- 10 Mai 2011, 20:19
#255135
Vez por outra me pego pensando em como as coisas mudam. Muitas para a melhor, outras sem nenhum ganho ou perda, mas algumas para a pior...
Hoje em dia é tão difícil um desenho ou seriado infantil/adolescente que preste. Seja de que tipo for. Lembro-me claramente dos que assisti e o quanto aprendi com eles. Não eram somente risadas e passatempos, mas também lições para a vida.
Quem não aprendeu sobre valores como a amizade e a ética assistindo alguns desses programas?
Quem não se descobriu ou tirou dúvidas executando ou se identificando com eles?
Cybercops
Em 1999, o esquadrão especial da polícia de Tóquio conhecido como ZAC (Zero Section Armed Constable ou Policiais Armados da Sessão Zero) cria o Cybercop, um grupo de policiais de elite com armaduras tecnológicas. Os Cybercops passam a combater a organização criminosa Destrap (Death Trap, no original) liderada pelo computador Fuhrer, uma criação de Barão Kageyama, o verdadeiro líder do grupo.
Jiban
O policial Naoto Tamura sacrificou sua vida para derrotar um dos monstros da organização Biolon, mas renasceu como o Policial de Aço Jiban, passando a combater o grupo maligno, liderado pelo Doutor Jean Marrie. Ao mesmo tempo em que combate o grupo maligno, Naoto busca por Ayumi, que no final da série descobre ser sua irmã.
Dentre as cláusulas do seu estatuto, em especial a 3:
"Sou o Policial de Aço Jiban, do Serviço Secreto do Setor de Segurança!
Cláusula Número 1 da Lei biolon:
-O Policial de Aço Jiban tem o direito de prender qualquer criminoso, em qualquer circunstância, sem um mandato de prisão;
Cláusula Número 2:
-O Policial de Aço Jiban, quando considera um criminoso como Biolon, pode submetê-lo a uma pena pelo seu próprio julgamento;
-Anexo à Cláusula Número 2: Conforme a circunstância, é permitido até mesmo executá-lo;
Cláusula Número 3:
-A punição será severa para aqueles que destruíram ou desfizeram o sonho de uma criança!"
Caverna do Dragão
A abertura do primeiro ano da série mostra um grupo de jovens em um parque de diversões, embarcando em uma montanha russa chamada Dungeons & Dragons. Contudo, durante o passeio um portal se abre e traz o carrinho onde eles estavam para um outro mundo, no qual aparecem trajando outras roupas e recebendo logo em seguida armas mágicas de alguém que se apresenta como Mestre dos Magos (Dungeon Master, no original, termo também presente nos jogos de RPG que deram origem à série). A partir daí, os jovens passam por uma série de aventuras em busca de uma forma de voltar para casa, nas quais o Vingador, um mago maléfico, tenta a todo custo tomar as armas mágicas dos jovens com a intenção de destruir o Mestre dos Magos e tomar todo o reino.
Cavaleiros do Zodiaco
Os Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa (anime e mangá), de grande sucesso no mundo durante a década de 1990 e também a responsável pela divulgação dos animes no Brasil. Conta a história de jovens guerreiros guiados pelas constelações, protectores da deusa da sabedoria, da paz e da guerra.
Ratimbum
Rá-Tim-Bum foi um programa infantil de grande sucesso produzido pela TV Cultura em 1989[1] indo ao ar até 1992. O Roteiro era escrito por uma equipe supervisionada por Flávio de Souza da qual faziam parte Cláudia Dalla Verde e Dionisio Jacob. Os atores veteranos Marcelo Tas e Carlos Moreno faziam parte do elenco. A Direção geral foi de Fernando Meirelles.
Com uma fórmula arrojada, com quadros livres, inovou a programação infantil, ainda presa de fórmulas estereotipadas. Ganhou vários prêmios, entre os quais a Medalha de Ouro no Festival de Nova York.
Castelo Ratimbum
Castelo Rá-Tim-Bum é um programa infantil de televisão brasileiro produzido e transmitido pela TV Cultura, e pela Rede Pública de Televisão. Voltado para o público infanto-juvenil e seguindo uma abordagem pedagógica, o programa estreou no dia 9 de maio de 1994 até deixar de ser produzido em 1997. Parcialmente inspirado no também educativo Rá-Tim-Bum, deu origem a uma franquia televisiva, da qual também faz parte Ilha Rá-Tim-Bum. Castelo Rá-Tim-Bum é uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.
O mundo de Beakman
Foi um programa educativo de TV estrelado pelo ator americano Paul Zaloom no papel do Professor Beakman.
