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Roco

PUA EXPERT

#886357 Fala Ace ventura!

Hahah quando elas não dão moral eu simplesmente falo "Se você não conversar comigo eu vou te fazer passar vergonha.. E invento alguma coisa na hora." Sei lá, ou eu começo a gritar com ela como se a gnt fosse namorado e tivesse brigando, ou eu começo a dançar em volta dela ou.. Ah, faço essas coisas que vc faz quando tá bebado, mas faço quando tô normal tb. Mas eu só sou assim com aquelas super escrotas, que nem olham pra você ou são super sem educação saca, as demais merecem respeito.
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Don Ramon - MEMBRO EXCLUSIVO
#886366 Off topic:
Meu irmão, que isso te ajude!


"A doença psicológica do medo não está presa a qualquer perigo imediato concreto e verdadeiro. Manifesta-se de várias formas, tais como agitação, preocupação, ansiedade, nervosismo, tensão, pavor, fobia, etc. Esse tipo de medo psicológico é sempre de alguma coisa que poderá acontecer, não de alguma coisa que está acontecendo neste momento.

Você está aqui e agora, ao passo que a sua mente está no futuro. Essa situação cria um espaço de angústia. E, caso estejamos identificados com as nossas mentes e tenhamos perdido o contato com o poder e a simplicidade do Agora, essa angústia será nossa companhia constante. Podemos sempre lidar com uma situação no momento em que ela se apresenta, mas não podemos lidar com algo que é apenas uma projeção mental. Não podemos lidar com o futuro.

Além do mais, enquanto estivermos identificados com a mente, o ego regerá as nossas vidas. Por conta da sua natureza ilusória e apesar dos elaborados mecanismos de defesa, o ego é muito vulnerável e inseguro e vê a si mesmo sob constante ameaça.

Esse é o caso aqui, mesmo que o ego seja muito confiante, em sua forma externa. Agora, lembre-se de que uma emoção é a reação do corpo à mente. Que mensagem o corpo está recebendo permanentemente do ego, o falso eu interior construído pela mente? Perigo está sob ameaça. E qual é a emoção gerada por essa mensagem permanente? Medo é claro.

O medo parece ter várias causas. Tememos perder, falhar, nos machucar, mas em última análise todos os medos se resumem a um só: o medo que o ego tem da morte e da destruição. Para o ego, a morte está bem ali na esquina. No estado de identificação com a mente, o medo da morte afeta cada aspecto da nossa vida. Por exemplo, mesmo uma coisa aparentemente trivial ou “normal”, como a necessidade compulsiva de estar certo em um argumento e demonstrar à outra pessoa que ela está errada, acontece por causa do medo da morte.

Se estivermos identificados com uma atitude mental e descobrirmos que estamos errados, nosso sentido de eu interior baseado na mente correrá um sério risco de destruição. Portanto, assim como o ego, você não pode errar. Errar é morrer. Muitas guerras foram disputadas por causa disso, e inúmeros relacionamentos foram destruídos.

Uma vez que não estejamos mais identificados com a mente, não faz a menor diferença para o nosso eu interior estarmos certos ou errados. Assim, a necessidade compulsiva e profundamente inconsciente de termos sempre razão -o que é uma forma de violência – vai desaparecer.

Você poderá declarar de modo calmo e firme como se sente ou o que pensa a respeito de algum assunto, mas sem agressividade ou qualquer sentido de defesa. O sentido do eu interior passa a se originar de um lugar profundo verdadeiro dentro de você, não mais de sua mente.

Tenha cuidado com qualquer tipo de defesa dentro de você. Está se defendendo de quê? De uma identidade ilusória, de uma imagem em sua mente, de uma entidade fictícia. Ao trazer esse padrão à consciência, ao testemunhá-lo, você deixa de se identificar com ele. À luz da sua consciência, o padrão de inconsciência irá se dissolver rapidamente.

Esse é o fim de todos os argumentos e jogos de poder, tão prejudiciais aos relacionamentos. O poder sobre os outros é a fraqueza disfarçada de força. O verdadeiro poder é interior e está à sua disposição agora.

A mente procura sempre negar e escapar do Agora. Em outras palavras, quanto mais nos identificamos com as nossas mentes, mais sofremos. Ou ainda, quanto mais respeitamos e aceitamos o Agora, mais nos libertamos da dor, do sofrimento e da mente.

Se não quer gerar mais sofrimento para você e para os outros, se não quer acrescentar mais nada ao resíduo do sofrimento do passado que ainda vive em você, não crie mais tempo, ou, pelo menos, não mais do que o necessário para lidar com os aspectos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo?

Tendo uma profunda consciência de que o momento presente é tudo o que você tem.

Faça do Agora o foco principal da sua vida. Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida.

Diga sempre “sim” ao momento atual."


