- 02 Fev 2015, 14:37
#930104
Oi, tudo bom com vocês? Bom, eu gostaria de dividir minha experiência de namoro com vocês, e gostaria que vocês dessem a opinião de vocês e compartilhassem também suas experiências aqui, acho que seria muito interessante pra discutirmos e avaliarmos nossas situações e que compartilhassemos um pouco mais de nós mesmos.
Bom, basicamente eu conheci a minha namorada em Julho/14 e começamos a namorar em Novembro/14. Hoje, coincidentemente, faremos 3 meses de namoro. E acreditem, não é nada simples namorar. Eu acreditava que seria moleza, mas vendo agora é muito mais complicado - embora mais gratificante - do que manter RMLPs.
Antes de começarmos a namorar, eu fazia tudo que um bom PUA fazia: demonstrava valor, contava histórias, muitas vezes sobre alguns relacionamentos anteriores, enfim, era o 'cafa' perfeito. Em quase 2 anos de PuaBase, eu tinha praticamente descoberto o meu jogo e o que funcionava comigo, nunca fui de pegar as melhores mas sempre conseguia ótimas HBs, e até então nunca tinha me apaixonado. Só que, antes do PU, eu era um cara nerd, muito mais amigável, e, sinceramente, me sentia bem também, porque no fundo eu acreditava que acharia alguém que reconhecesse isso.
Mas, ao conhecer e destravar esse código da inteligência, eu simplesmente apaguei grande parte daquele homem mais sensível e romântico, e me transformei num cara extremamente arrogante e ignorante, embora com ideias ainda bacanas, porém acabei me tornando um cara como todos os outros cafas: tinha todas, mas não tinha nenhuma.
Acabei ficando nisso, e sinceramente eu não ligava pra isso, era até bom, eu tava pouco me fodendo e tanto faria pra mim, até que eu conheci essa garota e, depois do primeiro encontro, ela me disse que nunca mais sairia comigo, que tinha detestado o jeito como eu a tratei, etc. Não que eu tenha sido ignorante, só que o fato de me exaltar me fez ser exatamente aquilo que me afastaria dela, ser arrogante e ser folgado. E eu acabei tendo medo de perder, mesmo sendo a primeira vez, porque eu realmente tinha gostado muito dela. Muito. E nesse ponto, eu já tinha tomado alguns avisos da própria vida, lido algumas coisas e conversado com meu mestre - meu pai - sobre o ego, a vaidade, etc. E eu queria me desprender disso.
Essa imagem representa exatamente como eu agia no meu jogo. Acabei me viciando - e muito - nesse tipo arrogante, egoista e vaidoso. E, como vocês devem ter visto no filme, é algo que é muito difícil de largar.
Até que, certo dia, antes mesmo de namorar, tive uma discussão feia com ela, imaginem vocês dois pombos discutindo 7 horas da manhã de um sábado. O tema em si acaba não tendo uma relevância nesse espaço, mas o que eu quero compartilhar é que, discutir nesse horário em um dia como esse, sendo que a dita cuja não faz nada num sábado e eu também não - no dia eu estava fazendo exames - significa que os dois demonstravam claramente que se importavam um para com o outro. E, nesse dia, ela optou por sair com os amigos, o que me deixou furioso e eu acabei saindo com os meus, indo pra balada, como um ótimo PUA, independente e viril.
Nada errado, até que, quando saímos no domingo, estavamos eu, ela e meu bafo de cachaça / álcool. Bebi tanto naquele dia que vomitei. Foi uma balada ótima, inclusive, mas incrivelmente eu só conseguia pensar nela, não adiantava, já não fazia mais sentido eu estar alí. Não fazia nenhum sentido mesmo. E discutimos sobre a conversa que tivemos no celular e como estavamos agindo um com o outro, etc, além do fato de eu ter beijado 3 meninas aquele dia, e não escondi isso dela. De qualquer maneira, ela deve ser PUA, porque não é possível, ela usou uma rotina muito absurda, até compartilharei com vocês, porque acabou abrindo meus olhos de verdade.
