- 10 Set 2012, 23:12
#706806
Se tu não tem saco para ler grandes textos melhor nem se arriscar nesse, caso contrário lhe garanto uma leitura revolucionária logo abaixo.
Teoria do Valor Social-Pessoal
O mundo animal é representado por um ambiente hostil e vulnerável a todos os organismos que nele interagem. Manter-se vivo nesses ambientes é uma constante luta pela sobrevivência, onde os papéis de presa e predador se invertem a todo instante em uma ecologia traiçoeira até para o mais temido macho alpha de um grupo.
Enganam-se aqueles que consideram que as teorias da sobrevivência animal não se encaixam com as sociedades humanas. Na realidade, somos apenas mais uma espécie perante todas as outras que habitam ou já habitaram o planeta Terra e que, assim como todas as demais, desenvolveu mecanismo de perpetuar a sua espécie ao longo da história natural da Terra.
Embora tenhamos modificado a superfície da Terra de uma forma que nenhuma outra espécie tenha feito no mesmo espaço de tempo, nossa atual composição genética (Homo Sapiens) representa apenas cerca de 200 mil anos na história natural da Terra (4,75 bilhões de anos). Ao longo desse período que o Homo Sapiens habitou a Terra, na sua maior parte do tempo ele viveu em pequenos grupos e em ambientes de extrema vulnerabilidade, como cavernas e habitações rústicas nas mais diversas condições climáticas que a Terra proporciona. Somente nos últimos 5 mil anos que o homem passou a desenvolver as primeiras cidades e fazer delas o seu habitat ecológico.
Acontece que essa mudança adaptativa do meio selvagem para o meio social aconteceu em uma escala de tempo muito pequena. Resultado: a nossa genética ainda guarda fortes traços de uma espécie que vive em meios selvagens, mas as nossas relações sociais tomaram uma nova forma de se comunicar e buscar a sobrevivência, pois, os aspectos genéticos tendem a se modificar em uma escala de tempo muito maior que os aspectos sociais. Ou seja, apesar de vivermos em sociedades modernas o nosso instinto de sobrevivência ainda é selvagem.
É por isso que vivemos a era da ansiedade. Esse sentimento teve um papel fundamental para um humano que tinha um estilo de vida vulnerável nas selvagens savanas africanas, pois servia como sinal de alerta para as ameaças do meio. Todavia, para um acionista do Wall Street esse sentimento não está programado para o ambiente que ele vive e essa ansiedade ainda não se adaptou com as ameaças do seu inimigo externo: as incertezas do mercado internacional.
Reparem que a ansiedade não é uma vilã como muitas pessoas acham, mas um aviso para algo que está ameaçando a nossa integridade física. Aqueles que aprenderem a ler esses sinais de alerta e incorporarem as mudanças necessárias para domesticar essa ansiedade, atingirão o equilíbrio com relação ao meio. Esse equilíbrio dinâmico, também conhecido como homeostase, é o estado de clímax para o qual tudo na natureza tende a atingir. Quando nos referimos a tudo, estamos falando de todas as coisas que existem na natureza nas mais variadas escalas: planetas, ecossistemas, populações, indivíduos, etc. Apesar de muitos não atingirem esse equilíbrio dinâmico, todas as intenções que ocorrem no universo tem como propósito alcançar essa meta em algum nível de consciência.
É por isso que as mulheres sentem atração por homens ricos, afinal, é esse o principal parâmetro que a atual sociedade humana se baseia para definir o equilíbrio dinâmico de uma pessoa com o seu meio. Todavia, elas não se sentem atraídas pelo dinheiro de um homem, mas pelo que ele representa. Ter dinheiro indica estabilidade social e de sobrevivência em uma sociedade moderna e capitalista, mas que ainda guarda resquícios de um meio selvagem. O dinheiro é uma forma de demonstração de valor social pessoal.
Segundo a Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin, a evolução dos seres vivos ocorre conforme as exigências do meio. Se na sociedade humana primitiva as capacidades físicas dos homens era prioridade para a sobrevivência da prole, atualmente a capacidade intelectual é a que assume esse papel. Isto é óbvio, afinal, quem temo maior valor social: um estivador com ensino fundamental incompleto ou um médico com PHD?
