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Wolfmen232 - MEMBRO EXCLUSIVO
#426969 Olá PUA's, aqui vai um estudo que realizei hoje, pensando um pouco sobre o medo. É grandinho, mas vale a pena pensar COMO ele funciona. Na minha concepção - é claro -, estou trabalhando muito bem para disvendar isso chamado de 'medo'. Mas, não adianta saber como ele funciona, o foda é que ele ainda existe... Vamos ao estudo:

O Estudo do Medo



Introdução
Queria dar uma introdução do que aconteceu para ter me motivado a escrever sobre isso, o que aconteceu para me fazer pensar sobre isso, mas não importa muito agora. Eu só quero escrever, pensar e talvez depois, escreva alguma introdução descente para esse estudo.

O que é medo?
Vou buscar dar uma definição de palavras simples, sem jargões científicos ou de campos específicos de conhecimento, mas com conteúdo necessário para ser entendido melhor: medo é uma sensação, que seria o medo de algo que tem possibilidade de acontecer ou de alguma pessoa que também está relacionado à sua possível atividade. O medo é resultado de uma serie de cálculos probabilísticos, nos vários campos que o cérebro compõe (eu diria campos de modo figurativo, mas fisicamente seriam um ou dois).

Como funciona o medo?
Como foi explicado no parágrafo anterior, o medo nada mais é do que uma reação a um cálculo que o cérebro fez diante uma possibilidade. Imaginemos que você vai para algum restaurante, você se alimenta de algo delicioso. Se perguntar como o medo funciona, seria a mesma coisa de perguntar como esse delicioso gosto funciona. ¹ O gosto foi resultado da combinação de vários ingredientes e assim, produziram umas substâncias que ao serem interpretadas pelo cérebro, são colocadas como ‘deliciosa’.

¹ - observação: é claro que o que você tá buscando não é LITERAMENTE saber como nossa língua reage à substância. Mas, você quer saber, como ela funciona, para que possa ser evitada ou produzida novamente, tendo total controle sobre ela. O que você está perguntando é: ‘Como o medo/sabor é produzido?’
O medo segue de forma parecida. O cérebro calcula as probabilidades e analisa das quais trazem os melhores resultados, ou seja, qual seria melhor para você ou para seus diversos campos inteligentes (explicarei isso mais adiante).


Como o medo é produzido?
Vou separar essa parte em mais três delas:

Relação Cérebro e Ações
Decisões
Como o medo é produzido? – finalmente –

Relação Cérebro e Ações
O nosso cérebro realiza, dizendo de modo simples, ações do modo para você viver. Foi separado elas, para que possamos entender melhor, como o cérebro faz as ações.

1 – Ação física (aquela ação que trabalha a mecânica);
2 – Ação Memorial (aquela que mais trabalha o campo da memória. Como fazer um teste ou estudar);
3 – Ação Habitual (aquela que já está internalizada em nós mesmos. Como ir ao trabalho, acordar de manha... Ações rotineiras);
4 – Ações Conscientes (aquela que precisa ser tomada decisões para ocorrer. Trabalhando os vários campos do cérebro);

Quando você acorda, escova os dentes, vai ler o jornal ou se arruma para o trabalho, pega os livros da faculdade e liga o carro. Todas elas fazem parte de ações habituais, aquelas que você está acostumado com os resultados, logo não precisa medir conseqüências para decidir em fazer ou não. Se tornando habituais para o cérebro.

Agora, quando você vê uma garota linda (para alguns caras), se vê em um incêndio, tiroteio ou um pedido de casamento. Todas elas são situações atípicas – provavelmente – do seu cotidiano, precisando ser trabalhado as conseqüências no seu cérebro para que você possa tirar o melhor proveito da situação, ou melhor, para que você possa sobreviver da melhor forma possível. Pois, se o cérebro não analisar as situações e levar em consideração só alguns benefícios, ele sabe que por experiência de outras pessoas, o resultado daquela decisão pode ser horrível – por exemplo, aceitar casar quando jovem e pedir o divorcio cinco anos depois.

Decisões e Possibilidades
Quando se toma uma decisão, o cérebro faz um cálculo funcional: ele vê as possibilidades daquela situação e analisa, qual você poderá sair com maiores chances de vida ou beneficiado. O problema é que, por não estarmos acostumados em várias situações de risco, o cérebro analisa essas possibilidades de como você pode sair dessa situação e já compreende que, aquelas que poderiam garantir suas sobrevivências são inviáveis para você. Isso porque, você não tem experiência sobre aquela situação, se tornando uma Ação Consciente e necessária de analise.

