- 31 Ago 2011, 00:11
#352244
Só leia se tiver coragem
O que você vai ler logo abaixo é uma história real, só a leia se tiver coragem do contrário vá ler coisas mais amenas.
O Começo
Amigos, saudações. Estive jogando com uma HB (nota 8,0) e consegui uma certa evolução no jogo, porém, quando isolei a HB para “tirar a real” descobri que ela estava saindo com outro cara. Ela no começo não queria dizer o real motivo para não querer sair comigo até que no meio da conversa ela se “melindrou” com um comentário que eu fiz (dei a entender que os ingressos que eu tinha em mãos tinham uma extensa validade) e abriu o jogo dizendo que estava saindo com outro cara e achava “errado” sair comigo já que estava saindo com outra pessoa. Perguntei se o cara era namorado e ela respondeu olhando sorrindo pra mim que “quase” e, em seguida, começou a falar sobre o cara fazendo caras e bocas de quem está muito apaixonada pelo sujeito. Após essa cena, usei a dica do mestre Magaiver e respondi:
- É uma pena... PRA VOCÊ. Uma outra pessoa irá no seu lugar.
Meio que imediatamente o semblante dela mudou e ela procurou puxar conversa sobre outros assuntos, sendo que, respondi as suas indagações de forma calma, tranqüila e serena. A HB saiu da minha sala e foi para a sua.
Algum tempo depois
Cerca de uma hora depois precisei ir deixar documentos em sua sala com uma amiga e ela aparentava está “pra baixo”. Tanto que demorou a responder o meu chamado e de se levantar da sua cadeira na mesa de trabalho. Sua demora fez a amiga dizer:
- Ela às vezes fica assim pensando na vida. Atrasa até a saída da gente.
Conversei normalmente com ela, cheguei a dizer uma brincadeira que fez a amiga sorrir e ela não. Me despedi e sai com a amiga dela do ambiente e fomos para a sua sala. Alguns minutos depois voltei a sala da HB e tive que entregar um novo documento, porém, foi tudo muito rápido.
Final do Expediente
A HB e a amiga se encontraram comigo ao final do expediente em um ponto de ônibus (estava sem carro e tive que usar o velho e bom ônibus enquanto o carro não sai da oficina). Estava com um bom Inner Game, conversei descontraidamente com a amiga, mas, pude perceber que a HB estava sem jeito (sem graça). O meu ônibus chegou 1° e ao me despedir a HB fez questão de dizer um “tchau” meio que pra chamar a minha atenção (fato que não é normal em se tratando dela).
Fiquei Mal
Galera, passei dois dias indo trabalhar “meio mal”, porém, isso era interno. Procurava não externar esse meu sentimento. Durante estes 02 dias não tive contato com a HB, e procurei passar no dia-a-dia uma imagem de alguém que estava vivendo sua vida normalmente (pelo menos tentei isso).
No 3° dia
Andando pelos corredores da empresa, eis que ouço uma voz me chamando. Era a HB que estava em uma mini-reunião e queria uma ajuda para resolver um problema (isso era estranho, pois, ela normalmente não é de pedir ajuda). De maneira educada a ouvi e pedi alguns minutos para dar um retorno. Quando a procurei para dar a devolutiva da questão ela estava em pé, de lado, não me olhava nos olhos e comia um salgado. Permaneceu assim durante toda a interação. Dei o parecer sobre o problema (de forma educada) e ejetei. Cerca de 01 hora depois precisei passar pelo mesmo corredor da HB e ela me chama mais uma vez. Ela queria uma outra ajuda e resolveu pedir com direito a “vozinha manhosa” (ao melhor estilo “oh fulano, olha isso pra mim vai”!) e um pouco de “frescurice” feminina. Como havia uma outra funcionária junto com ela na sala de reunião precisando de orientações para resolver um problema, conversei com as duas dando a ambas tratamento igual, porém, puxando mais para o lado da funcionária e menos para o da HB. Me despedi de ambas alegando que tinha muito trabalho ainda a fazer e, educadamente, ao me despedir da HB ela estava com cara de quem “comeu e não gostou” (fiz de conta que não ouvi o seu pedido ou o esqueci e ejetei do ambiente com um sorriso no rosto e sempre com bastante educação e respeito para com ela e a funcionária). Amigos, a HB ficou “possessa”. Na saída nos encontramos na recepção da empresa e, ao desejar um bom final de tarde, ela reproduziu minha fala em tom de ironia e deboche. Fiz que nem ouvi e fui embora “na boa” com um ar de tranquilidade.
