- 29 Dez 2012, 17:54
#756522
Cumprimentos a todos os companheiros.
Esta é minha primeira postagem neste fórum, e nela quero tratar de alguns poucos pontos que vem me fazendo pensar. Mais do que expressar minha opinião, meu objetivo é ler a de vocês.
Sou um novato no estudo do PUA. Minha experiência com o sexo feminino não é de se desprezar, contudo, coleciono mais fracassos na área do que sucessos. A verdade sobre mim é que sou inicialmente interessante às mulheres, mas não sou bom em manter o interesse delas, de forma que sou constantemente abandonado... Acho que a principal razão para isso é o fato de eu me entregar a elas de forma ingênua, esperando carinho, afeto e compreensão. Me torno fraco aos seus olhos. Nos escritos que tenho lido, os autores constantemente condenam este tipo de conduta.
Eu percebi que insisto nesta prática por uma questão muito óbvia: sou carente, e a verdade é que busco amor sincero de uma mulher. Então eu percebi que o mais importante, inicialmente, não é que aprendamos os métodos do MM_ por exemplo_ mas sim, internalizemos algumas atitudes mentais. É uma mudança que tem de vir de dentro para fora. O exterior importa muito para quem está olhando. Mas é importante que o homem esteja em paz consigo mesmo, e consciente de si e do ambiente. Só desta forma poderemos aproveitar os ensinamentos do MM, por exemplo.
Eu acho que este é o primeiro passo da minha caminhada: mudar meu interior, para que eu possa ser mais consciente de minha conduta em relação às mulheres. E, neste caminhada, algo tem me incomodado, e quero partilhar com vocês.
A prática masculina que consiste em se entregar à fêmea, esperando um amor consciente, livre de más intenções e repleto de compreensão, não é bem vista pelos escritores de PUA. E por que? Acredito que por duas razões. A primeira delas, que é uma conclusão que a própria vida e experiência me deram, é porque isso, simplesmente, não dá certo. A segunda, que é a falada pelos autores, é porque a mulher é guiada mais por razões de cunho sentimental e egoísta, desta maneira, obedeceria a instintos que a guiam num sentido muito mesquinho. É sobre esta segunda razão que quero falar.
A forma como os livros tratam esta questão (de a mulher ser, basicamente, um ser egoísta) me chocou um pouco. Alguns livros enumeram as razões que fazem com que uma mulher esteja ao lado de um homem. Alguns exemplos: busca de segurança emocional ou financeira, vaidade, auto-afirmação, status social, etc. Eu não vi, em escrito algum, falar-se sobre uma intenção boa vinda do mulherio.
Vocês concordam? Digo... Será que é só isso que um homem pode esperar de uma mulher? Porque, dentro deste prisma, um homem deve guiar-se a ter uma mulher como se fosse uma coisa a ser mantida. Quero dizer, o cara buscará elementos que o tornem interessante sob o ponto de vista da insegurança, vaidade, auto-afirmação e status social feminino. E há um grande perigo nisto tudo: em algum momento, para que sejamos desta forma, deixaremos de acreditar em sentimentos bonitos e saudáveis. Teremos nossa fêmea sempre como uma criatura mesquinha e amaldiçoada, correndo o risco de nos flagrarmos numa dualidade lancinante: a amamos ou a odiamos?
Agradeço o tempo que gastaram lendo isso. E agradeço, mais ainda, aos que quiserem contribuir para a discussão e meu crescimento.
Um abraço!
Esta é minha primeira postagem neste fórum, e nela quero tratar de alguns poucos pontos que vem me fazendo pensar. Mais do que expressar minha opinião, meu objetivo é ler a de vocês.
Sou um novato no estudo do PUA. Minha experiência com o sexo feminino não é de se desprezar, contudo, coleciono mais fracassos na área do que sucessos. A verdade sobre mim é que sou inicialmente interessante às mulheres, mas não sou bom em manter o interesse delas, de forma que sou constantemente abandonado... Acho que a principal razão para isso é o fato de eu me entregar a elas de forma ingênua, esperando carinho, afeto e compreensão. Me torno fraco aos seus olhos. Nos escritos que tenho lido, os autores constantemente condenam este tipo de conduta.
Eu percebi que insisto nesta prática por uma questão muito óbvia: sou carente, e a verdade é que busco amor sincero de uma mulher. Então eu percebi que o mais importante, inicialmente, não é que aprendamos os métodos do MM_ por exemplo_ mas sim, internalizemos algumas atitudes mentais. É uma mudança que tem de vir de dentro para fora. O exterior importa muito para quem está olhando. Mas é importante que o homem esteja em paz consigo mesmo, e consciente de si e do ambiente. Só desta forma poderemos aproveitar os ensinamentos do MM, por exemplo.
Eu acho que este é o primeiro passo da minha caminhada: mudar meu interior, para que eu possa ser mais consciente de minha conduta em relação às mulheres. E, neste caminhada, algo tem me incomodado, e quero partilhar com vocês.
A prática masculina que consiste em se entregar à fêmea, esperando um amor consciente, livre de más intenções e repleto de compreensão, não é bem vista pelos escritores de PUA. E por que? Acredito que por duas razões. A primeira delas, que é uma conclusão que a própria vida e experiência me deram, é porque isso, simplesmente, não dá certo. A segunda, que é a falada pelos autores, é porque a mulher é guiada mais por razões de cunho sentimental e egoísta, desta maneira, obedeceria a instintos que a guiam num sentido muito mesquinho. É sobre esta segunda razão que quero falar.
A forma como os livros tratam esta questão (de a mulher ser, basicamente, um ser egoísta) me chocou um pouco. Alguns livros enumeram as razões que fazem com que uma mulher esteja ao lado de um homem. Alguns exemplos: busca de segurança emocional ou financeira, vaidade, auto-afirmação, status social, etc. Eu não vi, em escrito algum, falar-se sobre uma intenção boa vinda do mulherio.
Vocês concordam? Digo... Será que é só isso que um homem pode esperar de uma mulher? Porque, dentro deste prisma, um homem deve guiar-se a ter uma mulher como se fosse uma coisa a ser mantida. Quero dizer, o cara buscará elementos que o tornem interessante sob o ponto de vista da insegurança, vaidade, auto-afirmação e status social feminino. E há um grande perigo nisto tudo: em algum momento, para que sejamos desta forma, deixaremos de acreditar em sentimentos bonitos e saudáveis. Teremos nossa fêmea sempre como uma criatura mesquinha e amaldiçoada, correndo o risco de nos flagrarmos numa dualidade lancinante: a amamos ou a odiamos?
Agradeço o tempo que gastaram lendo isso. E agradeço, mais ainda, aos que quiserem contribuir para a discussão e meu crescimento.
Um abraço!