- 31 Ago 2011, 18:28
#353095
Estava ontem lendo o livro da Bruna Surfistinha já que eu não tinha o que fazer e estava sem net. Lendo eu me deparei com umas coisas interessantes, alguns fatos e ao mesmo tempo lições que servem para nós. Resolvi postar algumas coisas interessantes que podemos levar em consideração. Os tópicos foram criados por mim, agora o que foi dito em cada um desses tópicos foram retirados do livro da Bruna Surfistinha onde ela mesmo contou esses fatos.
1- TENHA OBJETIVO: Sabia que se não desse uma virada na minha história, ia me perder total, sem objetivo, só trepando o dia todo para cheirar e fumar tudo depois do expediente. A imagem da puta sem esperança, que vira bagaça e acaba sozinha fazendo ponto numa calçada ou pendurada numa janela de um casarão velho. Pensava só em juntar dinheiro para poder ser mais dona do meu nariz, sem ficar sustentando cafetão. Então, teria que trabalhar mais.
2- SEJA PRÁTICO: Uma amiga o convidou para particupar de um lugar chamado "vintão" e o nome tem tudo haver com o lugar, onde voce pagava 20 reais e trepada era cerca de 10 a 15 minutos onde 10 era pra garota e 10 para o cafetão. Nesse lugar ela aprendeu essa lição, num dia em que seu cliente foi um engenheiro. Ela perguntou porque você frequenta esse tipo de lugar? ele respondeu: "Prefiro sair todo dia a fazer um programão num dia só."
3- NÃO TENHA MEDO DO QUE AS PESSOAS IRÃO PENSAR DE VOCÊ OU DAQUELAS QUE ESTÃO AO SEU REDOR: Nem tinha como. Eu morria de tesão por um garoto da minha classe. Bonito, loiro, branquinho, parecia um anjo, de olhos bem azuis. Mas seu jeito, metido e meio cafajeste, estragava tudo. Até o dia em que ele começou a dar em cima de mim.Numa aula no laboratório de física, a professora apagou a luz durante uma experiência. Estávamos todos de pé, ao redor do experimento. Ele ficou colado em mim. De repente, bem de mansinho, pegou minha mão. Com o coração
disparado, deixei. Ele foi me guiando. Levou minha mão até o seu pênis. Segurei por cima da calça. Ele já estava duro. Achei que todo mundo estivesse escutando meu coração bater alucinadamente O medo falou mais alto e eu tirei a mão. Ele não desistiu. Veio para trás de mim e ficou me encoxando ali, no meio de todo mundo. Não resisti: ele estava dando em cima de mim! Da Raquel, a gordinha! Eu estava toda molhada, excitada e assustada. Não sei quanto tempo ficamos assim, com ele encostando seu pau duro em mim por trás, me provocando, acendendo meu tesão.
4- SEJA PERSISTENTE: Como era a última aula daquela tarde, e já estava ficando escuro, ele se ofereceu para me acompanhar no trajeto para casa. Na verdade, queria me convencer a ir para algum lugar e fazer o que não tínhamos conseguido terminar durante a aula. "já está tarde, minha mãe vai me dar bronca." "Diz que foi estudar anatomia com um colega." "Vamos deixar para outro dia." Fiz um pouco de doce. Até que ele me dobrou. "Pô, você não vai me deixar assim, na mão, vai? Eu sei que você também quer."Paramos junto ao muro de uma escola que ficava na rua de trás da minha casa. Na hora, não deixei que ele me beijasse, mas acabei batendo uma para ele ali, no meio da rua deserta, mesmo sem vontade.
