- 27 Out 2010, 18:04
#128172
-Essa é uma pergunta complexa. Para eu te explicar isso tenho que falar sobre várias novos conceitos.
-Manda! Faço tudo para entender as mulheres.
-Muito bom. Se você compreender esses conceitos, várias de suas dúvidas terão respostas.
-Estou ansioso.
-Você sabe o que é paradigma?
-Sei. É alguma coisa para a candidata do Lula.
-Não, eu não disse para Dilma. Eu disse paradigma.
-Isso eu não sei.
-Preste atenção e tente entender o encadeamento de ideias.
-Estou focado.
-Certo. Paradigma é a maneira como “vemos” o mundo. Não no sentido visual, mas sim em termos de percepção, compreensão e interpretação. Tudo bem por enquanto?
-Certo.
-Nós temos várias maneiras de interpretar os acontecimentos.
-Dê um exemplo.
-Um cortesão, conseguiu se tornar amigo íntimo do imperador chinês. Um dia quando sua mãe passou muito mal, o cortesão pegou a carruagem real e foi visitá-la. O que o imperador achou disso? Disse que o cortesão era tão bom que nem ligou que aquela infração dava pena de morte, para visitar sua mãe doente. Após algum tempo vários fatores fizeram o imperador passar a detestar o cortesão. Então quando lhe perguntavam sobre o acontecimento da carruagem, o imperador dizia que o cortesão era tão malfeitor, que desobedeceu todas as leis vigentes sequestrando a carruagem real apenas para visitar sua mãe doente. Entendeu? O mesmo fato, pode ser interpretado diferentemente dependendo de como você vê o mundo.
-Creio que estou compreendendo.
-Interpretamos todas as nossas experiências a partir da maneira como vemos o mundo. Raramente questionamos sua exatidão; com frequência nem percebemos que a utilizamos. Apenas assumimos que a maneira como vemos as coisas é do modo como elas realmente são ou deveriam ser. A maneira como vemos o mundo é a fonte de nosso jeito de pensar e agir.
-Então devido aos meus paradigmas, faço o que faço?
-Isso. E o que é mais complexo. Em uma situação, duas pessoas podem utilizar argumentos completamente diferentes e estarem certas.
-Como assim?
-Olhe essa foto por dez segundos...
-Certo!
-Agora olha essa foto e diga-me o que vê.
-A mesma mulher da outra foto. Uma senhorita. De uns 22, que eu queria pegar.
-E se eu dissesse que ela tem 80 anos e é feia. Nariguda.
- Você é doido?
-Olha essa foto e retorne a foto anterior e só continuarei se na segunda foto você vê uma velha.
- Nossa surpreendente!
-Viu? Nós dois falamos coisas completamente diferentes, sobre a mesma foto e os dois estavam certos. Se dez segundos te influenciaram dessa maneira, imagina cinco, dez, vinte anos de preconceitos e ideias aprendidas.
-É mesmo.
-A interpretação de cada pessoa aos fatos revela as suas experiências anteriores, e os fatos não possuem significado algum quando separados da interpretação dada por elas.
-Nossa! Você mudou um paradigma agora.
-Como serei o seu mentor, a partir de agora quero que guarde esse conceito pois o utilizarei com muita frequência.
-Tudo bem. Mas o que isso tudo tem a ver com as mulheres gostarem de caras ricos?
-Tudo!
-Tudo? Não compreendo a conexão.
-Vou te contar alguns fatos históricos. Voltarei ao tempo em que o ser humano era nômade. Nessa época as mulheres ficavam cuidando de seus filhos e o homem saia para caçar. O homem protegia mulher e filhos. Os tempos mudaram. Roma cresceu e caiu, passou-se a idade média, o renascimento, e outros, e as mulheres continuaram, com raríssimas exceções, cuidando de suas crias. O homem continuou trazendo o sustento e dando proteção. Mas nesses novos ambientes como lhe oferecer proteção com qualidade?
-Usando armas.
-Não necessariamente, mas sendo um rei, imperador, nobre ou um apadrinhado desses.
-Mas o que isso te haver com paradigmas?
-Nós vemos o mundo de acordo com nossas experiências anteriores. Imagine uma menininha que aprende de sua mãe, seu pai, seu professor, da sociedade em geral que deve cuidar exclusivamente dos filhos e que deve escolher o marido que lhe dê proteção, acima de tudo. Que tipo de homem ela vai querer quando for uma mulher?
-Um imperador ou rei, mesmo que ele seja feio ou gordo.
-Fantástico. Muitas mulheres nem os escolhiam. A escolha era feitas por suas famílias.
-Sério?
-Sério. Mas durante a revolução industrial, as mulheres começaram a ir para as fábricas, por serem mão-de-obra barata. Daí para a frente as mulheres tem buscado a liberdade e a independência. Mas ainda estamos numa fase de transição que pode durar bastante tempo. Quebrar paradigmas culturais que se arrastam a alguns mil anos, não se faz rapidamente.
