- 04 Nov 2012, 18:11
#734701
E aí caros amigos cafajestes? huahuahua esses dias eu tava navegando aqui pela net e vi uma entrevista muito legal com o Zan Perrion, um dos grandes PUAs do chamado ''Natural Game'' e nessa entrevista ele conta um pouco sobre seu método, o Ars Amorata que é pouco conhecido no Brasil, então acho que seria interessante dividir isso com a galera aqui do fórum. Espero que vocês gostem porque deu um trabalhão... rsrs tive que transcrever tudo para o português e para a nossa realidade porque a entrevista foi para um site de Portugal. Ah, procurei bastante aqui no fórum pra ver se essa entrevista já não estava por aqui, mais não achei nada, só achei uma outra entrevista que um PUA daqui fez com ele, mais era completamente diferente dessa aqui e mais curta, então me perdoem se eu estiver errado, tudo aqui foi feito pensando no melhor, apenas pensando no melhor para a nossa comunidade. Espero que gostem.
Zan algo que eu, tal como os seus fãs, me deixa realmente curioso é saber como é que o Ars Amorata começou? Tudo isto foi apenas uma ideia que te surgiu? Qual era o objetivo principal quando você começou este projeto incrível?
Zan Perrion: Eu sempre fui fascinado pelas mulheres. Alias, as mulheres têm sido a principal motivação da minha vida. Eu já passei muitos anos na companhia e nos braços de mulheres e tudo aquilo que eu faço é descrever a beleza que vejo. Assim, presumo que o conceito do Ars Amorata seja o resultado da minha relação amorosa com as mulheres. É como se eu sentisse que através da mensagem do Ars Amorata, eu estivesse agradecendo as mulheres, de certa forma, a beleza que elas acrescentaram à minha vida durante todos estes anos. Por outras palavras, é como se eu estivesse ajudando as mulheres ajudando os homens.
Como você descreve a mensagem do Ars Amorata?
Zan Perrion: A mensagem é acima de tudo uma de simplicidade, autenticidade e graciosidade. Eu sempre disse que a beleza precisa de alguém para a testemunhar, e eu acredito que se os homens explorassem e desenvolvessem o seu amor pelas mulheres de uma forma realmente sincera, elas iriam responder de forma incrível. Tudo isto é muito mais simples do que aquilo que pensamos. O nosso eu verdadeiro e autêntico é o nosso eu sedutor, simples.
Alguns dos mitos sobre sedução vêm do fato de muitos homens acreditarem que só aqueles que são ricos/bonitos/poderosos é que podem namorar com mulheres bonitas. O que você tem a dizer sobre isto?
Zan Perrion: As mulheres não são atraídas por homens bonitos. Elas se sentem atraídas por homens atrativos. Isso é uma grande diferença. Existem muitos homens, e estão em todos os lados, que são ricos e/ou bonitos mas não têm força interior ou um propósito na vida. O que torna um homem atrativo para uma mulher? A capacidade de aceitar todos os aspectos da sua personalidade – incluindo as suas imperfeições – e mostrar isso ao mundo sem desculpas. Os homens pensam que têm que ter dinheiro e sucesso antes de terem mulheres de qualidade na sua vida. Mas o que a maioria dos homens falha em perceber é que mulheres de qualidade sentem-se atraídas pela mente de um homem, pela sua forma de pensar e como ele ocupa o seu espaço nesta terra.
Você costuma falar muito de curiosidades no seu método, chegando mesmo a citar várias vezes o sedutor italiano Casanova. Mas como é que um homem pode ser curioso sobre uma mulher que não conhece?
Zan Perrion: Casanova disse ''o amor é curiosidade, é três quartos de curiosidade'' Eu acredito que isto seja verdade. Se alguém for genuinamente curioso sobre uma mulher, então será automaticamente mais interessante e presente na vida dela. Ela começa a te ver de forma diferente. Nós podemos sempre descobrir alguma coisa que nos faça ser curioso sobre ela. A curiosidade é uma escolha. É algo que escolhemos exercitar. Se nós escolhermos conscientemente em sermos curiosos sobre as mulheres na nossa vida, sobre que tipo de pessoa ela é e quais as coisas que ela ama, os nossos olhos estariam bem abertos e as nossas vidas com certeza que iriam mudar.
Ainda sobre a curiosidade, um dos principais problemas que os homens têm é sobre fazer perguntas e mostrarem-se interessados sem fazer com que a conversa se torne numa entrevista. Como é possível estar interessado sem haver aquela estranha vibração entre os dois, de entrevista?
