- 01 Ago 2018, 20:43
#1079347
(Respondendo pela segunda vez, por causa da formatação)
Na minha visão, paixão e amor são processos neuroquímicos antes de qualquer coisa.
Paixão é um vício, fisiologicamente falando. Semelhante ao vício por drogas estimulantes, de certa forma. Seu cérebro libera mais dopamina quando você está com aquela pessoa, e na ausência da pessoa alvo da paixão, ficamos em abstinência.
O desejo sexual é intimamente ligado à dopamina. Tanto que tudo que aumenta a liberação de dopamina aumenta a libido junto. Vide ritalina, cocaína, bupropiona, etc.
E esse processo é essencial para a propagação da espécie. Uma paixão, desde que não contestada por um término, dura entre 18 e 30 meses, segundo pesquisas. Ok, hoje em dia pesquisa prova o que bem quer, mas algo nós sabemos por observação: paixão depois de um tempo acaba. Ela serve para pelo menos dar tempo da mulher engravidar, a genstação acontecer, a criança nascer e crescer um pouquinho, tendo o pai ali perto.
O Amor: quando amamos uma pessoa, liberamos serotonina e ocitocina. Esses hormônios naturalmente diminuem a liberação de dopamina. Ou seja: conforme vamos passando a amar uma pessoa, a paixão naturalmente diminui. E isso é normal, se nos analisarmos sob a ótica biológica. É quando senimos aquela tranquilidade, plenitude, por estar ao lado da pessoa amada. O amor não é o principal player para a propagação da espécie, em termos de êxito de passar os genes adiante. Mas uma vez os genes passados, o amor é o diferencial em termos de sobrevivência: dois duidando dá mais conta que um. Mesmo que um cuide em casa e outro busque alimento, não importa, são dois. Percebe que nessa fase, sexo não é mais o objetivo principal?
Lembrete importante: Por mais que paixão e amor sejam processos mentais diferentes e aparentemente antagônicos, eles podem coexistir. Falo como ao final.
O sexo: Quando a gente goza, homens e mulheres, liberamos ocitocina; é o empurrãozinho da natureza para nos apegarmos àquela pessoa com quem transamos. Claro que se a pessoa for uma porta de burra ou algo equivalente, a gente não vai ficar de abracinho depois da foda com a pessoa, a gente só quer que a pessoa vire uma pizza. Mas se é alguém ok, nós abrimos uma porta para a pessoa com quem transamos, sentimentalmente falando. Ou nos apegamos mais ainda.
Daí vocês podem tirar 2 respostas fáceis:
- Fazer sexo bastante vezes com uma pessoa pode SIM levar a um apego maior. Mas não é algo escrito em pedra; pode não acontecer.
- Tem um motivo biológico pra gente ir parando de transar conforme um relacionamento fica mais sólido: a gente vai ficando mais tranquilo com a pessoa, e menos ansioso para te-la a todo momento. Se no início queremos respirar o mesmo ar da outra pessoa, depois de um tempo ficamos mais relaxados. Não sei se estou conseguindo passar pra vocês o que eu vejo, mas basicamente estou descrevendo um processo de transição de paixao para amor como um processo de se livrar de um vício fisiológico, mesmo.
A pergunta que fica: como nao deixar de fazer sexo numa relação longa então?
Pois é. Outra coisa sobre dopamina: liberamos dipamina antes e durante o momento de ter o objeto de desejo. Bem, porque o papel da dopamina é te tirar da cadeira e ir atrás daquilo que se quer, e recompensar imediatamente ao conseguir o que se quer.
Então, na minha humilde opinião, não tem muto segredo: faz a outra pessoa sentir que pode te perder. haha. Eu sei, parece malvado, mas é para o bem da relação. E não falo de trair, dar em cima das amigas da mulher, etc. Quer dizer, se essa é a praia de alguns de voces, go for it. Mas se não for, basta vocês se manterem no mercado: Chegue em outras mulheres pra nao cair na besteira acreditar que a sua mulher é a única mulher do mundo, se mantenha vaidoso, se mantenha com personalidade, etc, etc. Vocês parecem saber melhor que eu como fazer isso, pelo que leio aqui no fórum. Sua parceira não pode NUNCA olhar pra vc e pensar "nunca que ele vai me largar".
Para alguns, cuidar da auto estima deve bastar. Para outros, deve-se manter o flerte. Chego a dizer que para alguns caras, o caras sequer deveria se manter fiel nesse cenário. (Observação un passant: Imagino que ler isso de uma mulher deve ser curioso, mas basicamente existe uma diferença abissal entre o que as muheres acreditam que querem e o que elas realmente querem.)
