- 05 Out 2010, 17:20
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[centro]Leiam o texto ouvindo essa música:
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Já há algum tempo estudo os processos de sedução e de dinâmica social. No início foi eu era nada mais que um robô social, fadado a me tornar um espelho de uma personalidade que não pertence. Com o tempo comecei a entender porque a sedução é uma arte autêntica que ajuda a desvendar o mapa da alma feminina. Foi assim que tornei um apaixonado por mulheres, apaixonado por suas dúvidas e incertezas.
O comportamento feminista libertou e legitimou a mulher desconstituindo a condição reprimida, porém não ajudou a dar um novo significado à sua essência. Isso gerou em muitas mulheres, quando de reprimidas passam à sua forma original, porém sem configurar sua essência, a insatisfação.
Neste último ano tive a oportunidade de conversar com centenas de mulheres diferentes e quase todas não sabem que elas são por inteiro. A grande maioria das mulheres se vêem vestidas com o que está na moda, sabe muito bem que usar, como e onde estar, mas não sabem utilizar a potência que existe dentro de si. Moldam tanto sua aparência que acabam perdendo o caminho da sua essência e por isso se limitam a não ser felizes de verdade. Elas sabem que são muito mais do que estão sendo, porém não sabem como chegar à essa plenitude, onde todo o seu ser é completo.
Às vezes eu peço para uma garota ou outra, se imaginar em frente à um espelho e me dizerem o que vêem. A grande maioria se descreve de forma diferente do que sua aparecia. Parece que seus corpos estão em desalinho com a sua alma. Mas da mesma forma, elas gostariam que seus companheiros à vissem como realmente são, em sua plenitude de mulher. A mulher sente falta de um homem que a confirme como mulher.
A essência de cada mulher é única e imutável, porém elas se sentem pressionadas à exercer as funções que à sociedade às impõem e começam a adicionar camadas à sua beleza. Podem parecer poderosas no modo de se vestir, de agir, de criar atração em um homem, de se comportar, mas por dentro muitas se sentem fragilizadas e confusas.
Com a necessidade de se inserir no mercado de trabalho e competir com homens, que naturalmente através dos milênios foram geneticamente preparados para enfrentar batalhas, algumas mulheres foram atrofiando sua feminilidade, distanciando-se da essência feminina com medo de parecerem frágeis demais diante dos colegas de trabalho. Mas aos poucos, essa armadura que deveria apenas existir nas batalhas das profissões foram se internalizando para outras esferas da vida feminina. Elas vestiram seus avatares.
Por dividirem muitas funções ao mesmo tempo e sofrerem mais pressões que os homens, acabaram por sentirem-se divididas, enfraquecendo-as e as tornando vitimas de suas próprias escolhas criando um sentimento insuportável de culpa. Se por um lado tem uma carreira de trabalho promissora, por outro se sentem culpadas por não poderem investir na vida amorosa. Se não estão inseridas no mercado de trabalho, sentem-se incapazes de ter voz ativa entre as pessoas economicamente ativas. Se tem namorado ou filhos, se culpam por não concentrar os esforços na carreira.
E por isso à todo tempo se perguntam como ser tudo ao mesmo tempo. Mãe, amante, esposa, filha, irmã… Infelizmente grande parte das mulheres está sendo pressionada pela pesada rotina de trabalho, pela mídia e pela incapacidade de se sentirem satisfeitas, quando o mundo praticamente cobra um atestado de felicidade ad eternum.
Por isso, as mulheres acabam por matar esses sentimentos, negando-os e suprimindo-os, com medo que se aparentarem esse lado vai reassumir sua verdade identidade frágil em carne viva, que se tornou uma ferida durante o processo de libertação à opressão masculina.
Mas isso leva a crermos que o que a mulher sabe sobre si, não é o suficiente, ela sabe que existe muito mais dentro daquele mesmo lugar, porém quando entra em contato com esse lado acaba tendo preconceitos sobre si mesmo, julgando a forma que fala, que pensa, que se veste ou que se comporta. Ela acaba se frustrando por não ser quem ela queria ser.
Por isso, como homem, somos obrigados à nos tornamos sensíveis para saber conversar com a mulher real dentro de cada mulher, a mulher única e inigualável, que exala sua beleza única por trás de tantas burcas sociais.
