- 07 Abr 2011, 04:47
#232493
[centro]Oi, como vai vocês?
Eu vou bem, obrigado.[/centro]
[centro]
As pessoas vivem fazendo comparações entre elas mesmas e os outros. Comparam também as pessoas entre si. O tempo todo fica imaginado que, se algo fosse diferente no parceiro, ele seria melhor. Quando você entra no jogo da comparação, sempre há alguém que sai perdendo. E geralmente quem sai perdendo é você mesmo. Ao se comparar, você fica impedido de ver quanto você é único e especial.
Saber se estamos agindo de modo natural, ou seja, sem artifícios, artimanhas ou quaisquer outros recursos, para ganhar a simpatia do mundo, é uma ótima maneira de começarmos a conhecer quem, de fato, somos.
Nos tempos pré-históricos da humanidade, a seleção era assegurada por condições naturais, e o heroísmo, a utilidade social, etc., eram fatores que o rude meio exterior selecionava. “Hoje, é necessário que esse papel seja desempenhado por uma organização humana, sem a qual a humanidade, carente de factores selectivos, será aniquilada pela degeneração devida à domesticação”.
O sistema democrático que nos oprime, nas suas cambiantes burguesa ou popular, para se tornar eficaz e solidificar a sua monstruosa dominação, necessita de se basear em dogmas, em mitos.
Essa série de dogmas básicos, de ideias-força, são vitais para a sobrevivência do Sistema e, por isso, são diária e repetidamente martelados nos nossos ouvidos, não só pelos políticos e pelos meios de comunicação, mas inclusivamente por muitos intelectuais e cientistas que presumem ser independentes.
É fácil resumir este conjunto de mitos: os homens nascem todos iguais; o comportamento e o caráter são fruto exclusivo da educação; a agressividade é fruto da repressão; os fatores culturais são fundamentais; os fatores biológicos ocupam um papel secundário: logo as diferenças inter-raciais são de origem cultural e não de origem biológica; a economia é o verdadeiro motor da história.
Em cada situação da vida, devemos nos perguntar se aquilo que estamos realizando, nos proporciona alegria, leveza e paz. Se a resposta for afirmativa certamente estaremos sendo naturais, isto é, vivenciando nossa verdade interior mais profunda e não apenas reagindo de modo premeditado, para corresponder às expectativas alheias.
Seguir a própria natureza é um desafio e tanto, visto que a maior parte das pessoas espera de nós um comportamento padrão, que não vá contra a regra vigente.
O problema da sociedade moderna reside no fato de não ser natural, de ter perdido o controle dos instintos ou mesmo de os ter procurado eliminar.
Suponhamos, por exemplo, que você amanheça um dia sentindo uma alegria enorme, sem uma razão específica, simplesmente baseada no fato de amar a vida e sentir-se feliz por poder desfrutá-la, e resolve expressar esta felicidade sorrindo e cumprimentando todos à sua volta, mesmo aos que não conhece. Certamente você será tachado de maluco.
O fato é que alguém extasiado é visto como anormal, e a felicidade incomoda mais do que o estado de miséria. Aos infelizes todos costumam dar mais atenção, pois este ato, para alguns, traz certa satisfação, um orgulho em poder consolar um pobre sofredor.
Os exageradamente felizes, são invejados e, muitas vezes, vistos como alienados, já que quem se acostumou a ser miserável jamais poderá compreender que felicidade não precisa de razões externas, ela está presente o tempo todo dentro de nós.
Encontrar a fonte de onde ela surge é, em síntese, descobrir o segredo que nos tornará de novo, espontâneos e naturais.
[centro]"A dança e o riso"
A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Você dançar sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida.
... O que há de errado em desfrutar a si mesmo? O que há de errado em estar feliz? Se existe alguma coisa errada, está em sua infelicidade, porque uma pessoa infeliz cria ondulações de infelicidade por toda a sua volta. Seja feliz!
... O tantra diz: seja real, seja autêntico consigo mesmo. Sua felicidade não é ruim, ela é boa. Ela não é pecado! Somente a tristeza é pecado, somente ser miserável é pecado. Ser feliz é virtude porque uma pessoa feliz não criará infelicidade aos outros. Somente uma pessoa feliz pode ser um solo para a felicidade dos outros.[/centro]
[centro]Afinal de contas, você o que é? Duas caras? Uma mascara ou você mesmo?[/centro]
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Eu vou bem, obrigado.[/centro]
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Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?[/centro]
As pessoas vivem fazendo comparações entre elas mesmas e os outros. Comparam também as pessoas entre si. O tempo todo fica imaginado que, se algo fosse diferente no parceiro, ele seria melhor. Quando você entra no jogo da comparação, sempre há alguém que sai perdendo. E geralmente quem sai perdendo é você mesmo. Ao se comparar, você fica impedido de ver quanto você é único e especial.
