- 07 Jan 2014, 02:27
#871452
Galera, recentemente reli o livro "seduction community sucks" ("A comunidade da sedução é uma porcaria" em tradução livre), indico muito. Ele veio para confirmar algumas ideias que já tinha, consolidar outras e ampliar a minha visão de mundo sobre outros fatores.
Você pensa ter saído de uma matrix, mas tem certeza de que não está em matrix nenhuma?
O maior ensinamento que se pode tirar dele é o de liberdade absoluta. Muitas pessoas celebram a saída da Matrix ao entrar numa comunidade que lhes possibilita entender de fato as mulheres. Mas e se na verdade tínhamos uma matrix dentro de outra matrix, e mesmo saindo da primeira você continuas preso? É o que acontece.
O indivíduo passa de um ponto de não entender o que atrai e como agem as mulheres para um ponto em que passa a entende-las, e a agir de acordo. Antes você agia preso ao que as mulheres diziam que queriam. Hoje você sabe o que as atrai, e continua preso, imbecil! Você sabe quais são as características alfa que você tem que demonstrar, então você busca demonstrá-las para que assim você possa pegar mulher e satisfazer seu ego. Você busca desenvolver inner game a partir de crenças positivas, você, com graus variáveis de sucesso, busca aprender a ser o cara que as mulheres gostam, a internalizar táticas que vão levar a uma maior aceitação por parte do sexo oposto. Em outras palavras, você não é livre. Você continua aprisionado. E você nunca será o que tem potencial pra ser se continuar assim.
De onde vem a liberdade?
Liberdade real vem de um componente da auto-estima que frequentemente é deixado de lado na comunidade: auto-aceitação (também tou com uma tese mais geral, de que felicidade real vem da aceitação, mas isso é conversa pra outro dia). Cabe aqui dizer que a auto-aceitação não é necessariamente negar-se a mudar, é não depender da aceitação de mais ninguém para aceitar a si mesmo. Tudo na sua vida, das suas atitudes diárias às mudanças que você possa querer efetuar em si mesmo, deve partir de você e para você. Não tou dizendo pra ser egoísta, eu não quero ser egoísta - pelo menos não de forma a prejudicar os outros - e por isso não sou. O que vale é viver nos seus termos, você pode ser o cara mais abnegado do mundo, desde que você esteja sendo assim por sua própria aprovação e não pela de ninguém. Torne-se a pessoa que você quer se tornar. Não torne a pessoa que você acha que deve se tornar pra poder pegar mulher.
Tentar se alfa e imitar atitudes alfas aprendidas não é alfa. Tentar mudar a personalidade porque você leu na comunidade que é disso que você precisa pra pegar mulher só vai te levar no caminho oposto a isso. Não tentar ser nada, apenas buscar viver a vida nos seus próprios termos, isso sim é alfa pra caralho. Mas ser alfa não importa. Não dependa da aprovação de ninguém, e haja de acordo com sua própria vontade e visão de mundo. Isso é viver de verdade, o que vier é consequência.
Valor, crenças positivas e desenvolvimento de auto-confiança
Eis três coisas que estão te fodendo.
Buscar valor, dar DVS, por que? Porque ao classificar as pessoas de acordo com este atributo chamado valor, você está - por tabela - se classificando também. E deixa eu te contar um segredo, sempre vai ter um cara com mais valor do que você. Se você pauta o seu inner em um atributo (beleza, mulheres que já pegou, dinheiro, inteligência, BL, etc), você tá fudido, porque sempre vai ter um cara melhor do que você, e seu inner vai viver uma montanha russa. Solução para isso: simples, parar de se preocupar com valor. Você é você, você se aceita, você sabe que nenhum estímulo externo vai mudar a maneira como pensa em relação a si mesmo e você vai fazer o que achar que deve fazer. Valor não deve existir para você, porque o centro da sua visão de mundo deve ser você próprio e seus desejos, e não uma constante comparação com o que te é externo.
