- 08 Fev 2011, 21:39
#192361
Bom estou aqui pra postar um artigo bem completo sobre leitura fria e Linguagem corporal.. (http://www.puabase.com/forum/linguagem-corporal-t20038.html#p192358)
eu dei uma olhadinha pelo fórum e vi que tem alguns artigos falando pouco sobre leitura fria e linguagem corporal.. e outros bem antigos..
mas de um jeito ou de outro resolvi postar aqui.. oque eu achei por ae na internet e gostaria de compartilhar.. entao ai vai...
Leitura Fria
Vamos ver aqui como usar a Leitura Fria no dia a dia. Leitura fria pode ser usada para descobrir rapidamente a personalidade de uma pessoa, se passar por alguém com uma alta percepção das coisas ou algum tipo de gênio que consegue ler mentes. De acordo com os princípios da leitura fria, qualquer um de nós pode se passar por vidente. É uma característica humana ouvir o que queremos ouvir, preencher os pedaços em branco e esquecer os pedaços que não gostamos ou o que está errado. Leitura fria explora essa característica humana.
O que é leitura fria?
Existem muitas definições para o é leitura fria. A maioria a define como a técnica ou habilidade de coletar informações sobre uma pessoa que é desconhecida para o leitor, sem ele ou ela ter qualquer tipo de conhecimento prévio sobre essa pessoa. Dessa maneira o leitor se passa por alguém que parece saber mais sobre essa pessoa do que realmente sabe.
Na realidade, leitura fria não é somente uma habilidade, mas um conjunto delas. Tmabém presente aqui no site, a leitura corporal ajuda bastante. Então para nós, vamos definir leitura fria como; o processo pelo qual o leitor cria o efeito de que ele ou ela tem conhecimento da vida de uma pessoa desconhecida, seja no passado, presente ou futuro.
Podemos dizer que o pai da leitura fria é P. T. Barnum. P. T. Barnum foi além de tudo dono do circo Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus e é de grande importância para nós porque ele popularizou o que é hoje conhecido como frases de Barnum. São frases bem gerais que a principio podem ser usadas para todos, se baseando no fato de que nos todos temos algo em comum. Um exemplo seria: “Você muitas vezes sonha muito alto mas não tem coragem de seguir esses sonhos por causa do medo de fracassar”.
Além de usar frases de Barnum vamos também ver técnicas de como fazer o sujeito nos dar a informação somente lhe dando em troca frases bem gerais que podem ser usadas de acordo com sua idade, onde o sujeito nasceu, sua comunicação corporal e outras coisas.
Efeito Forer e Ética
O psicologo Bertram Forer começou em 1949 a estudar um efeito conhecido desde a antiguidade chamado de “O Engano da Validação Pessoal”. Esse “efeito” ou teoria diz que quando você dá um numero ou uma alegação tanto vaga quanto específica sobre uma pessoa, a pessoa tende a lembrar e dar significância as alegações ou numeros que são corretos ou favoráveis e descartar as insignificantes ou até mesmo esquecer delas. Forer fez uma pesquisa para determinar se as pessoas eram capazes de avaliar suas próprias personalidades usando um texto de um livro de astrologia comprado em uma banca de jornal. O texto era o seguinte:
“Algumas de suas ambições tendem a ser fora do real. As vezes você é extrovertida, sociável e a amigável e as vezes você é introvertida e reservada. Você descobriu que não é sábio ser franca demais quando estiver se revelando a outras pessoas. Você tem orgulho de ter um pensamento independente e não aceita a opinião de qualquer um sem se contentar com provas. Você prefere uma certa quantidade de mudança e variedade e não gosta quando é censurada ou limitada por alguém. As vezes você pensa muito sobre suas decisões e se você tomou decisões certas ou fez as coisas certas. Bem disciplinada e controlada por fora, você tende a se preocupar e ser insegura por dentro. Você tem problemas na sua personalidade mas você geralmente é capaz de compensar esses problemas. Você tem uma grande capacidade que você não usa em sua vantagem. Você tem uma tendência em de ser crítica demais com você mesma. Você tem uma necessidade de outras pessoas gostarem e admirarem você”.
