- 24 Mai 2014, 18:36
#894726
Salve galera, tudo na paz?
Uma questão um tanto quanto delicada vem tirando, literalmente, minhas noites de sono. Há cerca de seis anos atrás, eu conheci uma garota fantástica, porém o sentimento que eu nutria por ela não foi correspondido. Até aí tudo bem. Da mesma forma como eu tenho a liberdade (e não só a liberdade como o DIREITO) de não corresponder às investidas amorosas de uma mulher, ela também tinha.
Desde cedo me foi incutida a idéia, falaciosa diga-se de passagem, de que as melhores mulheres presavam por um homem educado, inteligente e romântico. Essa idéia me agradava muito, pois moldar nossa educação, inteligência e romantismo era bem mais fácil que moldar nossa aparência, que nem sempre são contempladas pelas bençãos de Afrodite. Me agradava, porém não me convencia. Eu estava convicto de que da mesma forma como eu presava pelas mulheres mais bonitas, as mulheres presavam pelos homens mais bonitos. E cá entre nós, beleza nunca foi o meu forte.
Há cerca de seis anos atrás dia eu cheguei na sala de aula, me sentei e fiquei na minha, como sempre. Depois de inúmeras tentativas fracassadas, eu cheguei a conclusão de que mulheres só davam valor para os "picas das galáxias" da vida.
"Vou sentar aqui para ligar meu notebook na tomada."
Olhei para o lado e me deparei com a mulher mais bonita que conheci até hoje (só pra salientar isso, ela era modelo). Não só de rosto e de corpo, mas a voz dela também era hipnótica. A princípio fiquei sem reação. Olhei para o outro lado, ninguém. Para trás, ninguém. Para frente, ninguém. Só tinha eu e ela na sala, então o papo era comigo mesmo.
"Meu nome é Fulana."
"Meu nome é Über, prazer em conhecê-la!"
E assim foi o começo do que poderia ser um relacionamento promissor, mas se estou aqui é porque ele só PODERIA, mas infelizmente não foi. Ela dizia já ter namorado, mesmo tendo dado vários IDIs... mas fazer o que, a vida não é perfeita. Perguntei se ela namoraria comigo se não tivesse namorado. Queria saber se estava no caminho certo, se estava sabendo agir como homem ou como perfeito idiota. Então ela me veio dizendo que tinhamos gostos, gênios incompatíveis.
Tudo bem, essa conversa de homem romântico cheio dos guéri-guéri que tinha me convencido desde os tempos mais remotos caiu por terra. Nossas supostas diferenças suplantaram qualquer grau de romantismo que eu poderia ter para com ela.
Dito isso, chego ao ponto: será mesmo que diferenças constituem impedimentos para um relacionamento? A idéia de que você precisa necessariamente de uma pessoa igual a você é repetida para mim tal como um mantra. Um mantra aparentemente sem sentido nenhum, na minha opinião. As pessoas preferem aceitar do que questionar, pois é mais cômodo. Como sou a exceção, eu questiono.
Até onde vai o meu conhecimento, um relacionamento consiste numa convivência na qual se estabelece uma ligação de afeto mútuo. E a única forma de vivenciar isso é se permitindo a chance de conhecer o próximo. Isso, claro, se descartamos mecanismos de pré-seleção ou até mesmo se formos aprovados neles.
As diferenças não tornam a vida em comum insuportável. Pelo contrário, elas vem para somar na vida do próximo. Você aprende coisas novas e expande o seu conhecimento, podendo inclusive a se tornar uma nova pessoa. Não que pessoas em comum não irão acrescentar nada uma na vida da outra, mas pessoas que pensam diferente são propensas a sentir isso com mais intensidade.
Nada impede que um cara extrovertido namore uma garota introvertida, que um cara que curte música clássica namore uma garota que curta heavy metal e assim por diante. A essência de um relacionamento jaz na afeição mútua, e não na convergência de pensamentos!
Ainda que tomassemos a premissa como verdadeira, nada obsta que uma pessoa verdadeiramente determinada tente mudar para, assim, ficar do lado da pessoa amada. Como eu disse, é uma tentativa. Só saberemos se, de fato, tentarmos. Não dá para dizer que não gostamos de açaí se nunca provamos.
O pior de tudo é quando a pessoa tem a capacidade de te julgar da forma mais rasa possível e continua a acreditar cegamente nesses argumentos de terceira categoria, sem sequer parar para te escutar e te dar uma oportunidade de provar de que as coisas não são assim.
Mal entendido? Não. Elas fazem isso deliberadamente para não macular sua própria imagem. Mentem descaradamente porque dizer que não te acha bonito faria dela uma mulher fútil e vazia perante as demais.
Então, meus ilustres amigos, não acreditem em tudo que te dizem, se não vocês vão ficar correndo atrás do próprio rabo, ou seja, atrás de uma resposta que jamais irão obter, pois ela não existe! É de uma tremenda sacanagem você inventar mentiras e desviar a pessoa do caminho que ela deve seguir para preservar seu ego perante os demais.
Vocês acham que as diferenças constituem impedimentos à um relação? Por que?