Zan Perrion: Seja um bom ouvinte ativo. Nós pensamos que temos que ser educados, que temos que esperar que ela acabe as frases sem a interrompermos. Mas isso é apenas uma série de perguntas e respostas. É muito mais interessante prestar atenção ao que ela fala e realmente interessado nela. Se é realmente curioso quanto a ela, então a conversa nunca irá parecer com uma entrevista.
Uma dúvida de muitos homens é sobre como realmente abordar uma mulher, a abordagem ideal. Como é possível criar uma ligação com uma mulher que você acabou de abordar?
Zan Perrion: Eu penso que é um erro abordar uma mulher com a intenção de criar uma ligação emocional. É aqui que a maioria dos homens erra. Eles pensam que precisam aprender a ser grandes conversadores, ou a ser engraçados, ou como contar histórias incríveis, antes de conseguirem abordar uma mulher e ter sucesso. Eles tentam estabelecer uma espécie de conexão. Mas tudo aquilo que é preciso fazer é ter a habilidade de dizer “Olá! você parece ser legal/simpática!” só pra citar um exemplo. É algo que deve ser divertido. Com calma e aproveitando o momento. Se ela gostar de você, então ela se sentirá atraída nos primeiros minutos ou segundos. É preciso manter as coisas divertidas, não leve as coisas demasiadamente a sério demais, e ria junto com ela do seu nervosismo. Essa ligação emocional e a conexão são elementos que irão surgir naturalmente se ela gostar de você caso você seja autêntico.
Um conceito realmente interessante que você costuma falar é o de não estar preso a um objetivo. Qual é o verdadeiro significado disto na sua vida e na forma como você seduz as mulheres?
Zan Perrion: A maioria dos homens mede o sucesso dependendo da reação das mulheres. Por outras palavras, se ela sorri para nós ou nos dá o número do celular ou aceita sair conosco ou transa conosco, nós achamos que estamos fazendo sucesso. Mas o melhor seria se medissimos o nosso sucesso pela forma como nos mostramos nas interações que temos. Por outras palavras, será que expressamos o nosso autêntico desejo? Será que temos noção do nosso nervosismo e mesmo assim atuamos de qualquer forma? Se o fizemos então já temos sucesso. Nós fizemos o nosso trabalho enquanto homens. A forma como ela responde é irrelevante. Sim, claro que adoraria voltar a ficar com ela, em sair com ela e em a ter na minha vida. Estes são excelentes objetivos. Mas podemos descansar no conhecimento, que independentemente da sua decisão, fizemos o nosso dever enquanto homens. Nós aparecemos, nos mostramos ao mundo. É isto que é importante e é este o significado de estar livre do resultado. Aconteça o que acontecer, ganhamos.
Outro grande conceito do seu método é o chamado “dançar no momento.” Isto apenas significa estar presente e aproveitar o momento, ou há mais por detrás desta frase aparentemente simples?
Zan Perrion: Cada encontro, cada interação, cada relação com uma mulher é uma dança. Há um certo ritmo, um fluxo que flui naturalmente. Se tivermos a coragem para liderar a dança, as mulheres irão responder. Estudem a dança do tango. Irá ensinar a um homem tudo aquilo que ele precisa saber sobre a forma como as mulheres deveriam de ser sentidas.
Você costuma dizer que vive segundo o ''espírito do convite'', o que é que isto significa? Como é que um homem pode implementar tal conceito na sua vida?
Zan Perrion: Interagir com uma mulher tem tudo a ver com estender um convite. Não há necessidade de mesquinharia, jogos psicológicos, ou manipular a mulher para fazer aquilo que queremos. Volte a pensar na metáfora da dança. Nós, de forma muito simples, apenas estendemos a mão a ela e a convidamos. Ela pode aceitar o nosso convite ou recusar. Se aceitar então a dança começa. Se não aceitar, então alguém irá aceitar. Na verdade nunca podemos ser rejeitados, sendo que não estamos pedindo por nada. Estamos simplesmente estendendo um convite a ela.
Algo verdadeiramente incrível é quando um homem para de viver apenas para abordar mulheres e começa a viver em função das mulheres a aglomeram-se à sua volta (a chamada paixonite), por vezes nem sequer precisa ter aquela mentalidade de abordagem. Alguma vez você sentiu isso? Se sim, como acha que um homem pode adquirir este estilo de vida?
