- 30 Mar 2011, 13:30
#226657
Olá a todos! Para quem ainda não me conhece, meu nome é João, vulgo Chameleon (fala-se “Ka-Me-Le-On”, e não “Xa-Ma-Li-On”).
Hoje conto com 29 anos de idade e apenas 4 meses no pickup. A minha transformação em PUA sofreu uma repercussão tão positiva em minha vida que me senti na necessidade de compartilhar a história com vocês.
Já dizia Mystery que não se trata de seduzir mulheres, e sim de construir uma vida. Pois bem.
Virar um PUA não só me garantiu mais mulheres, como também elevou meu prestígio profissional e me tornou uma pessoa mais confiante no dia-a-dia.
Agora, o que me levou a virar um PUA não foi algo legal. Antes de virar um PUA, eu era pior que um AFC. Se existem “Betas”, eu era um “Ômega”.
Sempre fui tímido. Meu primeiro beijo foi aos 19 anos. Minha primeira transa, aos 20. Nunca tive coragem de chegar em uma garota. As garotas que fiquei jamais foram por meio do “cold approach”. Foram amigos que me “encaixaram” com elas ou então mulheres que conheci na Internet, que eventualmente vieram a sair comigo.
Aos 20 anos, conheci na faculdade uma garota que veio a se tornar minha namorada e posteriormente minha esposa. Esse relacionamento, no entanto, foi conturbado, pois sempre fui muito bom para ela e fazia todas suas vontades. Isso fez com que ela dominasse a relação. Além de me sugar, ela me humilhava e às vezes o fazia em público. Toda vez que eu não conseguia suprir uma necessidade sua, eu era taxado de inútil. Ela fez menção de terminar o relacionamento por DIVERSAS vezes, e o panaca aqui, ao invés de ter amor próprio e deixar, começava a chorar, pelo medo de voltar a ficar sozinho. Ela, com pena, acabava voltando atrás. Nos casamos e menos de dois anos depois, ela pediu a separação e desta vez o fez com convicção. Nem esperou eu sair de casa e já começou a sair com um office boy (isso mesmo, um office boy, sendo que eu já era um empresário). Nunca me senti tão humilhado.
Mas, a história não acabou por aqui. Não foi isso que me tornou um PUA.
Quando saí de casa, voltei a ser assombrado pelo fantasma da minha timidez. Eu saía para as festas e não tinha coragem alguma de abordar uma garota – nem mesmo sob o efeito de álcool. Quando voltava para casa, voltava extremamente deprimido. Cheguei a pensar em me matar.
Saí com umas quatro garotas nesse ínterim, todas elas amigas da minha irmã ou de outras amigas minhas, ou seja, mulheres que foram previamente “aquecidas” para me encontrar. E com todas elas eu cometi dois erros: o de permanecer sendo bom demais e o de permitir que a carência me dominasse.
No Natal de 2010, fui a Baependi, interior de MG. O lugar é famoso pela quantidade de mulheres bonitas e pela condição que elas dão a quem é de fora. Fui para a balada dois dias seguidos e os dois dias seguidos saí no 0 a 0 por não ter coragem de abordar uma e de ficar na ilusão de que alguma iria me abordar. Pensei “nem em MG eu consigo pegar mulher”.
Foi na volta para casa que eu tomei uma atitude desesperada e procurei, no torrente, qualquer programa em áudio que ensinasse a abordar mulheres, foi quando descobri um programa onde o David DeAngelo chama vários PUAs para depor. E nessa conheci o Mystery.
Baixei “The Pickup Artist” e fiquei fascinado. Comecei a ler “The Game”. E em seguida, “Mystery Method”.
Uma bela quinta, fui ao Banana Jack, um bar perto de casa, e apliquei um opener enlatado do Mystery com um set de duas meninas. Suei frio! Mas funcionou! Eu abri uma conversa com um set. Não é que o treco funcionava? Fiz a rotina das melhores amigas. Criei conforto. Bom, conforto demais, pois caí na zona da amizade. Mas aquilo, para mim, marcou um início.
Cheguei em casa e disse a mim mesmo: “Nunca mais eu vou ser vítima de mulheres manipuladoras ou me fazer de idiota perante uma mulher. Está na hora de dar a volta por cima.”
Olhei para mim mesmo no espelho. Entradas no cabelo, gordinho, branquelo e de dentes amarelados. Me vestia muito “mauricinho”. Algo tinha de ser feito.
Investi uma grana em academia e suplementos. Malhei. Perdi 16 kg. Defini o corpo.
