- 29 Mai 2012, 13:46
#620701
Bom dia galera, tudo tranquilo?
Comigo vai tudo muito bem, tirando o final de semana que passei bichado com o tal do rotavirus
Apesar desse pequeno problema, hoje acordei inspirado e, com base em um livro que comecei a ler, resolvi compartilhar com vocês algumas das técnicas de hipnose consagradas pelo mestre Milton Erickson, aquele lá da PNL, que é muito mais que um simples nome da arte da psicologia, e sim um dos grandes terapeutas e psicólogos que passaram por essa Terra.
O conteúdo dessa série de posts (sim, vão vir mais por ai, o de hoje só vou descrever duas técnicas) está contido no livro Terapia não-convencional: as técnicas psiquiátricas de Milton H. Erickson, escrito por seu aluno e discípulo Jay Haley.
Esse livro, que pode ser considerado "um clássico do que se denomina atualmente a terapia estratégica", é o "primeiro livro que introduziu a genialidade de Milton H. Erickson ao público em geral e ao mundo profissional, ele que é considerado um mestre da abordagem estratégica aplicada à terapia. Reconhecido como um dos médicos hipnotistas mais importantes do mundo, Erickson levou para a terapia uma gama extraordinária de técnicas hipnóticas e para a hipnose uma expansão das idéias que a ampliaram para muito além de um ritual ou um estilo especial de comunicação". (fonte: http://www.golfinho.com.br/livros/liv073.asp)
E, para quem não conhece (e está perdendo muito, mas muito tempo), Milton H. Erickson "foi um psiquiatra estadunidense especialista em terapia familiar sistêmica e uma das autoridades mundiais nas técnicas de hipnose aplicadas à psicoterapia. Foi fundador e presidente da Sociedade Americana de Hipnose Clínica, membro da Associação Americana de Psiquiatria, Associação Americana de Psicologia e da Associação Americana de Psicopatologia .
Entre as contribuições de Erickson está a sua influência na programação neurolingüística que foi baseada, em parte, em seus métodos de trabalho." (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_H._Erickson)
Bom, feitas as considerações iniciais, passamos agora a discorrer e destrinchar as técnicas de hipnose de Milton Erickson relatadas por Jay Haley, com as devidas (e modestas) alterações trazidas por mim para aplicá-las ao ramo da sedução.
Bora galera?
____________________________________________________________________________________________________________
ÍNDICE POST 1:
1. ENCORAJANDO A RESISTÊNCIA
2. OFERECER UMA ALTERNATIVA PIOR
____________________________________________________________________________________________________________
Bom, vamos ao início da interação.
Você está lá, parado, tranquilo, no shopping, praia, faculdade ou qualquer outro lugar em que você possa encontrar uma gata a sua altura.
OPA! De repente, lá vem ela, toda linda, estonteante, cheia de sí. Uma HB10 de tirar o fôlego, daquelas que seus amigos betas sempre diriam: "você nunca vai pegar uma dessas"
Mas, como você não é um deles, um já foi, ou pretende não ser mais, você vai lá e encara aquele poço de resistência, o que é mais do que compreensível (vocês sabem a quantidade de "pedreiros", com todo respeito a classe, que mechem com ela).
E é ai que você age. Não vou me debruçar aqui sobre técnicas de abordagem, cada um escolhe o que melhor se aplica ao seu estilo de jogo e ao seu inner game do momento.
Começada a interação, começam as palavras, os gestos, enfim, a comunicação entre vocês dois, e é ai que eu quero chegar.
Você sabe o que quer, sabe aonde quer chegar. Um beijo, um amasso, um sexo, um relacionamento ou até mesmo um casamento (ora, quem sabe?)
Mas, para chegar até ai, você vai ter que saber lidar com as resistências da gata, e é esse o grande "X" da questão do presente tópico.
O cenário é: você induz ela a um pensamento/sensação que seja favorável a você.
A resposta dela, naturalmente, vai ser de resistir a essa sua constatação.
A questão está, então, em não retrucar ela, no sentido de dizer "que nada", ou "pare com isso", e sim concordar com ela, aceitar e até mesmo encorajar o que ela disse.
