- 22 Out 2010, 02:42
#123034
Hoje me veio essa idéia. Eu simplesmente não tinha noção do que eu gostava, tinha dificuldade em responder essa pergunta. Então fiz esse estudo.
Pensei que isso pudesse estar acontecendo com outros, e talvez o artigo auxilie alguém que tem essa mesma dificuldade q eu, em determinar gostos e coisas assim.
E também acabei por concluir fazendo uma análise sobre Pensar X Falar, porque me analisando bem acabei por descobrir um possível motivo de eu pensar demais e falar de menos. Espero que ajude alguém aew!
E por favor, comentem o que acharem desse meu artigo, porque eu realmente estou cheio de dúvidas.
O que eu gosto?
Um erro fundamental na minha vida é ter a certeza de que eu posso mentalizar todas as possibilidades antes de executar, ou seja, considerando que é impossível prever tudo. Passo toda a minha vida prevendo, logo, nada fazendo.
Quando me cai a pergunta: “O que você gosta?”. Minha primeira idéia é dizer: “Eu não sei.” Com certeza porque eu estava muito tempo pensando no que seria legal e no que me daria prazer, e me esqueci de ir lá, fazer e tirar minha dúvida.
Seria interessante começar a analisar isso, baseado no que a maioria da população alega lhe trazer prazer. O que ao menos em minha opinião, pode determinar o que eu realmente gosto.
Tópicos de gostos:
Esportes OK
Leitura OK
Aventura (não sei)
Sexo (nem foi tão bom assim, deve ser porque não a amava, e também não introduzi)
Viagens (sempre que faço gosto, contudo não me atraem)
Jogos de:
PC OK
Tabuleiro OK
Competições em geral OK
Conversar (apesar de rir bastante, nunca sinto vontade de fazer de novo, não me atrai)
Desafios OK
Creio que o simples fato de ser desafiado, já me atraia. Legal, é isso. Eu gosto de desafios, confrontos, riscos de vida (se necessário for), é isso. Isso mesmo, eu gosto de me superar, mas principalmente, por causa da idéia, que os outros já foram superados. Meu subconsciente, sempre acredita que se há pessoas e alguma atividade, a princípio eu sou o melhor. Tem que haver um motivo bem racional, para que o contrário seja aceito, de que eu não sou o melhor.
Olha lá, acho que essa é a idéia. Gosto de qualquer desafio, gosto de quebrar barreiras e chegar onde jamais alguém esteve. Em qualquer coisa:
Ser mais inteligente OK
Ser mais forte OK
Ser mais bonito OK
Ser mais comunicativo OK
Mais foda, em qualquer coisa. Isso é o que me atrai.
Isso até bate com a teoria de Áries, sobre a minha frase ser: “Eu sou.” Tem haver com isso. Eu simplesmente adoro ser, adoro ser o melhor. É o que mais me atrai. Por conseqüência posso induzir que eu adore o poder. Afinal, se eu sou o melhor, então todos têm que se curvar a mim. Ah tá. Por isso essa minha idéia de perfeição, porque eu quero ser adulado por todos como não um Rei, mas como um Deus.
Contudo é necessário compreender o mundo real. As pessoas não me vêem como um Deus. Ninguém quer ter por perto alguém que se considere, ou se mostre perfeito, afinal se ele for tão bom assim, ele não precisa de ninguém, ou pior ninguém merece estar ao seu lado. Pelo fato dele ser bom demais.
Ser melhor que os outros é algo que assusta e a todo tempo, as pessoas vão querer se convencer de que são melhores do que ele, ou simplesmente vão desistir. Sem contar também, a corrente de pessoas que não acreditam nesse negócio de ser melhor que o outro.
Esse negócio de ser melhor que todo mundo, ou ao menos querer ser. Deve trazer muitas consequências problemáticas, mas afinal, alguém que desafia todos a todo o momento, somente pode querer problemas, não é?
E viver nessa eterna competição, apenas limitada pelo tempo de vida. Não parece trazer resultados reais. Talvez por isso eu seja tão quieto e pensativo, por ter me convencido de que é impossível fazer com que os outros acreditem da minha superioridade, enquanto na minha cabeça vou montado um “quebra-cabeça racional”, até me convencer com certeza absoluta de que sou melhor, e já que não há certeza absoluta, eu simplesmente nunca falo. Por estar pensando.