No programa original de Beakman, era lido cartas de tele-espectadores reais, dos EUA, porém com a tradução para português e exibição no Brasil foi utilizado nomes fictícios, o que era o gancho para a realização de experiências (que ensinava como reproduzi-las em casa) e a abordagem divertida de conceitos científicos. Ocasionalmente interpretava cientistas já falecidos, como Albert Einstein, Isaac Newton, Bernoulli, Alexander Graham Bell, Charles Darwin e Benjamin Franklin.
E o melhor de todos:
Anos Incríveis
The Wonder Years (Anos Incríveis, no Brasil) foi uma série de televisão americana criada por Carol Black e Neal Marlens. Durou seis temporadas na rede americana ABC, de 1988 a 1993. No Brasil, o programa foi exibido pela primeira vez na TV Cultura em meados da década de 1990 obtendo enorme sucesso, mais tarde TV Bandeirantes, Multishow e Rede 21 também exibiram a série até voltar à TV Cultura novamente.
Wonder Years apresentou as questões sociais e os eventos históricos do final dos anos 60 e início dos anos 70, recheado de músicas da época através dos olhos do protagonista Kevin Arnold, que também vive os assuntos da adolescência (principalmente com seu grande amigo Paul e sua paquera, Winnie Cooper), diversas situações com seus familiares e outros. Enquanto se passam as histórias, os acontecimentos são narrados por um Kevin mais velho e experiente, que descreve o que acontece e conta o que aprendeu de suas experiências. É isso que torna a série especial e diferente das outras.
A música de abertura é "With a Little Help from My Friends", dos Beatles, gravada aqui por Joe Cocker.
Puxando para o PUA
Quantos, cada vez mais jovens, com 15, 13, 11 anos não estão aqui lendo sobre sedução por que querem "agarrar" sua amiguinhas.
Eu me orgulho de me estabelecer outras prioridades quando tinha essa didade: brincar de ser super herói, jogar futebol com amigos, me danar pelo colégio trancando salas e apagando a geral da energia...
Vou terminar este post com uma letra de música. Leiam, escutem. É a mais pura verdade:
O Que É, O Que É?
Gonzaguinha
Composição : Gonzaguinha
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ciw3WEoZMYQ&feature=player_embedded[/youtube]
Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Enfim...
Alguém compartilha este sentimento?
Conversando com pessoas mais jovens no que uma minoria ainda assiste, e falam muito bem. Concordam comigo.
É mamãe, fico triste... acho que hoje estão roubando o também a inocência e o fururo das crianças...
Textos descritivos de cada série: Wikipedia
Hoje em dia é tão difícil um desenho ou seriado infantil/adolescente que preste. Seja de que tipo for. Lembro-me claramente dos que assisti e o quanto aprendi com eles. Não eram somente risadas e passatempos, mas também lições para a vida.
Quem não aprendeu sobre valores como a amizade e a ética assistindo alguns desses programas?
Quem não se descobriu ou tirou dúvidas executando ou se identificando com eles?
Cybercops
Em 1999, o esquadrão especial da polícia de Tóquio conhecido como ZAC (Zero Section Armed Constable ou Policiais Armados da Sessão Zero) cria o Cybercop, um grupo de policiais de elite com armaduras tecnológicas. Os Cybercops passam a combater a organização criminosa Destrap (Death Trap, no original) liderada pelo computador Fuhrer, uma criação de Barão Kageyama, o verdadeiro líder do grupo.
Jiban
O policial Naoto Tamura sacrificou sua vida para derrotar um dos monstros da organização Biolon, mas renasceu como o Policial de Aço Jiban, passando a combater o grupo maligno, liderado pelo Doutor Jean Marrie. Ao mesmo tempo em que combate o grupo maligno, Naoto busca por Ayumi, que no final da série descobre ser sua irmã.
Dentre as cláusulas do seu estatuto, em especial a 3:
"Sou o Policial de Aço Jiban, do Serviço Secreto do Setor de Segurança!
Cláusula Número 1 da Lei biolon:
-O Policial de Aço Jiban tem o direito de prender qualquer criminoso, em qualquer circunstância, sem um mandato de prisão;
Cláusula Número 2:
-O Policial de Aço Jiban, quando considera um criminoso como Biolon, pode submetê-lo a uma pena pelo seu próprio julgamento;
-Anexo à Cláusula Número 2: Conforme a circunstância, é permitido até mesmo executá-lo;
Cláusula Número 3:
-A punição será severa para aqueles que destruíram ou desfizeram o sonho de uma criança!"
