- 11 Set 2011, 17:09
#365295
É um preocupação interessante, frezzatti. É com efeito que o PUA está recheado de conceitos capciosos para alguns. Eu consigo imaginar algumas
ferramentas que são capazes de destrancar mulheres e facilitar o jogo, e sou capaz de imaginar
teorias que expliquem tais feitos ou o próprio PU.
As primeiras, ferramentas, nelas tenho a mera preocupação com o uso. Como você já citou alguns usos que podem ser socialmente danosos, e sim, seria bastante relevante se fosse possível dar assistência para a juventude ou mesmo para qualquer outro. Mas neste ponto não sou capaz de comparar as habilidades do PU a uma arma de fogo, por ex, uma vez que é um conhecimento danoso, mas não danoso em si. Eu o compararia a uma bola de futebol, é usada para diversão e socialmente bem aceita, mas bem pode quebrar uma vidraça se mal utilizada. Contudo, não acho que este seja um problema realmente grave na presença de
boa educação familiar e
valores decentes.
Porém, quanto às teorias, aqui sou capaz de ver um problema maior. Não se pode confiar em tudo que se lê nos livros ou mesmo aqui.
Acredito que a maioria dos PUA renomados são, de fato, muito bons naquilo que fazem. E as ferramentas que cedem são eficazes, sim, e são um estudo continuado daquilo que provamos todos os dias e mostra-se funcional ou não. É uma área da qual podemos opinar, uma espécie de
"ciência não oficial". Mas também noto que há por aí uma penca de estruturas teóricas para tentar positivar o PU. Isso me assusta. Não creio que o mystery tenha um código de ética ou um doutorado para escrever sobre o porquê ser PUA é o resultado natural da evolução humana, E NEM PRECISA, o que ele precisa é respeitar a pessoa que ele é, e ser capaz de transmitir aos demais de forma elucidativa ou capitalizada seu método.
Um adulto, de cabeça formada, compra as ferramentas e adquire as teorias somente se quiser. E mesmo se adquirir tolices, ele paga de cara o preço da responsbailidade civil. Ele é adulto e será visto como tal, independente do que ocorra.
Mas a um jovem PODE parecer que seja tudo uma coisa só e com o agravante da suposta aprovação dos mais velhos.
Nem tudo é bom e válido. Ser um badboy pode ser uma coisa fantástica, mas algumas coisas são marketing,
algumas coisas ditas da boca pra fora adotam uma nova conotação, algumas coisas merecem o alvará do bom senso e de uma visão crítica de valores amadurecidos.
NESTE SENTIDO eu sou partidário de que seria muito bom, sim, uma ação de moderação, mas não para EXCLUIR ou ESCONDER conteúdo de uns ou outros, e sim para passar um filtro expositivo ao seu público em algumas informações antes de enviá-las ao mundo. Assim como um jornal deve sempre expor os dois lados de uma situação, do oposto ele se torna partidário e perde sua legitimidade. A idéia das tags "teen" ou esta comunidade aí no face parecem boas.
Abração