5- NÃO SEJA UM CARA INFÂNTIL QUE SAI CONTANDO PARA OS OUTROS O QUE FEZ COM A HB: Não tinha mais saída. Só sairia de lá se fizesse um oral nele. Também não poderia dizer que não sabia fazer isso. E a vergonha? Nunca tinha
colocado um pau na minha boca, não tinha a menor idéia de como fazer aquilo. Me imaginei chupando um picolé. Eu agachada no chão, ele encostado na parede, com as calças arriadas, agarrando meus cabelos, sincronizando o vaivém. Não curti essa de ficar empurrando minha cabeça. Eu segurava seu pau pela base, junto do saco. Se deixasse, ele ia enfiar tudo para dentro. Estava com medo de engasgar, mas muito excitada. Pela situação, pelo gosto do garoto, pelo cheiro dele, pelo ato em si, pelo medo de ser flagrada. Não demorou muito, ele começou a gemer de verdade, arfando, empurrando seu p... com força entre meus lábios. Então, com um empurrão mais forte, veio aquele gosto estranho, direto na minha garganta. Ele gozou dentro da minha boca. Só não tive coragem de engolir. Prometemos que aquilo morreria ali, entre nós. Muito boba, eu mesma quebrei a promessa: contei para uma "amiga", que idolatrava o cara. Ele, pelo visto, também não manteve a boca fechada. A fofoca correu a série toda em poucos dias. Ninguém veio me perguntar se era verdade, ouvir o meu lado da história. Só ouvia as risadinhas e sentia os
olhares na minha direção. Alguns de malícia. Outros, de nojo. Como num passe de mágica, sumiu todo mundo. Nem as minhas "amigas" ficaram a meu lado. Fiquei absolutamente sozinha. Era a vergonha de serem vistos comigo. Uma menina veio me perguntar quanto eu cobrava. Disse que nada. Não devia ter feito isso. Me senti injustiçada. Até mesmo aquelas que já não eram mais virgens ajudaram a criar e espalhar minha fama de puta pelo colégio. Mas segurei minha barra. Ia à escola normalmente e, mesmo sozinha e machucada, derramei poucas lágrimas por causa disso, apesar de estar sofrendo de verdade com a situação. Eu só tinha 15 anos!
6- NÃO SEJA ESTUPIDO: Homem tem essa mania idiota e infantil de aumentar tudo, de contar vantagem. Nunca soube se isso aconteceu, já que ninguém falava comigo. Nem ele. Mas acho que ele se vangloriou, sim, de ter "transado" comigo.
7- SE UMA COISA NÃO ESTÁ DANDO CERTO, TOME DECISÕES: Sem querer brincar com trocadilhos, essa "vida fácil" não é mole, não. Fazer dez programas por dia beira a insanidade. Fica tudo dolorido. O negócio era experimentar outro privê, tomar fôlego e começar novamente. Mas com outra cabeça. Fui parar numa casa da rua Michigan, no Brooklin. Hoje sei por que tinha de passar por lá: foi onde ganhei o meu "sobrenome". Sempre gostei muito de mar. Uma de minhas duas irmãs tinha uma casa no Guarujá e eu sempre descia. Saudades...
8- INVENTE NOMES INTERESSANTES PARA SE APRESENTAR PARA AS HBS QUE TENHAM HAVER COM VOCE, DEPOIS VOCÊ DIZ O SEU PROPRIO NOME: No mar, tive meus únicos momentos sozinha, sem ninguém por perto. Cheguei a surfar de morey e até de prancha nos points de lá. Mas ninguém sabia disso. Havia duas "Brunas" trabalhando na casa. Um cliente escolheu a Bruna e a gerente levou a outra para ele: Não é essa, quero a surfistinha. Gostei do cara. Foi um programa em que rolou química e afinidade. "Por que você me chamou de surfistinha? Você tem estilo. Taí: gostei! Quando saí dessa casa e comecei a trabalhar em flat, tinha de arrumar um sobrenome que combinasse comigo. Lembrei da história e não tive dúvidas: eu seria a Bruna Surfistinha.
9- NÃO SE DEIXE ABALAR PELAS COISAS EXTERNAS: Toda essa confusão, a descoberta do desejo, as fofocas, a perda dos amigos, o fato de eu ter sido sempre gordinha, tudo me levou a um lance doloroso. Eu fiquei com depressão, tomava Prozac e tudo. Uma neura de engordar de novo, no meio disso tudo, me levou à bulimia. Enchia a cara com
doces e depois, na maior, enfiava os dedos na garganta e... virou uma compulsão. Eu tinha fome, comia muito, acho que devido ao remédio e à ansiedade, para em seguida sair correndo da mesa e colocar tudo para fora. Quando voltava da escola, passava por uma loja e comprava, todo santo dia, vinte reais em doces e chocolates. Praticamente engolia tudo de uma vez, só para sentir o gosto, e, dois minutos depois, dava um jeito de tirar aquilo de mim. Minha mãe sacou, até pelo barulho da descarga depois de cada refeição e de cada escapada. Para disfarçar, comecei a vomitar em um jornal, só para não precisar dar a descarga. Sei lá por que veio essa maldita depressão. Quer dizer, até sei: me achava gorda, feia, era adotada, tinha um monte de problemas com meu pai... Quando cheguei aos 16 anos, depois da cagada no Bandeirantes e de a história ter me perseguido também no Imaculada, me vi, não bastasse tudo isso, sem amigos. A situação chegou em um ponto do qual não via saída. Planejei me matar. Tinha de ser algo rápido, que não me fizesse sentir dor ou correr o risco de continuar viva, mas tetraplégica, por exemplo. Um revólver seria o ideal. Meu pai tinha um em casa.
