- 29 Dez 2010, 06:38
#168864
Eu não sou um cara muito participativo aqui no fórum, mas eu tenho trabalhado em “me tornar um PUA” a pouco mais de um ano.
Sinceramente não lembro como entrei nessa vibe. Considero o kilometro zero o dia que terminei de ler o livro O Jogo. Profeticamente o livro coloca começo meio e fim (e principalmente os motivos obscuros pra o fim) da jornada de um PUA. O que calha com pouco com esse artigo. Eu lia esse livro de pau duro só imaginando os meus futuros êxitos com as vaginentas.
Após essa empolgação todo, logo fui colocando em pratica. Lembro do dia que botei a mão na massa, ou quase isso. Eu estava voltando pra minha republica. Quando meus pais me ordenam a tomar conta da minha irmã num churrasco, que ela insistiu em ir. Fui pego de surpresa! Estava com uma camisa tão velha, mais tão velha, que a estampa quase não era visível (além dos furos que davam pra passar um dedo)... Fui. Me enturmei com gente que eu nunca tinha visto antes. Consegui jogar sinuca com um amigo nerd, fiel escudeiro instantâneo, contra duas HBs. Ao final do jogo estávamos conversando. Isolei uma das HBs e só não closei por total falta de experiência (quer dizer: medo mórbido de tomar um toco). Ganhei um #C de consolo.
Lição 0 (coisa que eu já sabia): Vou até citar da fonte:
“you are not your bank account, you are not the clothes you wear. you are not the contents of your wallet... you are not your bowel cancer. you are not your grande latte. You are not the car you drive... you are not your fucking khakis. ” (Tyler Durden do Clube da Luta)
Lição 1: O que o Mistery ensinou é verdade!
Social proof, “Valor de mercado”, IOIs, shit-tests, Kino. TUDO VERDADE!
Mistery Method não é o único, tão pouco o primeiro, cara que resolveu ensinar sobre sedução para a mulecada. Mas foi o primeiro cara que tratou o assunto com precisão euclidiana. Tirando o seu livro da prateleira de auto-ajuda para a prateleira de comportamento humano.
Com esse novo santo no altar, logo li todos os livros sagradas dessa nova ordem religiosa. Seguindo suas orientações a risca a fim de poder participar de rituais de sexo casual. Claro que não foi assim.
Comecei a falar um monte de rotinas tosca, me tornar um cara escroto, e além de tudo, descobri o que é a tal da AA (coisa que antes pouco me afetava.). Com mil rotinas para me lembrar, truques de cartas toscos dando errado o tempo inteiro e tudo mais. Eu ficava mais travado que windows95.
Lição 2: O que o Mistery faz na pratica não é para todo mundo.
Sejam sinceros: Como é possível reproduzir algoritimicamente um comportamento para pegar mulher?
“Ah, mas se você estiver bem calibrado você consegui!” - Sim, mas qual é a intenção do sarge? Sair para soltar rotinas e analizar comportamentos e encara isso tudo como um treinamento? Ou sair, ter boas conversas autênticas, fazer a barriga doer de tanto rir e voltar pra casa feliz? Se o MM funciona perfeitamente bem, apesar de porcamente mal adaptado para realidade que você vive, e e traz resultados... use-o. Para mim, não rola.
Com isso eu me desanimei um pouco, principalmente pelo fato da famigerada “transformação de personalidade”. Você começa a falar “não”, você começa a tratar mal as pessoas que você conhece, você começa a aplicar o jogo em todo mundo. Você para de ter experiências autênticas. Sim, meu rapaz, é o seu alter-ego PUA tomanado conta de você. Eu estava deixando de ser TRUE!
Lição 3: Não seja um cuzão, Continue sendo o cara TRUE de sempre.
Os efeitos colaterais na verdade são apenas mecanismos para defender um ego estufadinho frágil.
