- 27 Dez 2011, 05:19
#490742
Bom dia, boa tarde e boa noite a todos!
Eu disse para alguns puas que iria começar uma seqüência de tópicos sobre persuasão, que é um dos segmentos que estou estudando. Vou começar com um texto de introdução simples sobre norteadores de influencia social e a medida dos feeds, vou colocando posts com assuntos novos e mais avançados, por isso recomendo ler toda a seqüência, até porque iria ficar um post único muito grande e ficaria ruim de ler. Espero que gostem, pois sei que não tem muito material de boa qualidade e relevante sobre isso.
(Para que participa de outros foruns, ja postei por ai, para ajudar o pessoal mesmo.)
Então vamos a parte 1:
O psicólogo Robert Cialdini, pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, concentrou a sua carreira na observação de técnicas de influencias, não apenas em laboratório, mas também no mundo real (o que nos puas também devemos fazer, não apenas ficar lendo). Ele publicou suas conclusões em um livro, Influence: science and pratice, no qual identificou seis princípios norteadores da influencia social – todos desenvolvidos com base na evolução e que nos remetem a historia ancestral da raça humana.
1) reciprocidade:
Tendemos a nos sentir obrigados a retribuir favores. É, creio que sim...
2) afetividade:
Costumamos dizer sim para as pessoas das quais gostamos. Ou para uma hb com aqueles olhinhos brilhantes.
3) escassez:
Damos mais valor para as coisas que existem em pequena quantidade ou as quais temos pouco acesso. Alguém discorda?
4) evidencia social:
Tomamos os outros como exemplo quando não temos certeza do que fazer. O que explica em poucas palavras as modinhas.
5) autoridade:
Valorizamos a opinião de especialistas e dos que estão em posições de poder. Fato.
6) comprometimento e consistência:
Gostamos de cumprir nossas promessas e de terminar o que começamos. Nem sempre, mas deveríamos ser assim.
Todos esses princípios (de algum modo, características herdadas das origens evolucionarias) estão vinculado, a questões de sobrevivência primitiva. No século XXI, porem, esses temas reaparecem com grande freqüência. “O que vai acontecer se eu não encher o tanque do carro? Vou pagar o preço que for necessário”, pensamos quando há uma crise de combustíveis, ou se você fica muito tempo sem pegar ninguém e vê que aquela sua amiga feia esta ficando bonita, obedecendo a lógica da escassez, por exemplo. E se aquele amigo querido ou namorada nos pede um favor com jeitinho certamente encontraremos uma forma de atende-lo, o que dificilmente faríamos se a solicitação viesse de alguém com quem não simpatizamos ou nos sentimos ameaçados. É o principio da afetividade em ação. Ou, na hora do jantar, se todo mundo esta usando aquela colher de formato esquisito, então deve ser o certo! Correto? Não importa. Ou se todos estão usando óculos Ray Ban e roupas coloridas. Errado? Seguimos assim a lei da evidencia social. Por causa dessa linhagem evolucionaria e da conexão explicita das estratégias com os sistemas de recompensa individuais, todos estamos, de uma maneira ou outra, sujeitos a persuasão.
abraço, Toni.
quando completar um numero de feed, coloco mais uma parte.
[center]“Céu e inferno pressupõem duas espécies distintas de homens, os bons e os maus. Mas a maior parte da humanidade oscila entre vicio e virtude.” David Hume
[/center] Bom dia, boa tarde e boa noite a todos!
Eu disse para alguns puas que iria começar uma seqüência de tópicos sobre persuasão, que é um dos segmentos que estou estudando. Vou começar com um texto de introdução simples sobre norteadores de influencia social e a medida dos feeds, vou colocando posts com assuntos novos e mais avançados, por isso recomendo ler toda a seqüência, até porque iria ficar um post único muito grande e ficaria ruim de ler. Espero que gostem, pois sei que não tem muito material de boa qualidade e relevante sobre isso.
(Para que participa de outros foruns, ja postei por ai, para ajudar o pessoal mesmo.)
Então vamos a parte 1:
[center]Norteadores da influencia social
[/center] O psicólogo Robert Cialdini, pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, concentrou a sua carreira na observação de técnicas de influencias, não apenas em laboratório, mas também no mundo real (o que nos puas também devemos fazer, não apenas ficar lendo). Ele publicou suas conclusões em um livro, Influence: science and pratice, no qual identificou seis princípios norteadores da influencia social – todos desenvolvidos com base na evolução e que nos remetem a historia ancestral da raça humana.
1) reciprocidade:
Tendemos a nos sentir obrigados a retribuir favores. É, creio que sim...
2) afetividade:
Costumamos dizer sim para as pessoas das quais gostamos. Ou para uma hb com aqueles olhinhos brilhantes.
3) escassez:
Damos mais valor para as coisas que existem em pequena quantidade ou as quais temos pouco acesso. Alguém discorda?
4) evidencia social:
Tomamos os outros como exemplo quando não temos certeza do que fazer. O que explica em poucas palavras as modinhas.
5) autoridade:
Valorizamos a opinião de especialistas e dos que estão em posições de poder. Fato.
6) comprometimento e consistência:
Gostamos de cumprir nossas promessas e de terminar o que começamos. Nem sempre, mas deveríamos ser assim.
Todos esses princípios (de algum modo, características herdadas das origens evolucionarias) estão vinculado, a questões de sobrevivência primitiva. No século XXI, porem, esses temas reaparecem com grande freqüência. “O que vai acontecer se eu não encher o tanque do carro? Vou pagar o preço que for necessário”, pensamos quando há uma crise de combustíveis, ou se você fica muito tempo sem pegar ninguém e vê que aquela sua amiga feia esta ficando bonita, obedecendo a lógica da escassez, por exemplo. E se aquele amigo querido ou namorada nos pede um favor com jeitinho certamente encontraremos uma forma de atende-lo, o que dificilmente faríamos se a solicitação viesse de alguém com quem não simpatizamos ou nos sentimos ameaçados. É o principio da afetividade em ação. Ou, na hora do jantar, se todo mundo esta usando aquela colher de formato esquisito, então deve ser o certo! Correto? Não importa. Ou se todos estão usando óculos Ray Ban e roupas coloridas. Errado? Seguimos assim a lei da evidencia social. Por causa dessa linhagem evolucionaria e da conexão explicita das estratégias com os sistemas de recompensa individuais, todos estamos, de uma maneira ou outra, sujeitos a persuasão.
abraço, Toni.
quando completar um numero de feed, coloco mais uma parte.