- 22 Jun 2014, 20:24
#899486
Conheci um sujeito que levou um fora. Foi um fora colossal. Ela garantiu para ele "seremos sempre amigos", o que definiu claramente as chances do rapaz. Ou seja: nenhuma! Ela garantiu a ele uma friendzone eterna. Pobre rapaz. Tão bonzinho, tão manso.
Ficou 2 meses trancado dentro de seu quarto. Pensei que tinha virado personagem de algum seriado, ou de algum filme pornográfico. Sei lá. Não tem aquele filme que o carinha entra pra dentro do mundo virtual? Poderia ter acontecido isso com ele, afinal não largava do computador.
Enquanto isso sua amada fazia todas as sacanagens possíveis com um gringo. Depois que isso se tornou rotina ele deu um pé na bunda dela.
Quando pensei que o muleque nem existia mais, vejo o mesmo saindo todo dia de manhã cedo para correr. Era algo engraçado o sujeito ofegante sem força mais insistindo em obter a melhor performance.
Percebendo mais detidamente vi que algo estranho acontecia ao sujeito. Conversando com ele percebi que o sujeito mais "virtual" que conheci passou a ser o mais "físico". Ele estudava e praticava cada movimento de cada articulação, possou a entender todos os aminoácidos de suas células, a dosar todos os sais minerais que ingeria.
Cada passo do sujeito era, agora, calculado, eram passos pesados e bem plantados no chão, seu riso era contido, seu olhar era forte e ameaçador que delatava o veneno que agora corria em suas veias.
A maior transformação foi em sua personalidade. Passou a ser indiferente, egoísta e agressivo. Passou a chamar atenção por isso. Atenção feminina que respondia com desprezo.
Curiosamente seu menoscabo não afastava as relegadas... Isso o tornou admirado pelos homens.
Era o algoz, não mais a vítima. Quanto mais perdia seus antigos amigos, que consideravam insuportável demais seu comportamento, mais ganhava admiradores (...e boquetes).
Enfim nos juntamos e fizemos o enterro simbólico de nosso antigo amigo gordinho, cabelo sebento, tímido e punheteiro, sim ele era um traste, mas era nosso amigo. Nosso amigo que não existia mais, aquele sujeito não era o nosso amigo, nosso amigo mesmo foi para outro mundo. Foi uma cerimônia triste e nostálgica. Eu, porém, sai mais cedo, tinha pressa em passar para o mundo dele.
Ficou 2 meses trancado dentro de seu quarto. Pensei que tinha virado personagem de algum seriado, ou de algum filme pornográfico. Sei lá. Não tem aquele filme que o carinha entra pra dentro do mundo virtual? Poderia ter acontecido isso com ele, afinal não largava do computador.
Enquanto isso sua amada fazia todas as sacanagens possíveis com um gringo. Depois que isso se tornou rotina ele deu um pé na bunda dela.
Quando pensei que o muleque nem existia mais, vejo o mesmo saindo todo dia de manhã cedo para correr. Era algo engraçado o sujeito ofegante sem força mais insistindo em obter a melhor performance.
Percebendo mais detidamente vi que algo estranho acontecia ao sujeito. Conversando com ele percebi que o sujeito mais "virtual" que conheci passou a ser o mais "físico". Ele estudava e praticava cada movimento de cada articulação, possou a entender todos os aminoácidos de suas células, a dosar todos os sais minerais que ingeria.
Cada passo do sujeito era, agora, calculado, eram passos pesados e bem plantados no chão, seu riso era contido, seu olhar era forte e ameaçador que delatava o veneno que agora corria em suas veias.
A maior transformação foi em sua personalidade. Passou a ser indiferente, egoísta e agressivo. Passou a chamar atenção por isso. Atenção feminina que respondia com desprezo.
Curiosamente seu menoscabo não afastava as relegadas... Isso o tornou admirado pelos homens.
Era o algoz, não mais a vítima. Quanto mais perdia seus antigos amigos, que consideravam insuportável demais seu comportamento, mais ganhava admiradores (...e boquetes).
Enfim nos juntamos e fizemos o enterro simbólico de nosso antigo amigo gordinho, cabelo sebento, tímido e punheteiro, sim ele era um traste, mas era nosso amigo. Nosso amigo que não existia mais, aquele sujeito não era o nosso amigo, nosso amigo mesmo foi para outro mundo. Foi uma cerimônia triste e nostálgica. Eu, porém, sai mais cedo, tinha pressa em passar para o mundo dele.