Como já mencionado no artigo anterior todas essas frases são hoje conhecidas como frases de Barnum.
Esses textos foram dados a um grupo de pessoas sem as pessoas saberem que todos eles estavam na verdade com os mesmos textos. Depois de lidos os textos, deram, em média, em uma escala de 1 a 5, uma nota de 4,3 para eles! Ao contrário do que se possa pensar, a influência do efeito Forer não está limitada somente às pessoas mais ingênuas ou menos educadas da sociedade. Pesquisas mostram que até aqueles que tem um alto nível de educação e consideram ter uma grande força de vontade também estão sujeitos ao efeito Forer.
Fatores que afetam o uso das frases de Barnum
Um dos fatores é o efeito das frases negativas versus as positivas. Como falamos, as frases positivas são muito mais aceitas. As frases negativas são mais aceitas se forem faladas por alguém de maior autoridade ou status. As frases negativas também são mais aceitas quando uma solução é proposta, por exemplo: “Você tende a ser muito crítica com você mesma e isso pode te deixar muito estressada, você deve aprender a controlar esse sentimento.”
Um pouco de ética na leitura fria
Nunca alegue ter poderes sobrenaturais. Nunca baseie sua leitura num contexto religioso. Nunca finja que está se comunicando com mortos. Nunca induza as pessoas a procurarem mais leituras.
Personalidades
Você só tem que dar uma olhada à sua volta para ver que as pessoas têm uma grande diversidade em suas personalidades. Algumas são bem vivas e animadas, enquanto outras tendem a ser mais quietas e reservadas. Algumas são mais analíticas em suas decisões, enquanto outras se baseiam mais em seus sentimentos. Algumas preferem planos cuidadosamente planejados e vidas bem ordenadas e outras são a favor da espontaneidade. Todas essas características diferentes é o que torna cada um de nós único. Porém, ainda com todas essas diferenças, nós somos mais parecidos do nós gostaríamos de admitir.
Desde a Grécia antiga os tipos de personalidade são estudados. Hipócrates foi o pioneiro. Depois de Hipócrates, Carl G. Jung determinou que existiam quatro tipos de funções que determinam as nossas personalidades: sensação, razão, intuição e sensorial. Ele também distinguiu duas formas de atitudes/temperamento das pessoas em relação ao objeto: a pessoa que prefere focar a sua atenção no mundo externo de ideias e pessoas (extroversão), e/ou no mundo interno de ideias e impressões psíquicas (introversão). Cada tipo de disposição representa tão somente uma preferência natural do indivíduo no seu modo de se relacionar com o mundo, semelhante à preferência pelo uso da mão direita ou da mão esquerda. Assim, em relação ao tipo introvertido e extrovertido ele revelou: “um encarrega-se da reflexão (introvertido); o outro, da ação (extrovertido).” Porém isso só é uma tendência, sendo que ninguém é puramente extrovertido e vice-versa. Também é interessante saber que de acordo com a maioria das pesquisas feitas, aproximadamente 75% das pessoas têm tendência a serem extrovertidas.
Indicadores de Myers-Briggs
A classificação tipológica de Myers-Briggs é o teste mais aceito atualmente para identificar características e preferências pessoais. Muito usado por empresas para selecionar candidatos, trata-se de um indicador de tipos básicos baseado nas teorias de Carl Jung e é o resultado da labuta incansável de Katherine Cook Briggs e sua filha, Isabel Briggs Myers. Ambas passaram 40 anos pesquisando e catalogando os diversos tipos de personalidade das pessoas, levando em conta suas diferentes atitudes diante do mundo e da vida. Em 1962, finalmente, as duas resumiram seu trabalho num questionário que identificava 16 tipos de personalidades diferentes que podem ser ordenadas em quarto tipos de temperamentos diferentes.