Forte abraço a todos.
Uma questão um tanto quanto delicada vem tirando, literalmente, minhas noites de sono. Há cerca de seis anos atrás, eu conheci uma garota fantástica, porém o sentimento que eu nutria por ela não foi correspondido. Até aí tudo bem. Da mesma forma como eu tenho a liberdade (e não só a liberdade como o DIREITO) de não corresponder às investidas amorosas de uma mulher, ela também tinha.
Desde cedo me foi incutida a idéia, falaciosa diga-se de passagem, de que as melhores mulheres presavam por um homem educado, inteligente e romântico. Essa idéia me agradava muito, pois moldar nossa educação, inteligência e romantismo era bem mais fácil que moldar nossa aparência, que nem sempre são contempladas pelas bençãos de Afrodite. Me agradava, porém não me convencia. Eu estava convicto de que da mesma forma como eu presava pelas mulheres mais bonitas, as mulheres presavam pelos homens mais bonitos. E cá entre nós, beleza nunca foi o meu forte.
Há cerca de seis anos atrás dia eu cheguei na sala de aula, me sentei e fiquei na minha, como sempre. Depois de inúmeras tentativas fracassadas, eu cheguei a conclusão de que mulheres só davam valor para os "picas das galáxias" da vida.
"Vou sentar aqui para ligar meu notebook na tomada."
Olhei para o lado e me deparei com a mulher mais bonita que conheci até hoje (só pra salientar isso, ela era modelo). Não só de rosto e de corpo, mas a voz dela também era hipnótica. A princípio fiquei sem reação. Olhei para o outro lado, ninguém. Para trás, ninguém. Para frente, ninguém. Só tinha eu e ela na sala, então o papo era comigo mesmo.
"Meu nome é Fulana."
"Meu nome é Über, prazer em conhecê-la!"
E assim foi o começo do que poderia ser um relacionamento promissor, mas se estou aqui é porque ele só PODERIA, mas infelizmente não foi. Ela dizia já ter namorado, mesmo tendo dado vários IDIs... mas fazer o que, a vida não é perfeita. Perguntei se ela namoraria comigo se não tivesse namorado. Queria saber se estava no caminho certo, se estava sabendo agir como homem ou como perfeito idiota. Então ela me veio dizendo que tinhamos gostos, gênios incompatíveis.
Tudo bem, essa conversa de homem romântico cheio dos guéri-guéri que tinha me convencido desde os tempos mais remotos caiu por terra. Nossas supostas diferenças suplantaram qualquer grau de romantismo que eu poderia ter para com ela.
Dito isso, chego ao ponto: será mesmo que diferenças constituem impedimentos para um relacionamento? A idéia de que você precisa necessariamente de uma pessoa igual a você é repetida para mim tal como um mantra. Um mantra aparentemente sem sentido nenhum, na minha opinião. As pessoas preferem aceitar do que questionar, pois é mais cômodo. Como sou a exceção, eu questiono.
Até onde vai o meu conhecimento, um relacionamento consiste numa convivência na qual se estabelece uma ligação de afeto mútuo. E a única forma de vivenciar isso é se permitindo a chance de conhecer o próximo. Isso, claro, se descartamos mecanismos de pré-seleção ou até mesmo se formos aprovados neles.
As diferenças não tornam a vida em comum insuportável. Pelo contrário, elas vem para somar na vida do próximo. Você aprende coisas novas e expande o seu conhecimento, podendo inclusive a se tornar uma nova pessoa. Não que pessoas em comum não irão acrescentar nada uma na vida da outra, mas pessoas que pensam diferente são propensas a sentir isso com mais intensidade.
Nada impede que um cara extrovertido namore uma garota introvertida, que um cara que curte música clássica namore uma garota que curta heavy metal e assim por diante. A essência de um relacionamento jaz na afeição mútua, e não na convergência de pensamentos!
Ainda que tomassemos a premissa como verdadeira, nada obsta que uma pessoa verdadeiramente determinada tente mudar para, assim, ficar do lado da pessoa amada. Como eu disse, é uma tentativa. Só saberemos se, de fato, tentarmos. Não dá para dizer que não gostamos de açaí se nunca provamos.
O pior de tudo é quando a pessoa tem a capacidade de te julgar da forma mais rasa possível e continua a acreditar cegamente nesses argumentos de terceira categoria, sem sequer parar para te escutar e te dar uma oportunidade de provar de que as coisas não são assim.
Mal entendido? Não. Elas fazem isso deliberadamente para não macular sua própria imagem. Mentem descaradamente porque dizer que não te acha bonito faria dela uma mulher fútil e vazia perante as demais.
Então, meus ilustres amigos, não acreditem em tudo que te dizem, se não vocês vão ficar correndo atrás do próprio rabo, ou seja, atrás de uma resposta que jamais irão obter, pois ela não existe! É de uma tremenda sacanagem você inventar mentiras e desviar a pessoa do caminho que ela deve seguir para preservar seu ego perante os demais.
Vocês acham que as diferenças constituem impedimentos à um relação? Por que?
Forte abraço a todos.