Desenvolvimento de autoconfiança? Ainda mais através de crenças positivas? Artificial ao extremo. Sua auto-confiança deve vir do ponto de vista já citado, de que o centro do seu mundo é você e que você não depende de aprovação externa. Passar a vida lutando para ter crenças positivas sobre si mesmo é viver na dualidade entre o positivo e o negativo, e toda dualidade é desgastante e instável. Buscar crenças positivas provavelmente levará a uma vida se esforçando para ignorar crenças negativas, em uma espécie de gangorra na qual você constantemente luta para que ela penda para o lado certo, enquanto o certo seria não ter crenças externas sobre si mesmo. Você deve ser movido por auto-aceitação e auto-propósito, apenas. Descarte o peso extra. Você é o que é e você quer o que quer. Você não é bonito nem feio, alfa nem beta, high-value nem low-value, desenrolado nem não-desenrolado (se usa o termo "desenrolado" fora do nordeste? Enfim, deu pra entender) Você é você e você se guia pelo seu propósito. Ponto.
Pare de ficar pensando quando deveria estar fazendo (rede padrão vs rede executiva)
No cérebro temos uma região chamada córtex pré-frontal, responsável por coordenar nossas ações. Esta região exibe dois tipos de redes neurais, a rede padrão e a rede executiva. Quando ficamos analisando possíveis reações, imaginando cenários e pensando na próxima coisa a falar, estamos usando a rede padrão. Não faça isso. Ao abordar uma mulher, a rede executiva, aquela que simplesmente faz com que ajamos motivados pelos nossos propósitos, sem se preocupar com a visão minimalista nem com as implicações de cada pequeno ato, palavra ou reação). A descrição que li do uso da rede executiva bate 99,99% da que vi Tyler da RSD dar sobre "entrar em estado". Resumindo, aja, confie no see piloto automático. No blueprint decoded, Tyler fala que todos nós nascemos sabendo exatamente o que fazer diante de uma mulher e que ao longo da exposição a estímulos externos muitos aprisionam esse "eu fodão". Tyler diz que ele continua lá e sempre pode ser libertado (em algumas pessoas com mais e em outras com menos dificuldade, é verdade, mas ele sempre poderá ser trazido de volta à tona). Esse pensamento é correto e libertar esse eu é simplesmente parar de tornar-se dependente da rede padrão, parar de se regular, de se filtrar, e trazer à tona o seu verdadeiro eu, o seu melhor eu. O eu que se aceita integralmente e só é movido por uma coisa: auto-propósito.
Abração, galera! Feedem!
Obs1: no capítulo sobre AA o Seduction community sucks fala que o state é atingido quando se enfrenta um desafio nas medidas da sua capacidade, achei isso uma discussão meio à parte do objetivo do artigo, mas quis compartilhar aqui esse pensamento porque achei uma teoria interessante, apesar de minimalista ao extremo. Essa que coloquei no final do artigo condiz mais com o que penso, mas achei legal o pensamento do cara. E se você parar pra pensar acabam sendo duas formas de falar a mesma coisa, não é? Fica aí pra quem quiser refletir essa ideia.
Obs2: Quis reler um artigo meu um dia desses e fiquei surpreso quando vi que não tenho mais acesso a ele, porque o artigo é antigo e eu não sou membro vip. Não sei como funciona a mecânica do fórum e se teria como mudar isso, mas fica aqui a sugestão de que o membro tenha acesso vitalício ao conteúdo que ele próprio produziu.
Obs3: Toda vez que o cara passa muito tempo escrevendo um artigo e vai postar, descobre que foi deslogado porque estaria a muito tempo "inativo" (acho que é por isso). Fica a dica pra consertarem isso também, se tiver como dar um jeito (acho que não tem, kkkkkkk, mas tou falando por desencargo de consciência). Já deixei de postar coisa boa aqui por causa disso e acredito que outros membros também. Só depois que aprendi que tem que copiar tudo o que digitou pra não correr o risco de perder tudo.