Exemplo: Eu sempre fui honesto (sempre falei a verdade crua ou mal passada). Li o MM e descobri que uma mentirinha na baldada não é feio.... Logo, você leva para o seu dia a dia que uma mentirinha não é feio. Quando você percebe já tá feita a merda.
Ser alfa, na verdade, é se manter leal aos seus valores. Só. Tratar mal as pessoas não te faz mas alfa. Se você tem como valores, se esforçar ao máximo pelas pessoas, sem esperar retorno, isso te faz mais alfa. Então seja TRUE. Com isso eu me afastei do MM e repensei no meus modos.
Depois de um tempo voltei a estudar o PUA, mas procurando outros modelos. Li DeAngelo, David X, Juggler. Do Jungler eu aprendi: Seja criativo, trate bem as pessoas, não se leve a sério. Do David X eu aprendi: “Honestidade truculenta, se traduz confiança, que ganha respeito”.
Note: Estes caras estão “na filosofia do true”. E isto me fez voltar a estabelecer boas relações com o mundo, mas não necessariamente bons resultados na escala PUA.
Lição 4: O que você leva pra toda vida, é o Natural Game.
Você não usa um openner numa entrevista de emprego, nem pede aumento pro chefe fazendo a rotina do cubo. Se você entra em campo em qualquer situação, sem script, e tem total confiança que seu carisma natural vai dar conta do recado, as pernas do sucesso estão abertas para você.
A partir desse ponto, a AA diminui, eu estava me divertindo sempre, e os resultados tangáveis voltaram.
A ficha só caiu quanto eu vi as 77 leis do DeAngelo... Em Resumo as palavras de ordem são: “Seja interessante, tenha dinheiro, saúde, pare de ser bocó e as mulheres vão aparecer naturalmente”. Ou seja:
Lição 5: Torne-se um cara interessante de verdade , e pare de fingir ser um.
As mulheres ficam molhadinhas com esses cara, certo? Seja um. Simples. Tão simples como chamar o problema pelo nome e cuspir na cara dele. O MM, a grosso modo, estuda o comportamento de caras interessantes de verdade para poder "imitar".
Comecei a ler vários livros, entrei para a academia, comecei a fazer boxe, arrumei um emprego, etc... Tudo bem que pela afobação eu tive que para com a acadêmia, e parar de ler o que eu gosto, para estudar as matérias da gradução. Mas esse é a idéia, correr atrás de ser uma cara foda de verdade.
E chega o tão sonhado momento que aquela menina linda, inteligente, cheirosa, que não te dava moral, começa a apresentar um interesse singular por você. Visto isso você, pega ela na esquina da sua casa, e depois descobre que você tem o dom de fazer ela gozar feito uma doida.
Este sentimento riduculamente bom só dura uma semana. Depois você volta para o mesmo estado de espirito dantesco de antes.
Lição 6: Mulheres não trazem felicidade.
Se você é um mané, e por sorte tem uma maravilhosa namorada, ela não passa de um enfeite do seu lado. O enfeite do Mané. Só! Ela por si só não vai te fazer atingir o estado espiritualmente pleno chamado de felicidade.
Vou citar mais uma fonta para fechar:
“Quando vamos atrás de mulheres, orgasmos, álcool, carros, grana, poder, locais paradisíacos, retiros espirituais, alucinógenos, comidas, noitadas, reuniões de negócio, na verdade não estamos querendo nada disso. Queremos apenas estabilizar, por meio desses suportes, algum estado de felicidade, prazer, diversão, visão ampla, tesão, vida com sentido e leveza que já atingimos alguma vez ou que imaginamos ser possível. Só isso.
Com um corpo desperto e uma mente estável, seremos capazes de gerar e sustentar experiências positivas, não importa onde, como, com quem ou quando. Não importa se dispomos de muitos ou poucos objetos, se as situações e eventos se configuram de um jeito ou de outro, se a vida anda bem ou mal ao nosso redor, pois as experiências positivas não dependem disso. (Gustavo Gitti)”
Quer ser feliz? Procure o Zen, não PUA.
