- 31 Mai 2013, 15:30
#813896
Eae pessoal, navegando na internet achei uma matéria muito interessante sobre o SUBCONSCIENTE, pra quem tem alguma dúvida do PODER DO SUBCONSCIENTE, vai ae uma texto muito massa.
Valeu
Crassio
10 incríveis exemplos do poder da mente sobre o corpo
A maioria de nós, tende a classificar corpo e mente como sendo duas entidades distintas, contudo, eles estão muito mais entrelaçados do que imaginamos. Os pesquisadores estão continuamente encontrando evidências de que a mente tem o poder de manipular a fisiologia do corpo. Como estes 10 exemplos mostrarão, a conexão mente e corpo pode trabalhar a nosso favor ou prejuízo, dependendo do nosso conhecimento da situação e da nossa capacidade de controlar os pensamentos.
1 - Os monges que secam lençóis com o poder da mente
A julgar pela capacidade de meditar por horas a fio, de abster-se de comida durante dias e de seus votos de silêncio, a maioria de nós concordará que os monges tibetanos tem um melhor controle sobre suas mentes e corpos do que a pessoa média. Ainda assim, o que é particularmente surpreendente, é que alguns podem controlar certos processos fisiológicos, tais como a pressão arterial e a temperatura do corpo; proezas essas que deixam a comunidade médica abismada.
Em uma das mais notáveis exposições de suas habilidades, um grupo de monges tibetanos permitiu que médicos monitorassem mudanças corporais, enquanto eles se concentravam em uma técnica de meditação conhecida como yoga g-tummo. Durante o processo, os monges foram envoltos em lençóis molhados e frios ( 9,4 graus centígrados ) e colocados em uma sala com temperatura de 4,5 graus centígrados. Em tais condições, uma pessoa comum provavelmente experimentaria tremores incontroláveis e em pouco tempo sofreria hipotermia. No entanto, através da profunda concentração, os monges foram capazes de gerar calor corporal, e em poucos minutos, os pesquisadores notaram vapor saindo dos lençóis que cobriam os monges. Dentro de uma hora, os lençóis estavam completamente secos.
Embora, a exibição tenha fascinado os médicos, para os monges foi uma ocorrência comum. Na verdade, os novos monges usam a yoga g-tummo como uma maneira de provar a sua força meditativa e costumam competir para ver quem seca mais lençóis em uma noite.
Os budistas afirmam que o calor gerado é um subproduto da meditação, uma vez que se gasta energia para atingir o estado de realidade alternativa - um lugar intocado pelo nosso mundo.
2 - Transtorno de Personalidade Múltipla
O distúrbio de personalidade múltipla ou transtorno dissociativo de identidade é uma condição mental interessante em muitos sentidos. Talvez o mais intrigante de tudo é que alguns pacientes não só exibem mudanças de personalidade e de comportamento, mas também demonstram variações fisiológicas mensuráveis entre cada personalidade. Para ilustrar: uma das personalidades de um paciente pode precisar de óculos e a outra, não. Ou então, uma identidade poderá ser diabética e a outra terá perfeita saúde. Nesses casos, não é simplesmente uma questão de os pacientes pensarem que eles precisam de óculos ou de insulina, os seus corpos realmente passam por alterações legítimas, como as diferenças na pressão intra-ocular ou nos níveis de açúcar no sangue.
Em um caso publicado pela American Psychiatric Press, o médico notou que os medicamentos prescritos para a desordem dissociativa de identidade de um paciente, tiveram efeitos diferentes, dependendo de que "personalidade" tomasse a droga. Por exemplo, quando um tranquilizante foi dado a personalidade infantil da pessoa, ele deixou o indivíduo sonolento e relaxado. No entanto, quando a personalidade adulta foi medicada com a mesma droga, o paciente ficou ansioso e confuso. Resultados semelhantes foram observados com outros pacientes e com uma variedade de medicamentos.
Este fenômeno é especialmente fascinante uma vez que ninguém, incluindo os pacientes, apelou para o misticismo para explicá-lo. Pelo contrário, é um verdadeiro exemplo da mente alterando o corpo.
3 – Efeito Placebo
Um placebo é uma substância inerte ou uma crença que produz efeitos biológicos reais em seres humanos. É tão amplamente aceito como fato, que placebos são incluídos na maioria dos testes médicos como forma de provar se, por exemplo, uma droga funciona pelos próprios méritos ou porque as pessoas simplesmente "pensam" que ela funciona.