No Dia Seguinte
Estava indo de ônibus para o trabalho e a vejo no ponto de ônibus. Quando ela me vê ao longe “fecha o semblante” e aparenta raiva como se quisesse “me pegar”. Esboço o sorriso da tranqüilidade e sigo o meu caminho.
Quando chego no trabalho a HB já estava lá (o ônibus que pego dá muitas voltas e demora pra chegar). Ela passa por mim de forma humilde e até educada (achei estranho aquilo vindo dela). A tratei bem sempre com um sorriso no rosto. Minutos depois uma amiga da HB me procura para pegar um documento e aproveita para dizer que a HB logo que chegou foi informada que estava sendo despedida. Pior, a nova funcionária já havia chegado para ocupar o seu lugar e tinha mais qualificação e conhecimento que a HB.
Fui Prestar Solidariedade
Cerca de 10 minutos após receber esta informação fui a sua sala para prestar solidariedade neste momento difícil (O meu cargo exige tal postura e, naquele momento senti a necessidade de conversar com ela em virtude do contexto). A encontrei com um sorriso forçado e se sentindo sem ânimo. Durante a nossa conversa procurei lhe dar apoio e ficamos em uma posição de grande proximidade no corredor de acesso a sua sala. Neste momento, a funcionária mais “gaiata da empresa” uma UG gordinha passa pela gente e solta a seguinte pérola:
- Hum, tá me trocando pela HB hein.
Na mesma hora em tom de brincadeira e pra descontrair eu respondo:
- Não se preocupe não que daqui a pouco eu vou falar com você.
A HB se irrita, chama pela UG e fazendo um gesto de tesoura com as mãos diz:
- UG, olha o que eu estou fazendo com ele.
Não respondi ao que ela fez (fiquei mudo e sem saber o que dizer), sendo que ela estava alterada e reativa. Finalizei a conversa de maneira formal e educada diante de uma HB que retornava para a sua sala com a cara fechada e tentando me “intimidar” e me atingir com uma postura bélica e esnobe.
24 horas depois
Vejam como a vida é engraçada. Uma semana após a HB ter me dado bolo ela é avisada de uma reunião para decidir sua situação na empresa. Naquele dia, fui 03 vezes a sua sala para conversar com ela. Ela disse que já tinha uma opção de trabalho, mas, era incerta e que gostaria de ficar na empresa. O meu papel naquele momento foi o de orientar a sua vida profissional e deixar bem claro que ela naquele instante deveria escolher a melhor opção profissional para ela. Fui naquele dia extremamente profissional diante de uma pessoa que no dia anterior havia me esnobado e tratado mal. O meu cargo exigia e exige esta postura. Confesso que ao final de nossa última conversa naquele dia antes dela entrar na sala de reunião ela fez algo inédito. Disse um “muito obrigado”. Aquela era a 2ª vez que ela dizia isso pra mim. Ela entrou para se reunir com a Direção da empresa e me olhou com um sorriso de agradecimento sem saber o seu futuro. Respondi que aquilo era o meu papel e segurando a emoção lhe desejei boa sorte. Saí da empresa e fui para uma reunião externa de negócios sem saber nada daquela reunião que estava decidindo o futuro da HB. Apenas sabia que somente no dia seguinte eu saberia se ela continuaria ou não a trabalhar na empresa.
