- 21 Ago 2011, 15:52
#342626
Que o fetiche masculino pode ir até lugares inimagináveis, todo mundo concorda. Mas chegar a substituir uma mulher de verdade por uma boneca de silicone, quase uma Barbie em tamanho real, há quem ache exagero desnecessário.
Pois saiba que no Japão e nos Estados Unidos a moda já pegou. Apesar do preço abusivo das Love Dolls - ou bonecas do amor - tem muita gente comprando (e se relacionando), com essas infláveis modernas.
Um vídeo divulgado pela agência Reuters mostra um homem de 45 anos, no Japão, que tem mais de 100 bonecas e gastou cerca US$ 170 mil com elas. "As mulheres de verdade podem me enganar, me trair. Essas são 100% minhas", declara o cidadão.
Essas bonecas perfeitas são a encarnação moderna das velhas bonecas infláveis. No Japão, o negócio cresceu tanto que até uma revista especializada no tema (a I-dolid) circula pelo país. Numa dessas publicações, uma reportagem diz que além das vendas crescentes das "love dolls", inovações incluem aluguel de quartos e serviços de 'acompanhantes', para aqueles que querem transar com as bonecas.
Mas não é só no oriente que a moda pegou. Nos Estados Unidos, a empresa Real Doll também vende as bonecas, por uma pequena bagatela de US$ 6500. Um documentário de 2006 do Chanel 5 americano levanta que existam pelo menos 3 mil bonecas desse tipo circulando no planeta. Em 1996, a tal empresa resolveu investir no negócio e hoje vende cerca de 400 modelos por ano, para o mundo todo.
Um dos entrevistados no documentário diz que não saberia se relacionar com mulheres reais e que a boneca realmente completa sua vida. "Ela fica 99% do tempo dentro do meu quarto e meus pais não aceitam que eu tenha uma namorada que não é viva. Mas ela é minha âncora e sei que estaremos sempre presentes um para o outro", diz um deles. Outro assume que o dinheiro pode mesmo comprar o amor e que a boneca melhorou sua qualidade de vida. "Pelo menos eu não tenho que me preocupar se ela vai engravidar ou me passar doenças", completa.
No site da Real Doll a empresa explica que, durante o ato sexual com a boneca, é formado um vácuo dentro dela que reproduz um efeito de sucção poderoso. O efeito é maior durante o sexo oral, mas o vaginal e o anal também podem ser realizados. A textura e forma de todo o corpo das bonecas são especialmente desenvolvidos para dar a sensação mais realista possível.
No Brasil, as bonecas do amor ainda não são realidade. O custo de importação dificulta a compra e impede que os grandes sex shops tenham esse tipo de produto para revenda. O site SexToy, um dos maiores do país na venda de produtos eróticos, não vende a boneca e segundo um porta-voz da empresa que preferiu não ser identificado, o Brasil não tem mercado para esse tipo de produto. "Se uma loja tivesse, seria apenas para elevar seu status. Não acredito que ninguém no Brasil compraria", afirma.
Será mesmo que os homens daqui não experimentariam as bonecas que parecem mulheres de verdade? "Eu acho ridícula essa história de boneca. Gosto mesmo é de mulher real", diz um estudante paulistano de 19 anos. "Acho que esses caras precisam de ajuda. Não é normal e nem saudável não interagir com gente de verdade", diz um analista de sistemas de Santa Catarina, de 24 anos. "Ter um fetiche por boneca inflável já é estranho. Agora achar que não pode se relacionar com mulher porque não são confiáveis é demais. Esses caras são muito possessivos. Vai ver é por isso que não arruma mulher de verdade".
Para um jornalista de São Paulo, 32, o valor da boneca é que inviabiliza o fetiche. "Com R$ 15 mil dá para sair com muitas garotas de programas, com mulheres reais", calcula. "Eu achei as bonecas sensacionais. E acho sim que o brasileiro gostaria de ter uma se pudesse. Eu teria", afirma um empresário carioca de 33 anos. "Não acho que elas sejam melhores que as mulheres, mas digo que a chateação feminina incomoda um pouco".
O Vila Dois entrou em contato com a Real Doll e eles confirmaram que não fazem negócios com o Brasil. "Nós nunca enviamos uma boneca para o seu país com sucesso porque elas são sempre confiscadas na alfândega. Nós então assumimos que produtos sexualmente explícitos não podem ser importados e cessamos as tentativas".