Fui à dermatologista. Apliquei 3 remédios no cabelo e ele voltou a crescer. E deixei crescer. Num ato de ousadia, fiz luzes e deixei ele bem claro (não é para amadores). Fiz a sobrancelha. Tratei a minha pele. Adotei um visual de barba rala. Clareei os dentes a laser.
Roupas. Ousei em roupas mais apertadas. Caprichei nos acessórios.
Pareci ter rejuvenescido uns 10 anos.
É claro que as pessoas à minha volta que já estavam habituadas comigo acharam meu novo visual meio estranho. Quem não me conhece fica até na dúvida se sou hétero ou não. No entanto, eu estava (e estou) muito feliz com meu novo visual.
Aprendi que você tem que adotar a aparência onde VOCÊ se sente bem consigo mesmo, e não o que a sociedade te dita que é bom. Somente sentindo bem consigo mesmo é que seu “inner” vai elevar. Foda-se o que os outros pensam de você. No meu caso, o fato de pensarem que sou gay é até algo que cria conforto inicial.
Na vez seguinte que voltei a MG, fiquei com duas garotas em menos de 2 horas. Uma delas, FC.
No RJ, apesar de algumas várias noites ainda no 0 a 0, eu ao menos abordo uns 3 ou 4 sets, me integrei a vários grupos, troquei telefones, MSNs, Facebooks, enfim. E ficar com alguém tem sido cada vez mais frequente.
Na minha vida profissional, passei a agir com mais confiança e vender meu peixe com mais convicção.
A mudança tem sido muito positiva e ainda sinto que estou no início. Eu queria deixar este relato a todos os recém-integrados ao fórum, dizendo que você também consegue. É só querer.
Estejam, é claro, preparados para encarar a rejeição. Um estudo comprovou que a dor da rejeição ativa a mesma área cerebral ativada por determinadas dores físicas. Rejeição nunca vai deixar de doer, mas essa dor pode ser atenuada. Quando fazemos uma tattoo, no início dói muito, mas depois a pele esquenta e a dor fica bem branda. A mesma coisa com rejeição. Alguma hora a dor vai abrandar.
Meu único conselho? Não permitam que isso dite suas vidas. Por um tempo eu vi que estava vivendo em função de pick-up e renegando muitas obrigações minhas. Tentem conciliar, pois o caminho é sedutor.
Tamos juntos.
Hoje conto com 29 anos de idade e apenas 4 meses no pickup. A minha transformação em PUA sofreu uma repercussão tão positiva em minha vida que me senti na necessidade de compartilhar a história com vocês.
Já dizia Mystery que não se trata de seduzir mulheres, e sim de construir uma vida. Pois bem.
Virar um PUA não só me garantiu mais mulheres, como também elevou meu prestígio profissional e me tornou uma pessoa mais confiante no dia-a-dia.
Agora, o que me levou a virar um PUA não foi algo legal. Antes de virar um PUA, eu era pior que um AFC. Se existem “Betas”, eu era um “Ômega”.
Sempre fui tímido. Meu primeiro beijo foi aos 19 anos. Minha primeira transa, aos 20. Nunca tive coragem de chegar em uma garota. As garotas que fiquei jamais foram por meio do “cold approach”. Foram amigos que me “encaixaram” com elas ou então mulheres que conheci na Internet, que eventualmente vieram a sair comigo.
Aos 20 anos, conheci na faculdade uma garota que veio a se tornar minha namorada e posteriormente minha esposa. Esse relacionamento, no entanto, foi conturbado, pois sempre fui muito bom para ela e fazia todas suas vontades. Isso fez com que ela dominasse a relação. Além de me sugar, ela me humilhava e às vezes o fazia em público. Toda vez que eu não conseguia suprir uma necessidade sua, eu era taxado de inútil. Ela fez menção de terminar o relacionamento por DIVERSAS vezes, e o panaca aqui, ao invés de ter amor próprio e deixar, começava a chorar, pelo medo de voltar a ficar sozinho. Ela, com pena, acabava voltando atrás. Nos casamos e menos de dois anos depois, ela pediu a separação e desta vez o fez com convicção. Nem esperou eu sair de casa e já começou a sair com um office boy (isso mesmo, um office boy, sendo que eu já era um empresário). Nunca me senti tão humilhado.
Mas, a história não acabou por aqui. Não foi isso que me tornou um PUA.