Sinceramente não lembro como entrei nessa vibe. Considero o kilometro zero o dia que terminei de ler o livro O Jogo. Profeticamente o livro coloca começo meio e fim (e principalmente os motivos obscuros pra o fim) da jornada de um PUA. O que calha com pouco com esse artigo. Eu lia esse livro de pau duro só imaginando os meus futuros êxitos com as vaginentas.
Após essa empolgação todo, logo fui colocando em pratica. Lembro do dia que botei a mão na massa, ou quase isso. Eu estava voltando pra minha republica. Quando meus pais me ordenam a tomar conta da minha irmã num churrasco, que ela insistiu em ir. Fui pego de surpresa! Estava com uma camisa tão velha, mais tão velha, que a estampa quase não era visível (além dos furos que davam pra passar um dedo)... Fui. Me enturmei com gente que eu nunca tinha visto antes. Consegui jogar sinuca com um amigo nerd, fiel escudeiro instantâneo, contra duas HBs. Ao final do jogo estávamos conversando. Isolei uma das HBs e só não closei por total falta de experiência (quer dizer: medo mórbido de tomar um toco). Ganhei um #C de consolo.
Lição 0 (coisa que eu já sabia): Vou até citar da fonte:
“you are not your bank account, you are not the clothes you wear. you are not the contents of your wallet... you are not your bowel cancer. you are not your grande latte. You are not the car you drive... you are not your fucking khakis. ” (Tyler Durden do Clube da Luta)
Lição 1: O que o Mistery ensinou é verdade!
Social proof, “Valor de mercado”, IOIs, shit-tests, Kino. TUDO VERDADE!
Mistery Method não é o único, tão pouco o primeiro, cara que resolveu ensinar sobre sedução para a mulecada. Mas foi o primeiro cara que tratou o assunto com precisão euclidiana. Tirando o seu livro da prateleira de auto-ajuda para a prateleira de comportamento humano.
Com esse novo santo no altar, logo li todos os livros sagradas dessa nova ordem religiosa. Seguindo suas orientações a risca a fim de poder participar de rituais de sexo casual. Claro que não foi assim.
Comecei a falar um monte de rotinas tosca, me tornar um cara escroto, e além de tudo, descobri o que é a tal da AA (coisa que antes pouco me afetava.). Com mil rotinas para me lembrar, truques de cartas toscos dando errado o tempo inteiro e tudo mais. Eu ficava mais travado que windows95.
Lição 2: O que o Mistery faz na pratica não é para todo mundo.
Sejam sinceros: Como é possível reproduzir algoritimicamente um comportamento para pegar mulher?
“Ah, mas se você estiver bem calibrado você consegui!” - Sim, mas qual é a intenção do sarge? Sair para soltar rotinas e analizar comportamentos e encara isso tudo como um treinamento? Ou sair, ter boas conversas autênticas, fazer a barriga doer de tanto rir e voltar pra casa feliz? Se o MM funciona perfeitamente bem, apesar de porcamente mal adaptado para realidade que você vive, e e traz resultados... use-o. Para mim, não rola.
Com isso eu me desanimei um pouco, principalmente pelo fato da famigerada “transformação de personalidade”. Você começa a falar “não”, você começa a tratar mal as pessoas que você conhece, você começa a aplicar o jogo em todo mundo. Você para de ter experiências autênticas. Sim, meu rapaz, é o seu alter-ego PUA tomanado conta de você. Eu estava deixando de ser TRUE!
Lição 3: Não seja um cuzão, Continue sendo o cara TRUE de sempre.
Os efeitos colaterais na verdade são apenas mecanismos para defender um ego estufadinho frágil.
Exemplo: Eu sempre fui honesto (sempre falei a verdade crua ou mal passada). Li o MM e descobri que uma mentirinha na baldada não é feio.... Logo, você leva para o seu dia a dia que uma mentirinha não é feio. Quando você percebe já tá feita a merda.