Há centenas de experimentos que comprovam os efeitos do placebo, mas um dos mais divertidos é um teste feito por um grupo de estudantes de Princeton. Eles deram uma festa e convidaram diversos colegas que nada sabiam da experiência. Os experimentadores secretamente esvaziaram os barris da cerveja Heineken e os encheram com O'Douls (marca de cerveja que contém cerca de 0,4% de álcool, enquanto que a cerveja normal tem em torno de 5%) e, em seguida, presenciaram seus amigos agindo como bobos, arrastando as palavras, dormindo no chão, enfim, comportando-se como se estivessem bêbados. Embora seja quase impossível embriagar-se com O'Douls, os estudantes tinham uma forte crença de que estavam bebendo cerveja com teor alcóolico padrão, crença que afetou o comportamento deles.
Curiosamente, pesquisadores tem observado que o efeito placebo, de alguma forma tem se tornado cada vez mais forte, e algumas drogas que estão no mercado há anos, agora são considerados menos eficazes do que muitos placebos. Naturalmente, esta é uma questão sensível para o bolso das grandes empresas farmacêuticas, que estão realizando centenas de estudos neurológicos em um esforço para chegar a novas maneiras de proteger seus produtos contra simples pílulas de açúcar.
4 - Efeito Nocebo
Enquanto placebos são geralmente associados com resultados positivos, como a cura de uma doença ou ficar bêbado com O'Douls (se você considerar a embriaguez como algo positivo), o efeito nocebo produz resultados negativos, como vômitos em pacientes com câncer antes do início da quimioterapia ou uma erupção cutânea em alguém que pensou ter tocado em hera venenosa, mesmo que tenha sido em uma planta comum.
Um dos mais conhecidos exemplos do fenômeno nocebo, foi um incidente publicado na "New Scientist". De acordo com o relato, tarde da noite, um homem do Alabama, conhecido como Vance, foi a um cemitério e encontrou-se com um feiticeiro. Esse feiticeiro, na ocasião, previu a morte de Vance para dento de poucos dias. Acreditando na previsão, Vance logo caiu doente e em questão de semanas estava raquítico e perto da morte. Vance foi levado para o hospital, mas os médicos não encontraram nada de errado com ele. Finalmente, a esposa de Vance conversou com o Dr. Doherty, médico que cuidava do caso, sobre o encontro do marido com o feiticeiro. Então, o médico teve uma ideia criativa: no dia seguinte, o Dr. Doherty disse ao casal que havia encontrado o feiticeiro e, que sob ameaças físicas, o macabro sujeito confessara ter colocado um lagarto dentro de Vance e que o bicho estava devorando as entranhas dele. Depois de retirar o lagarto imaginário de dentro do paciente, ( o Dr. Doherty sorrateiramente havia levado um lagarto para dentro da sala de cirurgia ) Vance acordou alerta, com fome, e não demorou muito para que ele se recuperasse totalmente.
Aparentemente, essa história foi corroborada por outros quatro profissionais da área médica, e é frequentemente citado quando se explica os motivos dos feitiços às vezes funcionarem (ou seja, não é por causa de magia, mas sim, por causa do efeito nocebo).
5 – Sonhos podem causar lesões reais
Há centenas de histórias por aí sobre pessoas que sofreram ferimentos em seus sonhos e que encontraram evidência real, física, da ferida em seus corpos, quando acordaram. Por exemplo, algumas pessoas afirmaram terem ficadas presas em um incêndio em seus sonhos e que, ao acordarem, encontraram marcas de queimadura na pele. Outras histórias frequentes envolvem pessoas sendo atacadas durante seus sonhos, para depois, encontrarem marcas de arranhões em algum lugar do corpo ao despertarem. No entanto, a maioria dessas histórias são encontrados em salas de chat ou fóruns de mensagens, por isso é difícil de comprovar a veracidade delas.
Mas, há um caso bem documentado, relatado pelo famoso psiquiatra Ian Stevenson, sobre um homem indiano chamado Durga Jatav que, durante uma batalha com a febre tifoide, teve um sonho muito vívido sobre estar sendo mantido em cativeiro, em outro reino. Para impedi-lo de fugir, os captores cortaram as pernas de Jatav na altura do joelho. Infelizmente, as pernas já estavam cortadas quando os sequestradores perceberam que tinham pego o homem errado e não tinham necessidade de mantê-lo prisioneiro. Quando Jatav perguntou como ele poderia partir sem pernas, lhe ofereceram vários pares de pernas, ele então escolheu seu próprio par e elas foram milagrosamente recolocadas.
