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Nativex

Veterano - nível 10

#918854 Se você não sabe do que se trata os [color=#BF0000]4C's, sugiro uma lida aqui:[/color] torne-cara-foda-pegar-mulherada-consequencia-t96238.html

No último texto da [color=#BF0000]Cabeça falei sobre a falta de assunto que alguns enfrentam na hora de abordar as mulheres, e como ter mais histórias interessantes para contar. Agora falaremos de outro ponto crucial para acertar o momento de contar suas histórias. Escutar!

Pode parecer absurdo o que vocês lerão agora, mas muitas pessoas não sabem escutar os outros. E não estou me referindo a aquelas que falam sem parar e não dão espaço para o outro se manifestar. Estou falando das conversas habituais, mesmo. Onde um fala e o outro ouve, alternadamente. Em muitas destas conversas as pessoas não estão escutando o que o outro diz. Como assim?

O primeiro ponto é entendermos a diferença entre ouvir e escutar. Esses verbos são frequentemente usados como sinônimos, mas existem diferenças cruciais entre eles. Ouvir se refere simplesmente à captação do som pelo nosso aparelho auditivo, o ouvido. Já escutar é um processo mais complexo que demanda atenção. Ele vai da captação do som, à interpretação e compreensão daquilo que foi ouvido. Sabe aquelas situações em que você percebe que uma pessoa estava falando com você, mas você não prestou atenção? Então. Nestes casos você ouviu a pessoa, mas não escutou o que ela disse.

Ok. E daí? E daí que a grande maioria das pessoas não sabe escutar. Parece que eu estou exagerando, mas na maioria das vezes que conversamos com alguém, estamos: olhando o ambiente a nossa volta; pensando no que dizer em seguida; nos lembrando de algo; tentando “ler” a linguagem corporal da garota; fantasiando como seria comê-la; percebendo sinais internos, como sede; conferindo se nossa postura está “alfa”; repassando mentalmente a rotina que vamos usar... A lista segue. E não mencionei o pior de todos: ficar olhando o celular. Não é a toa que algumas mulheres se surpreendem por nos lembrarmos do nome delas ao fim da conversa.

Além disso, existem nossos pré-conceitos (sim, a palavra preconceito vem daí!). Se a hb começa a falar de um assunto que dominamos, deixamos de escutar o resto enquanto pensamos no fato que diremos para impressioná-la. Se alguém apresenta uma ideia contrária a nossa, deixamos de escutar suas razões e ficamos esperando que ele pare de falar para darmos nosso contra-argumento matador. Se o assunto não nos interessa, paramos de escutar e começamos a pensar como vai ser legal o jogo no sábado, enquanto esperamos que a pessoa termine, munidos de nosso sorriso amarelo “super simpático” no rosto.

Resumindo, quando não estamos distraídos, estamos selecionando parte daquilo que os outros dizem de acordo com nossos filtros. Não estamos escutando! Isso leva a problemas para manter a conversa, mal entendidos, falta de empatia... Enfim, uma comunicação completamente prejudicada.

O texto da Cabeça da semana que vem será sobre “viver o momento”. Como realmente estar presente no presente. Acho que irá ajudar nesse ponto. Enquanto isso vá treinando sua escuta. Realmente preste atenção no que a pessoa está dizendo. Não se preocupe com o fluxo da conversa, apenas mergulhe nela de cabeça. Se a garota falou sobre uma viagem que ela fez, peça mais detalhes, pergunte como ela se sentiu, fale aquilo que vier a sua cabeça, pois sem dúvida vai vir alguma coisa. Você irá se surpreender como é fácil manter um diálogo dessa forma. E o outro irá te ver com outros olhos. São comuns comentários do tipo “nossa, não sei por que, mas é muito bom conversar com você!”.

Alguns podem estar pensando, “então você está dizendo eu não devo guiar a conversa para o meu objetivo?”, “você está dizendo que eu não devo prestar atenção na linguagem corporal do alvo?”. Bom, a princípio, estou! Foque apenas na escuta, pois você deve dominar essa habilidade. Com o tempo, essa prática se tornará “automática”. Irei falar sobre competências inconscientes em breve. Até lá, treine sua escuta! Você verá que só ela já irá te render bons frutos.

Espero que tenha ajudado! Comentários, críticas e sugestões são bem vindos! Amanhã tem mais um texto da Carteira, e mais Coração na quinta que vem.

Abraços![/color]
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alfamg - MEMBRO EXCLUSIVO
#920400 Opa PUAS e em especial ao Nativex pelo tópico!




Disse-lhe algumas semanas atrás que responderia a seus tópicos, me desculpe por não tê-lo respondido antes.
Sobre o seu tema proposto , penso ser de grande valia em uma interação. No livro do Dale Carnegie " como fazer amigos e influenciar pessoas" ele dá grande valor ao ato de escutar. Preconiza que se deve focar grande parte do tempo da conversa no outro , mesmo de um assunto que não se domine pouco.
Um item de grande sabedoria ensinada lá é não confudirmos elogio sincero com bajulações.
Se a HB está dizendo para você com o que estuda, corremos o risco de ficarmos babando na aula de inglês dela só para impressioná-la , o que seria uma DVI.
Obviamente, isso é bem tratado em diversos materiais aqui.
No entanto , vejo pouca abordagem no quesito da qualificação (obviamente, já estou supondo que a conversa tenha evoluído das fases iniciais). A grande questão é saber como qualificar , e se interessar de fato pela realidade do outro.

Sucesso brow!!!