Penúltimo dia
Chego para trabalhar e meia hora depois vou a sala da HB. Ela conta como foi a reunião e fala que estava definitivamente despedida. Entretanto, já estava sondando uma nova vaga de emprego e que haviam grandes chances de dar certo. Por conhecer o dono da empresa que ela citou e por saber que é um cara de palavra logo lhe disse que ela não se preocupasse, pois, a vaga era dela e ele não mudaria de opinião. Desejei a ela felicidades no novo trabalho e ao me despedir ela me olhou e disse que “aquele ainda não era o seu último dia”. Sempre com um sorriso no rosto e BL confiante disse que “então a gente se despede amanhã”. Ela aproveitou e fez um rápido elogio a minha pessoa, mas, logo ejetei com uma sensação paradoxal. Estava feliz e ao mesmo tempo triste. Nas últimas semanas o meu jogo havia sido intenso, recebi idi’s e havia avançado muito com direito a aplicação de PNL e outras coisas. Ela havia sido o meu laboratório de sedução e foi por causa dela que eu descobri o Puabase. Agora ela estava saindo diante de um contexto estranho. No fundo, eu sabia que a sua saída era melhor para nós dois (principalmente pra mim). No entanto, sentia um nó na garganta diante de tudo o que acontecia (eu gostava dela apesar de tudo). No final do expediente, tivemos uma reunião geral de última hora e ela se fez presente. Foi difícil, mas me saí bem. Ela aparentava tristeza, melancolia e no final da reunião quando todos foram cumprimentar os membros da direção (a famosa fila dos abraços) ela ficou na minha frente no inicio da formação da fila, mas, eu a ignorei, furei a fila (tenho social na empresa pra isso) e fui um dos primeiros a abraçar os membros da direção. Fui a quarta pessoa a sair da sala e mal coloquei o pé na rua peguei um ônibus pra voltar pra casa. Eu estava desgastado emocionalmente, pois, ela era uma grande jogadora e havia me deixado itizado por ela. Eu confesso que não sabia como seria o nosso último dia.
O último dia
Nunca foi tão difícil ir para o trabalho. No caminho um cara coloca nas alturas NX Zero (cartas para você) e mexe com o meu coração. Chegando lá vou como de costume na sala de cada funcionário. E, na base da coragem, vou na sala da HB. Ela me recebe me esnobando e logo também é esnobada (devolvi sua ação negativa). Ela fica sem jeito e em poucas palavras me despeço dela (sempre procurando aparentar tranqüilidade e auto-estima). Sai de sua sala e fui em outras. Ela me seguiu buscando atenção. Agi como se ela fosse apenas mais uma funcionária. Em uma das salas ela quis ficar para bater papo com uma amiga, mas, a própria amiga deu a entender que aquele não era o momento. Fiquei na sala orientando esta amiga sobre uma dúvida processual e, ao sair de sua sala vejo a janela de vidro da sala da HB (a sala é quase em frente a outra). Abro a janela transparente e desejo a uma colega que estava presente um excelente período de férias (ela ia tirar férias) e a HB desejo sucesso e felicidades em seu novo espaço profissional. A HB sorriu como que agradecendo a gentileza. Fiz tudo com uma boa BL, sendo que, meia hora depois a amiga que ia entrar em férias me procura preocupada com o futuro da HB. A tranqüilizo dizendo que ela estava indo para um bom lugar e que naquele momento devíamos passar força e energia positiva para ela (ficar desempregado é horrível). Depois desta conversa 02 horas depois a HB vai embora. Antes do meio dia o expediente acaba, pois, o nosso prédio iria ser dedetizado e o acordo era de trabalho só até o meio-dia. Fui pra casa e quando cheguei no “lar, doce lar” chorei como uma criança. Era o fim de um jogo de sedução que durou semanas e mexeu demais comigo.
Depois disso
Hoje ela trabalha na empresa que havia lhe prometido a vaga. A vi três vezes depois do nosso último dia. As duas primeiras eu passei de carro e ela estava no ponto de ônibus super sedutora e bastante esnobe (até parecia que esperava a minha passagem). Não parei o carro, mas eu a vi e ela também a mim. Na terceira vez eu estava no ônibus e ela me viu, virou o rosto de lado e depois passou a olhar para baixo com uma expressão de tristeza e melancolia.
Dados adicionais:
-Essa HB sempre teve o ego inchado e, por mais de uma vez, foi desrespeitosa comigo a ponto de ser grosseira e temperamental (estilo menina mimada).
-Nunca foi tão difícil dizer adeus para alguém. Mas sua saída foi melhor pra mim e pra ela.
-Tenho com as amigas da HB uma boa relação (todas me tratam super bem), mas, nem pergunto sobre ela e nem toco nesta história. Sigo normalmente minha vida. Como se ela fosse apenas mais uma ex-funcionária.
Não sei a opinião de vocês sobre esta história. Mas, para fazer e viver tudo o que fiz se faz necessário coragem. Não é história de KC, PC ou FC. Mas ao encarar uma grande jogadora como ela foi aprendi muita coisa e é por isso que hoje estou aqui neste fórum.
Amigos deixem feeds, pois, gostaria de saber de vocês se a minha atitude e postura em relação a este caso foi a mais correta ou não.