10- NÃO VALE A PENA QUERER TIRAR A SUA PROPRIA VIDA: Quando cheguei aos 16 anos, depois da cagada no Bandeirantes e de a história ter me perseguido também no Imaculada, me vi, não bastasse tudo isso, sem amigos. A situação chegou em um ponto do qual não via saída. Planejei me matar. Tinha de ser algo rápido, que não me fizesse sentir dor ou correr o risco de continuar viva, mas tetraplégica, por exemplo. Um revólver seria o ideal. Meu pai tinha um em casa. Contei até três e... Aquela merda estava sem balas. Mesmo assim, recobrei a vontade de ir até o final. Revirei tudo e achei um saquinho onde meu pai guardava as balas. Não seio que deu em mim, mas não consegui colocar nenhuma bala no revólver. Achei melhor desistir. Não satisfeita ela tentou pular do 9º andar do seu prédio. Ela
tentou pensar nas coisas ruins da sua existencia, mas nao conseguiu pensar em nada que fosse tão ruim assim em sua vida.Só vieram coisas boas a minha mente: meus sonhos, a vontade de fazer as pazes com meus pais. A coragem, que já não era muita, se mandou pela janela antes de mim.
11- NÃO É SÓ PORQUE UMA MENINA É VIRGEM, QUE ELA NUNCA FARÁ OUTRAS COISAS: Eu já tinha namorado dois garotos, um do Bandeirantes e outro do colégio Maria Imaculada, sem nunca ter passado com eles o limite de uns bons amassos, pegação e um ou outro oral. Vão achar que estou mentindo, mas eu ainda era tecnicamente virgem aos 17 anos! Ou seja: nenhum menino havia enfiado seu pau em mim. O que, também tecnicamente, qualifica uma garota a ser ou não virgem.
12- MULHERES GOSTAM É DE ESTAR COM OUTRA MULHER: Esse papo de "realizar a fantasia do marido" é para a minoria. É a desculpa útil. Mulher é mais tímida, reservada, tem medo dos tabus. É claro que há casais em que se torna evidente o marido ter forçado a barra, obrigado a mulher a sair com outra. Estas chegam com medo, travadas, não sabem o que fazer. Foi meio constrangedora uma ocasião em que a mulher chegou a chorar na minha frente pelo ciúmes de ver o marido comigo. Mas têm as outras, que até incentivam. Essas juram que, se fizerem isso, os maridos não terão necessidade de traí-las, pois estarão sempre juntos nas aventuras sexuais. Se elas soubessem quantos deles voltaram sozinhos depois...
13- NÃO EXISTE ESSA DE SATISFAÇÃO TOTAL NEM DE GARANTIA DE NADA: Já ouvi muito "quando ela vier aqui, você finge que nunca me viu na vida, hein?". Sinto pena delas. Estão sendo enganadas e não sabem. Ou fingem não saber, não perceber, sei lá. Nunca vou ter essa ilusão de ser liberal para evitar a traição. Engraçado, são tantas as razões de cada uma dessas mulheres para chegar a dividir sua cama e seu marido com mais alguém: medo, prazer, ciúmes,
curiosidade, insegurança, fantasia.
14- LEI DA SELVA: MATOU, TEM DE COMER: No meu caso, descascou, tem de chupar.
15- O OUTRO LADO DA MOEDA: Lembrando que não é só os homens que procuram sexo, mulheres também procuram sexo e vão atrás dos garotos de programa. Eis que bruna fala: Na putaria, a gente entra em contato com um lado mais verdadeiro e menos hipócrita das pessoas. Elas não escondem seus desejos mais secretos, liberam fetiches que não confessariam a ninguém, nem sob tortura. Com uma garota de programa, ninguém precisa fazer jogo de cena. Eles vêm até mim para realizar suas fantasias. Funcionamos como terapeutas, às vezes. Meu critério de normalidade mudou muito desde que passei a viver do sexo.
