- 28 Abr 2012, 20:41
#596695
Misoginia, cafajestagem, Nessahan e outras abobrinhas
Não vou falar como PUA, até porque eu não sou ainda.
Algumas pessoas na comunidade se reconhecem como cafajestes, outras defendem com força as ideias do Nessahan Alita, outros dizem que isso é misoginia.
Como não tenho opinião própria vou defender todo mundo.
Começando...
Há uns 3 anos atrás eu li na revista Filosofia, aquela que vende nas bancas, uma matéria muito emblemática.
Falava sobre “Meninas livres e garotos românticos”, não me lembro bem do título mas procuro reproduzir as palavras da matéria.
Minha argumentação usará muitas afirmações da matéria:
As mães ficaram livres, as filhas também. Diferentemente do que pensamos as mulheres não são tradicionalistas, os homens é que são. Homens se prendem a símbolos como ideologias, times de futebol e o romantismo, elas não. Garotas vivem para entender/acreditar (existencialismo, pragmatismo), os garotos buscam acreditar/entender antes de viver (essencialismo, idealismo).
Assim como o garotinho vê o pai dele andando de peito estufado e falando grosso e áspero e imita ainda bem novinho. As meninas imitam as mulheres mais velhas de forma muito mais acintosa, imitam não só o que as mulheres fazem, mas o que elas fazem diante de determinadas situações.
Como as garotas se adaptaram mais rapidamente à liberalização dos costumes, restou a um exército de garotos, que esperavam – por que foram treinados para isso – um relacionamento romântico e estável, a desilusão.
É difícil para um homem entender porque o que ensinaram pra ele é tão diferente do que ele vê. Quanto mais o garoto teve uma educação centrada e regrada mais difícil. Para os “porras loucas”, os desregrados isso é fácil até porque eles não buscam confirmar na vida o que eles acreditam. Os bad boys são desregrados não acreditam em nada, apenas vivem, num espécie de existencialismo total. Apenas vivem agora e sentem e desfrutam o agora, não querem saber se a garota vai embora, se ela só quer transar. Não querem saber se ela é piriguete ou fútil, eles não são nada normativos ou idealistas. Aliás, se ela só quiser sexo (“one night love”) será melhor ambos estarão falando exatamente a mesma linguagem. O que provocará o deslumbramento a prostração dela, seja por espelhamento, seja até pela sensação de liberdade que ela sente ao lado dele. Diferente do cara que quer um relacionamento fixo que a “deixa com uma sensação de sufocada”.
Bom, eu penso o seguinte:
É muito difícil pra um cara que esbarrou com o tipo de mulher que o Nessahan Alita fala e que leu o mesmo ouvir alguém falando mal do seu mestre.
O Nessahan é mestre de milhares de caras que esbarraram com mulheres interesseiras, que procuravam ou deram mole pra eles apesar de não querer deles o mesmo que elas queriam deles.
Tem o método cafajeste e muitos na comunidade se denominam “cafa”. Numa tentativa de se espelhar (como na PNL) naqueles caras que a revista chamou de completamente existencialistas, sem normas (opa! não estou julgando!).
O comportamento delas é perigoso e nocivo para nós?
É. Completamente.
Mas para elas não é. E mais não são todas que agem assim.
Mas as que agem estão seguindo seus instintos.
Doutro modo, quando renegamos nossos ídolos tradicionais deixamos de seguir nossa propensão masculina a tradicionalizar as coisas.
Acho ruim criticar o Nessahan Alita ou o Mystery ou sei lá quem.
Não vou falar como PUA, até porque eu não sou ainda.
Algumas pessoas na comunidade se reconhecem como cafajestes, outras defendem com força as ideias do Nessahan Alita, outros dizem que isso é misoginia.
Como não tenho opinião própria vou defender todo mundo.
Começando...
Há uns 3 anos atrás eu li na revista Filosofia, aquela que vende nas bancas, uma matéria muito emblemática.
Falava sobre “Meninas livres e garotos românticos”, não me lembro bem do título mas procuro reproduzir as palavras da matéria.
Minha argumentação usará muitas afirmações da matéria:
As mães ficaram livres, as filhas também. Diferentemente do que pensamos as mulheres não são tradicionalistas, os homens é que são. Homens se prendem a símbolos como ideologias, times de futebol e o romantismo, elas não. Garotas vivem para entender/acreditar (existencialismo, pragmatismo), os garotos buscam acreditar/entender antes de viver (essencialismo, idealismo).
Assim como o garotinho vê o pai dele andando de peito estufado e falando grosso e áspero e imita ainda bem novinho. As meninas imitam as mulheres mais velhas de forma muito mais acintosa, imitam não só o que as mulheres fazem, mas o que elas fazem diante de determinadas situações.
Como as garotas se adaptaram mais rapidamente à liberalização dos costumes, restou a um exército de garotos, que esperavam – por que foram treinados para isso – um relacionamento romântico e estável, a desilusão.
É difícil para um homem entender porque o que ensinaram pra ele é tão diferente do que ele vê. Quanto mais o garoto teve uma educação centrada e regrada mais difícil. Para os “porras loucas”, os desregrados isso é fácil até porque eles não buscam confirmar na vida o que eles acreditam. Os bad boys são desregrados não acreditam em nada, apenas vivem, num espécie de existencialismo total. Apenas vivem agora e sentem e desfrutam o agora, não querem saber se a garota vai embora, se ela só quer transar. Não querem saber se ela é piriguete ou fútil, eles não são nada normativos ou idealistas. Aliás, se ela só quiser sexo (“one night love”) será melhor ambos estarão falando exatamente a mesma linguagem. O que provocará o deslumbramento a prostração dela, seja por espelhamento, seja até pela sensação de liberdade que ela sente ao lado dele. Diferente do cara que quer um relacionamento fixo que a “deixa com uma sensação de sufocada”.
Bom, eu penso o seguinte:
É muito difícil pra um cara que esbarrou com o tipo de mulher que o Nessahan Alita fala e que leu o mesmo ouvir alguém falando mal do seu mestre.
O Nessahan é mestre de milhares de caras que esbarraram com mulheres interesseiras, que procuravam ou deram mole pra eles apesar de não querer deles o mesmo que elas queriam deles.
Tem o método cafajeste e muitos na comunidade se denominam “cafa”. Numa tentativa de se espelhar (como na PNL) naqueles caras que a revista chamou de completamente existencialistas, sem normas (opa! não estou julgando!).
O comportamento delas é perigoso e nocivo para nós?
É. Completamente.
Mas para elas não é. E mais não são todas que agem assim.
Mas as que agem estão seguindo seus instintos.
Doutro modo, quando renegamos nossos ídolos tradicionais deixamos de seguir nossa propensão masculina a tradicionalizar as coisas.
Acho ruim criticar o Nessahan Alita ou o Mystery ou sei lá quem.