- 06 Fev 2011, 22:49
#191475
Olá amigos!
Venho aqui falar sobre os pensamentos e atitudes errôneas que eu tinha em relação a ser amante. Eu particularmente adoro sargear mulheres mais velhas, e venho aprendendo bastante com elas. Então, deixo aqui pra vocês os meus aprendizados.
Por trás do sabor proibido e do amargo da enrolação
Eu acho que tá todo mundo acostumado a escutar que o amor não escolhe hora, lugar ou coração. De fato, eu concordo com tal afirmação.
De repente, ela cruza com você ali, na esquina. Mãos geladas, olhos nos olhos, palpitação... Mas era bom de mais pra ser verdade, na vida, tudo acaba tendo um porém: ela é comprometida. Você até tenta se esquivar, enganar seus sentimentos, mas não tem jeito. O cupido foi certeiro, fazer o quê? Você se apaixonou por uma mulher que já é de outro. E agora? Muita gente deixa o coração falar mais alto que a razão.
Jogos e conquista
O que eu percebi desde que conheci o PU, é que as pessoas mais vulneráveis a esse tipo de relação são aquelas que valorizam as emoções e as aventuras. O jogo da conquista do "impossível" é um teste de sedução que se dá a cada beijo, a cada gesto.
Quando me envolvi com uma mulher comprometida, eu cresci muito. Nós nos conhecemos na saída de uma balada, cheguei, conversei com ela, tomamos uma cervejinha e ela me conta que o marido dela trabalhava no ramo militar, passava 15 dias com ela e 15 dias fora, e eles transavam no máximo 3 vezes. Entre uma cervejinha aqui e outra ali, uma carona e outra, ficamos íntimos e pronto: rolou. Foi um relacionamento de 4 meses e pra conquistá-la, eu era capaz de tudo. Mas tinha na cabeça que o essencial era uma boa transa, confesso.
Quando me envolvi com uma mulher comprometida pela segunda vez, fazia de tudo pra nutrir aquela imagem de príncipe encantado que ela tinha de mim. Eu vestida, de verdade, a camisa do "outro" na relação. Não podia ser eu mesmo, porque amante precisa focar só no prazer, mas era como se eu me forçasse a gostar daquilo, porque sei que proporcionava a ela momentos muito mágicos e a mim também. Era assim que eu pensava.
Eu achava que era só eu que me encontrava numa situação daquelas, até que conheci uma pessoa que hoje é minha amiga, a Renata, e que me surpreendeu com sua história. Ela me disse que aposta na jovialidade e sexualidade à flor da pele para cativar o homem 27 anos mais velho, casado há 34 anos, por quem se apaixonou loucamente e com quem se relaciona há quatro anos. "É tudo o que tenho para oferecer pra ele, porque sei que ele gosta muito da mulher, mas como amiga, nada mais. Procuro dar a ele tudo o que a esposa não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude", foi o que ela me disse.
Vida perigosa
Para quem vive um relacionamento desses, às escondidas, os riscos envolvidos podem levar à loucura do prazer ou da insanidade. Quando comecei a me relacionar com a Ana, a mulher casada, tentávamos nos afastar, mas cada momento que passávamos era maravilhoso, porque era como se fosse o ultimo. Não é só para elas, pra gente, pra mim particularmente, o proibido tem muito mais sabor, porque tem o gostinho de fantasia.
Já a Renata chega às raias da loucura - e da mentira - pra sustentar a relação. "Não tenho coragem de confessar pra todos os meu amigos que vivo como amante de alguém e cheguei até a inventar um personagem, o Cláudio, pra despistar - um namorado que trabalha muito e quase não tem tempo de me ver", ela me conta. E ainda me confessa que perdeu a liberdade e os sonhos "Adoro sair pra passear, mas tenho medo de nos pegarem juntos e penso muito bem antes de falar qualquer coisa, pra não entregar os pontos", angustia-se. Fora o julgamento, que ela se sente muito julgada por todos que conhecem a história.