Até! Em breve farei a continuação
1- TENHA OBJETIVO: Sabia que se não desse uma virada na minha história, ia me perder total, sem objetivo, só trepando o dia todo para cheirar e fumar tudo depois do expediente. A imagem da puta sem esperança, que vira bagaça e acaba sozinha fazendo ponto numa calçada ou pendurada numa janela de um casarão velho. Pensava só em juntar dinheiro para poder ser mais dona do meu nariz, sem ficar sustentando cafetão. Então, teria que trabalhar mais.
2- SEJA PRÁTICO: Uma amiga o convidou para particupar de um lugar chamado "vintão" e o nome tem tudo haver com o lugar, onde voce pagava 20 reais e trepada era cerca de 10 a 15 minutos onde 10 era pra garota e 10 para o cafetão. Nesse lugar ela aprendeu essa lição, num dia em que seu cliente foi um engenheiro. Ela perguntou porque você frequenta esse tipo de lugar? ele respondeu: "Prefiro sair todo dia a fazer um programão num dia só."
3- NÃO TENHA MEDO DO QUE AS PESSOAS IRÃO PENSAR DE VOCÊ OU DAQUELAS QUE ESTÃO AO SEU REDOR: Nem tinha como. Eu morria de tesão por um garoto da minha classe. Bonito, loiro, branquinho, parecia um anjo, de olhos bem azuis. Mas seu jeito, metido e meio cafajeste, estragava tudo. Até o dia em que ele começou a dar em cima de mim.Numa aula no laboratório de física, a professora apagou a luz durante uma experiência. Estávamos todos de pé, ao redor do experimento. Ele ficou colado em mim. De repente, bem de mansinho, pegou minha mão. Com o coração
disparado, deixei. Ele foi me guiando. Levou minha mão até o seu pênis. Segurei por cima da calça. Ele já estava duro. Achei que todo mundo estivesse escutando meu coração bater alucinadamente O medo falou mais alto e eu tirei a mão. Ele não desistiu. Veio para trás de mim e ficou me encoxando ali, no meio de todo mundo. Não resisti: ele estava dando em cima de mim! Da Raquel, a gordinha! Eu estava toda molhada, excitada e assustada. Não sei quanto tempo ficamos assim, com ele encostando seu pau duro em mim por trás, me provocando, acendendo meu tesão.
4- SEJA PERSISTENTE: Como era a última aula daquela tarde, e já estava ficando escuro, ele se ofereceu para me acompanhar no trajeto para casa. Na verdade, queria me convencer a ir para algum lugar e fazer o que não tínhamos conseguido terminar durante a aula. "já está tarde, minha mãe vai me dar bronca." "Diz que foi estudar anatomia com um colega." "Vamos deixar para outro dia." Fiz um pouco de doce. Até que ele me dobrou. "Pô, você não vai me deixar assim, na mão, vai? Eu sei que você também quer."Paramos junto ao muro de uma escola que ficava na rua de trás da minha casa. Na hora, não deixei que ele me beijasse, mas acabei batendo uma para ele ali, no meio da rua deserta, mesmo sem vontade.