O que você vai ler logo abaixo é uma história real, só a leia se tiver coragem do contrário vá ler coisas mais amenas.
O Começo
Amigos, saudações. Estive jogando com uma HB (nota 8,0) e consegui uma certa evolução no jogo, porém, quando isolei a HB para “tirar a real” descobri que ela estava saindo com outro cara. Ela no começo não queria dizer o real motivo para não querer sair comigo até que no meio da conversa ela se “melindrou” com um comentário que eu fiz (dei a entender que os ingressos que eu tinha em mãos tinham uma extensa validade) e abriu o jogo dizendo que estava saindo com outro cara e achava “errado” sair comigo já que estava saindo com outra pessoa. Perguntei se o cara era namorado e ela respondeu olhando sorrindo pra mim que “quase” e, em seguida, começou a falar sobre o cara fazendo caras e bocas de quem está muito apaixonada pelo sujeito. Após essa cena, usei a dica do mestre Magaiver e respondi:
- É uma pena... PRA VOCÊ. Uma outra pessoa irá no seu lugar.
Meio que imediatamente o semblante dela mudou e ela procurou puxar conversa sobre outros assuntos, sendo que, respondi as suas indagações de forma calma, tranqüila e serena. A HB saiu da minha sala e foi para a sua.
Algum tempo depois
Cerca de uma hora depois precisei ir deixar documentos em sua sala com uma amiga e ela aparentava está “pra baixo”. Tanto que demorou a responder o meu chamado e de se levantar da sua cadeira na mesa de trabalho. Sua demora fez a amiga dizer:
- Ela às vezes fica assim pensando na vida. Atrasa até a saída da gente.
Conversei normalmente com ela, cheguei a dizer uma brincadeira que fez a amiga sorrir e ela não. Me despedi e sai com a amiga dela do ambiente e fomos para a sua sala. Alguns minutos depois voltei a sala da HB e tive que entregar um novo documento, porém, foi tudo muito rápido.
Final do Expediente
A HB e a amiga se encontraram comigo ao final do expediente em um ponto de ônibus (estava sem carro e tive que usar o velho e bom ônibus enquanto o carro não sai da oficina). Estava com um bom Inner Game, conversei descontraidamente com a amiga, mas, pude perceber que a HB estava sem jeito (sem graça). O meu ônibus chegou 1° e ao me despedir a HB fez questão de dizer um “tchau” meio que pra chamar a minha atenção (fato que não é normal em se tratando dela).
Fiquei Mal
Galera, passei dois dias indo trabalhar “meio mal”, porém, isso era interno. Procurava não externar esse meu sentimento. Durante estes 02 dias não tive contato com a HB, e procurei passar no dia-a-dia uma imagem de alguém que estava vivendo sua vida normalmente (pelo menos tentei isso).
No 3° dia
Andando pelos corredores da empresa, eis que ouço uma voz me chamando. Era a HB que estava em uma mini-reunião e queria uma ajuda para resolver um problema (isso era estranho, pois, ela normalmente não é de pedir ajuda). De maneira educada a ouvi e pedi alguns minutos para dar um retorno. Quando a procurei para dar a devolutiva da questão ela estava em pé, de lado, não me olhava nos olhos e comia um salgado. Permaneceu assim durante toda a interação. Dei o parecer sobre o problema (de forma educada) e ejetei. Cerca de 01 hora depois precisei passar pelo mesmo corredor da HB e ela me chama mais uma vez. Ela queria uma outra ajuda e resolveu pedir com direito a “vozinha manhosa” (ao melhor estilo “oh fulano, olha isso pra mim vai”!) e um pouco de “frescurice” feminina. Como havia uma outra funcionária junto com ela na sala de reunião precisando de orientações para resolver um problema, conversei com as duas dando a ambas tratamento igual, porém, puxando mais para o lado da funcionária e menos para o da HB. Me despedi de ambas alegando que tinha muito trabalho ainda a fazer e, educadamente, ao me despedir da HB ela estava com cara de quem “comeu e não gostou” (fiz de conta que não ouvi o seu pedido ou o esqueci e ejetei do ambiente com um sorriso no rosto e sempre com bastante educação e respeito para com ela e a funcionária). Amigos, a HB ficou “possessa”. Na saída nos encontramos na recepção da empresa e, ao desejar um bom final de tarde, ela reproduziu minha fala em tom de ironia e deboche. Fiz que nem ouvi e fui embora “na boa” com um ar de tranquilidade.