Segundo o livro:
Isso induz a gata a mudar espontaneamente, ou seja, não força a barra, o que é essencial em qualquer jogo que se preze.
Enfim, se isso acontecer com você (e certamento já aconteceu), não fique tentanto relutar com a gata (o que só mostra insegurança de sua parte), mas sim aceite e até encoraje ela, isso certamente irá impressioná-la, e muito.
____________________________________________________________________________________________________________
Bom, repassada a primeira técnica, vamos para a segunda, também muito interessante.
Cumpre informar que as técnicas aqui descritas não seguem um sequencia lógica na interação, ou seja, podem acontecer em momentos variados, isso depende do seu jogo, porém é mais normal que aconteçam na medida em que a sua interação com a gata vá crescendo, evoluindo.
Bom, nesse sentido, a segunda técnica já é muito conhecida por muitos aqui no fórum, e eu já utilizava antes de começar a ler esse livro.
O exemplo que eu vou dar amolda-se muito com o modelo C&F de jogo, mas pode ser utilizado para as mais variadas interações, e é realmente um esquema muito forte de indução.
Imagine que você já está lá, com bastante conforto com a gata. Ela deu alguns IDI's, e você tem uma oportunidade. Você quer beijá-la, e o comportamento de vocês se beijarerm, logo adiante, é uma diretiva que você quer colocar na interação, ou seja, é uma direção, uma meta, um objetivo.
Sendo assim, o "X" da questão está em faze-lá seguir essa diretiva, e é ai que entra a técnica. O que se deseja é que ela encontre "espontaneamente" essa direção, e você, "sem querer querendo" , coloca-a nessa direção.
Ou, num exemplo mais leve, levando a gata para um lugar mais reservado:
Esse é um exemplo clássico de uma indução, em que você coloca uma direção (te beijar) e dá opções, o que dá a sensação para a gata de não estar sendo forçada e a escolha dela seja espontânea (jogo de baralho marcado? )
Vamos ver o que o livro fala sobre essa técnica:
Perceberam que, tanto na sua interação com a gata quanto na interação do hipnostista com o paciente os dois sujeitos passivos foram induzidos, direcionados?
Perceberam também que, mesmo sendo induzidos e direcionados lhe foram dadas opções?
Isso é muito importante, pois você não mostra descontrole nem se mostra tirano ao dar opções para a gata, o que a deixa numa opção mais relaxada e aberta para as suas investidas.
____________________________________________________________________________________________________________
Bom, o que eu tinha a lhes mostrar nesse primeiro post é um conjunto de técnicas hipnóticas que podem nos ser (eu não mais, to casadin hehehe ) muito util na arte da conquista. Percebam que o enfoque é sempre deixar a "vitima" confortável, e isso as relaxa, as hipnotizando com o seu jeito de ser.
É isso que é legal numa interação, a leveza, a suavidade, e não aquele fardo que aqueles seus amigos botam uns nos outros: "o cara, duvido que tu pegue aquela gata"
Em breve compartilharei mais técnicas aqui com vocês, espero que tenham gostado. E lembrem-se, feeeeeeeeeedem.
Abraços
Comigo vai tudo muito bem, tirando o final de semana que passei bichado com o tal do rotavirus
Apesar desse pequeno problema, hoje acordei inspirado e, com base em um livro que comecei a ler, resolvi compartilhar com vocês algumas das técnicas de hipnose consagradas pelo mestre Milton Erickson, aquele lá da PNL, que é muito mais que um simples nome da arte da psicologia, e sim um dos grandes terapeutas e psicólogos que passaram por essa Terra.
O conteúdo dessa série de posts (sim, vão vir mais por ai, o de hoje só vou descrever duas técnicas) está contido no livro Terapia não-convencional: as técnicas psiquiátricas de Milton H. Erickson, escrito por seu aluno e discípulo Jay Haley.