Rotina do abraço: ela pediu pra que eu a abraçasse, sem que ela me abraçasse. Depois disso, ela me abraçou e eu fui abraçá-la, e ela pediu pra que eu não a abraçasse. E então só ela me abraçou. Depois ela pediu pra que eu a abraçasse e eu a abracei, e tinha uma energia absurdamente fantástica naquele abraço. Depois, ela pediu novamente pra que eu não a abraçasse, e ela me abraçou, e me disse: "É assim que eu me sinto. Como se só eu estivesse te abraçando."
Minha reação quando ela disse isso
Pois é, aquele dia ela acabou mostrando todo o coração dela, e amigos, pasmem, aquilo foi absurdo, porque a última coisa que eu queria era que ela se sentisse de alguma maneira desprotegida ou triste. Puta merda, aquilo foi foda.
Depois desse fatídico dia, que ela não conseguia sequer me beijar de tão chateada que ela estava, eu precisava mostrar pra ela o que eu sentia. Eu precisava tirar essa carcaça protetora, que me fez esconder as minhas verdadeiras partes. Apenas no final do dia consegui dar um beijo, com todo o amor que eu sentia por ela carregado naquele beijo, após ficar um bom tempo apenas acariciando o rosto dela com o meu, com o nariz, sentindo realmente tudo o que eu sentia por ela apenas por esse tipo de toque.
E, na semana seguinte, a pedi em namoro, ela quase não aceitou por alguns motivos, entre eles um término recente e de não me ver como um cara pra namorar, mas segundo ela, o medo de me perder - e de fato perderia - acabou assumindo a ponta, e desde então, estamos juntos.
Depois de passar o reveillon juntos, e foi uma viagem incrível, acabo tendo um conflito muito pesado. Ela viajou com a família pro exterior, ficou 15 dias fora e, segundo ela, o que ela pensou a viagem inteira foi se terminaria comigo ou não, pois depois de ter viajado comigo para dois lugares nesse começo de ano, disse que me enxergou da mesma maneira que me enxergava do primeiro encontro - um cara arrogante e babaca. Eu não percebi que, ao invés de estar com ela, eu estava com os outros, e não dando a atenção que ela de fato merecia, e quando dava atenção, brincava com ela, porém ela era o alvo das brincadeiras, eu acabei atirando em quem eu mais gostava.
Quando saímos esse sábado, ela me disse que estava realmente pensando nisso e, se chegassemos a uma conclusão dessas, acabaria alí. Mais uma vez, entrei em choque. Eu achei que tinha me desprendido, mas aquele carrapato ainda estava, e provavelmente deve estar ainda, em mim.
Como isso se passa na minha cabeça
Desde aquele primeiro dia, e novamente desde sábado, quando a minha namorada chegou no ponto de me dizer que "não sabia como conseguia namorar um cara como eu" e que tinha pensado se terminaria comigo ou não, vou encarar essa luta de frente e tentar modificar o modo como eu venho agindo, não apenas por ela ou pelo relacionamento, mas por mim mesmo, pois é algo que me corrói por dentro. E, ao mesmo tempo que é difícil ouvir isso de uma pessoa que você ama, acaba sendo uma via de mão dupla, pois se essa pessoa chegou no mérito de discutir sobre isso, é porque ela se importa e acredita, nem que seja um pouco, na mudança de comportamento.
Ontem acabei passando o dia inteiro com ela e, estou numa sensação de que ainda posso corrigir o jeito como eu estou lidando com algumas situações. Acredito que, cada vez mais, estou aprendendo a ser uma pessoa melhor e mais focada ao lado dela, e espero que eu possa fazer o mesmo por ela, sendo uma pessoa mais compreensiva e tentando ajudá-la de todas as maneiras possíveis.
Hoje iremos comemorar os 3 meses de namoro com um jantar em um bom restaurante, se tiverem alguma idéia de algo que eu possa fazer de especial pra ela, sugestões serão bem vindas, apesar de que, de forma alguma, esse é o motivo de eu escrever esse tópico. O motivo é que eu senti vontade de dividir minha breve experiência que agrega muito a minha vida, mesmo passando por altos e baixos, me sinto feliz e realizado, e acredito que isso é o mais importante.
Sinto-me pronto pra demonstrar que posso melhorar pra poder ser um cara melhor e ter a pessoa que eu gosto ao meu lado
Obrigado por dividirem esse espaço comigo, e espero que vocês, ao chegarem ao final desse tópico, escrevam o que lhes der vontade, pois é isso que eu busco aqui, a compreensão de suas situações bem como feedbacks e opiniões acerca das atitudes e da forma como os relacionamentos acontecem e seus objetivos, etc.