Off topic:
Autor:Eckhart Tolle -
Fonte: do livro Praticando o poder do agora - cap. 02



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Criador do tópico

Ace ventura - MEMBRO EXCLUSIVO
#886394 Roco - hahaha show! interessante, preciso trabalhar "ferramentas" pra quebrar o clima de tensão.

Valeu pela dica!

Don Ramon - texto incrível vou colar na minha porta, e ler todos os dias, até internalizar o texto.

By Ace Ventura - C.A.F.A TEAM
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johnnyvice

Aprendiz

#886405 Eu fiz uma pesquisa sobre crenças limitadoras em janeiro de 2012, até com a participação do Phill da PUATraining Brasil. Os resultados talvez sirvam como uma perspectiva pra você:

Com certeza, um dos assuntos mais delicados para um homem é o conjunto de crenças que ele tem para se sabotar. Todos nós temos esses medos, essas inseguranças, essas pequenas “vozes” na nossa cabeça que nos levam a tomar atitudes “mais seguras”, ou pior, não tomar nenhuma.





Na última semana algumas pessoas me pediram para falar sobre crenças limitadoras e o que fazer para acabar com elas. Acredito que o meu exemplo sozinho não seja a forma mais adequada de explicar isso: Cada um acha um jeito de se entender com seus próprios demônios. Então eu fiz uma pergunta simples a seis PUAs, de diversas idades e dos mais variados níveis de experiência na Arte Social:

Qual é ou foi a crença que mais te limitou e como você enfrentou ou está enfrentando ela?
Abaixo estão os depoimentos sem cortes, de pessoas como eu e você:

Phoenix — 4 anos de Arte Social.
A crença que mais me limitou era a que eu era feio e ninguém se sentia atraído por mim. Superei isso com afirmações positivas sobre mim mesmo e lendo e vendo que a atração não é baseada apenas na aparência fisica mas em outros fatores também.


Denzel — Um ano e meio de Arte Social
Hmm, algo como: Eu não tenho toda a habilidade necessária para conquistar essa aqui.
Johnny: Interessante, é uma coisa específica? Acontece com tipos específicos de mulheres, ou é só ela ser gata pra rolar essa crença?
Denzel: O tipo gata da zona sul.
Johnny: Patty.
Denzel: Yeah. É o que acho legal de sair contigo e Dionísio, a única opção são essas gatas.
Johnny: Ou as gringas rs…………….
Denzel: Ah é. Mas essas eu já tenho a crença de que são simpáticas e que viajaram mais para transar comigo do que para ver o Cristo.
Johnny: Hááá boa !! rs…. Muito legal! E como você lida com essa crença, o que faz pra que ela não te impeça de ir atrás do que quer?
Denzel: Bem, essa crença me fode quando estou frio, como no metrô, indo trabalhar por exemplo. Quando estou numa festa, conversando com várias pessoas, no estado mais social possível, essa garota linda da zona sul é apenas mais uma da festa, assim eu consigo agir sem problema. Por isso que eu não conseguia chegar naquela morena linda que estava no bar assim que chegamos a Melt e pouco depois de estar por lá já podia chegar em quem eu queria. Então a questão é estar social o suficiente, creio.
Johnny: Você precisa se aquecer, é isso?
Denzel: Sim. Ainda to pensando num jeito de não precisar mais desse aquecimento, mais ainda não achei nada que funcionasse.


Venenoso — 3 anos de Arte Social
Aquela de mulher só gostar de dinheiro, acho que a maioria vai dizer isso também. A gente ouve essa historia desde garoto.
Johnny: Mas você, como você enfrenta essa crença?
Venenoso: A minha não tem muito jeito, tenho que não acreditar nela. Porquê dinheiro eu só vou ter se ganhar na Mega Sena rs…….

Rain Harper — Um ano e meio de Arte Social
Acho que não tem como um problema no geral não afetar os relacionamentos.
O meu, eu diria que era insegurança. Eu pensava ter timidez, mas percebi agora que está mais inclinado pra insegurança, porque agora que sou seguro (pelo menos na maior parte do tempo, afinal ninguém é de ferro), eu não me sinto mais tímido. E isso me atrapalhava muito, eu queria que as pessoas gostassem de mim sendo que eu não gostava de mim mesmo e depois que aprendi a gostar de mim, simplesmente transpassei isso e as pessoas passaram a ter motivo pra gostar.
Afinal quem vai querer ter um relacionamento (seja amoroso ou simples amizade) com alguém tão instável, alguém que não se sente seguro e não se acha digno de conquistar o amor ou a amizade de uma outra pessoa?
Johnny: Como você aprendeu a gostar de si mesmo? foi uma coisa natural ou existiu um método, um procedimento pra começar a acreditar na sua capacidade de ser feliz?
Rain Man: Cara, eu simplesmente resolvi um belo dia que havia cansado de ser como era, eu sentei e refleti, e simplesmente pensei nisso. Pensei comigo que a partir daquele dia eu queria ser alguém foda, que eu passaria a fazer diferença na vida das pessoas, fazer falta em minha ausência, que seria desejado na minha roda de amigos.
Que eles me chamariam pra sentar com eles porque gostavam de estar comigo, e não simplesmente por se sentirem obrigados, visto que estudei a vida toda com eles.
Eles mesmo perceberam a mudança, principalmente quem não presenciou a transição, amigos meus que saíram do colégio quando eu ainda era o “eu antigo”, e não me viram depois disso quando me encontram dizem “nossa, você mudou tanto, está mais sorridente, seu jeito de falar mudou”. Teve um amigo meu que se abriu comigo um tempo atrás, disse que me odiava na escola e que eu era insuportável, que eu era um otário, mas agora nos damos bem.

