- 06 Set 2010, 16:41
#97937
Até onde vai sua coragem? O pronunciado linguístico capaz de transmitir um desejo, seja ele real ou apenas um reflexo do seu estado alcoólico, é uma pratica antiguíssima que separa os homens machos dos homens comuns. Sim, estamos falando da cantada. O ato de esquecer tudo que há em volta e expor-se ao ridículo da negativa ou gloria da reciprocidade. A linha tênue entra a fantasia realizada e desespero de um amor perdido pela impaciência e... medo. Ah, o medo. Medo? Sim. Cantada é sinônimo de fraqueza. Pelo menos algumas.
Raros são os casos de cantadas perfeitas. Os que discutem e listam cantadas infalíveis são os mesmos Dons Juan do futuro do pretérito condicional. Ou seja, aqueles sujeitos que dizem o que fariam e nada fazem. Apóiam-se nesses poucos segundos de fraqueza transformada em motivação, sabe-se lá porque, para agir. Agem de maneira errada, sem entender que, antes de atingi-la, é preciso conhecer a sua meta. E, acima de tudo, estar apaixonado por esse ideal. O sonho nos motiva, posiciona e, principalmente, influencia no momento certo de abrir a boca.
Eu não tenho nada contra as cantadas, muito pelo contrario. São as pequenas cantadas que formam a maior de todas as declarações. Um bilhete de bom dia na mesa, um sms inesperado no meio da reunião ou um tímido bom dia, essas atitudes costumam ser o começo da maior de todas as cantadas. Muitas vezes funcionam. O encantamento é gradual, principalmente com duas pessoas que pouco se conhecem.
Ter cuidado em assuntos como esse é essencial. Mas, para evitar um erro, a insegurança não deve sobressair. Qual é o momento certo para falar é algo que nunca saberemos, mas sim sentiremos. Seja com um frio na espinha, um sorriso que te faz rir, um olhar que esquenta seu peito, são essas sensações inexplicáveis que devem ser tratados como ponto de partida para as palavras e reações que traduzem um “não preciso de mais nada nesse mundo” onde metade de você é amor.
A outra, traduzida no brilho dos olhos ou na espontaneidade de um abraço ou beijo roubado, acredite, também será.
Raros são os casos de cantadas perfeitas. Os que discutem e listam cantadas infalíveis são os mesmos Dons Juan do futuro do pretérito condicional. Ou seja, aqueles sujeitos que dizem o que fariam e nada fazem. Apóiam-se nesses poucos segundos de fraqueza transformada em motivação, sabe-se lá porque, para agir. Agem de maneira errada, sem entender que, antes de atingi-la, é preciso conhecer a sua meta. E, acima de tudo, estar apaixonado por esse ideal. O sonho nos motiva, posiciona e, principalmente, influencia no momento certo de abrir a boca.
Eu não tenho nada contra as cantadas, muito pelo contrario. São as pequenas cantadas que formam a maior de todas as declarações. Um bilhete de bom dia na mesa, um sms inesperado no meio da reunião ou um tímido bom dia, essas atitudes costumam ser o começo da maior de todas as cantadas. Muitas vezes funcionam. O encantamento é gradual, principalmente com duas pessoas que pouco se conhecem.
Ter cuidado em assuntos como esse é essencial. Mas, para evitar um erro, a insegurança não deve sobressair. Qual é o momento certo para falar é algo que nunca saberemos, mas sim sentiremos. Seja com um frio na espinha, um sorriso que te faz rir, um olhar que esquenta seu peito, são essas sensações inexplicáveis que devem ser tratados como ponto de partida para as palavras e reações que traduzem um “não preciso de mais nada nesse mundo” onde metade de você é amor.
A outra, traduzida no brilho dos olhos ou na espontaneidade de um abraço ou beijo roubado, acredite, também será.