- 01 Jul 2011, 01:57
#296616
Como aproveitar um aumento de salário para conseguir tranquilidade financeira.
Assim que ganhamos um aumento no nosso emprego, nossa primeira vontade é de comprarmos aquele "sonho de consumo" que estivemos olhando por meses. Pode ser um computador novo, um ipod, até mesmo um carro.
Porém não é nada inteligente gastar essa grana extra imediatamente. Os gurus de finanças pessoais sempre recomendam que você tenha guardado o valor de seis vezes o seu salário, para o caso de alguma emergência (leia-se desemprego).
Eu, pessoalmente, gosto da ideia de ter o valor do meu custo de vida mensal multiplicado por 10 (meu custo de vida é menor que meu salário, então não faz sentido usar o meu salário nessa conta, e dessa forma posso ficar 10 meses sem diminuir meus custos de vida. Se eu ver que o negócio vai ficar mais complicado, eu faço ajustes nesse custo de forma que essa grana possa durar mais).
Guardar essa grana inicial pode ser complicado, mas a tarefa pode ser facilitada quando você ganha um aumento, principalmente quando é um aumento substancial (pense no momento em que você deixa de ganhar salário de estagiário para ganhar salário de formado, por exemplo). Mas, em menor escala, o conceito pode ser aplicado a qualquer aumento que você queira.
Isso parte do principio, claro, que você já tem suas finanças em ordem, ou seja, gasta somente o que você ganha ou menos. Se você tem dívidas e ainda as acumula, o buraco é mais em baixo.
Mas vamos à explicação básica da coisa. Você tem um determinado salário e você está acostumado à viver com aquele salário. Quando você ganha um aumento, ao invés de aumentar o seu custo de vida, você deve aproveitar para fazer a sua reserva financeira.
Vou ilustrar isso através de um exemplo, para ficar mais fácil de entender. Vou usar números redondos para as contas ficarem mais fáceis.
Digamos que você é um estagiário e ganha 1.000 reais por mês. Você está acostumado a viver com esses 1.000 reais e, idealmente, teria seis vezes esse valor na sua conta, ou seja, 6.000 reais, mas na verdade não tem nada guardado.
Então você se forma e o seu salário passa de 1.000 para 2.000 reais. Você fica feliz e imediatamente começa a pensar em comprar um carro ou coisa parecida, que vai fazer com que seu custo de vida aumente. Ao invés de correr para fazer isso, pense que você ainda está acostumado a viver só com 1.000, os outros 1.000 que você ganhou de aumento não estão comprometidos com nada, ainda. Antes de compromete-los, vamos pensar em junta-los e conseguir essa tão falada tranquilidade financeira.
Seu custo de vida é de 1.000, e você tem mais 1.000 sobrando (novamente, esses números são redondos, ajuste as contas aos seus números). Para juntar os 6.000 que você já deveria ter, você terá que guardar esse dinheiro extra por 6 meses, ao invés de gastar. Isso não será um sacrificio, pois você não estará gastando menos que já gastava, estará gastando o mesmo.
Após o término desses seis meses, você terá acumulado o suficiente para ficar seis meses parados sem preocupações financeiras. Agora é a hora de começar a melhorar sua qualidade de fica, DE FORMA GRADUAL.
Como fazer isso? Você já acumulou 6.000, no próximo mês você coloca mais 1.000 e agora tem 7.000, mais do que você necessita ter guardado. Então você ajusta o valor disponivel para o seu custo de vida, de forma a melhorar um pouco a qualidade da mesma. Esses 7.000 devem ser 6 vezes o valor do seu custo de vida. 7.000 divididos por 6 dá 1.166, ou seja, no próximo mês você pode se permitir gastar 166 reais a mais que no mês anterior. Se você não gastar isso, melhor ainda, mas você já pode ir melhorando suas coisas (o segredo é ir aos pouquinhos).
No próximo, ao invês de guardar os 1.000 que você guarda sempre, você vai guardar 1.000 - 166, ou seja, 834. Terá no final deste mês 7.834 reais, que garante 6 meses de um custo de vida de 1.305 reais.
E a conta vai sempre seguindo nesse mesmo formato.
O que vai acontecer é que você, ao invés de se enrolar com novas dividas (o mais comum aqui seria o carro), vai segura-las por uns meses a mais e quando você contrai-las, já vai ter o dinheiro em caixa para banca-las no caso de ficar desempregado.
Manter essa reserva de dinheiro fará toda a diferença na hora de procurar um emprego, pois você terá o tempo necessário a procurar um emprego que você realmente queira, ao invés de aceitar qualquer coisa só para cobrir as suas dívidas.