Ser alfa, na verdade, é se manter leal aos seus valores. Só. Tratar mal as pessoas não te faz mas alfa. Se você tem como valores, se esforçar ao máximo pelas pessoas, sem esperar retorno, isso te faz mais alfa. Então seja TRUE. Com isso eu me afastei do MM e repensei no meus modos.
Depois de um tempo voltei a estudar o PUA, mas procurando outros modelos. Li DeAngelo, David X, Juggler. Do Jungler eu aprendi: Seja criativo, trate bem as pessoas, não se leve a sério. Do David X eu aprendi: “Honestidade truculenta, se traduz confiança, que ganha respeito”.
Note: Estes caras estão “na filosofia do true”. E isto me fez voltar a estabelecer boas relações com o mundo, mas não necessariamente bons resultados na escala PUA.
Lição 4: O que você leva pra toda vida, é o Natural Game.
Você não usa um openner numa entrevista de emprego, nem pede aumento pro chefe fazendo a rotina do cubo. Se você entra em campo em qualquer situação, sem script, e tem total confiança que seu carisma natural vai dar conta do recado, as pernas do sucesso estão abertas para você.
A partir desse ponto, a AA diminui, eu estava me divertindo sempre, e os resultados tangáveis voltaram.
A ficha só caiu quanto eu vi as 77 leis do DeAngelo... Em Resumo as palavras de ordem são: “Seja interessante, tenha dinheiro, saúde, pare de ser bocó e as mulheres vão aparecer naturalmente”. Ou seja:
Lição 5: Torne-se um cara interessante de verdade , e pare de fingir ser um.
As mulheres ficam molhadinhas com esses cara, certo? Seja um. Simples. Tão simples como chamar o problema pelo nome e cuspir na cara dele. O MM, a grosso modo, estuda o comportamento de caras interessantes de verdade para poder "imitar".
Comecei a ler vários livros, entrei para a academia, comecei a fazer boxe, arrumei um emprego, etc... Tudo bem que pela afobação eu tive que para com a acadêmia, e parar de ler o que eu gosto, para estudar as matérias da gradução. Mas esse é a idéia, correr atrás de ser uma cara foda de verdade.
E chega o tão sonhado momento que aquela menina linda, inteligente, cheirosa, que não te dava moral, começa a apresentar um interesse singular por você. Visto isso você, pega ela na esquina da sua casa, e depois descobre que você tem o dom de fazer ela gozar feito uma doida.
Este sentimento riduculamente bom só dura uma semana. Depois você volta para o mesmo estado de espirito dantesco de antes.
Lição 6: Mulheres não trazem felicidade.
Se você é um mané, e por sorte tem uma maravilhosa namorada, ela não passa de um enfeite do seu lado. O enfeite do Mané. Só! Ela por si só não vai te fazer atingir o estado espiritualmente pleno chamado de felicidade.
Vou citar mais uma fonta para fechar:
“Quando vamos atrás de mulheres, orgasmos, álcool, carros, grana, poder, locais paradisíacos, retiros espirituais, alucinógenos, comidas, noitadas, reuniões de negócio, na verdade não estamos querendo nada disso. Queremos apenas estabilizar, por meio desses suportes, algum estado de felicidade, prazer, diversão, visão ampla, tesão, vida com sentido e leveza que já atingimos alguma vez ou que imaginamos ser possível. Só isso.
Com um corpo desperto e uma mente estável, seremos capazes de gerar e sustentar experiências positivas, não importa onde, como, com quem ou quando. Não importa se dispomos de muitos ou poucos objetos, se as situações e eventos se configuram de um jeito ou de outro, se a vida anda bem ou mal ao nosso redor, pois as experiências positivas não dependem disso. (Gustavo Gitti)”
Quer ser feliz? Procure o Zen, não PUA.