Talvez, não seja só aquela situação, seja também um tipo de pressão diferente – e assim, as pessoas ou ambiente em que é aplicado a situação/ambiente – e por isso, entramos em um estado de choque: o momento em que o cérebro tenta analisar as possibilidades e não consegue chegar a algo concreto, esperando mais dados a serem coletados e assim, analisar melhor as possibilidades para se sair vivo daquele caso.

Imaginemos que cada um que lê esse estudo e está sentado em sua classe de aula – voltem para o tempo de faculdade, ensino médio ou ensino fundamental – e imaginem também que, por algum motivo que você desconheça totalmente, um doido entra na sala e aponta um arma carregado para o professor presente na sala. Você, que não está acostumado com a situação, não consegue analisar muito bem as possibilidades ou maneiras de se sair ‘bem’ dessa situação, caindo em um estado de choque e paralisia. Disso, em menos de dois segundos, o homem atira no professor, olha para você e atira bem no meio da sua testa. ²


² - observação: isso explica um pouco a Ansiedade de Aproximação, mas explicarei melhor depois.

Agora, o cérebro interpreta três básicas possibilidades:


1 – Confortável (seriam aquelas ações que sabemos os resultados de tanto fazer experiência delas todos os dias, que dão resultado a ações habituais. Por exemplo, você luta Krav Maga há dois anos e quando chega um cara e tenta te roubar, a resposta da situação é simples: você realiza alguns golpes e deixa o cara no chão. Isso porque você está ‘treinado por tal situação, conseguindo analisar melhor os resultados e erros, evitando-os e fazendo uma ação bem sucedida).

2 – Desconfortável (seria aquela ação que, apesar de não estarmos acostumados, mas temos uma base mínima em outras experiências. Por exemplo, você cansou de lutar na escola, por causa dos valentões e filhas da puta. Então, quando você é assaltado, o cérebro leva em conta a possibilidade de você morrer com uma faca ou arma, mas também leva sua de sobreviver. Se você bateu tanto nos caras do ensino médio, então você levará isso em conta a seu favor: experiência em um campo similar. O cérebro analisa e decide: ‘sim/não/fica parado’.)

3 – Irreal (seriam aquela que interpretamos como a mais fácil e/ou com maiores chances de sobrevivência, mas ela irreal a nossa realidade, por não se ter experiência nesse campo que a possibilidade precisa ter. Como por exemplo: ao ser assaltado, você cogita a possibilidade de imobilizar o assaltante para sobreviver. Só que você se lembra que nunca entrou em um briga na sua vida e não tem nenhuma experiência em lutas, podendo ser facilmente morto com a faca na mão do assaltante).

Espero que tenham entendido até aqui, porque vamos continuar usando esses ‘jargões’ que utilizei antes.

Como o medo é produzido? – finalmente –
Lembrando dos conceitos anteriores apresentados e explicados, vamos utilizar os mesmos aqui, agora, para entender melhor como o medo é produzido.
Quando você encontra uma garota, por exemplo: uma hb 10 ou 8,5, seu cérebro começa analisar elas como oportunidades para vários benefícios para você: primeiro, social – você vai ter uma namorada, dando um ótimo social prof; emocional – isso vai levantar seu ego; natural – sendo garantido a possibilidade de reprodução e continuidade da espécie. Diante TANTOS benefícios, seu processo cerebral consegue interpretar ELA como prêmio para você, mas vamos com calma.

Apesar de interpretar ela como o prêmio, isso não é o que causa o medo de se aproximar, mas o que causa é o: Irreal e Desconfortável. Você provavelmente não está acostumado a pegar uma garota dessas, provavelmente não está acostumado a falar com várias garotas bonitas. O seu cérebro analisa a possibilidade chegar nela, falar algumas coisas e de conseguir a gata e seus ‘benefícios’. Mas, por você não ter entrado em situações de aproximação com tipos de garotas como essas, o cérebro já vê a possibilidade como Desconfortável e tenta analisar outras possibilidades para conseguir a gata em modo confortável ou de alguma maneira que você está acostumado. Ou, simplesmente interpreta como irreal e procura descartar essa possibilidade, racionalizando em um plano consciente.
minha opinião agora: é por isso o método Mystery faz tanto sucesso entre novatos e não naturais, pq ele é aquela maneira confortável de se aproximar da garota, sem indicar interesse ou se mostrar interessado. Evitando as más respostas a aproximação. –


AGORA, FINALMENTE RESPONDENDO A PERGUNTA, DO QUE PRODUZ O MEDO: o medo é a sensação de dor e angustia do corpo de garantir que você não vá fazer qualquer ação irreal ou desconfortável, para não garantir péssimas possibilidades de sobrevivência ou que possam danificar seus vários campos inteligentes (social, emocional, físico).