Zan Perrion: A maior percepção que um homem pode ter é quando ele pára para se perguntar “O que será que eu realmente quero?” É a partir desse momento, independentemente dele ter problemas com a mulher (não dá pra agradar todo mundo) que ele se torna mais atrativo para as mulheres de uma forma geral. Esta é uma mudança de perspectiva. Em vez de andar e perseguir mulheres para as abordar, começa a persegui-las por excelência. Como conseguir isto? Simples. Todas as manhãs, sente-se no lado da cama e pergunte-se, “Quem sou eu hoje e o que é que quero para a minha vida?” Mesmo que não saiba a resposta a esta pergunta, sentar-se, relaxar, fazer a pergunta e refletir sobre ela é fundamental. Pensar sobre essas questões traz concentração à nossa vida. E essa concentração, essa atenção no presente é curativa.
Algo que preocupa a maioria dos homens é a Friend Zone (zona de amizade). Muitos homens conseguem estabelecer boas relações emocionais com as mulheres, boa empatia, confiança, mas não conseguem passar disso. O que é que um homem precisa fazer para mudar isso, para deixar de ser um amigo fixo que as mulheres gostam para ser um homem interessante que cria desejo sexual?
Zan Perrion: Os homens que se encontram na friend zone com as mulheres, estão lá porque foram eles que se colocaram nessa posição. As mulheres se perguntam: “Onde estão os verdadeiros homens?” E isso é verdade. Esta atual geração de homens, na sua generalidade é fraca. Escondemos a nossa natureza sexual porque fomos ensinados que isso é algo mau. Assim acabamos por ser encantadores, simpáticos e amáveis, mas nunca mostramos o nosso lado mais masculino que todos nós possuímos. As mulheres nos conhecem, sentem-se animadas em sair conosco, mas perdem o entusiasmo muito rapidamente porque nunca lhes mostramos que temos paixão e que as desejamos.
Tendo em conta o papel do homem na sociedade moderna, você acha que houve algo que foi perdido ao longo do tempo? Por exemplo, o espírito de aventura, o desejo de excelência, a coragem em expressarmos quem realmente somos?
Zan Perrion: Não há dúvida que algo se encontra perdido nos dias de hoje. Algo está perdido no coração dos homens. Perdemos o nosso centro de gravidade, o desejo de fazermos algo que quebre as regras, o sentido de aventura, a audácia, a nossa confiança, o âmago da nossa força. Contudo, isto não pode continuar. Todos nós – homens e mulheres – estamos cansados da fraqueza masculina, da manipulação do “sujeito simpático” e de todos esses jogos que têm o único objetivo de se deitar na mesma cama que uma mulher, independentemente dos meios. Acredito que uma mudança está a caminho, em que os homens se perguntam o que significa viver uma vida com propósito e elegância? Aqueles que não se perguntarem isto irão ficar para trás.
Falemos um pouco do último programa que apresentou. Para aqueles que não sabem, o que é o Ars Amorata 90 Day Transformation Online Program?
Zan Perrion: O Ars Amorata 90 day Program é um curso online que desenvolvemos com uma empresa chamada Simversity, que está redefinindo a forma como as pessoas aprendem no nosso mundo em rede. Basicamente, o curso consiste em interações diárias entre um grupo de estudantes com um grupo de instrutores durante 90 dias. Nós trabalhamos de forma árdua para fazer com que tudo corra bem e que o programa seja desafiador mas ao mesmo tempo esclarecedor. No programa pode-se encontrar todo o tipo de coisas, desde vídeos, entrevistas a artigos. Tudo isto para os que se inscrevem neste curso, durante 90 dias. As turmas começam a cada mês, ou algo muito perto disso.
Zan, você anunciou recentemente que estava escrevendo um livro em colaboração e terminou de escrevê-lo recentemente. Este livro é sobre a mensagem do Ars Amorata,quando será publicado?
Zan Perrion: Eu tenho escrito este livro há mais de seis anos! Bem, existiram longos períodos de tempo em que fiquei sem escrevê-lo, mas no ano passado, eu parei por completo e desapareci para uma pequena aldeia à beira-mar na Nicarágua – apenas para me concentrar no livro. Quando voltei mostrei a algumas pessoas para aconselhamento editorial. O próximo passo é a publicação do mesmo que será entre 2012 e 2013.
