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Criador do tópico

Ojesed - MEMBRO EXCLUSIVO
#446575 Caros,

Não tenho a pretensão de tornar essas palavras em um artigo ou qualquer coisa com a cientificidade da reflexão testada socialmente. Desde a minha inscrição no grupo percebi a heterogenia dos seus integrantes, alguns muito jovens; outros mais velhos e até mesmo meninas.... A mesma classificação se aplica aos que chegam ávidos por conselhos e àqueles que se julgam "experientes" para aconselhar e até mesmo ensinar sobre as artes venusianas.

Pessoalmente, não tento me encaixar em nenhuma dessas categorias. Chego ávido por conselhos e disposto a opinar quando entender que posso acrescentar algo a partir das minhas experiências pessoais (em especial dos meus fracassos, que representam, pelo menos, 60% de todas as minhas tentativas). Aliás, é sobre fracassos que me proponho a escrever aqui.

Já diziam os sábio gregos que "o mundo não é feito das respostas, mas sim das perguntas...", pois então do que, nós aspirantes a sedutores, somos feitos ?

Muito dirão que somos produto das nossas conquistas, dos relacionamentos que iniciamos a cada jornada. É aqui que eu discordo.

Eu particularmente sou feito das minhas experiências desde que me propus a praticar "artes venusianas" de forma metodologicamente estruturada, principalmente dos muitos "nãos" que recebi e ainda recebo todas as vezes que tento envolver uma mulher por quem me interesso.

Me orgulho de perder mais do que ganhar nesse jogo. Nem sempre me sinto a desenvolver habilidades quando consigo atingir meu objetivo final, mas todas as vezes que sou rejeitado sinto que algo dentro de mim se volta a uma reflexão do que pode ter dado errado, onde eu deveria ter agido de forma diferente (eu, pessoalmente, sou movido a desafios e gosto dessa sensação). Mais do que isso, ultimamente minhas derrotas têm me divertido mais do que as minhas vitórias, muitas vezes, no meio da sarge, já me pego sem nenhuma preocupação com o resultado; o objetivo já foi alcançado, eu me diverti.

Perder, ganhar, isso é indiferente. O importante é ter experiências, aprender a interagir socialmente, mais do que saber abordar uma mulher bonita, trata-se de aprender uma lição social de postura, angariar habilidades de liderança, trabalho em grupo, qualidades essenciais à vida moderna, disso é feito o PUA. O resultado no campo afetivo é mero reflexo dessas qualidades desenvolvidas e aplicadas à prática. Ninguém é capaz de negar que um homem com essas qualidades (ainda que nunca tenha estudado PU) seja tão ou mais sedutor do que qualquer integrante do fórum (ainda que ele não tenha a menor ideia do que signifique kino, rapport, PNL e etc...).

Por isso, meus caros, faço um apelo. Não queiram ganhar sempre, preocupem-se em se divertir sem se interessar pelo resultado. Aos que se dispuserem a ouvir esse conselho eu garanto que nesse processo de entretenimento social encontrarão em si qualidades que duvidavam ter; sempre que estamos demasiadamente preocupados com o resultado das nossas atitudes, acabamos perdendo a naturalidade dos movimentos e é isso o que nos diferencia em graus de habilidade; o quão natural conseguimos ser em situações em que as pessoas em geral se sentem pressionadas. Todas as mulheres que abordarem tentarão colocá-los em alguma situação dessa, justamente para que elas possam fazer a "seleção natural" separando os fortes dos fracos (socialmente julgando).

Enfim, construam a sua "nova personalidade social" a partir de experiências divertidas, sem se preocupar em conquistar ou não determinada mulher. Faça das derrotas verdadeiros instrumentos de evolução e, principalmente, ria delas; não se leve tão a sério, pois a vida levada a sério deve ser muito chata....

Cito um poema galego-português para ilustrar o que quero dizer:
[font=Tahoma][/font]
Rir da vida [font=Tahoma]e saber da morte[/font]

[font=Tahoma]...é ser livre[/font]
[font=Tahoma][/font]
[font=Tahoma]Ver mais[/font][font=Tahoma]e um dia[/font][font=Tahoma]conhecer a morte[/font][font=Tahoma]s em medo...[/font]
[font=Tahoma]nem receios[/font][font=Tahoma]é não morrer[/font] [font=Tahoma]antes da vida acontecer...[/font]
[font=Tahoma][/font]
Dito isso, darei minha resposta à pergunta-título: Antes de procurar conhecer a arte do PU eu era socialmente bem relacionado, mas com uma formação socialmente reprimida. Levado pela completa falta de resultados (isso mesmo, não me atrevia praticar sociabilidade por vergonha, timidez ou mesmo medo de não ser aceito por determinada mulher) procurei alternativas para o campo afetivo, afinal já contava com mais de 20 anos e pouquíssimas experiências afetivas. Para minha sorte, me perdi nessa jornada, sendo muitas vezes levado a estudar materiais que iam muito além da interação afetiva, o que era uma linha reta foi se mostrando com muitas gamas de opção de caminhos, que me levaram a um objetivo muito maior do que fazer com que mulheres gostem de mim, hoje minha grande preocupação está em interagir o máximo que eu puder, desde que isso me traga diversão. Houve ocasiões em que havia finalizado o KC, mas não estava me divertindo e eu simplesmente parti para outra, e muitas dessas vezes abandonei uma "ficante" para tomar dezenas de "foras" ao longo da noite, sem qualquer arrependimento, pois, na minha visão, o PUA não deve ser medido por números, mas pela qualidade da interação que ele é capaz de criar. É, portanto, disso que somos feitos, de uma habilidade social que nos diferencia dos demais, uma áurea social que transborda e seduz qualquer mulher que veja do que somos capazes...

E vocês, do são feitos ?

Abraços.