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fvasconcelos

Aprendiz

#712120 Darwin, de acordo com o que você falou e a menção realizada por Stuart01, então como no exemplo do stuart eu vou reforcar quando ela nao falar com os homens, ou seja, como ela vai concientemente/inconscientemente perceber que ganha reforco quando não conversa?! Dado que supostamente ela passa maior parte do tempo não "flertando" que "flertando" e que tipo de reforco poderia ser utilizado (para que fique mais claro para nós)..
Obrigado.
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>>Psychokiller<<

Entusiasta

#712492 Ai Darwin, entendi a parte do reforço intermitente, e fiquei com dúvidas mesmo foi sobre a punição, você parece ter deixado claro tua opinião contrária ao uso da punição, evidenciou que a punição não resolve o problema de forma duradoura e que ainda pode causar efeitos colaterais além de não ensinar nada novo pois apenas puni o comportamento indesejado, certo, concordo contigo, mas agora eu pergunto, se você não usar punição, como você reagiria perante um comportamento indesejado da garota?

Você não acha que dependendo da maneira como a punição for feita, ela não poderia eliciar uma resposta positiva e duradoura?

Tipo, o comportamento indesejado acontece, você puni a garota por apresenta-lo, e evidencia o comportamento desejado por ti, apontando para as vantagens de o pratica-lo ao invés do comportamento indesejado que ela acabou de apresentar.

Exemplo, a garota sabe que eu não curto certo tipo de comportamento, dai ela vai lá e faz justamente aquele comportamento que eu não curto nela, está não seria uma boa hora dela receber uma punição por ter apresentado o comportamento indesejado?

Em seguida eu lhe paresentaria o comportamento que eu desejaria ver nela no lugar do anterior que recebeu a punição, e além disso inumeraria algumas vantagens caso ela viesse a praticar este novo comportamento esperado, bom, e sempre que ela o praticasse agora eu o reforçaria com um reforço positivo, você não acha que funcionária, ou você tem outra sugestão?
Match

Veterano - nível 9

#712567 Darwin, são 3 da madruga, mas não pude deixar de ler toda a discussão gerada no seu tópico anterior.

Nunca me senti tão ignorante na minha vida(o que é bom). E eu pensando que entendia de psicologia, filosofia e afins só por ler uns livros...

O que eu queria pedir é que você criasse tópicos com fundo mais pragmático.
Li que no primeiro tópico sobre o assunto você postou o fato de ter conseguido que uma amiga sua te desse selinho toda vez que te via na faculdade.
Se possivel, queria pedir mais exemplos do tipo, exemplos praticos envolvendo closes.

Poderia tambem me explicar sobre Falseabilidade? Sei que tem haver com filosofia da ciencia, Karl Popper, mas não manjo muito de filosofia do Séc.XX (pragmatismo, filosofia da linguagem, psicanalise e demais teorias, etc...)
Match

Veterano - nível 9

#712568
Pare para pensar e vai ver que de uma forma ou de outra o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social, seja na ética, na religião, no governo, na economia, na educação e na vida familiar. Então pare e pense em como se dá também na sedução...


Um exemplo seria:

Sua namorada falta a um encontro, e você a agride verbalmente pedindo explicações. Ou quando ela está olhando para outro homem, e tu pergunta enfurecido se ela está olhando para o carinha sentado ali na frente?

Pois não funciona a longo prazo, sendo que a namorada volta a repetir o comportamento?

Estou com sono, não deu para entender muito bem. Se eu tiver errado por favor me corrija.
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badboyxx

Aprendiz

#712590
Match escreveu:
Pare para pensar e vai ver que de uma forma ou de outra o controle adverso intencional é o padrão de quase todo o ajustamento social, seja na ética, na religião, no governo, na economia, na educação e na vida familiar. Então pare e pense em como se dá também na sedução...


Um exemplo seria:

Sua namorada falta a um encontro, e você a agride verbalmente pedindo explicações. Ou quando ela está olhando para outro homem, e tu pergunta enfurecido se ela está olhando para o carinha sentado ali na frente?

Pois não funciona a longo prazo, sendo que a namorada volta a repetir o comportamento?

Estou com sono, não deu para entender muito bem. Se eu tiver errado por favor me corrija.