Enquanto Jatav tinha esse estranho sonho, seu corpo se tornou muito frio e sua família pensou que ele havia morrido, mas ele recuperou-se poucos dias depois. Uma vez acordado, sua irmã e uma vizinha notaram fissuras profundas em volta dos joelhos que não estavam lá antes. As radiografias não mostraram nenhuma anormalidade abaixo da superfície da pele, o que levou Jatav e sua família a acreditar que as marcas vieram de sua experiência onírica. O Dr. Stevenson conheceu Jatav cerca de 30 anos mais tarde, em 1979, e tirou fotos das cicatrizes ainda visíveis. Embora Stevenson não tenha testemunhado o evento, ele aparentemente acreditou na história, que foi confirmada por todos os envolvidos, e ele ainda incluiu o caso e as fotografias em seu livro "Reencarnação e Biologia: Uma Contribuição para a Etiologia de Marcas de Nascença e Defeitos de Nascimento"
Obviamente, não há nenhuma prova científica para esse conto intrigante, mas não é exagero considerar que ele seja verdadeiro, tendo em vista tudo o que já sabemos sobre o poder da mente sobre o corpo.
6 – Iogues que quase param os batimentos cardíacos
Como os monges tibetanos, os iogues indianos parecem ter um talento incomum para manipular os processos fisiológicos, enquanto em meditação profunda. Depois de ouvir histórias de iogues que passavam 28 dias enterrados e sobreviviam, em 1936, um cardiologista francês chamado Therese Brosse viajou para a Índia, para ver se os iogues realmente tinham tais talentos. Nos experimentos de Brosse, os iogues teriam diminuído tanto as batidas do coração, que elas só foram detectadas por meio de um aparelho de eletrocardiograma.
Na década de 1950, o estudo de Brosse foi ampliado por outro grupo de pesquisadores que viajou pela Índia com aparelhos de eletroencefalografia e vários outros instrumentos usados para monitorar a atividade cerebral dos iogues, bem como a respiração, temperatura corporal, alterações no sangue e condutância da pele. Dois iogues foram colocados em caixas fechadas hermeticamente, em duas ocasiões distintas e foram monitorados por 8 a 10 horas. Durante esse tempo, os iogues mostraram características biológicas semelhantes a quando estamos dormindo e foram capazes de diminuir a frequência cardíaca e a respiração para níveis tão baixos, que mantiveram o oxigênio e as quantidades de dióxido de carbono dentro da caixa praticamente nas mesmas proporções como as encontradas ao ar livre, ao nível do mar. Assim, provou-se que, diminuindo os processos corporais e não entrando em pânico (como a maioria de nós faria) os iogues podem sobreviver enterrados por muito mais tempo do que as pessoas normais, possivelmente por semanas a mais.
7 – Visualização criativa
Muitos atletas afirmam que "jogar" o jogo em suas mentes, antes de pisarem no campo, quadra ou pista, lhes ajuda a melhorar o desempenho na competição real. Talvez imaginemos que se trata apenas de um exercício mental que proporciona uma melhor concentração durante as competições, contudo, mudanças concretas podem acontecer no organismo.
Tome-se, como exemplo, o caso do coronel da Força Aérea Americana, George Hall. Ele esteve aprisionado em uma pequena e escura prisão vietnamita durante sete anos. Enquanto a maioria talvez enlouquecesse em tais circunstâncias, Hall manteve a lucidez, por mentalmente jogar golfe em todos os dias de seu cativeiro. Suas visualizações eram extremamente refinadas e incluíam tudo: de bater a bola no tee, escapar das armadilhas de areia, sentir o vento, e, claro, tacar a bola levemente para o buraco.
Independentemente de estar fraco e 60 quilos mais leve do que antes de sua captura, uma das primeiras coisas que Hall quis fazer depois de sua libertação, foi jogar uma partida de golfe real. Ele foi convidado para o aberto de Nova Orleãs, onde surpreendentemente acertou uma tacada de 76 jardas. Quando jornalistas sugeriram que seu desempenho foi um caso de sorte dos principiantes, Hall respondeu: "Sorte? Eu nunca errei uma tacada dessas nos últimos cinco anos!"
Assim, apesar da deterioração física e do fato de não pisar em um campo de golfe por mais de sete anos, o corpo de Hall tinha desenvolvido memória muscular baseado simplesmente em suas imaginações.
8 – Bloquear a dor
Jack Schwarz, um escritor judeu-holandês, também viveu em condições horríveis, enquanto esteve em um campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Como tantos outros, ele foi espancado, passou fome e foi torturado além do que a maioria de nós pode compreender. Para lidar com aquela realidade, ele começou a prática da meditação e da oração, desenvolvendo-as ao ponto de poder bloquear a dor de seu tormento e, posteriormente, suportar sua situação.
