- 12 Mai 2011, 20:15
#256800
Lie to Me – Renúncia Moral (Moral Waiver)
No segundo episódio da série Lie to Me duas tramas são retratadas, que não revelaremos para não atrapalhar a sua diversão. Falaremos apenas da ciência por trás do que você vê.
O polígrafo é mesmo a “máquina da verdade”?
Em uma das primeiras cenas, a equipe do Lightman Group introduz um dos assuntos mais polêmicos na detecção de mentiras: o uso do polígrafo.
O polígrafo é um equipamento que foi inventado por William Marston, a partir das idéias de vários predecessores. Basicamente, é uma máquina que faz o registro de parâmetros do sistema nervoso autônomo de forma que um “especialista” possa comparar o registro da respiração, da pressão sanguinea, da resposta galvânica da pele e da tensão muscular durante uma sessão de perguntas e respostas.
O uso dessa máquina vem sendo questionado até mesmo pelas culturas que a valorizam, pois não há segurança sobre a relação entre a variação dos parâmetros do sistema nervoso autônomo e a mentira, por exemplo.
Uma pessoa pode ter sua pressão sanguinea aumentada por que está mentindo, mas essa mesma pressão pode subir por outros motivos, como o nervosismo de estar diante de um inquiridor, por exemplo.
O questionamento sobre a eficiência da máquina será desenvolvido durante o segundo episódio. Preste bem atenção. No Brasil, a forma como lidamos com a mentira é diferente das culturas de origem anglo-saxã, não nos parecendo digno que uma pessoa seja submetida a interrogatório estando ligada a uma máquina.
As expressões faciais e as emoções
Outro tema tratado no segundo episódio é a importância da interpretação das expressões faciais. Essa interpretação inclui aquilo que se vê e também uma emoção esperada que não aparece.
Tão importante quanto verificar sinais de impaciência e desaprovação é observar, por exemplo, alguém que não demonstra surpresa quando em contato com algum assunto que alega desconhecer. Isso pode revelar, dentro do contexto adequado, que a pessoa inquirida já sabia algo sobre aquela informação, por exemplo.
Estados de dor também são revelados pelas expressões faciais. Existem estudos científicos sobre a pretensa universalidade de algumas dessas expressões. No entanto, ainda não foi possível demonstrar essa universalidade, apesar de existirem indícios fortes da plausibilidade da hipótese.
Divertimento garantido e muitas dicas de linguagem corporal. Isso você encontrará no segundo episódio da série. Fique ligado em nossos comentários!
Lie to Me – Renúncia Moral (Moral Waiver)
No segundo episódio da série Lie to Me duas tramas são retratadas, que não revelaremos para não atrapalhar a sua diversão. Falaremos apenas da ciência por trás do que você vê.
O polígrafo é mesmo a “máquina da verdade”?
Em uma das primeiras cenas, a equipe do Lightman Group introduz um dos assuntos mais polêmicos na detecção de mentiras: o uso do polígrafo.
O polígrafo é um equipamento que foi inventado por William Marston, a partir das idéias de vários predecessores. Basicamente, é uma máquina que faz o registro de parâmetros do sistema nervoso autônomo de forma que um “especialista” possa comparar o registro da respiração, da pressão sanguinea, da resposta galvânica da pele e da tensão muscular durante uma sessão de perguntas e respostas.
O uso dessa máquina vem sendo questionado até mesmo pelas culturas que a valorizam, pois não há segurança sobre a relação entre a variação dos parâmetros do sistema nervoso autônomo e a mentira, por exemplo.
Uma pessoa pode ter sua pressão sanguinea aumentada por que está mentindo, mas essa mesma pressão pode subir por outros motivos, como o nervosismo de estar diante de um inquiridor, por exemplo.
O questionamento sobre a eficiência da máquina será desenvolvido durante o segundo episódio. Preste bem atenção. No Brasil, a forma como lidamos com a mentira é diferente das culturas de origem anglo-saxã, não nos parecendo digno que uma pessoa seja submetida a interrogatório estando ligada a uma máquina.
As expressões faciais e as emoções
Outro tema tratado no segundo episódio é a importância da interpretação das expressões faciais. Essa interpretação inclui aquilo que se vê e também uma emoção esperada que não aparece.
Tão importante quanto verificar sinais de impaciência e desaprovação é observar, por exemplo, alguém que não demonstra surpresa quando em contato com algum assunto que alega desconhecer. Isso pode revelar, dentro do contexto adequado, que a pessoa inquirida já sabia algo sobre aquela informação, por exemplo.
Estados de dor também são revelados pelas expressões faciais. Existem estudos científicos sobre a pretensa universalidade de algumas dessas expressões. No entanto, ainda não foi possível demonstrar essa universalidade, apesar de existirem indícios fortes da plausibilidade da hipótese.
Divertimento garantido e muitas dicas de linguagem corporal. Isso você encontrará no segundo episódio da série. Fique ligado em nossos comentários!