DeBizz — 6 meses de Arte social
Que eu só iria conseguir pegar as mulheres que eu queria se eu fosse magro e sarado. Começei a emagrecer, mas isso demora, então em vez de ficar quase 1 ano esperando, resolvi agir como se eu fosse esse cara já. E tem funcionado.
Johnny: Que bom que está tendo resultado
De Bizz: Mas é dificil cara, tem dias que a parada flui, mas tem muitos dias que a crença aparece. Mas os dias bons estão vindo com mais frequencia… no início é mais difícil.
Johnny: Esses dias eu tenho recebido alguns pedidos de ajuda pra acabar com algumas dessas crenças e em todos os casos as pessoas estavam se culpando por não serem isso ou aquilo. Bem do lado dessa janela em que nós estamos conversando, tem um cara dizendo que a crença mais limitadora dele é a de que só com dinheiro ele vai ter sucesso com as mulheres.
De Bizz: É, é bem parecida com a minha. Se você não tiver X você não vai conseguir, o padrão é o mesmo.
Johnny: E o X é SEMPRE alguma coisa que você não tem.
De Bizz: Sim. Aí tu acaba que nem age.


Participação Especial: Phill — Instrutor do PUA Training Brasil, 5 anos de Arte Social
Mulheres altas. Por eu ser baixo (1,73m) sempre me senti inseguro em falar com mulheres mais altas que eu ou até mesmo de altura similar. O único jeito de combater isso era enfrentando o medo. Comecei a me estapear com esse medo até me sentir confortável em meio a mulheres muito altas, mas o ápice foi no dia que cheguei em uma mulher de uns 1,85m que já tinha vetado 5 caras na minha frente, de modo indireto e simples: “Vem cá, vi você vetando 5 caras! Tenho que ensinar isso pra minha irmã!”. O set hookou, e eu tentava criar tensão, mas não dava muito certo em pé… então a grande sacada foi apenas mudar a estratégia, por que não sentar? Sentados tudo fluiu e tive um dos melhores ONS da minha vida. Nessa interação acabei com algumas limitações: altura, mulher de extremo alto valor, mulher mais velha… 2 coelhos e uma preá numa cajadada só! Ah… só um adendo: Hoje minha tara é pegar loiras altas e de salto. =)


Interessante, não é? Parece que todos nós sempre acreditamos em uma barreira, onde está um X (dinheiro, corpo perfeito, habilidade, carro, fama….) sem o qual não teremos sucesso com as mulheres. Se a gente levar essa discussão para outras áreas da vida, vai encontrar os mesmos padrões.

Minha dica dessa semana (por que conselho se fosse bom estava à venda) é que a gente pare de ver as coisas que não temos como barreiras e sim como desafios. É lógico que emagrecer, ganhar dinheiro e melhorar os padrões gerais da sua vida são bons objetivos. Achar que você não pode conquistar aquela garota linda na festa por que não tem isso é besteira.

Lembre-se que é pro seu conjunto que ela olha naqueles poucos minutos em que decide se você é atraente ou não. Confiança, Linguagem Corporal, conversa fluida e bom papo são qualidades que você pode demonstrar na hora, e são muito mais eficientes.



E se ela perguntar qual carro você dirige, descarte. Ela, não o carro.
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Criador do tópico

Ace ventura - MEMBRO EXCLUSIVO
#886509 johnnyvice - Show seu comentário, não sei como agradecer, você me deu seis exemplos que resume onde
cada um tem sua crença limitante, e todos buscaram formas de quebrar; Ontem inclusive quebrei algumas
crenças com mulheres lindas da paulista, e realmente me senti muito bem depois, inclusive fiquei 30 minutos
conversando com uma que fiquei maravilhado, e rolou tudo bem, consegui fechar PC, agora vou tentar trabalhar
e continuar quebrando essas crenças até não existir mais.

Obrigado!

ACE VENTURA - C.A.F.A TEAM :parabens