Ela me disse que não ficou com ele de propósito, mas sim porque se encantou de verdade, e que ele nunca escondeu que era casado. Ela que se insinuou mesmo vendo a aliança de casado no dedo dele. Ainda me diz que teve um episódio que a deixou muito pra baixo. Foi quando ele teve que deixa-la pra ir passar o carnaval com a família, e ela acabou o encontrando sem querer, disse que foi muito complicado vê-lo com a esposa. "Mas prefiro ter metade dele a não ter nada", declara.
Controle da situação
A vida paralela pode até parecer um conto de fadas repleto de mocinhos e princesas, mas quem garante o "felizes para sempre"?
É claro que toda relação requer uma pitada de sonhos e loucuras, mas as vezes o comportamento é baseado exclusivamente nas emoções, é irracional e sem metas. E a consequência pode acabar como algo ruim, e negativo e que faça sofrer.
Um relacionamento desse peso, é muito prejudicial pra mulher (na minha visão, na minha ótica), porque, ao se submeter aos caprichos do homem comprometido, que já está com a sua vida toda estruturada, mais do que a liberdade, ela acaba perdendo a individualidade, pois perde-se o controle da relação e da própria vida, porque acabamos nos tornando vulneráveis às vontades e horários do parceiro comprometido. E o relacionamento, na verdade, é vivido apenas parcialmente por ambos.
Ou seja, não tem como uma relação dessas ser saudável.
Conversando com outras amigas sobre o assunto descubro que um delas viveu um ano com um homem casado, mas nunca se deixou levar pelas histórias e caprichos do rapaz. "Nunca deixei de sair outros caras, porque me via no direito. Mas logo ele, casado, não gostava, pode? Teve um momento em que acreditei que ele ia deixar a mulher pra ficar comigo, mas, quando percebi que daquele mato não ia sair coelho, resolvi cair fora. E até hoje eu tô aprendendo a viver sem ele, porque ele foi meu grande amor."
Ela percebeu que já tinha feito de tudo pra se tornar "a unica" e, esgotadas as possibilidades, terminou o namoro. "Cansei de ser enrolada", ela me diz. E ainda garante: "Depois que terminei, vi que ele era uma ótima pessoa como amante, mas como marido..."
O que ela passou foi basicamente o mesmo que eu depois de um tempo convivendo num relacionamento dessa magnitude. Após um tempo numa relação assim, eu passei a me questionar como aquela mulher maravilhosa, por quem eu tava apaixonado, podia ser tão perfeita se ela traía o marido.
Virando o jogo
O fato é que algumas pessoas buscam apenas os relacionamentos que mostrem que elas não são merecedoras da felicidade. Não vale a pena passar a vida inteira à sombra de um homem ou uma mulher. Se o homem tem a amante como objeto de decoração, apenas pra se autoafirmar, ele certamente vai largá-la se ela se tornar sua única mulher, porque vai enjoar.
Eu quero frisar que, às vezes, a mulher, não só ela, mas muitas pessoas confundem atração sexual com amor (eu mesmo já confundi) e esse nobre sentimento se torna justificativa pra tudo. Quero atentar que entregar a vida nas mãos de alguém comprometido pode significar falta de amor próprio. Pra você que vive em compasso de espera, lhe dou um conselho: se colocar na condição de esperar que o outro saia de um relacionamento é colocar o poder de decisão na mão dele. E quem precisa tomar essa decisão de dar um basta ou não à situação é você!
O artigo é baseado em experiências próprias e muitas pesquisas entre familiares e amigos. Pra você que leu, e gostou, fique à vontade pra deixar seu feed criticando ou elogiando, estou aberto a críticas. Se discordar algo de é só falar também. E se você leu e não quer deixar seu feed, de boa, mas espero que tenha aprendido algo.
Obs: E não venha me dizer que PUA não se apaixona e que ele tem todo o controle da situação, porque isso é só uma mentirinha da comunidade, não temos 100% de controle.
Forte abraço!