Fonte:
http://keekgeek.com.br/?p=660
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Já há algum tempo estudo os processos de sedução e de dinâmica social. No início foi eu era nada mais que um robô social, fadado a me tornar um espelho de uma personalidade que não pertence. Com o tempo comecei a entender porque a sedução é uma arte autêntica que ajuda a desvendar o mapa da alma feminina. Foi assim que tornei um apaixonado por mulheres, apaixonado por suas dúvidas e incertezas.
O comportamento feminista libertou e legitimou a mulher desconstituindo a condição reprimida, porém não ajudou a dar um novo significado à sua essência. Isso gerou em muitas mulheres, quando de reprimidas passam à sua forma original, porém sem configurar sua essência, a insatisfação.
Neste último ano tive a oportunidade de conversar com centenas de mulheres diferentes e quase todas não sabem que elas são por inteiro. A grande maioria das mulheres se vêem vestidas com o que está na moda, sabe muito bem que usar, como e onde estar, mas não sabem utilizar a potência que existe dentro de si. Moldam tanto sua aparência que acabam perdendo o caminho da sua essência e por isso se limitam a não ser felizes de verdade. Elas sabem que são muito mais do que estão sendo, porém não sabem como chegar à essa plenitude, onde todo o seu ser é completo.
Às vezes eu peço para uma garota ou outra, se imaginar em frente à um espelho e me dizerem o que vêem. A grande maioria se descreve de forma diferente do que sua aparecia. Parece que seus corpos estão em desalinho com a sua alma. Mas da mesma forma, elas gostariam que seus companheiros à vissem como realmente são, em sua plenitude de mulher. A mulher sente falta de um homem que a confirme como mulher.
A essência de cada mulher é única e imutável, porém elas se sentem pressionadas à exercer as funções que à sociedade às impõem e começam a adicionar camadas à sua beleza. Podem parecer poderosas no modo de se vestir, de agir, de criar atração em um homem, de se comportar, mas por dentro muitas se sentem fragilizadas e confusas.
Com a necessidade de se inserir no mercado de trabalho e competir com homens, que naturalmente através dos milênios foram geneticamente preparados para enfrentar batalhas, algumas mulheres foram atrofiando sua feminilidade, distanciando-se da essência feminina com medo de parecerem frágeis demais diante dos colegas de trabalho. Mas aos poucos, essa armadura que deveria apenas existir nas batalhas das profissões foram se internalizando para outras esferas da vida feminina. Elas vestiram seus avatares.
Por dividirem muitas funções ao mesmo tempo e sofrerem mais pressões que os homens, acabaram por sentirem-se divididas, enfraquecendo-as e as tornando vitimas de suas próprias escolhas criando um sentimento insuportável de culpa. Se por um lado tem uma carreira de trabalho promissora, por outro se sentem culpadas por não poderem investir na vida amorosa. Se não estão inseridas no mercado de trabalho, sentem-se incapazes de ter voz ativa entre as pessoas economicamente ativas. Se tem namorado ou filhos, se culpam por não concentrar os esforços na carreira.
E por isso à todo tempo se perguntam como ser tudo ao mesmo tempo. Mãe, amante, esposa, filha, irmã… Infelizmente grande parte das mulheres está sendo pressionada pela pesada rotina de trabalho, pela mídia e pela incapacidade de se sentirem satisfeitas, quando o mundo praticamente cobra um atestado de felicidade ad eternum.
Por isso, as mulheres acabam por matar esses sentimentos, negando-os e suprimindo-os, com medo que se aparentarem esse lado vai reassumir sua verdade identidade frágil em carne viva, que se tornou uma ferida durante o processo de libertação à opressão masculina.
Mas isso leva a crermos que o que a mulher sabe sobre si, não é o suficiente, ela sabe que existe muito mais dentro daquele mesmo lugar, porém quando entra em contato com esse lado acaba tendo preconceitos sobre si mesmo, julgando a forma que fala, que pensa, que se veste ou que se comporta. Ela acaba se frustrando por não ser quem ela queria ser.
Por isso, como homem, somos obrigados à nos tornamos sensíveis para saber conversar com a mulher real dentro de cada mulher, a mulher única e inigualável, que exala sua beleza única por trás de tantas burcas sociais.
Fonte:
http://keekgeek.com.br/?p=660
