- 11 Nov 2015, 01:40
#966031
Não tenho certeza se este é o local correto, me perdoem e corrijam, caso tenha me equivocado.
Obs.: Antes que leiam, me apresentei, sou mulher heterossexual e ainda não sei quanto a aceitação de vocês por eu fazer parte do fórum. Portanto, me avisem, qualquer coisa.
E antes que eu conte a situação, me vejam como uma irmã mais nova pedindo, humildemente, conselhos para irmãos experientes.
Há alguns meses notei a presença de um desconhecido no ônibus circular da universidade que estudo. Nos vemos com frequência de regular a rara. Depende de diversas circunstâncias como trânsito, atrasos, coisas da vida.
O observava às vezes e este virou meu passatempo das noites tediosas pós-trabalho.
Logo que ele percebeu meu sutil interesse, não demorou para que ele demonstrasse abertamente, também. Porém, circunstâncias apareceram e não nos vimos por um período. Até então não tinha ansiedade de aproximação, visto que converso com qualquer pessoa, em qualquer lugar, mesmo que eu seja absurdamente reservada.
Logo que nossos horários bateram, novamente, não sabia como reagir. Oscilo entre timidez exacerbada e atitudes muito diretas. E por ele ser discreto, observador, na dele, acabou que o primeiro comportamento foi ativado. Então como diríamos, fiz cu doce sem nem eu querer, ainda mais por passar pela pior fase dos últimos anos. Sabe quando você quer ser bacana, dar abertura, mas no timing errado faz umas expressões duvidosas e rola mal-entendido? Pois é. O cara começou a achar que eu tinha algo contra ele e me tratou com frieza e escárnio. Justo. Fazendo as melhores faces de desprezo possíveis. Virou uma relação (?) de amor e ódio. Adrenalina correndo loucamente.
Depois disso, por alguma brecha minha, ele percebeu as intenções e tentou aproximação. Ele sentou ao meu lado e pude perceber como a tensão sexual era sinistra. O jogo errôneo funcionou de forma que se eu olhasse pra ele, ia rolar tentado ao pudor fácil, fácil. E ele mesmo aparentando um poço de confiança e atitude, embora espere colaboração minha, claro, apresentou incontáveis linguagens corporais de nervosismo. E vários IDIs.
Isso continuou por um tempo, até de tesão, virar tensão e frustração: eu fiquei paralisada e não conseguia mandar um sinal de nada. Uma porta, inexpressiva. Nunca lidei com uma atração tão forte, que me fazia perder todas as ações.
Não nos vimos por um tempão, mas a vida, ela falou: Aqui, ó. Tenta de novo. E estou repetindo os mesmos erros. Um quente-muito frio cansativo.
Conclusão: como posso levantar a bandeira de paz e me aproximar? Ele já não faz movimentos, mas não para de olhar pra mim, mesmo cheio de irritação e orgulho ferido.
Tenho medo de brotar da terra e falar "E aí, cara. Tá afim de transformar essa guerra fria em momentos de luxúria?". Hahaha, péssimo, eu sei.
Sei que muitos torceram o nariz. Não faço cu doce: tenho atitude e boas estratégias; Ocupo meu tempo, fico com outros caras, foco na carreira e autoconhecimento, mas virou paixonite (?) e preciso resolver isso.
Ele me deu sinais inesgotáveis, e eu cansei de tanta inércia e decepção comigo.
Não temos amigos em comum e ninguém que possa ajudar. E como já fiz tanta merda, sem querer, não sei como consertar.
Tirando mandar eu pro inferno, o que vocês fariam, esperariam ou me sugerem? Pode chegar na voadora, mas com carinho, que eu aguento o tranco. Hahahaha!
Se você leu todo o texto, obrigada e desculpa pelo tamanho. Muita babaquice, mas todo mundo passa pelo menos uma vez na vida.