No Dia Seguinte
Estava indo de ônibus para o trabalho e a vejo no ponto de ônibus. Quando ela me vê ao longe “fecha o semblante” e aparenta raiva como se quisesse “me pegar”. Esboço o sorriso da tranqüilidade e sigo o meu caminho.
Quando chego no trabalho a HB já estava lá (o ônibus que pego dá muitas voltas e demora pra chegar). Ela passa por mim de forma humilde e até educada (achei estranho aquilo vindo dela). A tratei bem sempre com um sorriso no rosto. Minutos depois uma amiga da HB me procura para pegar um documento e aproveita para dizer que a HB logo que chegou foi informada que estava sendo despedida. Pior, a nova funcionária já havia chegado para ocupar o seu lugar e tinha mais qualificação e conhecimento que a HB.
Fui Prestar Solidariedade
Cerca de 10 minutos após receber esta informação fui a sua sala para prestar solidariedade neste momento difícil (O meu cargo exige tal postura e, naquele momento senti a necessidade de conversar com ela em virtude do contexto). A encontrei com um sorriso forçado e se sentindo sem ânimo. Durante a nossa conversa procurei lhe dar apoio e ficamos em uma posição de grande proximidade no corredor de acesso a sua sala. Neste momento, a funcionária mais “gaiata da empresa” uma UG gordinha passa pela gente e solta a seguinte pérola:
- Hum, tá me trocando pela HB hein.
Na mesma hora em tom de brincadeira e pra descontrair eu respondo:
- Não se preocupe não que daqui a pouco eu vou falar com você.
A HB se irrita, chama pela UG e fazendo um gesto de tesoura com as mãos diz:
- UG, olha o que eu estou fazendo com ele.
Não respondi ao que ela fez (fiquei mudo e sem saber o que dizer), sendo que ela estava alterada e reativa. Finalizei a conversa de maneira formal e educada diante de uma HB que retornava para a sua sala com a cara fechada e tentando me “intimidar” e me atingir com uma postura bélica e esnobe.
24 horas depois
Vejam como a vida é engraçada. Uma semana após a HB ter me dado bolo ela é avisada de uma reunião para decidir sua situação na empresa. Naquele dia, fui 03 vezes a sua sala para conversar com ela. Ela disse que já tinha uma opção de trabalho, mas, era incerta e que gostaria de ficar na empresa. O meu papel naquele momento foi o de orientar a sua vida profissional e deixar bem claro que ela naquele instante deveria escolher a melhor opção profissional para ela. Fui naquele dia extremamente profissional diante de uma pessoa que no dia anterior havia me esnobado e tratado mal. O meu cargo exigia e exige esta postura. Confesso que ao final de nossa última conversa naquele dia antes dela entrar na sala de reunião ela fez algo inédito. Disse um “muito obrigado”. Aquela era a 2ª vez que ela dizia isso pra mim. Ela entrou para se reunir com a Direção da empresa e me olhou com um sorriso de agradecimento sem saber o seu futuro. Respondi que aquilo era o meu papel e segurando a emoção lhe desejei boa sorte. Saí da empresa e fui para uma reunião externa de negócios sem saber nada daquela reunião que estava decidindo o futuro da HB. Apenas sabia que somente no dia seguinte eu saberia se ela continuaria ou não a trabalhar na empresa.