Abraço!
Bom, basicamente eu conheci a minha namorada em Julho/14 e começamos a namorar em Novembro/14. Hoje, coincidentemente, faremos 3 meses de namoro. E acreditem, não é nada simples namorar. Eu acreditava que seria moleza, mas vendo agora é muito mais complicado - embora mais gratificante - do que manter RMLPs.
Antes de começarmos a namorar, eu fazia tudo que um bom PUA fazia: demonstrava valor, contava histórias, muitas vezes sobre alguns relacionamentos anteriores, enfim, era o 'cafa' perfeito. Em quase 2 anos de PuaBase, eu tinha praticamente descoberto o meu jogo e o que funcionava comigo, nunca fui de pegar as melhores mas sempre conseguia ótimas HBs, e até então nunca tinha me apaixonado. Só que, antes do PU, eu era um cara nerd, muito mais amigável, e, sinceramente, me sentia bem também, porque no fundo eu acreditava que acharia alguém que reconhecesse isso.
Mas, ao conhecer e destravar esse código da inteligência, eu simplesmente apaguei grande parte daquele homem mais sensível e romântico, e me transformei num cara extremamente arrogante e ignorante, embora com ideias ainda bacanas, porém acabei me tornando um cara como todos os outros cafas: tinha todas, mas não tinha nenhuma.
Acabei ficando nisso, e sinceramente eu não ligava pra isso, era até bom, eu tava pouco me fodendo e tanto faria pra mim, até que eu conheci essa garota e, depois do primeiro encontro, ela me disse que nunca mais sairia comigo, que tinha detestado o jeito como eu a tratei, etc. Não que eu tenha sido ignorante, só que o fato de me exaltar me fez ser exatamente aquilo que me afastaria dela, ser arrogante e ser folgado. E eu acabei tendo medo de perder, mesmo sendo a primeira vez, porque eu realmente tinha gostado muito dela. Muito. E nesse ponto, eu já tinha tomado alguns avisos da própria vida, lido algumas coisas e conversado com meu mestre - meu pai - sobre o ego, a vaidade, etc. E eu queria me desprender disso.
Essa imagem representa exatamente como eu agia no meu jogo. Acabei me viciando - e muito - nesse tipo arrogante, egoista e vaidoso. E, como vocês devem ter visto no filme, é algo que é muito difícil de largar.
Até que, certo dia, antes mesmo de namorar, tive uma discussão feia com ela, imaginem vocês dois pombos discutindo 7 horas da manhã de um sábado. O tema em si acaba não tendo uma relevância nesse espaço, mas o que eu quero compartilhar é que, discutir nesse horário em um dia como esse, sendo que a dita cuja não faz nada num sábado e eu também não - no dia eu estava fazendo exames - significa que os dois demonstravam claramente que se importavam um para com o outro. E, nesse dia, ela optou por sair com os amigos, o que me deixou furioso e eu acabei saindo com os meus, indo pra balada, como um ótimo PUA, independente e viril.
Nada errado, até que, quando saímos no domingo, estavamos eu, ela e meu bafo de cachaça / álcool. Bebi tanto naquele dia que vomitei. Foi uma balada ótima, inclusive, mas incrivelmente eu só conseguia pensar nela, não adiantava, já não fazia mais sentido eu estar alí. Não fazia nenhum sentido mesmo. E discutimos sobre a conversa que tivemos no celular e como estavamos agindo um com o outro, etc, além do fato de eu ter beijado 3 meninas aquele dia, e não escondi isso dela. De qualquer maneira, ela deve ser PUA, porque não é possível, ela usou uma rotina muito absurda, até compartilharei com vocês, porque acabou abrindo meus olhos de verdade.
Rotina do abraço: ela pediu pra que eu a abraçasse, sem que ela me abraçasse. Depois disso, ela me abraçou e eu fui abraçá-la, e ela pediu pra que eu não a abraçasse. E então só ela me abraçou. Depois ela pediu pra que eu a abraçasse e eu a abracei, e tinha uma energia absurdamente fantástica naquele abraço. Depois, ela pediu novamente pra que eu não a abraçasse, e ela me abraçou, e me disse: "É assim que eu me sinto. Como se só eu estivesse te abraçando."