As dicotomias
Extroversão Introversão
Sensorial iNtuição
Razão (‘T’hinking) Emoção (‘F’eeling)
Julgamento Percepção (‘P’erceiving)
As pessoas têm tendência a escolher uma dictomia em relação a outra, assim formando quarto pares, de acordo com como as pessoas adquirem informações, tomam decisões, se comunicam com o mundo exterior, etc.
Funções: Jung identificou dois pares de funções psicológicas:
Duas funções de percepção (P): sensorial e intuição
Duas funções de julgamento (J): razão e emoção
(1) Sensorial e Intuição (S – I)
Essas são as funções que representam a aquisição de informações novas. Elas descrevem como informações novas são compreendidas e interpretadas. Indivíduos que são mais sensoriais têm mais tendência em confiar em informação palpável e concreta, isto é, informações que conseguem serem entendidas pelos cinco sentidos. Esses indivíduos tendem a desconfiar de intuições e pressentimentos. Preferem ver coisas detalhadas e fatos. Para eles, o significado está nos dados. Por outro lado, os que preferem intuição tendem a confiar em informações mais abstratas e teóricas, que podem ser associadas com outras informações. Esses normalmente estão mais interessados em possibilidades futuras. Eles tendem a confiar nos flashes e palpites que parecem vir do inconsciente. O significado aqui está em como ela pode se relacionar com outras informações.
(2) Emocionais e racionalistas (T – F)
Essas funções controlam como um indivíduo toma decisões. Tanto o emocional quanto a razão podem ser usados para tomar decisões, baseados nos dados e informações adquiridas pela função (S – N). Aqueles que tendem a ser mais racionais preferem decidir coisas de um modo imparcial, medindo a decisão pelo que acham racional/razoável, lógico, casual, consistente e com regras. Os indivíduos que são mais emocionais tendem a tomar decisões dependendo e enfatizando o tipo de situação, dando um olhar mais por dentro e balanceando o consenso considerando as necessidades das pessoas envolvidas.
De acordo com Myers-Briggs cada pessoas tem uma função dominante, contudo, as pessoas usam as 4 funções dependendo da situação e circunstâncias.
(3) Atitudes (E – I)
A preferência por extroversão ou introversão é chamada de atitude. Já descrevemos acima o que seria cada um dos dois.
Pessoas introvertidas (I) tendem a:
Ficar mais confortáveis sozinhas do que em uma multidão;
Tirar energia para atividades pessoas: leitura, escutar música, usar o computador, etc;
Ter alguns amigos bem selecionados e por um longo tempo;
Ficar cansado facilmente quando em um evento grande com muitas pessoas;
Precisar de descanso quando o trabalho requer muitas responsabilidades sociais, como em festas etc.
Pessoas extrovertidas (E) tendem a:
Se sentir mais confortáveis em grupos de pessoas do que sozinhas;
Ter energia para interagir com outras pessoas ou grupos;
Ter um grande numero de amigos e conhecidos;
Falar com desconhecidos facilmente e puxar conversa;
Precisar de contato com outras pessoas para se sentirem “vivas”;
Se sentir muito sozinhas quando não entram com contato com pessoas durante muito tempo.
(4) Estilo de Vida (J – P)
Myers-Briggs adicionou outra dimensão à tipologia do modelo de Jung, identificando que as pessoas também têm a preferência de usar a função J (juntamente com a razão ou a emoção) ou a função P (juntamente com os sentidos ou a intuição) para se relacionarem com o mundo exterior. A isto chamaram o embaixador para o mundo externo.
Myers e Briggs acreditavam que as pessoas com preferência para a a função J mostram ao mundo sua função (T – F) escolhida. Então, tipos TJ tendem a se mostrar para o mundo como pessoas lógicas e tipos FJ como mais sensíveis. De acordo com Myers, os tipos J gostam de “ter negócios e assuntos resolvidos”. Os tipos que tendem à percepção (função P), tendem a mostrar para o mundo sua função (S – N) escolhida. Tipos SP tendem a aparecer ao mundo como concretos e NP como abstratos. De acordo com Myers os tipos P preferem deixar “as decisões em aberto”.
eu dei uma olhadinha pelo fórum e vi que tem alguns artigos falando pouco sobre leitura fria e linguagem corporal.. e outros bem antigos..
mas de um jeito ou de outro resolvi postar aqui.. oque eu achei por ae na internet e gostaria de compartilhar.. entao ai vai...