Após a sua libertação, Schwarz continuou a praticar o controle da mente sobre o corpo e, ocasionalmente, demonstrava suas habilidades, colocando uma longa agulha através de seu braço sem sentir dor. Ele também mostrava sua capacidade de regular o fluxo de sangue de seu corpo, fazendo com que o buraco deixado pela agulha no braço parasse de sangrar ou sangrasse à vontade. Schwarz foi estudado por pesquisadores da Fundação Menninger, que concluíram que ele realmente podia controlar muitos dos processos corporais apenas com a mente. Além disso, através de um eletroencefalograma, eles determinaram que o cérebro dele tinha atividade elétrica diferente em comparação com a maioria dos outros avaliados. De acordo com Schwarz, ele também podia ver a aura das pessoas, o que lhe permitia avaliar as condições físicas, emocionais, espirituais e mentais delas.
9 – Positividade e meditação
Sem dúvida, é difícil manter uma atitude positiva quando se está enfrentando uma doença com risco de vida, mas, com base em uma variedade de estudos médicos, isso pode significar a diferença entre viver e morrer.
Por exemplo, em 1989, o Dr. David Spiegel, da Universidade de Stanford, conduziu um estudo com 86 mulheres em estágio final de câncer de mama. Metade das mulheres receberam cuidados médicos padrão, enquanto que à outra metade, foram dadas semanalmente sessões de suporte emocional junto com o tratamento médico convencional. Durante essas sessões, as mulheres compartilhavam seus sentimentos, conversavam com outras pacientes, enfim, tinham uma saída positiva para lidar com a doença. No final do estudo, as mulheres que participaram do grupo de apoio viveram duas vezes mais do que as que não participaram. Em 1999, um estudo similar constatou que pacientes com câncer que tem sentimentos de desamparo e falta de esperança tem menor chance de sobrevivência.
Recentemente, David Seidler, roteirista de "O Discurso do Rei", afirmou ter eliminado um câncer através da meditação e imaginação. Depois de lutar contra o câncer de bexiga por anos, Seidler decidiu ver se ele poderia se livrar da doença através de sua imaginação. Ele admitiu que a ideia parecia um pouco exótica, mas sabia que não tinha nada a perder. Então, durante duas semanas que antecederam a uma cirurgia, ele ficou imaginando que vivia com a bexiga limpa e saudável. Quando Seidler internou-se para biópsia de pré-cirurgia, o médico ficou surpreso ao não encontrar o câncer. Para não haver dúvidas, ele enviou a biópsia para quatro laboratórios diferentes e todos atestaram que as células estavam saudáveis. Seidler acredita que sua imaginação é responsável pela cura, o médico, entretanto, classificou o caso como uma "remissão espontânea".
10 – Aumento e perda de peso
Parece paradoxal que um número crescente de pessoas esteja se esforçando em manter a forma através de exercícios e alimentação saudável ao mesmo tempo em que o número de pessoas obesas no mundo aumenta em um ritmo alarmante. Alguns pesquisadores acreditam que a positividade é uma variável ausente na equação de perda de peso e que essa falta está mantendo as pessoas gordinhas.
Para provar o ponto de que a mente tem um grande impacto sobre o corpo, Ellen Langer, psicólogo de Harvard, conduziu uma experiência com um grupo de mulheres com sobrepeso, todas elas empregadas de hotel, que a julgar pelos seus níveis de atividade diária, deveriam estar bem mais magras. Apesar de essencialmente fazerem exercício durante o dia inteiro através do seu trabalho, Langer descobriu por meio de uma pesquisa, que 67% das empregadas acreditavam que não faziam qualquer tipo de exercício. Langer queria saber se as percepções equivocadas das empregadas, estavam prejudicando a perda de peso delas. Então ele separou metade dessa mulheres, e, além de tomar as suas medidas físicas, explicou que através do trabalho no hotel, elas levavam um estilo de vida ativo, equivalente a horas de academia. A outra metade das empregadas não recebeu informação alguma, tão somente foram tiradas suas medidas.
Um mês depois, a equipe de Langer voltou e reavaliou as empregadas. Eles constataram uma diminuição na pressão arterial sistólica, no peso e na relação cintura-quadril do grupo conscientizado. O outro grupo não teve alterações físicas significativas. Enquanto alguns acham que a mera discussão sobre exercícios de alguma forma alterou o comportamento das mulheres, Langer disse que não havia indicação de modificação na rotina delas e atribui os resultados à mudança de mentalidade em relação ao trabalho.