-Nossa!
-Éh! Os homens e as mulheres veem o mundo de maneira diferente. O homem recebe a imagem da mulher, e a interpreta em suas lentes, como mãe dos seus filhos. Escolhendo as mulheres por seus rostinhos bonitos, que passaram seus genes de beleza as crias e pouco se importam se ela mora em um barraco na favela ou num apartamento em bairro nobre. Já as mulheres veem o poder nos homens, seja sua liderança sobre as pessoas, seu dinheiro, sua fama, e não se importam muito com a beleza dele.
-Mas tem amigos meus que só pegam mulheres ricas e amigas que só ficam com os bonitões.
-Como eu te disse estamos numa fase de transição, aonde a independência feminina vem quebrando os paradigmas, mas para isso se consolidar culturalmente ainda falta muito. Mas o importante é entender que se uma mulher é linda e pobre, mesmo o cara querendo mulheres ricas ele pensará muito em resistir a ela. E a mulher com um ricaço, feio e velho, pensará o mesmo.
-Então só conseguirei mulheres se for rico?
-Não necessariamente. As mulheres querem poder e existem várias maneiras de obtê-lo. Se você for líder de classe ou o organizador das festinhas do colégio, terá muita chance com as gatinhas da sala, mesmo não tendo muito dinheiro. Mas quanto mais aumenta o nível das mulheres que você quer, aumenta o nível do poder que deve possuir. Você não que pegar uma gata, capa de playboy, devido ao seu poder de líder de classe de escola. Aí terá de ser um empresário, ou cantor ou coisa do tipo. Como disse o Style, em seu livro “O jogo”, o seu estilo de vida lhe garante as mulheres.
-Estilo de vida?
-É! Tudo que você faz! Vai a muitas festas? Conhece muita gente? Trabalha num bom emprego? Mora bem? Veste-se bem? Tem traquejo social?
-Nossa! E eu que achei que era fácil.
-É fácil, se quiser mudar. O princípio da insanidade, segundo Einstein, é querer resultados diferentes fazendo a mesma coisa.
-Mas como mudarei o meu estilo de vida?
- Para isso eu sou o seu mentor a partir de hoje e vou te ajudar... Ouviu bem? Vou te ajudar... Te mostrar os caminhos. Andar por eles e desviar dos obstáculos, só você pode fazer.
Lovi's.
-Manda! Faço tudo para entender as mulheres.
-Muito bom. Se você compreender esses conceitos, várias de suas dúvidas terão respostas.
-Estou ansioso.
-Você sabe o que é paradigma?
-Sei. É alguma coisa para a candidata do Lula.
-Não, eu não disse para Dilma. Eu disse paradigma.
-Isso eu não sei.
-Preste atenção e tente entender o encadeamento de ideias.
-Estou focado.
-Certo. Paradigma é a maneira como “vemos” o mundo. Não no sentido visual, mas sim em termos de percepção, compreensão e interpretação. Tudo bem por enquanto?
-Certo.
-Nós temos várias maneiras de interpretar os acontecimentos.
-Dê um exemplo.
-Um cortesão, conseguiu se tornar amigo íntimo do imperador chinês. Um dia quando sua mãe passou muito mal, o cortesão pegou a carruagem real e foi visitá-la. O que o imperador achou disso? Disse que o cortesão era tão bom que nem ligou que aquela infração dava pena de morte, para visitar sua mãe doente. Após algum tempo vários fatores fizeram o imperador passar a detestar o cortesão. Então quando lhe perguntavam sobre o acontecimento da carruagem, o imperador dizia que o cortesão era tão malfeitor, que desobedeceu todas as leis vigentes sequestrando a carruagem real apenas para visitar sua mãe doente. Entendeu? O mesmo fato, pode ser interpretado diferentemente dependendo de como você vê o mundo.
-Creio que estou compreendendo.
-Interpretamos todas as nossas experiências a partir da maneira como vemos o mundo. Raramente questionamos sua exatidão; com frequência nem percebemos que a utilizamos. Apenas assumimos que a maneira como vemos as coisas é do modo como elas realmente são ou deveriam ser. A maneira como vemos o mundo é a fonte de nosso jeito de pensar e agir.
-Então devido aos meus paradigmas, faço o que faço?
-Isso. E o que é mais complexo. Em uma situação, duas pessoas podem utilizar argumentos completamente diferentes e estarem certas.
-Como assim?
-Olhe essa foto por dez segundos...
-Certo!
-Agora olha essa foto e diga-me o que vê.
-A mesma mulher da outra foto. Uma senhorita. De uns 22, que eu queria pegar.
-E se eu dissesse que ela tem 80 anos e é feia. Nariguda.