Você pensa ter saído de uma matrix, mas tem certeza de que não está em matrix nenhuma?
O maior ensinamento que se pode tirar dele é o de liberdade absoluta. Muitas pessoas celebram a saída da Matrix ao entrar numa comunidade que lhes possibilita entender de fato as mulheres. Mas e se na verdade tínhamos uma matrix dentro de outra matrix, e mesmo saindo da primeira você continuas preso? É o que acontece.
O indivíduo passa de um ponto de não entender o que atrai e como agem as mulheres para um ponto em que passa a entende-las, e a agir de acordo. Antes você agia preso ao que as mulheres diziam que queriam. Hoje você sabe o que as atrai, e continua preso, imbecil! Você sabe quais são as características alfa que você tem que demonstrar, então você busca demonstrá-las para que assim você possa pegar mulher e satisfazer seu ego. Você busca desenvolver inner game a partir de crenças positivas, você, com graus variáveis de sucesso, busca aprender a ser o cara que as mulheres gostam, a internalizar táticas que vão levar a uma maior aceitação por parte do sexo oposto. Em outras palavras, você não é livre. Você continua aprisionado. E você nunca será o que tem potencial pra ser se continuar assim.
De onde vem a liberdade?
Liberdade real vem de um componente da auto-estima que frequentemente é deixado de lado na comunidade: auto-aceitação (também tou com uma tese mais geral, de que felicidade real vem da aceitação, mas isso é conversa pra outro dia). Cabe aqui dizer que a auto-aceitação não é necessariamente negar-se a mudar, é não depender da aceitação de mais ninguém para aceitar a si mesmo. Tudo na sua vida, das suas atitudes diárias às mudanças que você possa querer efetuar em si mesmo, deve partir de você e para você. Não tou dizendo pra ser egoísta, eu não quero ser egoísta - pelo menos não de forma a prejudicar os outros - e por isso não sou. O que vale é viver nos seus termos, você pode ser o cara mais abnegado do mundo, desde que você esteja sendo assim por sua própria aprovação e não pela de ninguém. Torne-se a pessoa que você quer se tornar. Não torne a pessoa que você acha que deve se tornar pra poder pegar mulher.
Tentar se alfa e imitar atitudes alfas aprendidas não é alfa. Tentar mudar a personalidade porque você leu na comunidade que é disso que você precisa pra pegar mulher só vai te levar no caminho oposto a isso. Não tentar ser nada, apenas buscar viver a vida nos seus próprios termos, isso sim é alfa pra caralho. Mas ser alfa não importa. Não dependa da aprovação de ninguém, e haja de acordo com sua própria vontade e visão de mundo. Isso é viver de verdade, o que vier é consequência.
Valor, crenças positivas e desenvolvimento de auto-confiança
Eis três coisas que estão te fodendo.
Buscar valor, dar DVS, por que? Porque ao classificar as pessoas de acordo com este atributo chamado valor, você está - por tabela - se classificando também. E deixa eu te contar um segredo, sempre vai ter um cara com mais valor do que você. Se você pauta o seu inner em um atributo (beleza, mulheres que já pegou, dinheiro, inteligência, BL, etc), você tá fudido, porque sempre vai ter um cara melhor do que você, e seu inner vai viver uma montanha russa. Solução para isso: simples, parar de se preocupar com valor. Você é você, você se aceita, você sabe que nenhum estímulo externo vai mudar a maneira como pensa em relação a si mesmo e você vai fazer o que achar que deve fazer. Valor não deve existir para você, porque o centro da sua visão de mundo deve ser você próprio e seus desejos, e não uma constante comparação com o que te é externo.