Saber se estamos agindo de modo natural, ou seja, sem artifícios, artimanhas ou quaisquer outros recursos, para ganhar a simpatia do mundo, é uma ótima maneira de começarmos a conhecer quem, de fato, somos.
Nos tempos pré-históricos da humanidade, a seleção era assegurada por condições naturais, e o heroísmo, a utilidade social, etc., eram fatores que o rude meio exterior selecionava. “Hoje, é necessário que esse papel seja desempenhado por uma organização humana, sem a qual a humanidade, carente de factores selectivos, será aniquilada pela degeneração devida à domesticação”.
O sistema democrático que nos oprime, nas suas cambiantes burguesa ou popular, para se tornar eficaz e solidificar a sua monstruosa dominação, necessita de se basear em dogmas, em mitos.
Essa série de dogmas básicos, de ideias-força, são vitais para a sobrevivência do Sistema e, por isso, são diária e repetidamente martelados nos nossos ouvidos, não só pelos políticos e pelos meios de comunicação, mas inclusivamente por muitos intelectuais e cientistas que presumem ser independentes.
É fácil resumir este conjunto de mitos: os homens nascem todos iguais; o comportamento e o caráter são fruto exclusivo da educação; a agressividade é fruto da repressão; os fatores culturais são fundamentais; os fatores biológicos ocupam um papel secundário: logo as diferenças inter-raciais são de origem cultural e não de origem biológica; a economia é o verdadeiro motor da história.
Em cada situação da vida, devemos nos perguntar se aquilo que estamos realizando, nos proporciona alegria, leveza e paz. Se a resposta for afirmativa certamente estaremos sendo naturais, isto é, vivenciando nossa verdade interior mais profunda e não apenas reagindo de modo premeditado, para corresponder às expectativas alheias.
Seguir a própria natureza é um desafio e tanto, visto que a maior parte das pessoas espera de nós um comportamento padrão, que não vá contra a regra vigente.
O problema da sociedade moderna reside no fato de não ser natural, de ter perdido o controle dos instintos ou mesmo de os ter procurado eliminar.
Suponhamos, por exemplo, que você amanheça um dia sentindo uma alegria enorme, sem uma razão específica, simplesmente baseada no fato de amar a vida e sentir-se feliz por poder desfrutá-la, e resolve expressar esta felicidade sorrindo e cumprimentando todos à sua volta, mesmo aos que não conhece. Certamente você será tachado de maluco.
O fato é que alguém extasiado é visto como anormal, e a felicidade incomoda mais do que o estado de miséria. Aos infelizes todos costumam dar mais atenção, pois este ato, para alguns, traz certa satisfação, um orgulho em poder consolar um pobre sofredor.
Os exageradamente felizes, são invejados e, muitas vezes, vistos como alienados, já que quem se acostumou a ser miserável jamais poderá compreender que felicidade não precisa de razões externas, ela está presente o tempo todo dentro de nós.
Encontrar a fonte de onde ela surge é, em síntese, descobrir o segredo que nos tornará de novo, espontâneos e naturais.
[centro]"A dança e o riso"
A dança e o riso são as melhores portas, as mais naturais, as mais facilmente acessíveis para entrarmos na não-mente. Se você realmente dançar, o pensamento pára. Você dançar sem parar, girando, girando e se tornar um redemoinho - todas as fronteiras, todas as divisões desaparecem. Você nem mesmo sabe onde seu corpo termina e onde a existência começa. Você se dissolve na existência e a existência se dissolve em você.
E se você estiver realmente dançando - não controlando a dança, mas deixando que ela o conduza - se você estiver possuído pela dança, o pensamento pára.
O mesmo acontece com o riso. Se você for possuído pelo riso, o pensamento pára. E se você conhecer alguns momentos de não-mente, esses vislumbres lhe assegurarão muito mais recompensas que irão surgir.
O riso pode ser uma bela introdução a um estado de não-pensamento.
No dia em que o homem se esquecer de rir, no dia em que o homem se esquecer de brincar, no dia em que o homem se esquecer de dançar, ele não será mais um homem; ele terá caído para uma espécie sub-humana. A brincadeira o deixa leve, o amor o deixa leve, o riso lhe dá asas.
Dançando com alegria ele pode tocar as estrelas mais longínquas, pode conhecer o próprio segredo da vida.
... O que há de errado em desfrutar a si mesmo? O que há de errado em estar feliz? Se existe alguma coisa errada, está em sua infelicidade, porque uma pessoa infeliz cria ondulações de infelicidade por toda a sua volta. Seja feliz!
... O tantra diz: seja real, seja autêntico consigo mesmo. Sua felicidade não é ruim, ela é boa. Ela não é pecado! Somente a tristeza é pecado, somente ser miserável é pecado. Ser feliz é virtude porque uma pessoa feliz não criará infelicidade aos outros. Somente uma pessoa feliz pode ser um solo para a felicidade dos outros.[/centro]
[centro]Afinal de contas, você o que é? Duas caras? Uma mascara ou você mesmo?[/centro]
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