Caverna do Dragão
A abertura do primeiro ano da série mostra um grupo de jovens em um parque de diversões, embarcando em uma montanha russa chamada Dungeons & Dragons. Contudo, durante o passeio um portal se abre e traz o carrinho onde eles estavam para um outro mundo, no qual aparecem trajando outras roupas e recebendo logo em seguida armas mágicas de alguém que se apresenta como Mestre dos Magos (Dungeon Master, no original, termo também presente nos jogos de RPG que deram origem à série). A partir daí, os jovens passam por uma série de aventuras em busca de uma forma de voltar para casa, nas quais o Vingador, um mago maléfico, tenta a todo custo tomar as armas mágicas dos jovens com a intenção de destruir o Mestre dos Magos e tomar todo o reino.
Cavaleiros do Zodiaco
Os Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa (anime e mangá), de grande sucesso no mundo durante a década de 1990 e também a responsável pela divulgação dos animes no Brasil. Conta a história de jovens guerreiros guiados pelas constelações, protectores da deusa da sabedoria, da paz e da guerra.
Ratimbum
Rá-Tim-Bum foi um programa infantil de grande sucesso produzido pela TV Cultura em 1989[1] indo ao ar até 1992. O Roteiro era escrito por uma equipe supervisionada por Flávio de Souza da qual faziam parte Cláudia Dalla Verde e Dionisio Jacob. Os atores veteranos Marcelo Tas e Carlos Moreno faziam parte do elenco. A Direção geral foi de Fernando Meirelles.
Com uma fórmula arrojada, com quadros livres, inovou a programação infantil, ainda presa de fórmulas estereotipadas. Ganhou vários prêmios, entre os quais a Medalha de Ouro no Festival de Nova York.
Castelo Ratimbum
Castelo Rá-Tim-Bum é um programa infantil de televisão brasileiro produzido e transmitido pela TV Cultura, e pela Rede Pública de Televisão. Voltado para o público infanto-juvenil e seguindo uma abordagem pedagógica, o programa estreou no dia 9 de maio de 1994 até deixar de ser produzido em 1997. Parcialmente inspirado no também educativo Rá-Tim-Bum, deu origem a uma franquia televisiva, da qual também faz parte Ilha Rá-Tim-Bum. Castelo Rá-Tim-Bum é uma criação do dramaturgo Flávio de Souza e do diretor Cao Hamburger, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.
O mundo de Beakman
Foi um programa educativo de TV estrelado pelo ator americano Paul Zaloom no papel do Professor Beakman.
No programa original de Beakman, era lido cartas de tele-espectadores reais, dos EUA, porém com a tradução para português e exibição no Brasil foi utilizado nomes fictícios, o que era o gancho para a realização de experiências (que ensinava como reproduzi-las em casa) e a abordagem divertida de conceitos científicos. Ocasionalmente interpretava cientistas já falecidos, como Albert Einstein, Isaac Newton, Bernoulli, Alexander Graham Bell, Charles Darwin e Benjamin Franklin.
E o melhor de todos:
Anos Incríveis
The Wonder Years (Anos Incríveis, no Brasil) foi uma série de televisão americana criada por Carol Black e Neal Marlens. Durou seis temporadas na rede americana ABC, de 1988 a 1993. No Brasil, o programa foi exibido pela primeira vez na TV Cultura em meados da década de 1990 obtendo enorme sucesso, mais tarde TV Bandeirantes, Multishow e Rede 21 também exibiram a série até voltar à TV Cultura novamente.
Wonder Years apresentou as questões sociais e os eventos históricos do final dos anos 60 e início dos anos 70, recheado de músicas da época através dos olhos do protagonista Kevin Arnold, que também vive os assuntos da adolescência (principalmente com seu grande amigo Paul e sua paquera, Winnie Cooper), diversas situações com seus familiares e outros. Enquanto se passam as histórias, os acontecimentos são narrados por um Kevin mais velho e experiente, que descreve o que acontece e conta o que aprendeu de suas experiências. É isso que torna a série especial e diferente das outras.
A música de abertura é "With a Little Help from My Friends", dos Beatles, gravada aqui por Joe Cocker.
Puxando para o PUA
Quantos, cada vez mais jovens, com 15, 13, 11 anos não estão aqui lendo sobre sedução por que querem "agarrar" sua amiguinhas.
Eu me orgulho de me estabelecer outras prioridades quando tinha essa didade: brincar de ser super herói, jogar futebol com amigos, me danar pelo colégio trancando salas e apagando a geral da energia...
Vou terminar este post com uma letra de música. Leiam, escutem. É a mais pura verdade:
O Que É, O Que É?
Gonzaguinha
Composição : Gonzaguinha
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=ciw3WEoZMYQ&feature=player_embedded[/youtube]
Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luxo e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Enfim...
Alguém compartilha este sentimento?
Conversando com pessoas mais jovens no que uma minoria ainda assiste, e falam muito bem. Concordam comigo.
É mamãe, fico triste... acho que hoje estão roubando o também a inocência e o fururo das crianças...
Textos descritivos de cada série: Wikipedia