Ela pode repetir o comportamento por mais que você puna. Afinal, ela é um ser humano, não um rato de laboratório confinado. Dependendo da situação e da forma que você a recompensa se torna impossível de praticar o condicionamento, isso é relativo. Ela já pode ter sido condicionada desde mais nova a furar encontros e olhar para outros homens, obviamente não vai mudar do dia para o outro. É necessário aplicar a extinção do comportamento para criar um novo em cima dele. Behaviorismo é bem mais complexo.
o.d.c - MEMBRO EXCLUSIVO
#712698 Ae Darwin, será que rola de você nos presentear com sua visão sobre AA ?
Se vc procurar aqui no fórum ,vai encontrar 905473457304 de tópicos mas é tudo "mais do mesmo", pelo menos os que li até hoje.
Se estiver disposto cara, nos fale na linguagem cientifica do que se trata a AA e quais são as possiveis soluções para ela.
Será que pode ser ?
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Entusiasta

#712775
Stuart01 escreveu:Ae Darwin, será que rola de você nos presentear com sua visão sobre AA ?
Se vc procurar aqui no fórum ,vai encontrar 905473457304 de tópicos mas é tudo "mais do mesmo", pelo menos os que li até hoje.
Se estiver disposto cara, nos fale na linguagem cientifica do que se trata a AA e quais são as possiveis soluções para ela.
Será que pode ser ?

Cara, vou dar minha opinião sobre AA, não é científica, é a minha opinião pessoal sobre o assunto, e é a seguinte, pra mim não tem nada haver com o fato de a mulher ser gostosa, na verdade tem, mas não é biológico, é psicológico, ou seja, a AA é criada e alimentada por sua própria mente, e eu vejo da seguinte forma, a ansiedade que se dá antes de você chegar numa garota bonita é fruto de uma expectativa exagerada criada por você mesmo sobre aquela situação e sobre aquela garota, na maioria das vezes está ligado a crenças condicionadas socialmente, e grande parte delas são crenças limitantes como o fato de A Sociedade criar padrões de beleza idealizados de mulheres e fazerem parecer que as mulheres que se enquadram nestes estereótipos são Deusas gregas, enquanto na verdade não são nada de mais, são apenas mulheres como qualquer outra, e não tem nada de diferentes nelas a não ser o fato de elas estarem no padrão enquanto outras não, porém este padrão não é genético, é socialmente condicionado fazendo com que as pessoas acreditem mesmo que aquele tipo de mulher é difícil por ser "gostosa".

Outros condicionamentos sociais também te limitam, como você também passar a acreditar que tem que ter status, beleza, fama, riquezas, estar numa situação apropriada para chegar na garota, que tu tem que impressionar a garota, que tua imagem perante os outros deve ser a melhor possível, ou que devem ter diversos outros fatores como estes conspirando a seu favor para que a garota goste de você enquanto na verdade tu não precisa de nada disso, só precisa ser auto-confiante, estar seguro de si e despreocupado e desapegado ao momento, mas não entendendo isso o que acontece, tu começa a idealizar a mulher como gata de mais para você, tu idealiza a situação como arriscada de mais ou inapropriada por algum motivo, tu começa a se preocupar com o que os outros pensaram caso você tome um fora da garota, tu se preocupa em como a mulher te trará quando você chegar nela, tu se preocupa em saber se ela gostará de você, e isso tudo cria muito expectativa sobre algo que deveria ser muito natural e fácil o transformando em algo extraordinário e grandioso. . . E pronto, tá gerado a Ansiedade, nada genético, tudo psicológico, é apenas uma ansiedade fruto de uma expectativa exagerada criada sobre uma situação infame a transformando em algo grandioso, mas como eu faço pra reverter isso?

Simples, eu paro de idealizar e paro de me preocupar com a situação ou com o que os outros pensaram, tudo bem que a mulher me chamou a atenção, mas paro por ai, gostei da garota e vou até ela não precisa ficar idealizando a garota como "gostosa de mais", não importa a situação, quem esteja com ela, que está comigo, como eu estou vestido, nada disso importa, aquele é apenas mais um momento como qualquer outro, mantenho a mente vazia e confio nas minhas habilidades e qualidades, tenho a consciência que está situação é como qualquer outra, não tem nada de especial nisso a não ser o fato dela estar prestes a conhecer o cara mais legal que ela já conheceu, Confiança, desapego e tranquilidade, e com todas essas qualidades, não sobra espaço para nenhum tipo de ansiedade se manifestar haha.

Meditação, Fortalecimento de crenças através de exercícios de PNL, mentalização positiva, e praticar o poder do agora ou coisas relacionadas a espiritualidade lhe ajudam a controlar sua ansiedade.

Está é minha opinião cara, gostaria de saber a do Darwin também.
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Darwin

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#713655
fvasconcelos escreveu:Darwin, de acordo com o que você falou e a menção realizada por Stuart01, então como no exemplo do stuart eu vou reforcar quando ela nao falar com os homens, ou seja, como ela vai concientemente/inconscientemente perceber que ganha reforco quando não conversa?! Dado que supostamente ela passa maior parte do tempo não "flertando" que "flertando" e que tipo de reforco poderia ser utilizado (para que fique mais claro para nós)..
Obrigado.


