- 18 Jan 2012, 02:21
#515349
Continuação de:
INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - PARTE 1 - BASICO
http://www.puabase.com/forum/investindo-na-bolsa-de-valores-parte-1-basico-t44948.html
INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - PARTE 2 - BASICO
http://www.puabase.com/forum/investindo-na-bolsa-de-valores-parte-2-basico-t45074.html
INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - PARTE 3 - BASICO
http://www.puabase.com/forum/investindo-na-bolsa-de-valores-parte-3-basico-t45193.html
INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - INTERMEDIARIO 1
Introdução e Revisão
Após juntar uma soma inicial de dinheiro, abrir uma conta em corretora de valores de sua preferência, e transferir o dinheiro para esta conta através da transferência bancária via DOC/TED, chegou a hora de comprar ações para montar a sua carteira.
Você não vai começar na bolsa com R$100 ou R$500. Caso você tenha uma soma pequena, invista mensalmente em um fundo do seu banco até chegar a um valor mais viável, não há uma regra mas seria algo como R$5.000 ou R$10.000. Quanto maior a soma inicial, maior a flexibilidade para as primeiras aquisições. Para você ter uma idéia, um lote de Petrobrás (PETR4) está cotado entre R$2.300 e R$2.400 no momento que isto foi escrito. Vale (VALE5) uns R$4.100, Bradesco aproximadamente R$3.100-R$3.200. Por exemplo, para montar uma carteira com um lote de cada empresa seria necessário algo próximo a R$10.000. É possível entrar no mercado fracionário, ou seja, negociar quantidades de ações pequenas, mas é um tanto desvantajoso. Lembre-se que a corretora cobra uma taxa para cada operação de compra ou venda.
O importante é que esse dinheiro usado para a bolsa não seja importante para o curto ou médio prazo. Não use o dinheiro que comprometeria suas contas e despesas. Imagine que esse dinheiro está indo para a sua aposentadoria e que você não irá vê-lo nas mãos até ficar idoso! Não venda suas ações na primeira tentação de consumo. Só use em casos de extrema necessidade. Comprometa-se a separar uma parte do seu salário para investir, assim você vai aumentando seu patrimônio ao longo dos anos. Quanto maior o dinheiro que economizar, e quanto mais cedo você estiver comprometido em economizar, maiores chances você terá de ficar rico por conta própria. Poucas pessoas são ricas desta forma porque a grande maioria não tem disciplina e força de vontade.
A beleza do mercado de ações é que tudo só depende de suas escolhas. Você pode comprar ações de uma pequena empresa que daqui 10 anos pode se tornar um império em sua área de negócios. Suas ações valorizariam na mesma proporção. Por outro lado, você pode escolher uma empresa que no futuro pode sofrer grandes dificuldades. Daí a importância da diversificação da carteira, ou seja, não apostar tudo em uma única empresa.
Também existem os operadores da bolsa que preferem o horizonte de curto prazo, operando por sinais de tendência de alta ou de baixa na bolsa, ou até mesmo aqueles que compram e vendem as ações no mesmo dia (daytrade)
Escolhendo as Ações (Stock Picking)
O investidor utiliza um ou mais métodos para escolher uma ação para ser adicionada a sua carteira. Não existe um método infalível e livre de falhas. Por outro lado, usar nenhum método é quase o mesmo que apostar em um jogo de azar.
Cabe ao investidor conhecer as diversas estratégias existentes e escolher aquela que melhor se adapta a seu perfil de investimento. O investidor iniciante pode se deparar com vários prejuízos no início e acabar desistindo da bolsa de valores. Talvez ao invés de desistir logo de cara, seja melhor tentar outra estratégia. Outra situação possível é o investidor, iniciante na bolsa, se deparar com vários lucros consecutivos e se sentir imbatível, um novo gênio da bolsa, arriscando-se cada vez mais. Até o ponto que começa fazer grandes besteiras por confiar demais no seu taco.
Existem duas formas básicas de análise do potencial de compra de ações:
a) Analise gráfica: também chamado de análise técnica (AT), utilizam-se gráficos da variação do preço da ação (ou seja, da cotação em bolsa) de forma a identificar tendências de alta ou de baixa. Também se presta atenção ao volume de negociação: se existe uma maior quantidade de ordens de compra/venda executadas, o volume sobe e assim o movimento da cotação é considerado mais significativo.
A análise gráfica pode ser usada para outras coisas, por exemplo, para commodities como a cotação do ouro.
O trader grafista procura achar padrões no gráfico dos preços, traçando linhas, barras ou aplicando certos cálculos, p.ex. médias. Existem softwares que traçam os gráficos, ou melhor, tem corretoras que disponibilizam ferramentas de análise técnica integradas no próprio home broker.
Neste tipo de análise não se dá importância a dividendos, endividamento, lucros da empresa. O grafista acredita que o mercado é repetitivo/cíclico e que tudo está embutido na variação do gráfico, incluindo o fator psicológico dos investidores e as notícias boas ou ruins sobre a empresa.
A análise técnica é bastante estimulada pelas corretoras de valores, fornecendo ferramentas, tutoriais, cursos, etc. porque é o método que mais gera ordens de compra e venda. Para cada ordem a corretora ganha uma taxa.
b) Analise Fundamentalista (AF): nesta forma de análise o investidor olha os indicadores de desempenho da empresa (lucros, dividendos, perspectiva econômica, margem de lucro, dívidas, balanço, concorrência) visando se vale a pena a compra ou não. É frequente a comparação com outras de empresas do mesmo setor de atuação, para verificar seu desempenho em relação às rivais. Em um artigo futuro, entrarei com mais detalhes neste tipo de análise.