5- NÃO SEJA UM CARA INFÂNTIL QUE SAI CONTANDO PARA OS OUTROS O QUE FEZ COM A HB: Não tinha mais saída. Só sairia de lá se fizesse um oral nele. Também não poderia dizer que não sabia fazer isso. E a vergonha? Nunca tinha
colocado um pau na minha boca, não tinha a menor idéia de como fazer aquilo. Me imaginei chupando um picolé. Eu agachada no chão, ele encostado na parede, com as calças arriadas, agarrando meus cabelos, sincronizando o vaivém. Não curti essa de ficar empurrando minha cabeça. Eu segurava seu pau pela base, junto do saco. Se deixasse, ele ia enfiar tudo para dentro. Estava com medo de engasgar, mas muito excitada. Pela situação, pelo gosto do garoto, pelo cheiro dele, pelo ato em si, pelo medo de ser flagrada. Não demorou muito, ele começou a gemer de verdade, arfando, empurrando seu p... com força entre meus lábios. Então, com um empurrão mais forte, veio aquele gosto estranho, direto na minha garganta. Ele gozou dentro da minha boca. Só não tive coragem de engolir. Prometemos que aquilo morreria ali, entre nós. Muito boba, eu mesma quebrei a promessa: contei para uma "amiga", que idolatrava o cara. Ele, pelo visto, também não manteve a boca fechada. A fofoca correu a série toda em poucos dias. Ninguém veio me perguntar se era verdade, ouvir o meu lado da história. Só ouvia as risadinhas e sentia os
olhares na minha direção. Alguns de malícia. Outros, de nojo. Como num passe de mágica, sumiu todo mundo. Nem as minhas "amigas" ficaram a meu lado. Fiquei absolutamente sozinha. Era a vergonha de serem vistos comigo. Uma menina veio me perguntar quanto eu cobrava. Disse que nada. Não devia ter feito isso. Me senti injustiçada. Até mesmo aquelas que já não eram mais virgens ajudaram a criar e espalhar minha fama de puta pelo colégio. Mas segurei minha barra. Ia à escola normalmente e, mesmo sozinha e machucada, derramei poucas lágrimas por causa disso, apesar de estar sofrendo de verdade com a situação. Eu só tinha 15 anos!
6- NÃO SEJA ESTUPIDO: Homem tem essa mania idiota e infantil de aumentar tudo, de contar vantagem. Nunca soube se isso aconteceu, já que ninguém falava comigo. Nem ele. Mas acho que ele se vangloriou, sim, de ter "transado" comigo.
7- SE UMA COISA NÃO ESTÁ DANDO CERTO, TOME DECISÕES: Sem querer brincar com trocadilhos, essa "vida fácil" não é mole, não. Fazer dez programas por dia beira a insanidade. Fica tudo dolorido. O negócio era experimentar outro privê, tomar fôlego e começar novamente. Mas com outra cabeça. Fui parar numa casa da rua Michigan, no Brooklin. Hoje sei por que tinha de passar por lá: foi onde ganhei o meu "sobrenome". Sempre gostei muito de mar. Uma de minhas duas irmãs tinha uma casa no Guarujá e eu sempre descia. Saudades...
8- INVENTE NOMES INTERESSANTES PARA SE APRESENTAR PARA AS HBS QUE TENHAM HAVER COM VOCE, DEPOIS VOCÊ DIZ O SEU PROPRIO NOME: No mar, tive meus únicos momentos sozinha, sem ninguém por perto. Cheguei a surfar de morey e até de prancha nos points de lá. Mas ninguém sabia disso. Havia duas "Brunas" trabalhando na casa. Um cliente escolheu a Bruna e a gerente levou a outra para ele: Não é essa, quero a surfistinha. Gostei do cara. Foi um programa em que rolou química e afinidade. "Por que você me chamou de surfistinha? Você tem estilo. Taí: gostei! Quando saí dessa casa e comecei a trabalhar em flat, tinha de arrumar um sobrenome que combinasse comigo. Lembrei da história e não tive dúvidas: eu seria a Bruna Surfistinha.
9- NÃO SE DEIXE ABALAR PELAS COISAS EXTERNAS: Toda essa confusão, a descoberta do desejo, as fofocas, a perda dos amigos, o fato de eu ter sido sempre gordinha, tudo me levou a um lance doloroso. Eu fiquei com depressão, tomava Prozac e tudo. Uma neura de engordar de novo, no meio disso tudo, me levou à bulimia. Enchia a cara com
doces e depois, na maior, enfiava os dedos na garganta e... virou uma compulsão. Eu tinha fome, comia muito, acho que devido ao remédio e à ansiedade, para em seguida sair correndo da mesa e colocar tudo para fora. Quando voltava da escola, passava por uma loja e comprava, todo santo dia, vinte reais em doces e chocolates. Praticamente engolia tudo de uma vez, só para sentir o gosto, e, dois minutos depois, dava um jeito de tirar aquilo de mim. Minha mãe sacou, até pelo barulho da descarga depois de cada refeição e de cada escapada. Para disfarçar, comecei a vomitar em um jornal, só para não precisar dar a descarga. Sei lá por que veio essa maldita depressão. Quer dizer, até sei: me achava gorda, feia, era adotada, tinha um monte de problemas com meu pai... Quando cheguei aos 16 anos, depois da cagada no Bandeirantes e de a história ter me perseguido também no Imaculada, me vi, não bastasse tudo isso, sem amigos. A situação chegou em um ponto do qual não via saída. Planejei me matar. Tinha de ser algo rápido, que não me fizesse sentir dor ou correr o risco de continuar viva, mas tetraplégica, por exemplo. Um revólver seria o ideal. Meu pai tinha um em casa.