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Infratores terão de responder conforme lei dos direitos autorais.
Venho aqui falar sobre os pensamentos e atitudes errôneas que eu tinha em relação a ser amante. Eu particularmente adoro sargear mulheres mais velhas, e venho aprendendo bastante com elas. Então, deixo aqui pra vocês os meus aprendizados.
Por trás do sabor proibido e do amargo da enrolação
Eu acho que tá todo mundo acostumado a escutar que o amor não escolhe hora, lugar ou coração. De fato, eu concordo com tal afirmação.
De repente, ela cruza com você ali, na esquina. Mãos geladas, olhos nos olhos, palpitação... Mas era bom de mais pra ser verdade, na vida, tudo acaba tendo um porém: ela é comprometida. Você até tenta se esquivar, enganar seus sentimentos, mas não tem jeito. O cupido foi certeiro, fazer o quê? Você se apaixonou por uma mulher que já é de outro. E agora? Muita gente deixa o coração falar mais alto que a razão.
Jogos e conquista
O que eu percebi desde que conheci o PU, é que as pessoas mais vulneráveis a esse tipo de relação são aquelas que valorizam as emoções e as aventuras. O jogo da conquista do "impossível" é um teste de sedução que se dá a cada beijo, a cada gesto.
Quando me envolvi com uma mulher comprometida, eu cresci muito. Nós nos conhecemos na saída de uma balada, cheguei, conversei com ela, tomamos uma cervejinha e ela me conta que o marido dela trabalhava no ramo militar, passava 15 dias com ela e 15 dias fora, e eles transavam no máximo 3 vezes. Entre uma cervejinha aqui e outra ali, uma carona e outra, ficamos íntimos e pronto: rolou. Foi um relacionamento de 4 meses e pra conquistá-la, eu era capaz de tudo. Mas tinha na cabeça que o essencial era uma boa transa, confesso.
Quando me envolvi com uma mulher comprometida pela segunda vez, fazia de tudo pra nutrir aquela imagem de príncipe encantado que ela tinha de mim. Eu vestida, de verdade, a camisa do "outro" na relação. Não podia ser eu mesmo, porque amante precisa focar só no prazer, mas era como se eu me forçasse a gostar daquilo, porque sei que proporcionava a ela momentos muito mágicos e a mim também. Era assim que eu pensava.
Eu achava que era só eu que me encontrava numa situação daquelas, até que conheci uma pessoa que hoje é minha amiga, a Renata, e que me surpreendeu com sua história. Ela me disse que aposta na jovialidade e sexualidade à flor da pele para cativar o homem 27 anos mais velho, casado há 34 anos, por quem se apaixonou loucamente e com quem se relaciona há quatro anos. "É tudo o que tenho para oferecer pra ele, porque sei que ele gosta muito da mulher, mas como amiga, nada mais. Procuro dar a ele tudo o que a esposa não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude", foi o que ela me disse.
Vida perigosa
Para quem vive um relacionamento desses, às escondidas, os riscos envolvidos podem levar à loucura do prazer ou da insanidade. Quando comecei a me relacionar com a Ana, a mulher casada, tentávamos nos afastar, mas cada momento que passávamos era maravilhoso, porque era como se fosse o ultimo. Não é só para elas, pra gente, pra mim particularmente, o proibido tem muito mais sabor, porque tem o gostinho de fantasia.
Já a Renata chega às raias da loucura - e da mentira - pra sustentar a relação. "Não tenho coragem de confessar pra todos os meu amigos que vivo como amante de alguém e cheguei até a inventar um personagem, o Cláudio, pra despistar - um namorado que trabalha muito e quase não tem tempo de me ver", ela me conta. E ainda me confessa que perdeu a liberdade e os sonhos "Adoro sair pra passear, mas tenho medo de nos pegarem juntos e penso muito bem antes de falar qualquer coisa, pra não entregar os pontos", angustia-se. Fora o julgamento, que ela se sente muito julgada por todos que conhecem a história.