A empresa não faz mais modelos masculinos. O modelo Charlie está "aposentado" mas a Real Doll está trabalhando num modelo novo, com faces diferentes. Não há data de lançamento do tal boneco!
fonte: http://vilamulher.terra.com.br/love-dol ... 1-209.html
Que o fetiche masculino pode ir até lugares inimagináveis, todo mundo concorda. Mas chegar a substituir uma mulher de verdade por uma boneca de silicone, quase uma Barbie em tamanho real, há quem ache exagero desnecessário.
Pois saiba que no Japão e nos Estados Unidos a moda já pegou. Apesar do preço abusivo das Love Dolls - ou bonecas do amor - tem muita gente comprando (e se relacionando), com essas infláveis modernas.
Um vídeo divulgado pela agência Reuters mostra um homem de 45 anos, no Japão, que tem mais de 100 bonecas e gastou cerca US$ 170 mil com elas. "As mulheres de verdade podem me enganar, me trair. Essas são 100% minhas", declara o cidadão.
Essas bonecas perfeitas são a encarnação moderna das velhas bonecas infláveis. No Japão, o negócio cresceu tanto que até uma revista especializada no tema (a I-dolid) circula pelo país. Numa dessas publicações, uma reportagem diz que além das vendas crescentes das "love dolls", inovações incluem aluguel de quartos e serviços de 'acompanhantes', para aqueles que querem transar com as bonecas.
Mas não é só no oriente que a moda pegou. Nos Estados Unidos, a empresa Real Doll também vende as bonecas, por uma pequena bagatela de US$ 6500. Um documentário de 2006 do Chanel 5 americano levanta que existam pelo menos 3 mil bonecas desse tipo circulando no planeta. Em 1996, a tal empresa resolveu investir no negócio e hoje vende cerca de 400 modelos por ano, para o mundo todo.
Um dos entrevistados no documentário diz que não saberia se relacionar com mulheres reais e que a boneca realmente completa sua vida. "Ela fica 99% do tempo dentro do meu quarto e meus pais não aceitam que eu tenha uma namorada que não é viva. Mas ela é minha âncora e sei que estaremos sempre presentes um para o outro", diz um deles. Outro assume que o dinheiro pode mesmo comprar o amor e que a boneca melhorou sua qualidade de vida. "Pelo menos eu não tenho que me preocupar se ela vai engravidar ou me passar doenças", completa.
No site da Real Doll a empresa explica que, durante o ato sexual com a boneca, é formado um vácuo dentro dela que reproduz um efeito de sucção poderoso. O efeito é maior durante o sexo oral, mas o vaginal e o anal também podem ser realizados. A textura e forma de todo o corpo das bonecas são especialmente desenvolvidos para dar a sensação mais realista possível.
No Brasil, as bonecas do amor ainda não são realidade. O custo de importação dificulta a compra e impede que os grandes sex shops tenham esse tipo de produto para revenda. O site SexToy, um dos maiores do país na venda de produtos eróticos, não vende a boneca e segundo um porta-voz da empresa que preferiu não ser identificado, o Brasil não tem mercado para esse tipo de produto. "Se uma loja tivesse, seria apenas para elevar seu status. Não acredito que ninguém no Brasil compraria", afirma.
Será mesmo que os homens daqui não experimentariam as bonecas que parecem mulheres de verdade? "Eu acho ridícula essa história de boneca. Gosto mesmo é de mulher real", diz um estudante paulistano de 19 anos. "Acho que esses caras precisam de ajuda. Não é normal e nem saudável não interagir com gente de verdade", diz um analista de sistemas de Santa Catarina, de 24 anos. "Ter um fetiche por boneca inflável já é estranho. Agora achar que não pode se relacionar com mulher porque não são confiáveis é demais. Esses caras são muito possessivos. Vai ver é por isso que não arruma mulher de verdade".
Para um jornalista de São Paulo, 32, o valor da boneca é que inviabiliza o fetiche. "Com R$ 15 mil dá para sair com muitas garotas de programas, com mulheres reais", calcula. "Eu achei as bonecas sensacionais. E acho sim que o brasileiro gostaria de ter uma se pudesse. Eu teria", afirma um empresário carioca de 33 anos. "Não acho que elas sejam melhores que as mulheres, mas digo que a chateação feminina incomoda um pouco".
O Vila Dois entrou em contato com a Real Doll e eles confirmaram que não fazem negócios com o Brasil. "Nós nunca enviamos uma boneca para o seu país com sucesso porque elas são sempre confiscadas na alfândega. Nós então assumimos que produtos sexualmente explícitos não podem ser importados e cessamos as tentativas".
A empresa não faz mais modelos masculinos. O modelo Charlie está "aposentado" mas a Real Doll está trabalhando num modelo novo, com faces diferentes. Não há data de lançamento do tal boneco!
fonte: http://vilamulher.terra.com.br/love-dol ... 1-209.html