Entendendo mais o medo
O mesmo, em seus vários campos, não pode ser entendido por outras pessoas que estão confortáveis em situações como aproximar em garotas bonitas ou matar pessoas.

Imaginem-se na Segunda Guerra Mundial, vocês são jovens franceses que foram convocados – claro, por patriotismo. Não vamos esquecer que na Europa, eles possuem esse sentimento mais forte que o Brasil – para lutarem ao lado da Tríplice Aliança e não caírem no julgos dos ferozes e malvados alemães nazistas. Está em Maio, o conflito se inicia e um frio se espalha pelas trincheiras fétidas dos franceses.


Você e seus colegas estão fazendo sua primeira refeição na base – lembrando também que nessa época de guerra, não tinha tempo para preparo dos soldados -, quando tiros são ouvidos. Você sai correndo para pegar sua arma e paraliza. Você sabe que suas chances de sobreviver serão maiores com uma arma de fogo perto de você, mas não sabe como usa-la. Você não foi treinado para isso, nunca atirou em toda sua vida e sabe que a possibilidade de sair bem sucedido desse tiroteio, é o mesmo que o fim da guerra amanha de manha.


Agora, aqui temos o medo de morrer entre um tiroteio e até o medo da família sair morta da guerra, além de medos menores como: ‘e se eu atirar em alguém que é meu aliado?’, ‘como poderei viver com consciência que matei pessoas?’... Tudo isso. Só que, aquele general que cresceu no batalhão e que começou a lutar quando os primeiros conflitos se iniciaram, quando deu seu primeiro tiro aos 17, matou o primeiro aos 19 e veio para guerra aos 20. Você, que nunca atirou na sua vida, está com 25 e talvez nem saiba se vai sair dos 25, está com medo. Esse general vai até você e QUESTIONA você, por estar parado feito um idiota, enquanto o conflito acontece. Tentando de convencer que você tem que atirar, para salvar sua nação, sua família e deixar de ser um bosta naquele momento.
O general não entende, talvez nem o seu colega do lado entenda, mas você teme porque nunca esteve em alguma coisa assim OU parecida. É da experiência que o cérebro faz os cálculos e determina suas chances de sobreviver, buscando SEMPRE aumentar essas possibilidades para que você saia mais sucedido do que antes.

Soluções e Desesperos
A solução para o é simples: procure se garantir nas diversas situações, para que quando a situação venha, você tenha experiência e possa agir para garantir maiores chances de sobrevivência. É claro que você não vai se trancar em sua casa sem comida por três dias ou viver nas florestas. Mas, se você tiver um mínimo interesse em superar o medo, que busque ter experiência PRÁTICA – sempre – e teórica sobre o que adorna seu medo.

Por exemplo, natação. Muitas pessoas tem medo de nadar, o ideal seria você NADAR para ter experiência e entender que aquilo não passa de uma tolice. Agora, não seria jogando você na água, que você supera o medo. O medo tem que ser superado em pequenas dosses práticas – é claro, quando vai se aumentando o tratamento, as doses tem que ser aumentadas, até o medo seja superado.

Ou seja, VOCÊ, garoto novato que tem medo de se aproximar com alguma garota. Você sabe que deve falar com alguma garota. Meu conselho? Comece de devagar: fale com estranhos – pergunte as horas, fale como vai o tempo -, avance para falar garotas que sentam perto de você (de preferência aquelas que mais te dão medo), aborde algumas na rua ou no shopping usando rotinas para garantir um A1 – ou só que você conseguiu se aproximar. Depois disso, busque atrair as garotas na conversa, desenvolvendo A2. Com o tempo, você vai perder o medo de TODO o processo de conseguir uma garota, vai se naturalizar e pegar uma e outra será confortável para você.


É isso ai, espero que tenham gostado. Se não gostarem, fodam-se que eu não to no movimento agora... Vlw todos, até.
ps: esse post serviu para me incentivar também a perder o medo... E apesar de eu saber como essa porra funciona, não diminuiu porra nenhuma. Eu ainda to com muito medo das coisas :omg