Uma última pergunta Zan, há alguma hipótese de nos próximos tempos de te encontrar no Brasil, com você promovendo o livro Ars Amorata e dar palestras ou apenas apreciando a vida?
Zan Perrion: Uau, eu adoraria visitar o Brasil. Se houver um forte interesse nas minhas palestras por aí… bem, parte da minha filosofia de vida é que se deve aceitar todos os convites se possível. Por isso se eu estiver convidado, procurem-me por aí!
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Infratores terão de responder conforme lei dos direitos autorais.
Zan algo que eu, tal como os seus fãs, me deixa realmente curioso é saber como é que o Ars Amorata começou? Tudo isto foi apenas uma ideia que te surgiu? Qual era o objetivo principal quando você começou este projeto incrível?
Zan Perrion: Eu sempre fui fascinado pelas mulheres. Alias, as mulheres têm sido a principal motivação da minha vida. Eu já passei muitos anos na companhia e nos braços de mulheres e tudo aquilo que eu faço é descrever a beleza que vejo. Assim, presumo que o conceito do Ars Amorata seja o resultado da minha relação amorosa com as mulheres. É como se eu sentisse que através da mensagem do Ars Amorata, eu estivesse agradecendo as mulheres, de certa forma, a beleza que elas acrescentaram à minha vida durante todos estes anos. Por outras palavras, é como se eu estivesse ajudando as mulheres ajudando os homens.
Como você descreve a mensagem do Ars Amorata?
Zan Perrion: A mensagem é acima de tudo uma de simplicidade, autenticidade e graciosidade. Eu sempre disse que a beleza precisa de alguém para a testemunhar, e eu acredito que se os homens explorassem e desenvolvessem o seu amor pelas mulheres de uma forma realmente sincera, elas iriam responder de forma incrível. Tudo isto é muito mais simples do que aquilo que pensamos. O nosso eu verdadeiro e autêntico é o nosso eu sedutor, simples.
Alguns dos mitos sobre sedução vêm do fato de muitos homens acreditarem que só aqueles que são ricos/bonitos/poderosos é que podem namorar com mulheres bonitas. O que você tem a dizer sobre isto?
Zan Perrion: As mulheres não são atraídas por homens bonitos. Elas se sentem atraídas por homens atrativos. Isso é uma grande diferença. Existem muitos homens, e estão em todos os lados, que são ricos e/ou bonitos mas não têm força interior ou um propósito na vida. O que torna um homem atrativo para uma mulher? A capacidade de aceitar todos os aspectos da sua personalidade – incluindo as suas imperfeições – e mostrar isso ao mundo sem desculpas. Os homens pensam que têm que ter dinheiro e sucesso antes de terem mulheres de qualidade na sua vida. Mas o que a maioria dos homens falha em perceber é que mulheres de qualidade sentem-se atraídas pela mente de um homem, pela sua forma de pensar e como ele ocupa o seu espaço nesta terra.
Você costuma falar muito de curiosidades no seu método, chegando mesmo a citar várias vezes o sedutor italiano Casanova. Mas como é que um homem pode ser curioso sobre uma mulher que não conhece?
Zan Perrion: Casanova disse ''o amor é curiosidade, é três quartos de curiosidade'' Eu acredito que isto seja verdade. Se alguém for genuinamente curioso sobre uma mulher, então será automaticamente mais interessante e presente na vida dela. Ela começa a te ver de forma diferente. Nós podemos sempre descobrir alguma coisa que nos faça ser curioso sobre ela. A curiosidade é uma escolha. É algo que escolhemos exercitar. Se nós escolhermos conscientemente em sermos curiosos sobre as mulheres na nossa vida, sobre que tipo de pessoa ela é e quais as coisas que ela ama, os nossos olhos estariam bem abertos e as nossas vidas com certeza que iriam mudar.
Ainda sobre a curiosidade, um dos principais problemas que os homens têm é sobre fazer perguntas e mostrarem-se interessados sem fazer com que a conversa se torne numa entrevista. Como é possível estar interessado sem haver aquela estranha vibração entre os dois, de entrevista?
Zan Perrion: Seja um bom ouvinte ativo. Nós pensamos que temos que ser educados, que temos que esperar que ela acabe as frases sem a interrompermos. Mas isso é apenas uma série de perguntas e respostas. É muito mais interessante prestar atenção ao que ela fala e realmente interessado nela. Se é realmente curioso quanto a ela, então a conversa nunca irá parecer com uma entrevista.