10- NÃO VALE A PENA QUERER TIRAR A SUA PROPRIA VIDA: Quando cheguei aos 16 anos, depois da cagada no Bandeirantes e de a história ter me perseguido também no Imaculada, me vi, não bastasse tudo isso, sem amigos. A situação chegou em um ponto do qual não via saída. Planejei me matar. Tinha de ser algo rápido, que não me fizesse sentir dor ou correr o risco de continuar viva, mas tetraplégica, por exemplo. Um revólver seria o ideal. Meu pai tinha um em casa. Contei até três e... Aquela merda estava sem balas. Mesmo assim, recobrei a vontade de ir até o final. Revirei tudo e achei um saquinho onde meu pai guardava as balas. Não seio que deu em mim, mas não consegui colocar nenhuma bala no revólver. Achei melhor desistir. Não satisfeita ela tentou pular do 9º andar do seu prédio. Ela
tentou pensar nas coisas ruins da sua existencia, mas nao conseguiu pensar em nada que fosse tão ruim assim em sua vida.Só vieram coisas boas a minha mente: meus sonhos, a vontade de fazer as pazes com meus pais. A coragem, que já não era muita, se mandou pela janela antes de mim.
11- NÃO É SÓ PORQUE UMA MENINA É VIRGEM, QUE ELA NUNCA FARÁ OUTRAS COISAS: Eu já tinha namorado dois garotos, um do Bandeirantes e outro do colégio Maria Imaculada, sem nunca ter passado com eles o limite de uns bons amassos, pegação e um ou outro oral. Vão achar que estou mentindo, mas eu ainda era tecnicamente virgem aos 17 anos! Ou seja: nenhum menino havia enfiado seu pau em mim. O que, também tecnicamente, qualifica uma garota a ser ou não virgem.
12- MULHERES GOSTAM É DE ESTAR COM OUTRA MULHER: Esse papo de "realizar a fantasia do marido" é para a minoria. É a desculpa útil. Mulher é mais tímida, reservada, tem medo dos tabus. É claro que há casais em que se torna evidente o marido ter forçado a barra, obrigado a mulher a sair com outra. Estas chegam com medo, travadas, não sabem o que fazer. Foi meio constrangedora uma ocasião em que a mulher chegou a chorar na minha frente pelo ciúmes de ver o marido comigo. Mas têm as outras, que até incentivam. Essas juram que, se fizerem isso, os maridos não terão necessidade de traí-las, pois estarão sempre juntos nas aventuras sexuais. Se elas soubessem quantos deles voltaram sozinhos depois...
13- NÃO EXISTE ESSA DE SATISFAÇÃO TOTAL NEM DE GARANTIA DE NADA: Já ouvi muito "quando ela vier aqui, você finge que nunca me viu na vida, hein?". Sinto pena delas. Estão sendo enganadas e não sabem. Ou fingem não saber, não perceber, sei lá. Nunca vou ter essa ilusão de ser liberal para evitar a traição. Engraçado, são tantas as razões de cada uma dessas mulheres para chegar a dividir sua cama e seu marido com mais alguém: medo, prazer, ciúmes,
curiosidade, insegurança, fantasia.
14- LEI DA SELVA: MATOU, TEM DE COMER: No meu caso, descascou, tem de chupar.
15- O OUTRO LADO DA MOEDA: Lembrando que não é só os homens que procuram sexo, mulheres também procuram sexo e vão atrás dos garotos de programa. Eis que bruna fala: Na putaria, a gente entra em contato com um lado mais verdadeiro e menos hipócrita das pessoas. Elas não escondem seus desejos mais secretos, liberam fetiches que não confessariam a ninguém, nem sob tortura. Com uma garota de programa, ninguém precisa fazer jogo de cena. Eles vêm até mim para realizar suas fantasias. Funcionamos como terapeutas, às vezes. Meu critério de normalidade mudou muito desde que passei a viver do sexo.
Até! Em breve farei a continuação