Penúltimo dia
Chego para trabalhar e meia hora depois vou a sala da HB. Ela conta como foi a reunião e fala que estava definitivamente despedida. Entretanto, já estava sondando uma nova vaga de emprego e que haviam grandes chances de dar certo. Por conhecer o dono da empresa que ela citou e por saber que é um cara de palavra logo lhe disse que ela não se preocupasse, pois, a vaga era dela e ele não mudaria de opinião. Desejei a ela felicidades no novo trabalho e ao me despedir ela me olhou e disse que “aquele ainda não era o seu último dia”. Sempre com um sorriso no rosto e BL confiante disse que “então a gente se despede amanhã”. Ela aproveitou e fez um rápido elogio a minha pessoa, mas, logo ejetei com uma sensação paradoxal. Estava feliz e ao mesmo tempo triste. Nas últimas semanas o meu jogo havia sido intenso, recebi idi’s e havia avançado muito com direito a aplicação de PNL e outras coisas. Ela havia sido o meu laboratório de sedução e foi por causa dela que eu descobri o Puabase. Agora ela estava saindo diante de um contexto estranho. No fundo, eu sabia que a sua saída era melhor para nós dois (principalmente pra mim). No entanto, sentia um nó na garganta diante de tudo o que acontecia (eu gostava dela apesar de tudo). No final do expediente, tivemos uma reunião geral de última hora e ela se fez presente. Foi difícil, mas me saí bem. Ela aparentava tristeza, melancolia e no final da reunião quando todos foram cumprimentar os membros da direção (a famosa fila dos abraços) ela ficou na minha frente no inicio da formação da fila, mas, eu a ignorei, furei a fila (tenho social na empresa pra isso) e fui um dos primeiros a abraçar os membros da direção. Fui a quarta pessoa a sair da sala e mal coloquei o pé na rua peguei um ônibus pra voltar pra casa. Eu estava desgastado emocionalmente, pois, ela era uma grande jogadora e havia me deixado itizado por ela. Eu confesso que não sabia como seria o nosso último dia.
O último dia
Nunca foi tão difícil ir para o trabalho. No caminho um cara coloca nas alturas NX Zero (cartas para você) e mexe com o meu coração. Chegando lá vou como de costume na sala de cada funcionário. E, na base da coragem, vou na sala da HB. Ela me recebe me esnobando e logo também é esnobada (devolvi sua ação negativa). Ela fica sem jeito e em poucas palavras me despeço dela (sempre procurando aparentar tranqüilidade e auto-estima). Sai de sua sala e fui em outras. Ela me seguiu buscando atenção. Agi como se ela fosse apenas mais uma funcionária. Em uma das salas ela quis ficar para bater papo com uma amiga, mas, a própria amiga deu a entender que aquele não era o momento. Fiquei na sala orientando esta amiga sobre uma dúvida processual e, ao sair de sua sala vejo a janela de vidro da sala da HB (a sala é quase em frente a outra). Abro a janela transparente e desejo a uma colega que estava presente um excelente período de férias (ela ia tirar férias) e a HB desejo sucesso e felicidades em seu novo espaço profissional. A HB sorriu como que agradecendo a gentileza. Fiz tudo com uma boa BL, sendo que, meia hora depois a amiga que ia entrar em férias me procura preocupada com o futuro da HB. A tranqüilizo dizendo que ela estava indo para um bom lugar e que naquele momento devíamos passar força e energia positiva para ela (ficar desempregado é horrível). Depois desta conversa 02 horas depois a HB vai embora. Antes do meio dia o expediente acaba, pois, o nosso prédio iria ser dedetizado e o acordo era de trabalho só até o meio-dia. Fui pra casa e quando cheguei no “lar, doce lar” chorei como uma criança. Era o fim de um jogo de sedução que durou semanas e mexeu demais comigo.
Depois disso
Hoje ela trabalha na empresa que havia lhe prometido a vaga. A vi três vezes depois do nosso último dia. As duas primeiras eu passei de carro e ela estava no ponto de ônibus super sedutora e bastante esnobe (até parecia que esperava a minha passagem). Não parei o carro, mas eu a vi e ela também a mim. Na terceira vez eu estava no ônibus e ela me viu, virou o rosto de lado e depois passou a olhar para baixo com uma expressão de tristeza e melancolia.
Dados adicionais:
-Essa HB sempre teve o ego inchado e, por mais de uma vez, foi desrespeitosa comigo a ponto de ser grosseira e temperamental (estilo menina mimada).
-Nunca foi tão difícil dizer adeus para alguém. Mas sua saída foi melhor pra mim e pra ela.
-Tenho com as amigas da HB uma boa relação (todas me tratam super bem), mas, nem pergunto sobre ela e nem toco nesta história. Sigo normalmente minha vida. Como se ela fosse apenas mais uma ex-funcionária.
Não sei a opinião de vocês sobre esta história. Mas, para fazer e viver tudo o que fiz se faz necessário coragem. Não é história de KC, PC ou FC. Mas ao encarar uma grande jogadora como ela foi aprendi muita coisa e é por isso que hoje estou aqui neste fórum.
Amigos deixem feeds, pois, gostaria de saber de vocês se a minha atitude e postura em relação a este caso foi a mais correta ou não.