Afinal, posso pensar ou falar. Se penso não falo. Se falo não penso. Então como minha mente consciente está sempre repleta de idéias, loucas para serem examinadas, aprofundadas e compreendidas até o mínimo de sua essência. Eu penso. Penso o tempo todo, por conseqüência não falo, falo hora nenhuma.
O pensamento é consciente. E à medida que penso entro em confronto com o subconsciente, que vai me mandando os antigos arquivos de idéias já elaboradas, para botar à prova com as novas teorias, um constante e infinito processo de racionalização de tudo. Impossível, pois é infinito e eu sou finito.
Agora, quando eu falo. Eu expresso as minhas idéias subconscientes, não as conscientes. Pois o consciente está falando, enquanto o subconsciente está pensando. Daí vem à fenomenal pergunta. Se eu gosto tanto de pensar e descobrir a essência das coisas. Por que falar?
Estou sempre envolvido com minhas idéias e tramóias, que não consigo simplesmente falar.
Creio que a resposta dessa pergunta, eu nunca vá descobrir pensando, afinal, quando eu penso, não falo. Se eu continuar a pensar nas coisas, é aí que vou falar ainda menos. Então o negócio é parar de pensar, quando quiser falar.
Existe uma dicotomia: Pensar X Falar. Então cale a boca e pense. E pare de pensar e fale. Não pense que é possível pensar no que está falando. Perca essa esperança. A fala é a intuição, resultado de um pensamento subconsciente. Então esqueça os pensamentos racionais, porque eles inundam o consciente, impossibilitando a fala.
O pensamento tem a incrível capacidade de moldar o subconsciente, botando em xeque todas suas idéias, mas na hora de falar, cale o pensamento, para que a boca possa falar.
Aew galera, espero ter contribuído de alguma forma com essa minha auto-análise aí, estou passando algo referente a minha experiência de vida aí, e acho que me fez bem fazer esse texto, e daí espero que se houver alguém com essas mesmas dúvidas que eu. E que também se considere muito quieto, pare e veja, se isso também está ocorrendo contigo aí.
E quem perceber alguma coisa sem sentido no que eu tiver dito, também ficarei bem grato em aprender com vocês.
Td di bom pru pessoal aew!
Vlw!
Pensei que isso pudesse estar acontecendo com outros, e talvez o artigo auxilie alguém que tem essa mesma dificuldade q eu, em determinar gostos e coisas assim.
E também acabei por concluir fazendo uma análise sobre Pensar X Falar, porque me analisando bem acabei por descobrir um possível motivo de eu pensar demais e falar de menos. Espero que ajude alguém aew!
E por favor, comentem o que acharem desse meu artigo, porque eu realmente estou cheio de dúvidas.
O que eu gosto?
Um erro fundamental na minha vida é ter a certeza de que eu posso mentalizar todas as possibilidades antes de executar, ou seja, considerando que é impossível prever tudo. Passo toda a minha vida prevendo, logo, nada fazendo.
Quando me cai a pergunta: “O que você gosta?”. Minha primeira idéia é dizer: “Eu não sei.” Com certeza porque eu estava muito tempo pensando no que seria legal e no que me daria prazer, e me esqueci de ir lá, fazer e tirar minha dúvida.
Seria interessante começar a analisar isso, baseado no que a maioria da população alega lhe trazer prazer. O que ao menos em minha opinião, pode determinar o que eu realmente gosto.
Tópicos de gostos:
Esportes OK
Leitura OK
Aventura (não sei)
Sexo (nem foi tão bom assim, deve ser porque não a amava, e também não introduzi)
Viagens (sempre que faço gosto, contudo não me atraem)
Jogos de:
PC OK
Tabuleiro OK
Competições em geral OK
Conversar (apesar de rir bastante, nunca sinto vontade de fazer de novo, não me atrai)
Desafios OK
Creio que o simples fato de ser desafiado, já me atraia. Legal, é isso. Eu gosto de desafios, confrontos, riscos de vida (se necessário for), é isso. Isso mesmo, eu gosto de me superar, mas principalmente, por causa da idéia, que os outros já foram superados. Meu subconsciente, sempre acredita que se há pessoas e alguma atividade, a princípio eu sou o melhor. Tem que haver um motivo bem racional, para que o contrário seja aceito, de que eu não sou o melhor.