Ela me disse que não ficou com ele de propósito, mas sim porque se encantou de verdade, e que ele nunca escondeu que era casado. Ela que se insinuou mesmo vendo a aliança de casado no dedo dele. Ainda me diz que teve um episódio que a deixou muito pra baixo. Foi quando ele teve que deixa-la pra ir passar o carnaval com a família, e ela acabou o encontrando sem querer, disse que foi muito complicado vê-lo com a esposa. "Mas prefiro ter metade dele a não ter nada", declara.
Controle da situação
A vida paralela pode até parecer um conto de fadas repleto de mocinhos e princesas, mas quem garante o "felizes para sempre"?
É claro que toda relação requer uma pitada de sonhos e loucuras, mas as vezes o comportamento é baseado exclusivamente nas emoções, é irracional e sem metas. E a consequência pode acabar como algo ruim, e negativo e que faça sofrer.
Um relacionamento desse peso, é muito prejudicial pra mulher (na minha visão, na minha ótica), porque, ao se submeter aos caprichos do homem comprometido, que já está com a sua vida toda estruturada, mais do que a liberdade, ela acaba perdendo a individualidade, pois perde-se o controle da relação e da própria vida, porque acabamos nos tornando vulneráveis às vontades e horários do parceiro comprometido. E o relacionamento, na verdade, é vivido apenas parcialmente por ambos.
Ou seja, não tem como uma relação dessas ser saudável.
Conversando com outras amigas sobre o assunto descubro que um delas viveu um ano com um homem casado, mas nunca se deixou levar pelas histórias e caprichos do rapaz. "Nunca deixei de sair outros caras, porque me via no direito. Mas logo ele, casado, não gostava, pode? Teve um momento em que acreditei que ele ia deixar a mulher pra ficar comigo, mas, quando percebi que daquele mato não ia sair coelho, resolvi cair fora. E até hoje eu tô aprendendo a viver sem ele, porque ele foi meu grande amor."
Ela percebeu que já tinha feito de tudo pra se tornar "a unica" e, esgotadas as possibilidades, terminou o namoro. "Cansei de ser enrolada", ela me diz. E ainda garante: "Depois que terminei, vi que ele era uma ótima pessoa como amante, mas como marido..."
O que ela passou foi basicamente o mesmo que eu depois de um tempo convivendo num relacionamento dessa magnitude. Após um tempo numa relação assim, eu passei a me questionar como aquela mulher maravilhosa, por quem eu tava apaixonado, podia ser tão perfeita se ela traía o marido.
Virando o jogo
O fato é que algumas pessoas buscam apenas os relacionamentos que mostrem que elas não são merecedoras da felicidade. Não vale a pena passar a vida inteira à sombra de um homem ou uma mulher. Se o homem tem a amante como objeto de decoração, apenas pra se autoafirmar, ele certamente vai largá-la se ela se tornar sua única mulher, porque vai enjoar.
Eu quero frisar que, às vezes, a mulher, não só ela, mas muitas pessoas confundem atração sexual com amor (eu mesmo já confundi) e esse nobre sentimento se torna justificativa pra tudo. Quero atentar que entregar a vida nas mãos de alguém comprometido pode significar falta de amor próprio. Pra você que vive em compasso de espera, lhe dou um conselho: se colocar na condição de esperar que o outro saia de um relacionamento é colocar o poder de decisão na mão dele. E quem precisa tomar essa decisão de dar um basta ou não à situação é você!
O artigo é baseado em experiências próprias e muitas pesquisas entre familiares e amigos. Pra você que leu, e gostou, fique à vontade pra deixar seu feed criticando ou elogiando, estou aberto a críticas. Se discordar algo de é só falar também. E se você leu e não quer deixar seu feed, de boa, mas espero que tenha aprendido algo.
Obs: E não venha me dizer que PUA não se apaixona e que ele tem todo o controle da situação, porque isso é só uma mentirinha da comunidade, não temos 100% de controle.
Forte abraço!
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/98. Infratores terão de responder conforme lei dos direitos autorais.