FONTE
http://kid-bentinho.amo puabase.com.br/201 ... mente.html
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Valeu
Crassio
10 incríveis exemplos do poder da mente sobre o corpo
A maioria de nós, tende a classificar corpo e mente como sendo duas entidades distintas, contudo, eles estão muito mais entrelaçados do que imaginamos. Os pesquisadores estão continuamente encontrando evidências de que a mente tem o poder de manipular a fisiologia do corpo. Como estes 10 exemplos mostrarão, a conexão mente e corpo pode trabalhar a nosso favor ou prejuízo, dependendo do nosso conhecimento da situação e da nossa capacidade de controlar os pensamentos.
1 - Os monges que secam lençóis com o poder da mente
A julgar pela capacidade de meditar por horas a fio, de abster-se de comida durante dias e de seus votos de silêncio, a maioria de nós concordará que os monges tibetanos tem um melhor controle sobre suas mentes e corpos do que a pessoa média. Ainda assim, o que é particularmente surpreendente, é que alguns podem controlar certos processos fisiológicos, tais como a pressão arterial e a temperatura do corpo; proezas essas que deixam a comunidade médica abismada.
Em uma das mais notáveis exposições de suas habilidades, um grupo de monges tibetanos permitiu que médicos monitorassem mudanças corporais, enquanto eles se concentravam em uma técnica de meditação conhecida como yoga g-tummo. Durante o processo, os monges foram envoltos em lençóis molhados e frios ( 9,4 graus centígrados ) e colocados em uma sala com temperatura de 4,5 graus centígrados. Em tais condições, uma pessoa comum provavelmente experimentaria tremores incontroláveis e em pouco tempo sofreria hipotermia. No entanto, através da profunda concentração, os monges foram capazes de gerar calor corporal, e em poucos minutos, os pesquisadores notaram vapor saindo dos lençóis que cobriam os monges. Dentro de uma hora, os lençóis estavam completamente secos.
Embora, a exibição tenha fascinado os médicos, para os monges foi uma ocorrência comum. Na verdade, os novos monges usam a yoga g-tummo como uma maneira de provar a sua força meditativa e costumam competir para ver quem seca mais lençóis em uma noite.
Os budistas afirmam que o calor gerado é um subproduto da meditação, uma vez que se gasta energia para atingir o estado de realidade alternativa - um lugar intocado pelo nosso mundo.
2 - Transtorno de Personalidade Múltipla
O distúrbio de personalidade múltipla ou transtorno dissociativo de identidade é uma condição mental interessante em muitos sentidos. Talvez o mais intrigante de tudo é que alguns pacientes não só exibem mudanças de personalidade e de comportamento, mas também demonstram variações fisiológicas mensuráveis entre cada personalidade. Para ilustrar: uma das personalidades de um paciente pode precisar de óculos e a outra, não. Ou então, uma identidade poderá ser diabética e a outra terá perfeita saúde. Nesses casos, não é simplesmente uma questão de os pacientes pensarem que eles precisam de óculos ou de insulina, os seus corpos realmente passam por alterações legítimas, como as diferenças na pressão intra-ocular ou nos níveis de açúcar no sangue.
Em um caso publicado pela American Psychiatric Press, o médico notou que os medicamentos prescritos para a desordem dissociativa de identidade de um paciente, tiveram efeitos diferentes, dependendo de que "personalidade" tomasse a droga. Por exemplo, quando um tranquilizante foi dado a personalidade infantil da pessoa, ele deixou o indivíduo sonolento e relaxado. No entanto, quando a personalidade adulta foi medicada com a mesma droga, o paciente ficou ansioso e confuso. Resultados semelhantes foram observados com outros pacientes e com uma variedade de medicamentos.
Este fenômeno é especialmente fascinante uma vez que ninguém, incluindo os pacientes, apelou para o misticismo para explicá-lo. Pelo contrário, é um verdadeiro exemplo da mente alterando o corpo.
3 – Efeito Placebo
Um placebo é uma substância inerte ou uma crença que produz efeitos biológicos reais em seres humanos. É tão amplamente aceito como fato, que placebos são incluídos na maioria dos testes médicos como forma de provar se, por exemplo, uma droga funciona pelos próprios méritos ou porque as pessoas simplesmente "pensam" que ela funciona.