Os investidores eventualmente podem combinar as duas técnicas de análise, ou utilizar exclusivamente uma. Existem críticas para todos os métodos inclusive o uso de análise técnica e fundamentalista ao mesmo tempo.
INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - PARTE 1 - BASICO
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INVESTINDO NA BOLSA DE VALORES - INTERMEDIARIO 1
Introdução e Revisão
Após juntar uma soma inicial de dinheiro, abrir uma conta em corretora de valores de sua preferência, e transferir o dinheiro para esta conta através da transferência bancária via DOC/TED, chegou a hora de comprar ações para montar a sua carteira.
Você não vai começar na bolsa com R$100 ou R$500. Caso você tenha uma soma pequena, invista mensalmente em um fundo do seu banco até chegar a um valor mais viável, não há uma regra mas seria algo como R$5.000 ou R$10.000. Quanto maior a soma inicial, maior a flexibilidade para as primeiras aquisições. Para você ter uma idéia, um lote de Petrobrás (PETR4) está cotado entre R$2.300 e R$2.400 no momento que isto foi escrito. Vale (VALE5) uns R$4.100, Bradesco aproximadamente R$3.100-R$3.200. Por exemplo, para montar uma carteira com um lote de cada empresa seria necessário algo próximo a R$10.000. É possível entrar no mercado fracionário, ou seja, negociar quantidades de ações pequenas, mas é um tanto desvantajoso. Lembre-se que a corretora cobra uma taxa para cada operação de compra ou venda.
O importante é que esse dinheiro usado para a bolsa não seja importante para o curto ou médio prazo. Não use o dinheiro que comprometeria suas contas e despesas. Imagine que esse dinheiro está indo para a sua aposentadoria e que você não irá vê-lo nas mãos até ficar idoso! Não venda suas ações na primeira tentação de consumo. Só use em casos de extrema necessidade. Comprometa-se a separar uma parte do seu salário para investir, assim você vai aumentando seu patrimônio ao longo dos anos. Quanto maior o dinheiro que economizar, e quanto mais cedo você estiver comprometido em economizar, maiores chances você terá de ficar rico por conta própria. Poucas pessoas são ricas desta forma porque a grande maioria não tem disciplina e força de vontade.
A beleza do mercado de ações é que tudo só depende de suas escolhas. Você pode comprar ações de uma pequena empresa que daqui 10 anos pode se tornar um império em sua área de negócios. Suas ações valorizariam na mesma proporção. Por outro lado, você pode escolher uma empresa que no futuro pode sofrer grandes dificuldades. Daí a importância da diversificação da carteira, ou seja, não apostar tudo em uma única empresa.
Também existem os operadores da bolsa que preferem o horizonte de curto prazo, operando por sinais de tendência de alta ou de baixa na bolsa, ou até mesmo aqueles que compram e vendem as ações no mesmo dia (daytrade)
Escolhendo as Ações (Stock Picking)
O investidor utiliza um ou mais métodos para escolher uma ação para ser adicionada a sua carteira. Não existe um método infalível e livre de falhas. Por outro lado, usar nenhum método é quase o mesmo que apostar em um jogo de azar.
Cabe ao investidor conhecer as diversas estratégias existentes e escolher aquela que melhor se adapta a seu perfil de investimento. O investidor iniciante pode se deparar com vários prejuízos no início e acabar desistindo da bolsa de valores. Talvez ao invés de desistir logo de cara, seja melhor tentar outra estratégia. Outra situação possível é o investidor, iniciante na bolsa, se deparar com vários lucros consecutivos e se sentir imbatível, um novo gênio da bolsa, arriscando-se cada vez mais. Até o ponto que começa fazer grandes besteiras por confiar demais no seu taco.
Existem duas formas básicas de análise do potencial de compra de ações:
a) Analise gráfica: também chamado de análise técnica (AT), utilizam-se gráficos da variação do preço da ação (ou seja, da cotação em bolsa) de forma a identificar tendências de alta ou de baixa. Também se presta atenção ao volume de negociação: se existe uma maior quantidade de ordens de compra/venda executadas, o volume sobe e assim o movimento da cotação é considerado mais significativo.
A análise gráfica pode ser usada para outras coisas, por exemplo, para commodities como a cotação do ouro.
O trader grafista procura achar padrões no gráfico dos preços, traçando linhas, barras ou aplicando certos cálculos, p.ex. médias. Existem softwares que traçam os gráficos, ou melhor, tem corretoras que disponibilizam ferramentas de análise técnica integradas no próprio home broker.
Neste tipo de análise não se dá importância a dividendos, endividamento, lucros da empresa. O grafista acredita que o mercado é repetitivo/cíclico e que tudo está embutido na variação do gráfico, incluindo o fator psicológico dos investidores e as notícias boas ou ruins sobre a empresa.
A análise técnica é bastante estimulada pelas corretoras de valores, fornecendo ferramentas, tutoriais, cursos, etc. porque é o método que mais gera ordens de compra e venda. Para cada ordem a corretora ganha uma taxa.
b) Analise Fundamentalista (AF): nesta forma de análise o investidor olha os indicadores de desempenho da empresa (lucros, dividendos, perspectiva econômica, margem de lucro, dívidas, balanço, concorrência) visando se vale a pena a compra ou não. É frequente a comparação com outras de empresas do mesmo setor de atuação, para verificar seu desempenho em relação às rivais. Em um artigo futuro, entrarei com mais detalhes neste tipo de análise.
Os investidores eventualmente podem combinar as duas técnicas de análise, ou utilizar exclusivamente uma. Existem críticas para todos os métodos inclusive o uso de análise técnica e fundamentalista ao mesmo tempo.