Esqueci de um detalhe muito importante: nunca trocamos uma palavra. Podem me xingar agora. A autocrítica já me fez enxergar o quão ensino fundamental tudo parece. E eu tenho quase 24 anos. :')
Obs.: Antes que leiam, me apresentei, sou mulher heterossexual e ainda não sei quanto a aceitação de vocês por eu fazer parte do fórum. Portanto, me avisem, qualquer coisa.
E antes que eu conte a situação, me vejam como uma irmã mais nova pedindo, humildemente, conselhos para irmãos experientes.
Há alguns meses notei a presença de um desconhecido no ônibus circular da universidade que estudo. Nos vemos com frequência de regular a rara. Depende de diversas circunstâncias como trânsito, atrasos, coisas da vida.
O observava às vezes e este virou meu passatempo das noites tediosas pós-trabalho.
Logo que ele percebeu meu sutil interesse, não demorou para que ele demonstrasse abertamente, também. Porém, circunstâncias apareceram e não nos vimos por um período. Até então não tinha ansiedade de aproximação, visto que converso com qualquer pessoa, em qualquer lugar, mesmo que eu seja absurdamente reservada.
Logo que nossos horários bateram, novamente, não sabia como reagir. Oscilo entre timidez exacerbada e atitudes muito diretas. E por ele ser discreto, observador, na dele, acabou que o primeiro comportamento foi ativado. Então como diríamos, fiz cu doce sem nem eu querer, ainda mais por passar pela pior fase dos últimos anos. Sabe quando você quer ser bacana, dar abertura, mas no timing errado faz umas expressões duvidosas e rola mal-entendido? Pois é. O cara começou a achar que eu tinha algo contra ele e me tratou com frieza e escárnio. Justo. Fazendo as melhores faces de desprezo possíveis. Virou uma relação (?) de amor e ódio. Adrenalina correndo loucamente.
Depois disso, por alguma brecha minha, ele percebeu as intenções e tentou aproximação. Ele sentou ao meu lado e pude perceber como a tensão sexual era sinistra. O jogo errôneo funcionou de forma que se eu olhasse pra ele, ia rolar tentado ao pudor fácil, fácil. E ele mesmo aparentando um poço de confiança e atitude, embora espere colaboração minha, claro, apresentou incontáveis linguagens corporais de nervosismo. E vários IDIs.
Isso continuou por um tempo, até de tesão, virar tensão e frustração: eu fiquei paralisada e não conseguia mandar um sinal de nada. Uma porta, inexpressiva. Nunca lidei com uma atração tão forte, que me fazia perder todas as ações.
Não nos vimos por um tempão, mas a vida, ela falou: Aqui, ó. Tenta de novo. E estou repetindo os mesmos erros. Um quente-muito frio cansativo.
Conclusão: como posso levantar a bandeira de paz e me aproximar? Ele já não faz movimentos, mas não para de olhar pra mim, mesmo cheio de irritação e orgulho ferido.
Tenho medo de brotar da terra e falar "E aí, cara. Tá afim de transformar essa guerra fria em momentos de luxúria?". Hahaha, péssimo, eu sei.
Sei que muitos torceram o nariz. Não faço cu doce: tenho atitude e boas estratégias; Ocupo meu tempo, fico com outros caras, foco na carreira e autoconhecimento, mas virou paixonite (?) e preciso resolver isso.
Ele me deu sinais inesgotáveis, e eu cansei de tanta inércia e decepção comigo.
Não temos amigos em comum e ninguém que possa ajudar. E como já fiz tanta merda, sem querer, não sei como consertar.
Tirando mandar eu pro inferno, o que vocês fariam, esperariam ou me sugerem? Pode chegar na voadora, mas com carinho, que eu aguento o tranco. Hahahaha!
Se você leu todo o texto, obrigada e desculpa pelo tamanho. Muita babaquice, mas todo mundo passa pelo menos uma vez na vida.
Esqueci de um detalhe muito importante: nunca trocamos uma palavra. Podem me xingar agora. A autocrítica já me fez enxergar o quão ensino fundamental tudo parece. E eu tenho quase 24 anos. :')