Leitura Fria
Vamos ver aqui como usar a Leitura Fria no dia a dia. Leitura fria pode ser usada para descobrir rapidamente a personalidade de uma pessoa, se passar por alguém com uma alta percepção das coisas ou algum tipo de gênio que consegue ler mentes. De acordo com os princípios da leitura fria, qualquer um de nós pode se passar por vidente. É uma característica humana ouvir o que queremos ouvir, preencher os pedaços em branco e esquecer os pedaços que não gostamos ou o que está errado. Leitura fria explora essa característica humana.
O que é leitura fria?
Existem muitas definições para o é leitura fria. A maioria a define como a técnica ou habilidade de coletar informações sobre uma pessoa que é desconhecida para o leitor, sem ele ou ela ter qualquer tipo de conhecimento prévio sobre essa pessoa. Dessa maneira o leitor se passa por alguém que parece saber mais sobre essa pessoa do que realmente sabe.
Na realidade, leitura fria não é somente uma habilidade, mas um conjunto delas. Tmabém presente aqui no site, a leitura corporal ajuda bastante. Então para nós, vamos definir leitura fria como; o processo pelo qual o leitor cria o efeito de que ele ou ela tem conhecimento da vida de uma pessoa desconhecida, seja no passado, presente ou futuro.
Podemos dizer que o pai da leitura fria é P. T. Barnum. P. T. Barnum foi além de tudo dono do circo Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus e é de grande importância para nós porque ele popularizou o que é hoje conhecido como frases de Barnum. São frases bem gerais que a principio podem ser usadas para todos, se baseando no fato de que nos todos temos algo em comum. Um exemplo seria: “Você muitas vezes sonha muito alto mas não tem coragem de seguir esses sonhos por causa do medo de fracassar”.
Além de usar frases de Barnum vamos também ver técnicas de como fazer o sujeito nos dar a informação somente lhe dando em troca frases bem gerais que podem ser usadas de acordo com sua idade, onde o sujeito nasceu, sua comunicação corporal e outras coisas.
Efeito Forer e Ética
O psicologo Bertram Forer começou em 1949 a estudar um efeito conhecido desde a antiguidade chamado de “O Engano da Validação Pessoal”. Esse “efeito” ou teoria diz que quando você dá um numero ou uma alegação tanto vaga quanto específica sobre uma pessoa, a pessoa tende a lembrar e dar significância as alegações ou numeros que são corretos ou favoráveis e descartar as insignificantes ou até mesmo esquecer delas. Forer fez uma pesquisa para determinar se as pessoas eram capazes de avaliar suas próprias personalidades usando um texto de um livro de astrologia comprado em uma banca de jornal. O texto era o seguinte:
“Algumas de suas ambições tendem a ser fora do real. As vezes você é extrovertida, sociável e a amigável e as vezes você é introvertida e reservada. Você descobriu que não é sábio ser franca demais quando estiver se revelando a outras pessoas. Você tem orgulho de ter um pensamento independente e não aceita a opinião de qualquer um sem se contentar com provas. Você prefere uma certa quantidade de mudança e variedade e não gosta quando é censurada ou limitada por alguém. As vezes você pensa muito sobre suas decisões e se você tomou decisões certas ou fez as coisas certas. Bem disciplinada e controlada por fora, você tende a se preocupar e ser insegura por dentro. Você tem problemas na sua personalidade mas você geralmente é capaz de compensar esses problemas. Você tem uma grande capacidade que você não usa em sua vantagem. Você tem uma tendência em de ser crítica demais com você mesma. Você tem uma necessidade de outras pessoas gostarem e admirarem você”.