Minha reação quando ela disse isso
Pois é, aquele dia ela acabou mostrando todo o coração dela, e amigos, pasmem, aquilo foi absurdo, porque a última coisa que eu queria era que ela se sentisse de alguma maneira desprotegida ou triste. Puta merda, aquilo foi foda.
Depois desse fatídico dia, que ela não conseguia sequer me beijar de tão chateada que ela estava, eu precisava mostrar pra ela o que eu sentia. Eu precisava tirar essa carcaça protetora, que me fez esconder as minhas verdadeiras partes. Apenas no final do dia consegui dar um beijo, com todo o amor que eu sentia por ela carregado naquele beijo, após ficar um bom tempo apenas acariciando o rosto dela com o meu, com o nariz, sentindo realmente tudo o que eu sentia por ela apenas por esse tipo de toque.
E, na semana seguinte, a pedi em namoro, ela quase não aceitou por alguns motivos, entre eles um término recente e de não me ver como um cara pra namorar, mas segundo ela, o medo de me perder - e de fato perderia - acabou assumindo a ponta, e desde então, estamos juntos.
Depois de passar o reveillon juntos, e foi uma viagem incrível, acabo tendo um conflito muito pesado. Ela viajou com a família pro exterior, ficou 15 dias fora e, segundo ela, o que ela pensou a viagem inteira foi se terminaria comigo ou não, pois depois de ter viajado comigo para dois lugares nesse começo de ano, disse que me enxergou da mesma maneira que me enxergava do primeiro encontro - um cara arrogante e babaca. Eu não percebi que, ao invés de estar com ela, eu estava com os outros, e não dando a atenção que ela de fato merecia, e quando dava atenção, brincava com ela, porém ela era o alvo das brincadeiras, eu acabei atirando em quem eu mais gostava.
Quando saímos esse sábado, ela me disse que estava realmente pensando nisso e, se chegassemos a uma conclusão dessas, acabaria alí. Mais uma vez, entrei em choque. Eu achei que tinha me desprendido, mas aquele carrapato ainda estava, e provavelmente deve estar ainda, em mim.
Como isso se passa na minha cabeça
Desde aquele primeiro dia, e novamente desde sábado, quando a minha namorada chegou no ponto de me dizer que "não sabia como conseguia namorar um cara como eu" e que tinha pensado se terminaria comigo ou não, vou encarar essa luta de frente e tentar modificar o modo como eu venho agindo, não apenas por ela ou pelo relacionamento, mas por mim mesmo, pois é algo que me corrói por dentro. E, ao mesmo tempo que é difícil ouvir isso de uma pessoa que você ama, acaba sendo uma via de mão dupla, pois se essa pessoa chegou no mérito de discutir sobre isso, é porque ela se importa e acredita, nem que seja um pouco, na mudança de comportamento.
Ontem acabei passando o dia inteiro com ela e, estou numa sensação de que ainda posso corrigir o jeito como eu estou lidando com algumas situações. Acredito que, cada vez mais, estou aprendendo a ser uma pessoa melhor e mais focada ao lado dela, e espero que eu possa fazer o mesmo por ela, sendo uma pessoa mais compreensiva e tentando ajudá-la de todas as maneiras possíveis.
Hoje iremos comemorar os 3 meses de namoro com um jantar em um bom restaurante, se tiverem alguma idéia de algo que eu possa fazer de especial pra ela, sugestões serão bem vindas, apesar de que, de forma alguma, esse é o motivo de eu escrever esse tópico. O motivo é que eu senti vontade de dividir minha breve experiência que agrega muito a minha vida, mesmo passando por altos e baixos, me sinto feliz e realizado, e acredito que isso é o mais importante.
Sinto-me pronto pra demonstrar que posso melhorar pra poder ser um cara melhor e ter a pessoa que eu gosto ao meu lado
Obrigado por dividirem esse espaço comigo, e espero que vocês, ao chegarem ao final desse tópico, escrevam o que lhes der vontade, pois é isso que eu busco aqui, a compreensão de suas situações bem como feedbacks e opiniões acerca das atitudes e da forma como os relacionamentos acontecem e seus objetivos, etc.
Abraço!