Há centenas de experimentos que comprovam os efeitos do placebo, mas um dos mais divertidos é um teste feito por um grupo de estudantes de Princeton. Eles deram uma festa e convidaram diversos colegas que nada sabiam da experiência. Os experimentadores secretamente esvaziaram os barris da cerveja Heineken e os encheram com O'Douls (marca de cerveja que contém cerca de 0,4% de álcool, enquanto que a cerveja normal tem em torno de 5%) e, em seguida, presenciaram seus amigos agindo como bobos, arrastando as palavras, dormindo no chão, enfim, comportando-se como se estivessem bêbados. Embora seja quase impossível embriagar-se com O'Douls, os estudantes tinham uma forte crença de que estavam bebendo cerveja com teor alcóolico padrão, crença que afetou o comportamento deles.
Curiosamente, pesquisadores tem observado que o efeito placebo, de alguma forma tem se tornado cada vez mais forte, e algumas drogas que estão no mercado há anos, agora são considerados menos eficazes do que muitos placebos. Naturalmente, esta é uma questão sensível para o bolso das grandes empresas farmacêuticas, que estão realizando centenas de estudos neurológicos em um esforço para chegar a novas maneiras de proteger seus produtos contra simples pílulas de açúcar.
4 - Efeito Nocebo
Enquanto placebos são geralmente associados com resultados positivos, como a cura de uma doença ou ficar bêbado com O'Douls (se você considerar a embriaguez como algo positivo), o efeito nocebo produz resultados negativos, como vômitos em pacientes com câncer antes do início da quimioterapia ou uma erupção cutânea em alguém que pensou ter tocado em hera venenosa, mesmo que tenha sido em uma planta comum.
Um dos mais conhecidos exemplos do fenômeno nocebo, foi um incidente publicado na "New Scientist". De acordo com o relato, tarde da noite, um homem do Alabama, conhecido como Vance, foi a um cemitério e encontrou-se com um feiticeiro. Esse feiticeiro, na ocasião, previu a morte de Vance para dento de poucos dias. Acreditando na previsão, Vance logo caiu doente e em questão de semanas estava raquítico e perto da morte. Vance foi levado para o hospital, mas os médicos não encontraram nada de errado com ele. Finalmente, a esposa de Vance conversou com o Dr. Doherty, médico que cuidava do caso, sobre o encontro do marido com o feiticeiro. Então, o médico teve uma ideia criativa: no dia seguinte, o Dr. Doherty disse ao casal que havia encontrado o feiticeiro e, que sob ameaças físicas, o macabro sujeito confessara ter colocado um lagarto dentro de Vance e que o bicho estava devorando as entranhas dele. Depois de retirar o lagarto imaginário de dentro do paciente, ( o Dr. Doherty sorrateiramente havia levado um lagarto para dentro da sala de cirurgia ) Vance acordou alerta, com fome, e não demorou muito para que ele se recuperasse totalmente.
Aparentemente, essa história foi corroborada por outros quatro profissionais da área médica, e é frequentemente citado quando se explica os motivos dos feitiços às vezes funcionarem (ou seja, não é por causa de magia, mas sim, por causa do efeito nocebo).
5 – Sonhos podem causar lesões reais
Há centenas de histórias por aí sobre pessoas que sofreram ferimentos em seus sonhos e que encontraram evidência real, física, da ferida em seus corpos, quando acordaram. Por exemplo, algumas pessoas afirmaram terem ficadas presas em um incêndio em seus sonhos e que, ao acordarem, encontraram marcas de queimadura na pele. Outras histórias frequentes envolvem pessoas sendo atacadas durante seus sonhos, para depois, encontrarem marcas de arranhões em algum lugar do corpo ao despertarem. No entanto, a maioria dessas histórias são encontrados em salas de chat ou fóruns de mensagens, por isso é difícil de comprovar a veracidade delas.
Mas, há um caso bem documentado, relatado pelo famoso psiquiatra Ian Stevenson, sobre um homem indiano chamado Durga Jatav que, durante uma batalha com a febre tifoide, teve um sonho muito vívido sobre estar sendo mantido em cativeiro, em outro reino. Para impedi-lo de fugir, os captores cortaram as pernas de Jatav na altura do joelho. Infelizmente, as pernas já estavam cortadas quando os sequestradores perceberam que tinham pego o homem errado e não tinham necessidade de mantê-lo prisioneiro. Quando Jatav perguntou como ele poderia partir sem pernas, lhe ofereceram vários pares de pernas, ele então escolheu seu próprio par e elas foram milagrosamente recolocadas.