Esse livro, que pode ser considerado "um clássico do que se denomina atualmente a terapia estratégica", é o "primeiro livro que introduziu a genialidade de Milton H. Erickson ao público em geral e ao mundo profissional, ele que é considerado um mestre da abordagem estratégica aplicada à terapia. Reconhecido como um dos médicos hipnotistas mais importantes do mundo, Erickson levou para a terapia uma gama extraordinária de técnicas hipnóticas e para a hipnose uma expansão das idéias que a ampliaram para muito além de um ritual ou um estilo especial de comunicação". (fonte: http://www.golfinho.com.br/livros/liv073.asp)
E, para quem não conhece (e está perdendo muito, mas muito tempo), Milton H. Erickson "foi um psiquiatra estadunidense especialista em terapia familiar sistêmica e uma das autoridades mundiais nas técnicas de hipnose aplicadas à psicoterapia. Foi fundador e presidente da Sociedade Americana de Hipnose Clínica, membro da Associação Americana de Psiquiatria, Associação Americana de Psicologia e da Associação Americana de Psicopatologia .
Entre as contribuições de Erickson está a sua influência na programação neurolingüística que foi baseada, em parte, em seus métodos de trabalho." (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Milton_H._Erickson)
Bom, feitas as considerações iniciais, passamos agora a discorrer e destrinchar as técnicas de hipnose de Milton Erickson relatadas por Jay Haley, com as devidas (e modestas) alterações trazidas por mim para aplicá-las ao ramo da sedução.
Bora galera?
____________________________________________________________________________________________________________
ÍNDICE POST 1:
1. ENCORAJANDO A RESISTÊNCIA
2. OFERECER UMA ALTERNATIVA PIOR
____________________________________________________________________________________________________________
1. ENCORAJANDO A RESISTÊNCIA
Bom, vamos ao início da interação.
Você está lá, parado, tranquilo, no shopping, praia, faculdade ou qualquer outro lugar em que você possa encontrar uma gata a sua altura.
OPA! De repente, lá vem ela, toda linda, estonteante, cheia de sí. Uma HB10 de tirar o fôlego, daquelas que seus amigos betas sempre diriam: "você nunca vai pegar uma dessas"
Mas, como você não é um deles, um já foi, ou pretende não ser mais, você vai lá e encara aquele poço de resistência, o que é mais do que compreensível (vocês sabem a quantidade de "pedreiros", com todo respeito a classe, que mechem com ela).
E é ai que você age. Não vou me debruçar aqui sobre técnicas de abordagem, cada um escolhe o que melhor se aplica ao seu estilo de jogo e ao seu inner game do momento.
Começada a interação, começam as palavras, os gestos, enfim, a comunicação entre vocês dois, e é ai que eu quero chegar.
Você sabe o que quer, sabe aonde quer chegar. Um beijo, um amasso, um sexo, um relacionamento ou até mesmo um casamento (ora, quem sabe?)
Mas, para chegar até ai, você vai ter que saber lidar com as resistências da gata, e é esse o grande "X" da questão do presente tópico.
O cenário é: você induz ela a um pensamento/sensação que seja favorável a você.
A resposta dela, naturalmente, vai ser de resistir a essa sua constatação.
A questão está, então, em não retrucar ela, no sentido de dizer "que nada", ou "pare com isso", e sim concordar com ela, aceitar e até mesmo encorajar o que ela disse.
Segundo o livro:
- "Essa abordagem de aceitação é típica da hipnose, e também é a abordagem fundamental que Erickson usa para os problemas humanos, quer ele use ou não a hipnose. O que acontece quando "aceitamos" a resistência do sujeito e até mesmo a encorajamos? O sujeito é apanhado numa situação onde sua tentativa de resistir é definida como comportamento cooperativo. A analogia usada por Erickson é a de uma pessoa que quer mudar o curso de um rio. Se ela se opôe ao rio tentando boloqueá-lo, o rio simplesmento o engolda e o circunda. Mas se ela aceita a força do rio e a desvia para uma nova direção, a força do rio cortará um novo canal."
Isso induz a gata a mudar espontaneamente, ou seja, não força a barra, o que é essencial em qualquer jogo que se preze.
Enfim, se isso acontecer com você (e certamento já aconteceu), não fique tentanto relutar com a gata (o que só mostra insegurança de sua parte), mas sim aceite e até encoraje ela, isso certamente irá impressioná-la, e muito.
____________________________________________________________________________________________________________
2. OFERECER UMA ALTERNATIVA PIOR
Bom, repassada a primeira técnica, vamos para a segunda, também muito interessante.