Retomando outro conceito Darwinista temos a seleção sexual. É através dela que as fêmeas selecionam o macho com o maior grau de equilíbrio dinâmico com o seu meio. Por trás disso há um instinto evolutivo que prega a melhor escolha genética com fins reprodutivos.
Como visto anteriormente, a sociedade humana moderna desenvolveu seus mecanismos de seleção natural, podendo ser chamada de seleção social. Essa forma de seleção mais evoluída, apesar de ocorrer no mundo selvagem, adquiriu mais importância entre nós seres humanos. E é isto é o que nos distingue dos demais seres vivos.
Nesse contexto social-humano, podemos perfeitamente identificar níveis de valores sociais entre as pessoas – valor social-pessoal. Todavia, o objetivo desde texto não é hierarquizar os indivíduos em grupos sociais como faz a Sociologia. Não! Isso foge do caráter utilitário. O objetivo é simples: abordar as relações sociais a partir de uma microescala, se comparadas a uma escala global.
Para facilitar o entendimento pense da seguinte forma: imagine o cérebro humano e todas as suas terminações nervosas. Partindo dessa perspectiva, o cérebro humano é a escala global se comparado aos neurônios, a microescala. Embora cada neurônio armazene um determinado tipo de memória, os que possuem a melhor capacidade de se relacionar com os demais, através das sinapses, proporcionarão maior qualidade aos fluxos de informações que ocorrem nesse cérebro.
É exatamente isso o que ocorre na microescala social: as pessoas com maior inteligência social possuem maior capacidade de transmitir adiante os seus conhecimentos adquiridos ao longo da vida, conferindo-lhes maior valor social. Ou seja, valor social é uma característica fundamental quando uma mulher faz a seleção sexual em um possível parceiro. Esse valor social – inteligência social – é tão importante que está à frente de qualquer bem material que um homem pode ter, pois, geralmente estes são consequências do valor social que a pessoa adquiriu ao longo da vida.
Teoria do Valor Social-Pessoal
O mundo animal é representado por um ambiente hostil e vulnerável a todos os organismos que nele interagem. Manter-se vivo nesses ambientes é uma constante luta pela sobrevivência, onde os papéis de presa e predador se invertem a todo instante em uma ecologia traiçoeira até para o mais temido macho alpha de um grupo.
Enganam-se aqueles que consideram que as teorias da sobrevivência animal não se encaixam com as sociedades humanas. Na realidade, somos apenas mais uma espécie perante todas as outras que habitam ou já habitaram o planeta Terra e que, assim como todas as demais, desenvolveu mecanismo de perpetuar a sua espécie ao longo da história natural da Terra.
Embora tenhamos modificado a superfície da Terra de uma forma que nenhuma outra espécie tenha feito no mesmo espaço de tempo, nossa atual composição genética (Homo Sapiens) representa apenas cerca de 200 mil anos na história natural da Terra (4,75 bilhões de anos). Ao longo desse período que o Homo Sapiens habitou a Terra, na sua maior parte do tempo ele viveu em pequenos grupos e em ambientes de extrema vulnerabilidade, como cavernas e habitações rústicas nas mais diversas condições climáticas que a Terra proporciona. Somente nos últimos 5 mil anos que o homem passou a desenvolver as primeiras cidades e fazer delas o seu habitat ecológico.
Acontece que essa mudança adaptativa do meio selvagem para o meio social aconteceu em uma escala de tempo muito pequena. Resultado: a nossa genética ainda guarda fortes traços de uma espécie que vive em meios selvagens, mas as nossas relações sociais tomaram uma nova forma de se comunicar e buscar a sobrevivência, pois, os aspectos genéticos tendem a se modificar em uma escala de tempo muito maior que os aspectos sociais. Ou seja, apesar de vivermos em sociedades modernas o nosso instinto de sobrevivência ainda é selvagem.