Enquanto Jatav tinha esse estranho sonho, seu corpo se tornou muito frio e sua família pensou que ele havia morrido, mas ele recuperou-se poucos dias depois. Uma vez acordado, sua irmã e uma vizinha notaram fissuras profundas em volta dos joelhos que não estavam lá antes. As radiografias não mostraram nenhuma anormalidade abaixo da superfície da pele, o que levou Jatav e sua família a acreditar que as marcas vieram de sua experiência onírica. O Dr. Stevenson conheceu Jatav cerca de 30 anos mais tarde, em 1979, e tirou fotos das cicatrizes ainda visíveis. Embora Stevenson não tenha testemunhado o evento, ele aparentemente acreditou na história, que foi confirmada por todos os envolvidos, e ele ainda incluiu o caso e as fotografias em seu livro "Reencarnação e Biologia: Uma Contribuição para a Etiologia de Marcas de Nascença e Defeitos de Nascimento"
Obviamente, não há nenhuma prova científica para esse conto intrigante, mas não é exagero considerar que ele seja verdadeiro, tendo em vista tudo o que já sabemos sobre o poder da mente sobre o corpo.
6 – Iogues que quase param os batimentos cardíacos
Como os monges tibetanos, os iogues indianos parecem ter um talento incomum para manipular os processos fisiológicos, enquanto em meditação profunda. Depois de ouvir histórias de iogues que passavam 28 dias enterrados e sobreviviam, em 1936, um cardiologista francês chamado Therese Brosse viajou para a Índia, para ver se os iogues realmente tinham tais talentos. Nos experimentos de Brosse, os iogues teriam diminuído tanto as batidas do coração, que elas só foram detectadas por meio de um aparelho de eletrocardiograma.
Na década de 1950, o estudo de Brosse foi ampliado por outro grupo de pesquisadores que viajou pela Índia com aparelhos de eletroencefalografia e vários outros instrumentos usados para monitorar a atividade cerebral dos iogues, bem como a respiração, temperatura corporal, alterações no sangue e condutância da pele. Dois iogues foram colocados em caixas fechadas hermeticamente, em duas ocasiões distintas e foram monitorados por 8 a 10 horas. Durante esse tempo, os iogues mostraram características biológicas semelhantes a quando estamos dormindo e foram capazes de diminuir a frequência cardíaca e a respiração para níveis tão baixos, que mantiveram o oxigênio e as quantidades de dióxido de carbono dentro da caixa praticamente nas mesmas proporções como as encontradas ao ar livre, ao nível do mar. Assim, provou-se que, diminuindo os processos corporais e não entrando em pânico (como a maioria de nós faria) os iogues podem sobreviver enterrados por muito mais tempo do que as pessoas normais, possivelmente por semanas a mais.
7 – Visualização criativa
Muitos atletas afirmam que "jogar" o jogo em suas mentes, antes de pisarem no campo, quadra ou pista, lhes ajuda a melhorar o desempenho na competição real. Talvez imaginemos que se trata apenas de um exercício mental que proporciona uma melhor concentração durante as competições, contudo, mudanças concretas podem acontecer no organismo.
Tome-se, como exemplo, o caso do coronel da Força Aérea Americana, George Hall. Ele esteve aprisionado em uma pequena e escura prisão vietnamita durante sete anos. Enquanto a maioria talvez enlouquecesse em tais circunstâncias, Hall manteve a lucidez, por mentalmente jogar golfe em todos os dias de seu cativeiro. Suas visualizações eram extremamente refinadas e incluíam tudo: de bater a bola no tee, escapar das armadilhas de areia, sentir o vento, e, claro, tacar a bola levemente para o buraco.
Independentemente de estar fraco e 60 quilos mais leve do que antes de sua captura, uma das primeiras coisas que Hall quis fazer depois de sua libertação, foi jogar uma partida de golfe real. Ele foi convidado para o aberto de Nova Orleãs, onde surpreendentemente acertou uma tacada de 76 jardas. Quando jornalistas sugeriram que seu desempenho foi um caso de sorte dos principiantes, Hall respondeu: "Sorte? Eu nunca errei uma tacada dessas nos últimos cinco anos!"
Assim, apesar da deterioração física e do fato de não pisar em um campo de golfe por mais de sete anos, o corpo de Hall tinha desenvolvido memória muscular baseado simplesmente em suas imaginações.
8 – Bloquear a dor
Jack Schwarz, um escritor judeu-holandês, também viveu em condições horríveis, enquanto esteve em um campo de concentração nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Como tantos outros, ele foi espancado, passou fome e foi torturado além do que a maioria de nós pode compreender. Para lidar com aquela realidade, ele começou a prática da meditação e da oração, desenvolvendo-as ao ponto de poder bloquear a dor de seu tormento e, posteriormente, suportar sua situação.