Olha lá, acho que essa é a idéia. Gosto de qualquer desafio, gosto de quebrar barreiras e chegar onde jamais alguém esteve. Em qualquer coisa:
Ser mais inteligente OK
Ser mais forte OK
Ser mais bonito OK
Ser mais comunicativo OK
Mais foda, em qualquer coisa. Isso é o que me atrai.
Isso até bate com a teoria de Áries, sobre a minha frase ser: “Eu sou.” Tem haver com isso. Eu simplesmente adoro ser, adoro ser o melhor. É o que mais me atrai. Por conseqüência posso induzir que eu adore o poder. Afinal, se eu sou o melhor, então todos têm que se curvar a mim. Ah tá. Por isso essa minha idéia de perfeição, porque eu quero ser adulado por todos como não um Rei, mas como um Deus.
Contudo é necessário compreender o mundo real. As pessoas não me vêem como um Deus. Ninguém quer ter por perto alguém que se considere, ou se mostre perfeito, afinal se ele for tão bom assim, ele não precisa de ninguém, ou pior ninguém merece estar ao seu lado. Pelo fato dele ser bom demais.
Ser melhor que os outros é algo que assusta e a todo tempo, as pessoas vão querer se convencer de que são melhores do que ele, ou simplesmente vão desistir. Sem contar também, a corrente de pessoas que não acreditam nesse negócio de ser melhor que o outro.
Esse negócio de ser melhor que todo mundo, ou ao menos querer ser. Deve trazer muitas consequências problemáticas, mas afinal, alguém que desafia todos a todo o momento, somente pode querer problemas, não é?
E viver nessa eterna competição, apenas limitada pelo tempo de vida. Não parece trazer resultados reais. Talvez por isso eu seja tão quieto e pensativo, por ter me convencido de que é impossível fazer com que os outros acreditem da minha superioridade, enquanto na minha cabeça vou montado um “quebra-cabeça racional”, até me convencer com certeza absoluta de que sou melhor, e já que não há certeza absoluta, eu simplesmente nunca falo. Por estar pensando.
Afinal, posso pensar ou falar. Se penso não falo. Se falo não penso. Então como minha mente consciente está sempre repleta de idéias, loucas para serem examinadas, aprofundadas e compreendidas até o mínimo de sua essência. Eu penso. Penso o tempo todo, por conseqüência não falo, falo hora nenhuma.
O pensamento é consciente. E à medida que penso entro em confronto com o subconsciente, que vai me mandando os antigos arquivos de idéias já elaboradas, para botar à prova com as novas teorias, um constante e infinito processo de racionalização de tudo. Impossível, pois é infinito e eu sou finito.
Agora, quando eu falo. Eu expresso as minhas idéias subconscientes, não as conscientes. Pois o consciente está falando, enquanto o subconsciente está pensando. Daí vem à fenomenal pergunta. Se eu gosto tanto de pensar e descobrir a essência das coisas. Por que falar?
Estou sempre envolvido com minhas idéias e tramóias, que não consigo simplesmente falar.
Creio que a resposta dessa pergunta, eu nunca vá descobrir pensando, afinal, quando eu penso, não falo. Se eu continuar a pensar nas coisas, é aí que vou falar ainda menos. Então o negócio é parar de pensar, quando quiser falar.
Existe uma dicotomia: Pensar X Falar. Então cale a boca e pense. E pare de pensar e fale. Não pense que é possível pensar no que está falando. Perca essa esperança. A fala é a intuição, resultado de um pensamento subconsciente. Então esqueça os pensamentos racionais, porque eles inundam o consciente, impossibilitando a fala.
O pensamento tem a incrível capacidade de moldar o subconsciente, botando em xeque todas suas idéias, mas na hora de falar, cale o pensamento, para que a boca possa falar.
Aew galera, espero ter contribuído de alguma forma com essa minha auto-análise aí, estou passando algo referente a minha experiência de vida aí, e acho que me fez bem fazer esse texto, e daí espero que se houver alguém com essas mesmas dúvidas que eu. E que também se considere muito quieto, pare e veja, se isso também está ocorrendo contigo aí.
E quem perceber alguma coisa sem sentido no que eu tiver dito, também ficarei bem grato em aprender com vocês.
Td di bom pru pessoal aew!
Vlw!