Como já mencionado no artigo anterior todas essas frases são hoje conhecidas como frases de Barnum.
Esses textos foram dados a um grupo de pessoas sem as pessoas saberem que todos eles estavam na verdade com os mesmos textos. Depois de lidos os textos, deram, em média, em uma escala de 1 a 5, uma nota de 4,3 para eles! Ao contrário do que se possa pensar, a influência do efeito Forer não está limitada somente às pessoas mais ingênuas ou menos educadas da sociedade. Pesquisas mostram que até aqueles que tem um alto nível de educação e consideram ter uma grande força de vontade também estão sujeitos ao efeito Forer.
Fatores que afetam o uso das frases de Barnum
Um dos fatores é o efeito das frases negativas versus as positivas. Como falamos, as frases positivas são muito mais aceitas. As frases negativas são mais aceitas se forem faladas por alguém de maior autoridade ou status. As frases negativas também são mais aceitas quando uma solução é proposta, por exemplo: “Você tende a ser muito crítica com você mesma e isso pode te deixar muito estressada, você deve aprender a controlar esse sentimento.”
Um pouco de ética na leitura fria
Nunca alegue ter poderes sobrenaturais. Nunca baseie sua leitura num contexto religioso. Nunca finja que está se comunicando com mortos. Nunca induza as pessoas a procurarem mais leituras.
Personalidades
Você só tem que dar uma olhada à sua volta para ver que as pessoas têm uma grande diversidade em suas personalidades. Algumas são bem vivas e animadas, enquanto outras tendem a ser mais quietas e reservadas. Algumas são mais analíticas em suas decisões, enquanto outras se baseiam mais em seus sentimentos. Algumas preferem planos cuidadosamente planejados e vidas bem ordenadas e outras são a favor da espontaneidade. Todas essas características diferentes é o que torna cada um de nós único. Porém, ainda com todas essas diferenças, nós somos mais parecidos do nós gostaríamos de admitir.
Desde a Grécia antiga os tipos de personalidade são estudados. Hipócrates foi o pioneiro. Depois de Hipócrates, Carl G. Jung determinou que existiam quatro tipos de funções que determinam as nossas personalidades: sensação, razão, intuição e sensorial. Ele também distinguiu duas formas de atitudes/temperamento das pessoas em relação ao objeto: a pessoa que prefere focar a sua atenção no mundo externo de ideias e pessoas (extroversão), e/ou no mundo interno de ideias e impressões psíquicas (introversão). Cada tipo de disposição representa tão somente uma preferência natural do indivíduo no seu modo de se relacionar com o mundo, semelhante à preferência pelo uso da mão direita ou da mão esquerda. Assim, em relação ao tipo introvertido e extrovertido ele revelou: “um encarrega-se da reflexão (introvertido); o outro, da ação (extrovertido).” Porém isso só é uma tendência, sendo que ninguém é puramente extrovertido e vice-versa. Também é interessante saber que de acordo com a maioria das pesquisas feitas, aproximadamente 75% das pessoas têm tendência a serem extrovertidas.
Indicadores de Myers-Briggs
A classificação tipológica de Myers-Briggs é o teste mais aceito atualmente para identificar características e preferências pessoais. Muito usado por empresas para selecionar candidatos, trata-se de um indicador de tipos básicos baseado nas teorias de Carl Jung e é o resultado da labuta incansável de Katherine Cook Briggs e sua filha, Isabel Briggs Myers. Ambas passaram 40 anos pesquisando e catalogando os diversos tipos de personalidade das pessoas, levando em conta suas diferentes atitudes diante do mundo e da vida. Em 1962, finalmente, as duas resumiram seu trabalho num questionário que identificava 16 tipos de personalidades diferentes que podem ser ordenadas em quarto tipos de temperamentos diferentes.