Após a sua libertação, Schwarz continuou a praticar o controle da mente sobre o corpo e, ocasionalmente, demonstrava suas habilidades, colocando uma longa agulha através de seu braço sem sentir dor. Ele também mostrava sua capacidade de regular o fluxo de sangue de seu corpo, fazendo com que o buraco deixado pela agulha no braço parasse de sangrar ou sangrasse à vontade. Schwarz foi estudado por pesquisadores da Fundação Menninger, que concluíram que ele realmente podia controlar muitos dos processos corporais apenas com a mente. Além disso, através de um eletroencefalograma, eles determinaram que o cérebro dele tinha atividade elétrica diferente em comparação com a maioria dos outros avaliados. De acordo com Schwarz, ele também podia ver a aura das pessoas, o que lhe permitia avaliar as condições físicas, emocionais, espirituais e mentais delas.
9 – Positividade e meditação
Sem dúvida, é difícil manter uma atitude positiva quando se está enfrentando uma doença com risco de vida, mas, com base em uma variedade de estudos médicos, isso pode significar a diferença entre viver e morrer.
Por exemplo, em 1989, o Dr. David Spiegel, da Universidade de Stanford, conduziu um estudo com 86 mulheres em estágio final de câncer de mama. Metade das mulheres receberam cuidados médicos padrão, enquanto que à outra metade, foram dadas semanalmente sessões de suporte emocional junto com o tratamento médico convencional. Durante essas sessões, as mulheres compartilhavam seus sentimentos, conversavam com outras pacientes, enfim, tinham uma saída positiva para lidar com a doença. No final do estudo, as mulheres que participaram do grupo de apoio viveram duas vezes mais do que as que não participaram. Em 1999, um estudo similar constatou que pacientes com câncer que tem sentimentos de desamparo e falta de esperança tem menor chance de sobrevivência.
Recentemente, David Seidler, roteirista de "O Discurso do Rei", afirmou ter eliminado um câncer através da meditação e imaginação. Depois de lutar contra o câncer de bexiga por anos, Seidler decidiu ver se ele poderia se livrar da doença através de sua imaginação. Ele admitiu que a ideia parecia um pouco exótica, mas sabia que não tinha nada a perder. Então, durante duas semanas que antecederam a uma cirurgia, ele ficou imaginando que vivia com a bexiga limpa e saudável. Quando Seidler internou-se para biópsia de pré-cirurgia, o médico ficou surpreso ao não encontrar o câncer. Para não haver dúvidas, ele enviou a biópsia para quatro laboratórios diferentes e todos atestaram que as células estavam saudáveis. Seidler acredita que sua imaginação é responsável pela cura, o médico, entretanto, classificou o caso como uma "remissão espontânea".
10 – Aumento e perda de peso
Parece paradoxal que um número crescente de pessoas esteja se esforçando em manter a forma através de exercícios e alimentação saudável ao mesmo tempo em que o número de pessoas obesas no mundo aumenta em um ritmo alarmante. Alguns pesquisadores acreditam que a positividade é uma variável ausente na equação de perda de peso e que essa falta está mantendo as pessoas gordinhas.
Para provar o ponto de que a mente tem um grande impacto sobre o corpo, Ellen Langer, psicólogo de Harvard, conduziu uma experiência com um grupo de mulheres com sobrepeso, todas elas empregadas de hotel, que a julgar pelos seus níveis de atividade diária, deveriam estar bem mais magras. Apesar de essencialmente fazerem exercício durante o dia inteiro através do seu trabalho, Langer descobriu por meio de uma pesquisa, que 67% das empregadas acreditavam que não faziam qualquer tipo de exercício. Langer queria saber se as percepções equivocadas das empregadas, estavam prejudicando a perda de peso delas. Então ele separou metade dessa mulheres, e, além de tomar as suas medidas físicas, explicou que através do trabalho no hotel, elas levavam um estilo de vida ativo, equivalente a horas de academia. A outra metade das empregadas não recebeu informação alguma, tão somente foram tiradas suas medidas.
Um mês depois, a equipe de Langer voltou e reavaliou as empregadas. Eles constataram uma diminuição na pressão arterial sistólica, no peso e na relação cintura-quadril do grupo conscientizado. O outro grupo não teve alterações físicas significativas. Enquanto alguns acham que a mera discussão sobre exercícios de alguma forma alterou o comportamento das mulheres, Langer disse que não havia indicação de modificação na rotina delas e atribui os resultados à mudança de mentalidade em relação ao trabalho.
FONTE
http://kid-bentinho.amo puabase.com.br/201 ... mente.html
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