Na minha visão, paixão e amor são processos neuroquímicos antes de qualquer coisa.
Paixão é um vício, fisiologicamente falando. Semelhante ao vício por drogas estimulantes, de certa forma. Seu cérebro libera mais dopamina quando você está com aquela pessoa, e na ausência da pessoa alvo da paixão, ficamos em abstinência.
O desejo sexual é intimamente ligado à dopamina. Tanto que tudo que aumenta a liberação de dopamina aumenta a libido junto. Vide ritalina, cocaína, bupropiona, etc.
E esse processo é essencial para a propagação da espécie. Uma paixão, desde que não contestada por um término, dura entre 18 e 30 meses, segundo pesquisas. Ok, hoje em dia pesquisa prova o que bem quer, mas algo nós sabemos por observação: paixão depois de um tempo acaba. Ela serve para pelo menos dar tempo da mulher engravidar, a genstação acontecer, a criança nascer e crescer um pouquinho, tendo o pai ali perto.
O Amor: quando amamos uma pessoa, liberamos serotonina e ocitocina. Esses hormônios naturalmente diminuem a liberação de dopamina. Ou seja: conforme vamos passando a amar uma pessoa, a paixão naturalmente diminui. E isso é normal, se nos analisarmos sob a ótica biológica. É quando senimos aquela tranquilidade, plenitude, por estar ao lado da pessoa amada. O amor não é o principal player para a propagação da espécie, em termos de êxito de passar os genes adiante. Mas uma vez os genes passados, o amor é o diferencial em termos de sobrevivência: dois duidando dá mais conta que um. Mesmo que um cuide em casa e outro busque alimento, não importa, são dois. Percebe que nessa fase, sexo não é mais o objetivo principal?
Lembrete importante: Por mais que paixão e amor sejam processos mentais diferentes e aparentemente antagônicos, eles podem coexistir. Falo como ao final.
O sexo: Quando a gente goza, homens e mulheres, liberamos ocitocina; é o empurrãozinho da natureza para nos apegarmos àquela pessoa com quem transamos. Claro que se a pessoa for uma porta de burra ou algo equivalente, a gente não vai ficar de abracinho depois da foda com a pessoa, a gente só quer que a pessoa vire uma pizza. Mas se é alguém ok, nós abrimos uma porta para a pessoa com quem transamos, sentimentalmente falando. Ou nos apegamos mais ainda.
Daí vocês podem tirar 2 respostas fáceis:
- Fazer sexo bastante vezes com uma pessoa pode SIM levar a um apego maior. Mas não é algo escrito em pedra; pode não acontecer.
- Tem um motivo biológico pra gente ir parando de transar conforme um relacionamento fica mais sólido: a gente vai ficando mais tranquilo com a pessoa, e menos ansioso para te-la a todo momento. Se no início queremos respirar o mesmo ar da outra pessoa, depois de um tempo ficamos mais relaxados. Não sei se estou conseguindo passar pra vocês o que eu vejo, mas basicamente estou descrevendo um processo de transição de paixao para amor como um processo de se livrar de um vício fisiológico, mesmo.
A pergunta que fica: como nao deixar de fazer sexo numa relação longa então?
Pois é. Outra coisa sobre dopamina: liberamos dipamina antes e durante o momento de ter o objeto de desejo. Bem, porque o papel da dopamina é te tirar da cadeira e ir atrás daquilo que se quer, e recompensar imediatamente ao conseguir o que se quer.
Então, na minha humilde opinião, não tem muto segredo: faz a outra pessoa sentir que pode te perder. haha. Eu sei, parece malvado, mas é para o bem da relação. E não falo de trair, dar em cima das amigas da mulher, etc. Quer dizer, se essa é a praia de alguns de voces, go for it. Mas se não for, basta vocês se manterem no mercado: Chegue em outras mulheres pra nao cair na besteira acreditar que a sua mulher é a única mulher do mundo, se mantenha vaidoso, se mantenha com personalidade, etc, etc. Vocês parecem saber melhor que eu como fazer isso, pelo que leio aqui no fórum. Sua parceira não pode NUNCA olhar pra vc e pensar "nunca que ele vai me largar".
Para alguns, cuidar da auto estima deve bastar. Para outros, deve-se manter o flerte. Chego a dizer que para alguns caras, o caras sequer deveria se manter fiel nesse cenário. (Observação un passant: Imagino que ler isso de uma mulher deve ser curioso, mas basicamente existe uma diferença abissal entre o que as muheres acreditam que querem e o que elas realmente querem.)