- 30 Ago 2012, 17:25
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Boa tarde pessoal tudo sussa? Por aqui o clima está tranquilo e sereno. Então, hoje de manhã lendo os meus feeds me deparo com um excelente artigo do site Papo de Homem - Lifestyle Magazine, o título do artigo é o mesmo título do post.
Enfim, resolvi compartilhar com vocês, pois o mesmo me fez refletir sobre diversas atitudes que tive no passado e acho que também pode ajuda-los a reverem alguns conceitos.
Então, Boa Leitura!
Ele pensa que é bonzinho, mas é só neurótico.
Mas pode ser que o cara seja um amigo seu ou você esteja num dia benevolente, então você tenta.
Um bom ponto de partida é um livro chamado “Virtudes do Medo“, do Gavin De Becker.
Um cara bonzinho não é um cara bacana. Um homem bonzinho não é um homem bom. Isso aí vale para homens e mulheres, mas em geral são os homens que reclamam mais desse suposto fenômeno.
O bonzinho não sabe, nem intui, que tratar as mulheres como rainhas-princesas-deusas é quase tão objetificante quanto tratá-las feito um pedaço de carne. Ele ainda acha que as mulheres são seres de Vênus e que deve reverenciá-las, e nunca as trata como seres pensantes e iguais.
O bonzinho ainda cai na lenga-lenga do “friendzone”. Quem fica ofendidinho por ser amigo de uma mulher e acha que sexo é o contrário de amizade está longe de ser bonzinho.
O bonzinho costuma se surpreender se todas aquelas contas do restaurante, todas aquelas portas abertas, os rapapés, as noites escutando os problemas dela, todo esse “sacrifício” que ele fez “porque eu sou legal”, não são pagos em dobro com um par de pernas abertas e amor eterno.
Ele ouve meus problemas.
Claro que nem passa pela cabeça do bonzinho ser honesto e dizer a que veio. Ele espera que a mulher adivinhe que as gentilezas dele são uma abertura romântica, e acha que quando ela as aceita está automaticamente se endividando com ele. No final, tem tanta raiva embaixo do tapete que mal consegue esconder sua misoginia latente quando diz que “essas piranhas só querem saber dos canalhas”.
O bonzinho é uma pessoa emocionalmente instável que está procurando validação o tempo inteiro. Ele não tem seus próprios amigos, interesses e atividades preferidas. Parece que está sempre cantando aquela música do “por onde for quero ser seu par”.
Por não saber expressar seus limites, o bonzinho acaba atraindo e se relacionando com mulheres também manipuladoras que se aproveitam dele, o que acaba por reforçar essa visão de mundo maniqueísta e estreita. Ele ainda não entendeu: não é que todas as mulheres sejam vacas, só as que aturam ele.
Pensando bem, se você tiver a oportunidade de explicar tudo isso para um bonzinho, por favor, explique. Respire fundo, peça outro chopp, e seja bem didático. A sociedade agradece.
Enfim, resolvi compartilhar com vocês, pois o mesmo me fez refletir sobre diversas atitudes que tive no passado e acho que também pode ajuda-los a reverem alguns conceitos.
Então, Boa Leitura!
- Quando você ouve pela enésima vez aquele papo de que “bonzinho só se fode” ou “as mulheres só querem saber dos canalhas”, tudo o que dá vontade de fazer é suspirar fundo, dar um tapinha nas costas do infeliz e pedir outro chopp sem ter que nem começar a explicar por que isso é uma grande baboseira.
Ele pensa que é bonzinho, mas é só neurótico.
Mas pode ser que o cara seja um amigo seu ou você esteja num dia benevolente, então você tenta.
Um bom ponto de partida é um livro chamado “Virtudes do Medo“, do Gavin De Becker.
“Nós temos que aprender e ensinar às nossas crianças que gentileza não é igual a bondade. Gentileza é uma decisão, uma estratégia de interação social; não é um traço de caráter. Pessoas controladoras quase sempre apresentam a imagem de uma pessoa gentil no começo. (…) Gentileza não-solicitada frequentemente tem um motivo secundário.”
Um cara bonzinho não é um cara bacana. Um homem bonzinho não é um homem bom. Isso aí vale para homens e mulheres, mas em geral são os homens que reclamam mais desse suposto fenômeno.
O bonzinho não sabe, nem intui, que tratar as mulheres como rainhas-princesas-deusas é quase tão objetificante quanto tratá-las feito um pedaço de carne. Ele ainda acha que as mulheres são seres de Vênus e que deve reverenciá-las, e nunca as trata como seres pensantes e iguais.
O bonzinho ainda cai na lenga-lenga do “friendzone”. Quem fica ofendidinho por ser amigo de uma mulher e acha que sexo é o contrário de amizade está longe de ser bonzinho.
O bonzinho costuma se surpreender se todas aquelas contas do restaurante, todas aquelas portas abertas, os rapapés, as noites escutando os problemas dela, todo esse “sacrifício” que ele fez “porque eu sou legal”, não são pagos em dobro com um par de pernas abertas e amor eterno.
Ele ouve meus problemas.
Claro que nem passa pela cabeça do bonzinho ser honesto e dizer a que veio. Ele espera que a mulher adivinhe que as gentilezas dele são uma abertura romântica, e acha que quando ela as aceita está automaticamente se endividando com ele. No final, tem tanta raiva embaixo do tapete que mal consegue esconder sua misoginia latente quando diz que “essas piranhas só querem saber dos canalhas”.
O bonzinho é uma pessoa emocionalmente instável que está procurando validação o tempo inteiro. Ele não tem seus próprios amigos, interesses e atividades preferidas. Parece que está sempre cantando aquela música do “por onde for quero ser seu par”.
Por não saber expressar seus limites, o bonzinho acaba atraindo e se relacionando com mulheres também manipuladoras que se aproveitam dele, o que acaba por reforçar essa visão de mundo maniqueísta e estreita. Ele ainda não entendeu: não é que todas as mulheres sejam vacas, só as que aturam ele.
Pensando bem, se você tiver a oportunidade de explicar tudo isso para um bonzinho, por favor, explique. Respire fundo, peça outro chopp, e seja bem didático. A sociedade agradece.