Cumpre informar que as técnicas aqui descritas não seguem um sequencia lógica na interação, ou seja, podem acontecer em momentos variados, isso depende do seu jogo, porém é mais normal que aconteçam na medida em que a sua interação com a gata vá crescendo, evoluindo.
Bom, nesse sentido, a segunda técnica já é muito conhecida por muitos aqui no fórum, e eu já utilizava antes de começar a ler esse livro.
O exemplo que eu vou dar amolda-se muito com o modelo C&F de jogo, mas pode ser utilizado para as mais variadas interações, e é realmente um esquema muito forte de indução.
Imagine que você já está lá, com bastante conforto com a gata. Ela deu alguns IDI's, e você tem uma oportunidade. Você quer beijá-la, e o comportamento de vocês se beijarerm, logo adiante, é uma diretiva que você quer colocar na interação, ou seja, é uma direção, uma meta, um objetivo.
Sendo assim, o "X" da questão está em faze-lá seguir essa diretiva, e é ai que entra a técnica. O que se deseja é que ela encontre "espontaneamente" essa direção, e você, "sem querer querendo" , coloca-a nessa direção.
Ou, num exemplo mais leve, levando a gata para um lugar mais reservado:
Esse é um exemplo clássico de uma indução, em que você coloca uma direção (te beijar) e dá opções, o que dá a sensação para a gata de não estar sendo forçada e a escolha dela seja espontânea (jogo de baralho marcado? )
Vamos ver o que o livro fala sobre essa técnica:
- "Ao discutir essa questão, Erickson afirma: 'Com este tipo de diretiva, estabele-se uma classe de coisas que o paciente deve fazer, assim como a classe de 'exercícios'. Então, oferece-se um intem desta classe que ele não ficará muito contente em fazer. O que se deseja é que ele encontre 'espontaneamente' outro item nesta classe. É um modo de inspirar algúem a encontrar as coisas que pode fazer, que são boas para ele e que pode apreciar e conseguir fazer'.
Embora tanto o terapeuta quanto o hiponotista sejam motivados pela benevolência, com frequencia tornam as coisas difíceis para a pessoa que não quer cooperar. Certas vezes isto é feito calculadamente através da oferta de algo que a pessoa não aprecia, de mode que ela terá que escolher alguma outra. Outras vezes, um desafio ou procedimento é usado para que a pessoa mude ao tentar evitar alto pior. Por exemplo, um hipnotista pode dizer 'Você prefere entrar em transe agora ou mais tarder?' Ao colocar as coisas desse modo, evita discutir se o paciente quer entrar em transe ou não, ao mesmo tempo que lhe oferece uma saída fácil. O sujeito pode dizer: 'Mais tarde', para escapar ao transe imediato. Ou, então, um hipnostista dirá: 'Você pode entrar num transe profundo ou leve'. O sujeito geralmente se agarra ao transe leve para evitar o profundo, quando poderia não o ter escolhido se algo pior não lhe tivesse sido oferecido".
Perceberam que, tanto na sua interação com a gata quanto na interação do hipnostista com o paciente os dois sujeitos passivos foram induzidos, direcionados?
Perceberam também que, mesmo sendo induzidos e direcionados lhe foram dadas opções?
Isso é muito importante, pois você não mostra descontrole nem se mostra tirano ao dar opções para a gata, o que a deixa numa opção mais relaxada e aberta para as suas investidas.
____________________________________________________________________________________________________________
Bom, o que eu tinha a lhes mostrar nesse primeiro post é um conjunto de técnicas hipnóticas que podem nos ser (eu não mais, to casadin hehehe ) muito util na arte da conquista. Percebam que o enfoque é sempre deixar a "vitima" confortável, e isso as relaxa, as hipnotizando com o seu jeito de ser.
É isso que é legal numa interação, a leveza, a suavidade, e não aquele fardo que aqueles seus amigos botam uns nos outros: "o cara, duvido que tu pegue aquela gata"
Em breve compartilharei mais técnicas aqui com vocês, espero que tenham gostado. E lembrem-se, feeeeeeeeeedem.
Abraços