As dicotomias
Extroversão Introversão
Sensorial iNtuição
Razão (‘T’hinking) Emoção (‘F’eeling)
Julgamento Percepção (‘P’erceiving)
As pessoas têm tendência a escolher uma dictomia em relação a outra, assim formando quarto pares, de acordo com como as pessoas adquirem informações, tomam decisões, se comunicam com o mundo exterior, etc.
Funções: Jung identificou dois pares de funções psicológicas:
Duas funções de percepção (P): sensorial e intuição
Duas funções de julgamento (J): razão e emoção
(1) Sensorial e Intuição (S – I)
Essas são as funções que representam a aquisição de informações novas. Elas descrevem como informações novas são compreendidas e interpretadas. Indivíduos que são mais sensoriais têm mais tendência em confiar em informação palpável e concreta, isto é, informações que conseguem serem entendidas pelos cinco sentidos. Esses indivíduos tendem a desconfiar de intuições e pressentimentos. Preferem ver coisas detalhadas e fatos. Para eles, o significado está nos dados. Por outro lado, os que preferem intuição tendem a confiar em informações mais abstratas e teóricas, que podem ser associadas com outras informações. Esses normalmente estão mais interessados em possibilidades futuras. Eles tendem a confiar nos flashes e palpites que parecem vir do inconsciente. O significado aqui está em como ela pode se relacionar com outras informações.
(2) Emocionais e racionalistas (T – F)
Essas funções controlam como um indivíduo toma decisões. Tanto o emocional quanto a razão podem ser usados para tomar decisões, baseados nos dados e informações adquiridas pela função (S – N). Aqueles que tendem a ser mais racionais preferem decidir coisas de um modo imparcial, medindo a decisão pelo que acham racional/razoável, lógico, casual, consistente e com regras. Os indivíduos que são mais emocionais tendem a tomar decisões dependendo e enfatizando o tipo de situação, dando um olhar mais por dentro e balanceando o consenso considerando as necessidades das pessoas envolvidas.
De acordo com Myers-Briggs cada pessoas tem uma função dominante, contudo, as pessoas usam as 4 funções dependendo da situação e circunstâncias.
(3) Atitudes (E – I)
A preferência por extroversão ou introversão é chamada de atitude. Já descrevemos acima o que seria cada um dos dois.
Pessoas introvertidas (I) tendem a:
Ficar mais confortáveis sozinhas do que em uma multidão;
Tirar energia para atividades pessoas: leitura, escutar música, usar o computador, etc;
Ter alguns amigos bem selecionados e por um longo tempo;
Ficar cansado facilmente quando em um evento grande com muitas pessoas;
Precisar de descanso quando o trabalho requer muitas responsabilidades sociais, como em festas etc.
Pessoas extrovertidas (E) tendem a:
Se sentir mais confortáveis em grupos de pessoas do que sozinhas;
Ter energia para interagir com outras pessoas ou grupos;
Ter um grande numero de amigos e conhecidos;
Falar com desconhecidos facilmente e puxar conversa;
Precisar de contato com outras pessoas para se sentirem “vivas”;
Se sentir muito sozinhas quando não entram com contato com pessoas durante muito tempo.
(4) Estilo de Vida (J – P)
Myers-Briggs adicionou outra dimensão à tipologia do modelo de Jung, identificando que as pessoas também têm a preferência de usar a função J (juntamente com a razão ou a emoção) ou a função P (juntamente com os sentidos ou a intuição) para se relacionarem com o mundo exterior. A isto chamaram o embaixador para o mundo externo.
Myers e Briggs acreditavam que as pessoas com preferência para a a função J mostram ao mundo sua função (T – F) escolhida. Então, tipos TJ tendem a se mostrar para o mundo como pessoas lógicas e tipos FJ como mais sensíveis. De acordo com Myers, os tipos J gostam de “ter negócios e assuntos resolvidos”. Os tipos que tendem à percepção (função P), tendem a mostrar para o mundo sua função (S – N) escolhida. Tipos SP tendem a aparecer ao mundo como concretos e NP como abstratos. De acordo com Myers os tipos P preferem deixar “as decisões em aberto”.