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gigarj

#224491 Esse artigo foi publicado na Folha de São Paulo há um tempo mas merece ser lido!

Destaco essa passagem:

... a maioria das mulheres quer mesmo é homens com “poder” e seguros, que saibam dizer “não” para elas e “sustentar” um mundo onde elas se sintam amadas.


''O filósofo Charles Harper''

A sociedade do sucesso tortura meninas para serem magras e meninos para darem dez sem tirar.

ADORO TELEVISÃO! Curto muito o dr. House e sua visão trágica de mundo (aliviada estes dias porque ele está pegando a chefe, a dra. Cuddy, e sempre que pegamos alguém a tragédia da vida se dilui na doçura do sucesso sexual, não?).

Hierarquias de poder são grandes afrodisíacos, seja quando envolve mulheres acima (chefes), seja com mulheres abaixo (secretárias). O cinema explora isso há muito tempo com sucesso de bilheteria.

Calma, cara leitora. Não engasgue. Brinco. Aliás, brinco muitas vezes, mas nunca sabemos até onde vai a brincadeira no mundo, não é? Dúvidas são como neblina numa estrada. Escondem curvas e acidentes mortais ou nada além da própria monótona neblina.

Mas tenho um outro herói na TV: Charles Harper, da série “Two and a Half Men”. Tenho um amigo que a deu de presente para seu jovem sobrinho. Acertou em cheio: essa série deveria fazer parte da formação de todo menino hoje em dia, porque vivemos em épocas sombrias. A propósito, deveríamos dar de presente neste Natal a coleção inteira de Monteiro Lobato só para deixar os fascistas da censura das raças bravos. Se vivessem na Alemanha nazista, esses fascistas fariam fogueiras com livros do Monteiro Lobato.

Na agonia de diminuir as baixarias do mundo, estamos mesmo é gerando meninos inseguros e confusos e ainda tem gente por aí que nega isso. Sei que escolas “ensinam” em sala de aula que as “mulheres são oprimidas” já na sétima série! Ouvindo isso, fico feliz que já tenho 51 anos e que pude crescer num mundo onde as mulheres não eram “esse bicho de sete cabeças” que viraram. Pena. Agora sofrem com carinhas medrosos e chorões… e fóbicos que não aguentam compromissos. Ainda bem que a velha seleção natural do Darwin impede que a maioria delas acredite nas baboseiras que falam por aí sobre meninas oprimidas na sétima série. Homens e mulheres se amam para além do “ódio de gênero”.

Voltando ao filósofo Charlie. O duo dele e seu irmão Alan é ceticismo puro para com as modas do comportamento “correto”. Um estudo do comportamento masculino que deixa muita ciência “das masculinidades” (que nome horroroso!) no chinelo. As “militâncias” transformaram muitas mulheres em zumbis emancipados e agora se preparam para fazer o mesmo com os coitados dos caras.

Alan é o típico homem inseguro, mentiroso, “loser”, que se esconde no blá-blá-blá atual da “sensibilidade masculina”. Mas sua muito para pegar alguém. Falido, “massagista” que queria ser médico, expulso de casa pela sua ex-mulher, Alan vai morar com seu irmão Charlie e leva seu filho, Jake (uma prova de que corremos risco de extinção por estupidez). Charlie é seu oposto: bem-sucedido financeiramente, ganha muita grana fazendo jingle publicitário (o suficiente para deixar as “freiras feias” da esquerda nervosas) e pega todas.

Claro que estamos no mundo dos tipos superficiais de comédias. A vida dos homens não é nem Alan nem Charlie. A sociedade do sucesso (material, sexual, afetivo) de hoje é um fracasso: tortura meninas para serem magras e meninos para darem dez sem tirar. A verdade é que a série brinca com os sucessos vazios dos dois irmãos e expõe a dura realidade: o sucesso na vida afetiva não existe.

Uma pérola para você: num dado momento, Alan reclama que seu irmão Charlie está ensinando bobagens para seu filho. Os dois conversavam sobre mulheres. Alan diz “uma relação é construída com sinceridade e respeito pelo outro” (mentira, ele é um dissimulado, como todo mundo que diz “respeitar o outro”), ao que seu irmão Charlie responde: “Nada disso, uma relação se constrói com diamante e Viagra”. Voilà.

Moral da história: para além do blá-blá-blá da “sensibilidade masculina” e da idealização dos afetos (comum em épocas como a nossa, dominada pela sensibilidade infantil da classe média), a maioria das mulheres quer mesmo é homens com “poder” e seguros, que saibam dizer “não” para elas e “sustentar” um mundo onde elas se sintam amadas. A questão é: tem algum cara que queira pagar a conta? Amor é luxo.

Espero que você ganhe um diamante nesta semana.

por Luiz Felipe Pondé

Conteúdo revisado e editado para obter uma melhor compreensão durante a leitura do artigo porém sem alterar o contexto do mesmo!
Kïng

Pickup Artist

#224506 Ou seja, o cara tem que ser sincero nas suas apreciações, e prodígio em seus elogios.

Nada de esconder suas personalidades, porque a sociedade diz que aquilo é errado. Foda-se a sociedade, viva da maneira em que você gostaria de viver.


Seja você.

Bom artigo, irmão. Apesar da história do Two and a Half Men ser fictícia, mostra muito da realidade de hoje em dia.

O cara que confia em si mesmo, é bem sucedido.
O cara que não se conhece ainda, é um fracassado em todos os sentido. Emocionalmente, etc.

Muito bom ler essas análises, assim abrimos mais ainda os olhos para a realidade.

:ae
gigarj

#224526 O artigo tá na íntegra sim. Esse autor escreve toda segunda na Ilustrada na folha. ELE É MTO BOM!!
Avatar pua
dogshow

Aprendiz

#224902 Um artigo sobre charles harper,achei incrivel,sou muito fa desse cara,apesar que na real ele e a mesma coisa,so que menos responsavel na vida real,ja que ja deu varias gafes enormes,mais mesmo assim eu concordo que foi um artigo perfeito.
playerD

PUA EXPERT

#224961 Charlie Harper é um exemplo de PUA, ele tem quase todos os fundamentos que temos no Puabase....rsrsrsrs

Ótimo artigo....

:ae
Astronomy Domine

Veterano - nível 1

#224972 http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,, ... +SITE.html

http://www.blogdomarcelo.com.br/v2/2011 ... ex-amante/

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/201 ... 962378.asp


ok, alfa, ok.

Espero que seja o personagem, porque se for ok.
O Ator em si, é um fracasso.
maverick naves

Veterano - nível 9

#225008 Começei a assistir 2 & a half men a poucos dias, depois de ver inúmeras comunidades com frases de Charlie, e depois da série ser cancelada, e simplismente a acho o máximo, tava comentando até com meus wings/irmãos no sábado

Maverick:Cara, se uma criança fosse criada por Charlie Harper o cara seria fodásticoooo
Explosion:É o cara é meu exemplo (foi algo assim que ele disse)

Analisar o comportamento nada reativo do nosso protagonista, me dá até uma motivação, quero realmente ser como ele, ou pelo menos incorporar alguns traços da personalidade dele, assim terei certeza de que sou um alfa :ae