A princípio você não deveria se preocupar em reforçar positivamente o comportamento de não flertar com outros homens. O que você poderia fazer é deixar claro para ela que gostou de ela não ter ido flertar com outros, mas isto a deixaria ciente de que você se importa com esse comportamento e que ele te afeta de algum modo. Neste caso em específico o mais interessante seria trabalhar com extinção. Extinção é parecido com a punição pois o efeito principal também é a redução da frequência da resposta emitida. A diferença é que a resposta que seria punida é ignorada. Por exemplo, imagine que a HB esteja conversando com você passe a deliberadamente a flertar com outro para lhe causar ciúmes, em vez de punir a HB você simplesmente ignora o comportamento. Possivelmente vendo que flertar com outros não surtiu efeito ele não tentará de novo. Outro exemplo, pense no ratinho na caixa, ele pressiona a barra para liberar a gota de água e não obtém resposta. Então pressiona outra vez e de novo não obtém resposta. E de novo. E de novo. Caso ele não obtenha resposta de novo (liberação de uma gota de água) ele deixará de tentar. Tanto no caso da HB quanto do rato podemos dizer que os comportamentos foram extintos. Pretendo falar mais de extinção em um futuro artigo.
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Darwin

Aprendiz

#713656
>>Psychokiller<< escreveu:Ai Darwin, entendi a parte do reforço intermitente, e fiquei com dúvidas mesmo foi sobre a punição, você parece ter deixado claro tua opinião contrária ao uso da punição, evidenciou que a punição não resolve o problema de forma duradoura e que ainda pode causar efeitos colaterais além de não ensinar nada novo pois apenas puni o comportamento indesejado, certo, concordo contigo, mas agora eu pergunto, se você não usar punição, como você reagiria perante um comportamento indesejado da garota?

Você não acha que dependendo da maneira como a punição for feita, ela não poderia eliciar uma resposta positiva e duradoura?

Tipo, o comportamento indesejado acontece, você puni a garota por apresenta-lo, e evidencia o comportamento desejado por ti, apontando para as vantagens de o pratica-lo ao invés do comportamento indesejado que ela acabou de apresentar.

Exemplo, a garota sabe que eu não curto certo tipo de comportamento, dai ela vai lá e faz justamente aquele comportamento que eu não curto nela, está não seria uma boa hora dela receber uma punição por ter apresentado o comportamento indesejado?

Em seguida eu lhe paresentaria o comportamento que eu desejaria ver nela no lugar do anterior que recebeu a punição, e além disso inumeraria algumas vantagens caso ela viesse a praticar este novo comportamento esperado, bom, e sempre que ela o praticasse agora eu o reforçaria com um reforço positivo, você não acha que funcionária, ou você tem outra sugestão?


Usaria um reforço negativo. Falamos bastante do reforço positivo, mas pouco do negativo. Reforço negativo é o reforço que aumenta a probabilidade do comportamento de retirada do estímulo aversivo, então seria o mais apropriado para usar com comportamentos indesejados. Por exemplo, quando a garota não briga com você para evitar a discussão ela está fugindo de um estímulo aversivo, não precisa necessáriamente ser uma briga, mas esse é o exemplo mais fácil de entender. Outra possibilidade também é de que se a garota sabe que você não curte determinado comportamento você a reforce positivamente (e deixe claro isso para ela) quando ela não emitir tal comportamento. Esta tática que você sugeriu poderia funcionar, claro, mas eu particularmente prefiro recorrer a extinção. É mais duradoura.
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Darwin

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#713659
Match escreveu:Darwin, são 3 da madruga, mas não pude deixar de ler toda a discussão gerada no seu tópico anterior.

Nunca me senti tão ignorante na minha vida(o que é bom). E eu pensando que entendia de psicologia, filosofia e afins só por ler uns livros...

O que eu queria pedir é que você criasse tópicos com fundo mais pragmático.
Li que no primeiro tópico sobre o assunto você postou o fato de ter conseguido que uma amiga sua te desse selinho toda vez que te via na faculdade.
Se possivel, queria pedir mais exemplos do tipo, exemplos praticos envolvendo closes.

Poderia tambem me explicar sobre Falseabilidade? Sei que tem haver com filosofia da ciencia, Karl Popper, mas não manjo muito de filosofia do Séc.XX (pragmatismo, filosofia da linguagem, psicanalise e demais teorias, etc...)


Bem, quanto a criar artigos mais pragmáticos vou fazer o possível, mas não acho uma idéia que combine muito comigo. Se fizer um artigo pragmático eu vou estar apenas despejando o conteúdo sem permitir que o leitor compreenda o mecanismo de como funciona e isso acarretaria em cristalizar as opções na hora do uso do behaviorismo. Seria como rotinas, e não compreender e adaptar as situações.

Simplificando, a “falseabilidade” é o termo usado para a possibilidade de se provar que determinada asserção é verídica ou não.