Assim que ganhamos um aumento no nosso emprego, nossa primeira vontade é de comprarmos aquele "sonho de consumo" que estivemos olhando por meses. Pode ser um computador novo, um ipod, até mesmo um carro.
Porém não é nada inteligente gastar essa grana extra imediatamente. Os gurus de finanças pessoais sempre recomendam que você tenha guardado o valor de seis vezes o seu salário, para o caso de alguma emergência (leia-se desemprego).
Eu, pessoalmente, gosto da ideia de ter o valor do meu custo de vida mensal multiplicado por 10 (meu custo de vida é menor que meu salário, então não faz sentido usar o meu salário nessa conta, e dessa forma posso ficar 10 meses sem diminuir meus custos de vida. Se eu ver que o negócio vai ficar mais complicado, eu faço ajustes nesse custo de forma que essa grana possa durar mais).
Guardar essa grana inicial pode ser complicado, mas a tarefa pode ser facilitada quando você ganha um aumento, principalmente quando é um aumento substancial (pense no momento em que você deixa de ganhar salário de estagiário para ganhar salário de formado, por exemplo). Mas, em menor escala, o conceito pode ser aplicado a qualquer aumento que você queira.
Isso parte do principio, claro, que você já tem suas finanças em ordem, ou seja, gasta somente o que você ganha ou menos. Se você tem dívidas e ainda as acumula, o buraco é mais em baixo.
Mas vamos à explicação básica da coisa. Você tem um determinado salário e você está acostumado à viver com aquele salário. Quando você ganha um aumento, ao invés de aumentar o seu custo de vida, você deve aproveitar para fazer a sua reserva financeira.
Vou ilustrar isso através de um exemplo, para ficar mais fácil de entender. Vou usar números redondos para as contas ficarem mais fáceis.
Digamos que você é um estagiário e ganha 1.000 reais por mês. Você está acostumado a viver com esses 1.000 reais e, idealmente, teria seis vezes esse valor na sua conta, ou seja, 6.000 reais, mas na verdade não tem nada guardado.
Então você se forma e o seu salário passa de 1.000 para 2.000 reais. Você fica feliz e imediatamente começa a pensar em comprar um carro ou coisa parecida, que vai fazer com que seu custo de vida aumente. Ao invés de correr para fazer isso, pense que você ainda está acostumado a viver só com 1.000, os outros 1.000 que você ganhou de aumento não estão comprometidos com nada, ainda. Antes de compromete-los, vamos pensar em junta-los e conseguir essa tão falada tranquilidade financeira.
Seu custo de vida é de 1.000, e você tem mais 1.000 sobrando (novamente, esses números são redondos, ajuste as contas aos seus números). Para juntar os 6.000 que você já deveria ter, você terá que guardar esse dinheiro extra por 6 meses, ao invés de gastar. Isso não será um sacrificio, pois você não estará gastando menos que já gastava, estará gastando o mesmo.
Após o término desses seis meses, você terá acumulado o suficiente para ficar seis meses parados sem preocupações financeiras. Agora é a hora de começar a melhorar sua qualidade de fica, DE FORMA GRADUAL.
Como fazer isso? Você já acumulou 6.000, no próximo mês você coloca mais 1.000 e agora tem 7.000, mais do que você necessita ter guardado. Então você ajusta o valor disponivel para o seu custo de vida, de forma a melhorar um pouco a qualidade da mesma. Esses 7.000 devem ser 6 vezes o valor do seu custo de vida. 7.000 divididos por 6 dá 1.166, ou seja, no próximo mês você pode se permitir gastar 166 reais a mais que no mês anterior. Se você não gastar isso, melhor ainda, mas você já pode ir melhorando suas coisas (o segredo é ir aos pouquinhos).
No próximo, ao invês de guardar os 1.000 que você guarda sempre, você vai guardar 1.000 - 166, ou seja, 834. Terá no final deste mês 7.834 reais, que garante 6 meses de um custo de vida de 1.305 reais.
E a conta vai sempre seguindo nesse mesmo formato.
O que vai acontecer é que você, ao invés de se enrolar com novas dividas (o mais comum aqui seria o carro), vai segura-las por uns meses a mais e quando você contrai-las, já vai ter o dinheiro em caixa para banca-las no caso de ficar desempregado.
Manter essa reserva de dinheiro fará toda a diferença na hora de procurar um emprego, pois você terá o tempo necessário a procurar um emprego que você realmente queira, ao invés de aceitar qualquer coisa só para cobrir as suas dívidas.