Uma dúvida de muitos homens é sobre como realmente abordar uma mulher, a abordagem ideal. Como é possível criar uma ligação com uma mulher que você acabou de abordar?
Zan Perrion: Eu penso que é um erro abordar uma mulher com a intenção de criar uma ligação emocional. É aqui que a maioria dos homens erra. Eles pensam que precisam aprender a ser grandes conversadores, ou a ser engraçados, ou como contar histórias incríveis, antes de conseguirem abordar uma mulher e ter sucesso. Eles tentam estabelecer uma espécie de conexão. Mas tudo aquilo que é preciso fazer é ter a habilidade de dizer “Olá! você parece ser legal/simpática!” só pra citar um exemplo. É algo que deve ser divertido. Com calma e aproveitando o momento. Se ela gostar de você, então ela se sentirá atraída nos primeiros minutos ou segundos. É preciso manter as coisas divertidas, não leve as coisas demasiadamente a sério demais, e ria junto com ela do seu nervosismo. Essa ligação emocional e a conexão são elementos que irão surgir naturalmente se ela gostar de você caso você seja autêntico.
Um conceito realmente interessante que você costuma falar é o de não estar preso a um objetivo. Qual é o verdadeiro significado disto na sua vida e na forma como você seduz as mulheres?
Zan Perrion: A maioria dos homens mede o sucesso dependendo da reação das mulheres. Por outras palavras, se ela sorri para nós ou nos dá o número do celular ou aceita sair conosco ou transa conosco, nós achamos que estamos fazendo sucesso. Mas o melhor seria se medissimos o nosso sucesso pela forma como nos mostramos nas interações que temos. Por outras palavras, será que expressamos o nosso autêntico desejo? Será que temos noção do nosso nervosismo e mesmo assim atuamos de qualquer forma? Se o fizemos então já temos sucesso. Nós fizemos o nosso trabalho enquanto homens. A forma como ela responde é irrelevante. Sim, claro que adoraria voltar a ficar com ela, em sair com ela e em a ter na minha vida. Estes são excelentes objetivos. Mas podemos descansar no conhecimento, que independentemente da sua decisão, fizemos o nosso dever enquanto homens. Nós aparecemos, nos mostramos ao mundo. É isto que é importante e é este o significado de estar livre do resultado. Aconteça o que acontecer, ganhamos.
Outro grande conceito do seu método é o chamado “dançar no momento.” Isto apenas significa estar presente e aproveitar o momento, ou há mais por detrás desta frase aparentemente simples?
Zan Perrion: Cada encontro, cada interação, cada relação com uma mulher é uma dança. Há um certo ritmo, um fluxo que flui naturalmente. Se tivermos a coragem para liderar a dança, as mulheres irão responder. Estudem a dança do tango. Irá ensinar a um homem tudo aquilo que ele precisa saber sobre a forma como as mulheres deveriam de ser sentidas.
Você costuma dizer que vive segundo o ''espírito do convite'', o que é que isto significa? Como é que um homem pode implementar tal conceito na sua vida?
Zan Perrion: Interagir com uma mulher tem tudo a ver com estender um convite. Não há necessidade de mesquinharia, jogos psicológicos, ou manipular a mulher para fazer aquilo que queremos. Volte a pensar na metáfora da dança. Nós, de forma muito simples, apenas estendemos a mão a ela e a convidamos. Ela pode aceitar o nosso convite ou recusar. Se aceitar então a dança começa. Se não aceitar, então alguém irá aceitar. Na verdade nunca podemos ser rejeitados, sendo que não estamos pedindo por nada. Estamos simplesmente estendendo um convite a ela.
Algo verdadeiramente incrível é quando um homem para de viver apenas para abordar mulheres e começa a viver em função das mulheres a aglomeram-se à sua volta (a chamada paixonite), por vezes nem sequer precisa ter aquela mentalidade de abordagem. Alguma vez você sentiu isso? Se sim, como acha que um homem pode adquirir este estilo de vida?
Zan Perrion: A maior percepção que um homem pode ter é quando ele pára para se perguntar “O que será que eu realmente quero?” É a partir desse momento, independentemente dele ter problemas com a mulher (não dá pra agradar todo mundo) que ele se torna mais atrativo para as mulheres de uma forma geral. Esta é uma mudança de perspectiva. Em vez de andar e perseguir mulheres para as abordar, começa a persegui-las por excelência. Como conseguir isto? Simples. Todas as manhãs, sente-se no lado da cama e pergunte-se, “Quem sou eu hoje e o que é que quero para a minha vida?” Mesmo que não saiba a resposta a esta pergunta, sentar-se, relaxar, fazer a pergunta e refletir sobre ela é fundamental. Pensar sobre essas questões traz concentração à nossa vida. E essa concentração, essa atenção no presente é curativa.