É por isso que vivemos a era da ansiedade. Esse sentimento teve um papel fundamental para um humano que tinha um estilo de vida vulnerável nas selvagens savanas africanas, pois servia como sinal de alerta para as ameaças do meio. Todavia, para um acionista do Wall Street esse sentimento não está programado para o ambiente que ele vive e essa ansiedade ainda não se adaptou com as ameaças do seu inimigo externo: as incertezas do mercado internacional.
Reparem que a ansiedade não é uma vilã como muitas pessoas acham, mas um aviso para algo que está ameaçando a nossa integridade física. Aqueles que aprenderem a ler esses sinais de alerta e incorporarem as mudanças necessárias para domesticar essa ansiedade, atingirão o equilíbrio com relação ao meio. Esse equilíbrio dinâmico, também conhecido como homeostase, é o estado de clímax para o qual tudo na natureza tende a atingir. Quando nos referimos a tudo, estamos falando de todas as coisas que existem na natureza nas mais variadas escalas: planetas, ecossistemas, populações, indivíduos, etc. Apesar de muitos não atingirem esse equilíbrio dinâmico, todas as intenções que ocorrem no universo tem como propósito alcançar essa meta em algum nível de consciência.
É por isso que as mulheres sentem atração por homens ricos, afinal, é esse o principal parâmetro que a atual sociedade humana se baseia para definir o equilíbrio dinâmico de uma pessoa com o seu meio. Todavia, elas não se sentem atraídas pelo dinheiro de um homem, mas pelo que ele representa. Ter dinheiro indica estabilidade social e de sobrevivência em uma sociedade moderna e capitalista, mas que ainda guarda resquícios de um meio selvagem. O dinheiro é uma forma de demonstração de valor social pessoal.
Segundo a Teoria da Seleção Natural de Charles Darwin, a evolução dos seres vivos ocorre conforme as exigências do meio. Se na sociedade humana primitiva as capacidades físicas dos homens era prioridade para a sobrevivência da prole, atualmente a capacidade intelectual é a que assume esse papel. Isto é óbvio, afinal, quem temo maior valor social: um estivador com ensino fundamental incompleto ou um médico com PHD?
Retomando outro conceito Darwinista temos a seleção sexual. É através dela que as fêmeas selecionam o macho com o maior grau de equilíbrio dinâmico com o seu meio. Por trás disso há um instinto evolutivo que prega a melhor escolha genética com fins reprodutivos.
Como visto anteriormente, a sociedade humana moderna desenvolveu seus mecanismos de seleção natural, podendo ser chamada de seleção social. Essa forma de seleção mais evoluída, apesar de ocorrer no mundo selvagem, adquiriu mais importância entre nós seres humanos. E é isto é o que nos distingue dos demais seres vivos.
Nesse contexto social-humano, podemos perfeitamente identificar níveis de valores sociais entre as pessoas – valor social-pessoal. Todavia, o objetivo desde texto não é hierarquizar os indivíduos em grupos sociais como faz a Sociologia. Não! Isso foge do caráter utilitário. O objetivo é simples: abordar as relações sociais a partir de uma microescala, se comparadas a uma escala global.
Para facilitar o entendimento pense da seguinte forma: imagine o cérebro humano e todas as suas terminações nervosas. Partindo dessa perspectiva, o cérebro humano é a escala global se comparado aos neurônios, a microescala. Embora cada neurônio armazene um determinado tipo de memória, os que possuem a melhor capacidade de se relacionar com os demais, através das sinapses, proporcionarão maior qualidade aos fluxos de informações que ocorrem nesse cérebro.
É exatamente isso o que ocorre na microescala social: as pessoas com maior inteligência social possuem maior capacidade de transmitir adiante os seus conhecimentos adquiridos ao longo da vida, conferindo-lhes maior valor social. Ou seja, valor social é uma característica fundamental quando uma mulher faz a seleção sexual em um possível parceiro. Esse valor social – inteligência social – é tão importante que está à frente de qualquer bem material que um homem pode ter, pois, geralmente estes são consequências do valor social que a pessoa adquiriu ao longo da vida.