- Você é doido?
-Olha essa foto e retorne a foto anterior e só continuarei se na segunda foto você vê uma velha.
- Nossa surpreendente!
-Viu? Nós dois falamos coisas completamente diferentes, sobre a mesma foto e os dois estavam certos. Se dez segundos te influenciaram dessa maneira, imagina cinco, dez, vinte anos de preconceitos e ideias aprendidas.
-É mesmo.
-A interpretação de cada pessoa aos fatos revela as suas experiências anteriores, e os fatos não possuem significado algum quando separados da interpretação dada por elas.
-Nossa! Você mudou um paradigma agora.
-Como serei o seu mentor, a partir de agora quero que guarde esse conceito pois o utilizarei com muita frequência.
-Tudo bem. Mas o que isso tudo tem a ver com as mulheres gostarem de caras ricos?
-Tudo!
-Tudo? Não compreendo a conexão.
-Vou te contar alguns fatos históricos. Voltarei ao tempo em que o ser humano era nômade. Nessa época as mulheres ficavam cuidando de seus filhos e o homem saia para caçar. O homem protegia mulher e filhos. Os tempos mudaram. Roma cresceu e caiu, passou-se a idade média, o renascimento, e outros, e as mulheres continuaram, com raríssimas exceções, cuidando de suas crias. O homem continuou trazendo o sustento e dando proteção. Mas nesses novos ambientes como lhe oferecer proteção com qualidade?
-Usando armas.
-Não necessariamente, mas sendo um rei, imperador, nobre ou um apadrinhado desses.
-Mas o que isso te haver com paradigmas?
-Nós vemos o mundo de acordo com nossas experiências anteriores. Imagine uma menininha que aprende de sua mãe, seu pai, seu professor, da sociedade em geral que deve cuidar exclusivamente dos filhos e que deve escolher o marido que lhe dê proteção, acima de tudo. Que tipo de homem ela vai querer quando for uma mulher?
-Um imperador ou rei, mesmo que ele seja feio ou gordo.
-Fantástico. Muitas mulheres nem os escolhiam. A escolha era feitas por suas famílias.
-Sério?
-Sério. Mas durante a revolução industrial, as mulheres começaram a ir para as fábricas, por serem mão-de-obra barata. Daí para a frente as mulheres tem buscado a liberdade e a independência. Mas ainda estamos numa fase de transição que pode durar bastante tempo. Quebrar paradigmas culturais que se arrastam a alguns mil anos, não se faz rapidamente.
-Nossa!
-Éh! Os homens e as mulheres veem o mundo de maneira diferente. O homem recebe a imagem da mulher, e a interpreta em suas lentes, como mãe dos seus filhos. Escolhendo as mulheres por seus rostinhos bonitos, que passaram seus genes de beleza as crias e pouco se importam se ela mora em um barraco na favela ou num apartamento em bairro nobre. Já as mulheres veem o poder nos homens, seja sua liderança sobre as pessoas, seu dinheiro, sua fama, e não se importam muito com a beleza dele.
-Mas tem amigos meus que só pegam mulheres ricas e amigas que só ficam com os bonitões.
-Como eu te disse estamos numa fase de transição, aonde a independência feminina vem quebrando os paradigmas, mas para isso se consolidar culturalmente ainda falta muito. Mas o importante é entender que se uma mulher é linda e pobre, mesmo o cara querendo mulheres ricas ele pensará muito em resistir a ela. E a mulher com um ricaço, feio e velho, pensará o mesmo.
-Então só conseguirei mulheres se for rico?
-Não necessariamente. As mulheres querem poder e existem várias maneiras de obtê-lo. Se você for líder de classe ou o organizador das festinhas do colégio, terá muita chance com as gatinhas da sala, mesmo não tendo muito dinheiro. Mas quanto mais aumenta o nível das mulheres que você quer, aumenta o nível do poder que deve possuir. Você não que pegar uma gata, capa de playboy, devido ao seu poder de líder de classe de escola. Aí terá de ser um empresário, ou cantor ou coisa do tipo. Como disse o Style, em seu livro “O jogo”, o seu estilo de vida lhe garante as mulheres.
-Estilo de vida?
-É! Tudo que você faz! Vai a muitas festas? Conhece muita gente? Trabalha num bom emprego? Mora bem? Veste-se bem? Tem traquejo social?
-Nossa! E eu que achei que era fácil.
-É fácil, se quiser mudar. O princípio da insanidade, segundo Einstein, é querer resultados diferentes fazendo a mesma coisa.
-Mas como mudarei o meu estilo de vida?
- Para isso eu sou o seu mentor a partir de hoje e vou te ajudar... Ouviu bem? Vou te ajudar... Te mostrar os caminhos. Andar por eles e desviar dos obstáculos, só você pode fazer.
Lovi's.