Algo que preocupa a maioria dos homens é a Friend Zone (zona de amizade). Muitos homens conseguem estabelecer boas relações emocionais com as mulheres, boa empatia, confiança, mas não conseguem passar disso. O que é que um homem precisa fazer para mudar isso, para deixar de ser um amigo fixo que as mulheres gostam para ser um homem interessante que cria desejo sexual?
Zan Perrion: Os homens que se encontram na friend zone com as mulheres, estão lá porque foram eles que se colocaram nessa posição. As mulheres se perguntam: “Onde estão os verdadeiros homens?” E isso é verdade. Esta atual geração de homens, na sua generalidade é fraca. Escondemos a nossa natureza sexual porque fomos ensinados que isso é algo mau. Assim acabamos por ser encantadores, simpáticos e amáveis, mas nunca mostramos o nosso lado mais masculino que todos nós possuímos. As mulheres nos conhecem, sentem-se animadas em sair conosco, mas perdem o entusiasmo muito rapidamente porque nunca lhes mostramos que temos paixão e que as desejamos.
Tendo em conta o papel do homem na sociedade moderna, você acha que houve algo que foi perdido ao longo do tempo? Por exemplo, o espírito de aventura, o desejo de excelência, a coragem em expressarmos quem realmente somos?
Zan Perrion: Não há dúvida que algo se encontra perdido nos dias de hoje. Algo está perdido no coração dos homens. Perdemos o nosso centro de gravidade, o desejo de fazermos algo que quebre as regras, o sentido de aventura, a audácia, a nossa confiança, o âmago da nossa força. Contudo, isto não pode continuar. Todos nós – homens e mulheres – estamos cansados da fraqueza masculina, da manipulação do “sujeito simpático” e de todos esses jogos que têm o único objetivo de se deitar na mesma cama que uma mulher, independentemente dos meios. Acredito que uma mudança está a caminho, em que os homens se perguntam o que significa viver uma vida com propósito e elegância? Aqueles que não se perguntarem isto irão ficar para trás.
Falemos um pouco do último programa que apresentou. Para aqueles que não sabem, o que é o Ars Amorata 90 Day Transformation Online Program?
Zan Perrion: O Ars Amorata 90 day Program é um curso online que desenvolvemos com uma empresa chamada Simversity, que está redefinindo a forma como as pessoas aprendem no nosso mundo em rede. Basicamente, o curso consiste em interações diárias entre um grupo de estudantes com um grupo de instrutores durante 90 dias. Nós trabalhamos de forma árdua para fazer com que tudo corra bem e que o programa seja desafiador mas ao mesmo tempo esclarecedor. No programa pode-se encontrar todo o tipo de coisas, desde vídeos, entrevistas a artigos. Tudo isto para os que se inscrevem neste curso, durante 90 dias. As turmas começam a cada mês, ou algo muito perto disso.
Zan, você anunciou recentemente que estava escrevendo um livro em colaboração e terminou de escrevê-lo recentemente. Este livro é sobre a mensagem do Ars Amorata,quando será publicado?
Zan Perrion: Eu tenho escrito este livro há mais de seis anos! Bem, existiram longos períodos de tempo em que fiquei sem escrevê-lo, mas no ano passado, eu parei por completo e desapareci para uma pequena aldeia à beira-mar na Nicarágua – apenas para me concentrar no livro. Quando voltei mostrei a algumas pessoas para aconselhamento editorial. O próximo passo é a publicação do mesmo que será entre 2012 e 2013.
Uma última pergunta Zan, há alguma hipótese de nos próximos tempos de te encontrar no Brasil, com você promovendo o livro Ars Amorata e dar palestras ou apenas apreciando a vida?
Zan Perrion: Uau, eu adoraria visitar o Brasil. Se houver um forte interesse nas minhas palestras por aí… bem, parte da minha filosofia de vida é que se deve aceitar todos os convites se possível. Por isso se eu estiver convidado, procurem-me por aí!
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Infratores terão de responder conforme lei dos direitos autorais.