Desenvolvimento de autoconfiança? Ainda mais através de crenças positivas? Artificial ao extremo. Sua auto-confiança deve vir do ponto de vista já citado, de que o centro do seu mundo é você e que você não depende de aprovação externa. Passar a vida lutando para ter crenças positivas sobre si mesmo é viver na dualidade entre o positivo e o negativo, e toda dualidade é desgastante e instável. Buscar crenças positivas provavelmente levará a uma vida se esforçando para ignorar crenças negativas, em uma espécie de gangorra na qual você constantemente luta para que ela penda para o lado certo, enquanto o certo seria não ter crenças externas sobre si mesmo. Você deve ser movido por auto-aceitação e auto-propósito, apenas. Descarte o peso extra. Você é o que é e você quer o que quer. Você não é bonito nem feio, alfa nem beta, high-value nem low-value, desenrolado nem não-desenrolado (se usa o termo "desenrolado" fora do nordeste? Enfim, deu pra entender) Você é você e você se guia pelo seu propósito. Ponto.
Pare de ficar pensando quando deveria estar fazendo (rede padrão vs rede executiva)
No cérebro temos uma região chamada córtex pré-frontal, responsável por coordenar nossas ações. Esta região exibe dois tipos de redes neurais, a rede padrão e a rede executiva. Quando ficamos analisando possíveis reações, imaginando cenários e pensando na próxima coisa a falar, estamos usando a rede padrão. Não faça isso. Ao abordar uma mulher, a rede executiva, aquela que simplesmente faz com que ajamos motivados pelos nossos propósitos, sem se preocupar com a visão minimalista nem com as implicações de cada pequeno ato, palavra ou reação). A descrição que li do uso da rede executiva bate 99,99% da que vi Tyler da RSD dar sobre "entrar em estado". Resumindo, aja, confie no see piloto automático. No blueprint decoded, Tyler fala que todos nós nascemos sabendo exatamente o que fazer diante de uma mulher e que ao longo da exposição a estímulos externos muitos aprisionam esse "eu fodão". Tyler diz que ele continua lá e sempre pode ser libertado (em algumas pessoas com mais e em outras com menos dificuldade, é verdade, mas ele sempre poderá ser trazido de volta à tona). Esse pensamento é correto e libertar esse eu é simplesmente parar de tornar-se dependente da rede padrão, parar de se regular, de se filtrar, e trazer à tona o seu verdadeiro eu, o seu melhor eu. O eu que se aceita integralmente e só é movido por uma coisa: auto-propósito.
Abração, galera! Feedem!
Obs1: no capítulo sobre AA o Seduction community sucks fala que o state é atingido quando se enfrenta um desafio nas medidas da sua capacidade, achei isso uma discussão meio à parte do objetivo do artigo, mas quis compartilhar aqui esse pensamento porque achei uma teoria interessante, apesar de minimalista ao extremo. Essa que coloquei no final do artigo condiz mais com o que penso, mas achei legal o pensamento do cara. E se você parar pra pensar acabam sendo duas formas de falar a mesma coisa, não é? Fica aí pra quem quiser refletir essa ideia.
Obs2: Quis reler um artigo meu um dia desses e fiquei surpreso quando vi que não tenho mais acesso a ele, porque o artigo é antigo e eu não sou membro vip. Não sei como funciona a mecânica do fórum e se teria como mudar isso, mas fica aqui a sugestão de que o membro tenha acesso vitalício ao conteúdo que ele próprio produziu.
Obs3: Toda vez que o cara passa muito tempo escrevendo um artigo e vai postar, descobre que foi deslogado porque estaria a muito tempo "inativo" (acho que é por isso). Fica a dica pra consertarem isso também, se tiver como dar um jeito (acho que não tem, kkkkkkk, mas tou falando por desencargo de consciência). Já deixei de postar coisa boa aqui por causa disso e acredito que outros membros também. Só depois que aprendi que tem que copiar tudo o que digitou pra não correr o risco de perder tudo.