- 13 Out 2012, 22:37
#724776
Mulheres relatam drama vivido nas mãos de tarado
Ele obrigava as vítimas tirarem fotos e fazerem filmes sexuais. Também obrigava a comer as suas fezes
Redação / O VALE
[email protected]
Encontrar o príncipe encantado. Este é o sonho de muitas mulheres. E, no caso do Dr. Taradão, o problema é que, com o tempo, o sonho se transformava rapidamente em pesadelo e o príncipe em um monstro. Em São José, o bacharel em Direito Ricardo Almeida Vasconcelos, de 34 anos, é o vilão dessa história. Ele, preso nesta quarta-feira, é acusado de tramar uma série de crimes: primeiro, com o jeito de galã, seduzia as mulheres (as vítimas eram bem sucedidas) e depois tornava a vida delas um inferno.
Obrigava elas a tirarem fotos e fazerem filmes sexuais e fazia chantagens, a comerem as suas fezes, beberem urina...
Pivô da denúncia, que levou à prisão do suspeito, acusado pelos crimes
de extorsão, estupro e agressão contra pelo menos oito mulheres, Helena
(nome fictício) ainda busca mais vítimas do sedutor de São José.
Ela tem certeza de que o número de vítimas da cilada armada pelo
príncipe monstro é ainda maior.
“Quando procurei as ex- namoradas que poderiam ter passado pelas mesmas
torturas que eu, encontrei pessoas que estiveram com ele entre os anos
de 2000 e 2004. Dessa data até 2010, quando eu o conheci, ainda não
apareceu ninguém”, disse a vítima.
“Pelo perfil descrito do réu no inquérito é muito provável que ele
tenha atacado outras mulheres nesse período”, avaliou Antônio Álvaro de
Sá, delegado assistente da seccional.
O suspeito está no CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade. O
inquérito foi encaminhado para o Ministério Público e está em segredo de
Justiça.
A advogada de defesa do réu não quis se pronunciar sobre o caso.
Informou apenas que vai visitá-lo hoje para verificar as condições da
detenção.
CILADA / Sedutor, companheiro e protetor, era desse jeito que Ricardo
Vasconcelos conquistava suas vítimas. Mulheres que achavam ter
encontrado o homem ideal, mas na realidade estavam entrando em uma
cilada. “Ele dizia que queria cuidar de mim, me proteger, mas na verdade
o que queria mesmo era me controlar, me manipular”, disse Helena.
Cinco das oito vítimas identificadas prestaram depoimento no inquérito
instaurado em janeiro, na DDM. Em todos os relatos, a mesma forma de
agir.
Tudo começava como em um conto de fadas, que se transformava em filme
de terror.
DRAMA/ “Com todas nós ele agiu da mesma maneira. No início se mostrava como
um príncipe encantado e depois de um tempo se revelava um homem cruel e
possessivo”. A reportagem entrevistou ontem Helena (nome fictício), a
última vítima do psicopata, e ouviu detalhes de como eram as torturas.
“O ciúmes dele era tão doentio que ele me mantinha trancada do
apartamento dele quando ia para a faculdade”, relatou. “Vigiava meus
emails e ligações, e dizia que tinha câmeras me monitorando.”
Com o tempo começaram as agressões. “Ele me batia constantemente. Se eu
cumprimentasse alguém na rua já era motivo para ele me dar socos ou
cintadas”, disse a vítima.
Agressões cada vez mais cruéis. “Ele chegou a me queimar com a ponta do
cigarro, me obrigou a beber urina e comer fezes”, narrou. Quando a
mulher de 36 anos resolveu dar um basta e tentou se afastar, ele a
ameaçou. “Ele dizia que se eu não fizesse o que ele mandava iria
divulgar fotos intimas minhas na internet, que iria destruir minha
vida”.
Além da tortura física e psicológica, o homem chegou a extorquir R$ 50
mil de uma vítima.
Ele obrigava as vítimas tirarem fotos e fazerem filmes sexuais. Também obrigava a comer as suas fezes
Redação / O VALE
[email protected]
Encontrar o príncipe encantado. Este é o sonho de muitas mulheres. E, no caso do Dr. Taradão, o problema é que, com o tempo, o sonho se transformava rapidamente em pesadelo e o príncipe em um monstro. Em São José, o bacharel em Direito Ricardo Almeida Vasconcelos, de 34 anos, é o vilão dessa história. Ele, preso nesta quarta-feira, é acusado de tramar uma série de crimes: primeiro, com o jeito de galã, seduzia as mulheres (as vítimas eram bem sucedidas) e depois tornava a vida delas um inferno.
Obrigava elas a tirarem fotos e fazerem filmes sexuais e fazia chantagens, a comerem as suas fezes, beberem urina...
Pivô da denúncia, que levou à prisão do suspeito, acusado pelos crimes
de extorsão, estupro e agressão contra pelo menos oito mulheres, Helena
(nome fictício) ainda busca mais vítimas do sedutor de São José.
Ela tem certeza de que o número de vítimas da cilada armada pelo
príncipe monstro é ainda maior.
“Quando procurei as ex- namoradas que poderiam ter passado pelas mesmas
torturas que eu, encontrei pessoas que estiveram com ele entre os anos
de 2000 e 2004. Dessa data até 2010, quando eu o conheci, ainda não
apareceu ninguém”, disse a vítima.
“Pelo perfil descrito do réu no inquérito é muito provável que ele
tenha atacado outras mulheres nesse período”, avaliou Antônio Álvaro de
Sá, delegado assistente da seccional.
O suspeito está no CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade. O
inquérito foi encaminhado para o Ministério Público e está em segredo de
Justiça.
A advogada de defesa do réu não quis se pronunciar sobre o caso.
Informou apenas que vai visitá-lo hoje para verificar as condições da
detenção.
CILADA / Sedutor, companheiro e protetor, era desse jeito que Ricardo
Vasconcelos conquistava suas vítimas. Mulheres que achavam ter
encontrado o homem ideal, mas na realidade estavam entrando em uma
cilada. “Ele dizia que queria cuidar de mim, me proteger, mas na verdade
o que queria mesmo era me controlar, me manipular”, disse Helena.
Cinco das oito vítimas identificadas prestaram depoimento no inquérito
instaurado em janeiro, na DDM. Em todos os relatos, a mesma forma de
agir.
Tudo começava como em um conto de fadas, que se transformava em filme
de terror.
DRAMA/ “Com todas nós ele agiu da mesma maneira. No início se mostrava como
um príncipe encantado e depois de um tempo se revelava um homem cruel e
possessivo”. A reportagem entrevistou ontem Helena (nome fictício), a
última vítima do psicopata, e ouviu detalhes de como eram as torturas.
“O ciúmes dele era tão doentio que ele me mantinha trancada do
apartamento dele quando ia para a faculdade”, relatou. “Vigiava meus
emails e ligações, e dizia que tinha câmeras me monitorando.”
Com o tempo começaram as agressões. “Ele me batia constantemente. Se eu
cumprimentasse alguém na rua já era motivo para ele me dar socos ou
cintadas”, disse a vítima.
Agressões cada vez mais cruéis. “Ele chegou a me queimar com a ponta do
cigarro, me obrigou a beber urina e comer fezes”, narrou. Quando a
mulher de 36 anos resolveu dar um basta e tentou se afastar, ele a
ameaçou. “Ele dizia que se eu não fizesse o que ele mandava iria
divulgar fotos intimas minhas na internet, que iria destruir minha
vida”.
Além da tortura física e psicológica, o homem chegou a extorquir R$ 50
mil de uma vítima.