Quando saí de casa, voltei a ser assombrado pelo fantasma da minha timidez. Eu saía para as festas e não tinha coragem alguma de abordar uma garota – nem mesmo sob o efeito de álcool. Quando voltava para casa, voltava extremamente deprimido. Cheguei a pensar em me matar.
Saí com umas quatro garotas nesse ínterim, todas elas amigas da minha irmã ou de outras amigas minhas, ou seja, mulheres que foram previamente “aquecidas” para me encontrar. E com todas elas eu cometi dois erros: o de permanecer sendo bom demais e o de permitir que a carência me dominasse.
No Natal de 2010, fui a Baependi, interior de MG. O lugar é famoso pela quantidade de mulheres bonitas e pela condição que elas dão a quem é de fora. Fui para a balada dois dias seguidos e os dois dias seguidos saí no 0 a 0 por não ter coragem de abordar uma e de ficar na ilusão de que alguma iria me abordar. Pensei “nem em MG eu consigo pegar mulher”.
Foi na volta para casa que eu tomei uma atitude desesperada e procurei, no torrente, qualquer programa em áudio que ensinasse a abordar mulheres, foi quando descobri um programa onde o David DeAngelo chama vários PUAs para depor. E nessa conheci o Mystery.
Baixei “The Pickup Artist” e fiquei fascinado. Comecei a ler “The Game”. E em seguida, “Mystery Method”.
Uma bela quinta, fui ao Banana Jack, um bar perto de casa, e apliquei um opener enlatado do Mystery com um set de duas meninas. Suei frio! Mas funcionou! Eu abri uma conversa com um set. Não é que o treco funcionava? Fiz a rotina das melhores amigas. Criei conforto. Bom, conforto demais, pois caí na zona da amizade. Mas aquilo, para mim, marcou um início.
Cheguei em casa e disse a mim mesmo: “Nunca mais eu vou ser vítima de mulheres manipuladoras ou me fazer de idiota perante uma mulher. Está na hora de dar a volta por cima.”
Olhei para mim mesmo no espelho. Entradas no cabelo, gordinho, branquelo e de dentes amarelados. Me vestia muito “mauricinho”. Algo tinha de ser feito.
Investi uma grana em academia e suplementos. Malhei. Perdi 16 kg. Defini o corpo.
Fui à dermatologista. Apliquei 3 remédios no cabelo e ele voltou a crescer. E deixei crescer. Num ato de ousadia, fiz luzes e deixei ele bem claro (não é para amadores). Fiz a sobrancelha. Tratei a minha pele. Adotei um visual de barba rala. Clareei os dentes a laser.
Roupas. Ousei em roupas mais apertadas. Caprichei nos acessórios.
Pareci ter rejuvenescido uns 10 anos.
É claro que as pessoas à minha volta que já estavam habituadas comigo acharam meu novo visual meio estranho. Quem não me conhece fica até na dúvida se sou hétero ou não. No entanto, eu estava (e estou) muito feliz com meu novo visual.
Aprendi que você tem que adotar a aparência onde VOCÊ se sente bem consigo mesmo, e não o que a sociedade te dita que é bom. Somente sentindo bem consigo mesmo é que seu “inner” vai elevar. Foda-se o que os outros pensam de você. No meu caso, o fato de pensarem que sou gay é até algo que cria conforto inicial.
Na vez seguinte que voltei a MG, fiquei com duas garotas em menos de 2 horas. Uma delas, FC.
No RJ, apesar de algumas várias noites ainda no 0 a 0, eu ao menos abordo uns 3 ou 4 sets, me integrei a vários grupos, troquei telefones, MSNs, Facebooks, enfim. E ficar com alguém tem sido cada vez mais frequente.
Na minha vida profissional, passei a agir com mais confiança e vender meu peixe com mais convicção.
A mudança tem sido muito positiva e ainda sinto que estou no início. Eu queria deixar este relato a todos os recém-integrados ao fórum, dizendo que você também consegue. É só querer.
Estejam, é claro, preparados para encarar a rejeição. Um estudo comprovou que a dor da rejeição ativa a mesma área cerebral ativada por determinadas dores físicas. Rejeição nunca vai deixar de doer, mas essa dor pode ser atenuada. Quando fazemos uma tattoo, no início dói muito, mas depois a pele esquenta e a dor fica bem branda. A mesma coisa com rejeição. Alguma hora a dor vai abrandar.
Meu único conselho? Não permitam que isso dite suas vidas. Por um tempo eu vi que estava vivendo em função de pick-up e renegando muitas obrigações minhas. Tentem conciliar, pois o caminho é sedutor.
Tamos juntos.