- 15 Jun 2011, 01:41
#283322
Faaala rapaziada!
Eu tava dando uma olhada no blog do Xico Sá e encotrei um texto muito interessante, que fala sobre os homens frouxos e sem atitude, com um puta bom humor.
Além disso dá pra perceber vários assuntos discutidos aqui. VALE A PENA LER!
Abraços!
"Carta (escancarada) ao homem frouxo
Coragem, meu filho, coragem. Epístola dirigida é comigo mesmo. Como esta, atendendo a pedidos de pelo menos 30 fiéis leitoras do blog. Uma carta, fruto da encomenda afetiva das moças, pelo encorajamento do macho perdido:
***
Amigas, peço a devida licença para me dirigir exclusivamente aos meus semelhantes de sexo, esses moços, pobre moços, neste panfleto testosteronizado.
Sim, amigas, esses seres que andam tão assustados, fracos e medrosos, beirando a covardia amorosa de fato e de direito.
Destemidas fêmeas, caso observem que eles não leram, não estão nem ai para a nossa carta aberta, mostrem aos seus homens, namorados ou pretendentes, esfreguem uma cópia impressa nos narizes insensíveis para os bons cheiros da vida.
Uma cópia colada na tv antes do clássico não funciona. Ele vai esquecer de ler depois.
Agora falando sério, e só para estes moços, pobres moços:
Amigos, chega dessa pasmaceira, chega dessa eterna covardia amorosa. Amigos, se vocês soubessem o que elas andam falando por ai. Horrores ao nosso respeito.
O pior é que elas estão cobertas de razão como umas Marias Antonietas cobertas de longos e impenetráveis vestidos.
Caros, estamos sendo tachados simplesmente de frouxos, medrosos, ensaios de macho, rascunhos de homens, além de tolos, como quase sempre somos, uns Joões Sorrisões, como esse boneca panaca dos gols da rodada.
Prestem atenção, amigos, faz sentido o que elas dizem. A maioria de nós anda correndo delas diante do menor sinal de vínculo, diante da menor intimidade, logo após a primeira ou segunda manhã de sexo. O que é isso companheiros? Fugir à melhor das lutas?
Nem vou falar na clássica falta de educação do dia seguinte. Aí já é nosso paleolítico, história datada. Como sim um lacônico SMS - “noite linda,gracias!”- fosse nos tirar pedaço. Francamente, hombres.
Delicadeza, macho, não custa nada, não terá nem mesmo que roubar ou quebrar teu infantil porquinho de economias.
Amigos, estamos errados quando pensamos que elas querem urgentemente nos levar ao altar ou juntar os trapos urgentemente. Nos enganamos. Erramos feio. Em muitas vezes, elas querem apenas o que nós também queremos: uma bela noitada!
Por que praticamente exigimos uma segunda chance apenas quando falhamos, quando brochamos, algo demasiadamente humano? Ah, eis o ego do macho, o macho ferido por não ter sido o garanhão que se imagina na cama.
Sim, muitas querem um bom relacionamento, uma história com firmes laços afetivos. Primeiro que esse desejo é legítimo, lindo, está longe de ser um crime, e além do mais pode ser ótimo para todos nós.
Enquanto permanecermos com esse medinho de homem, nesse eterno e repetido “estou confuso” –“eu tô CAFUSO”, como dizia Didi Mocó!-, a vida passa e perdemos mil oportunidades de viver, no mínimo, bons momentos do gozo e da felicidade de varejo possível. Afinal de contas para que estamos sobre a terra, apenas para morrer de trabalhar e enfartar com a final do campeonato?
Amigos, mulher não é pra medo, é para nos dar o melhor da existência. Nada melhor do que a lição franciscana do “é dando que se recebe”, como cai bem nessa hora.
Amigos, até sexo pra valer, aquele de arrepiar, só vem com a intimidade, os segredos da alcova, as pornodevoções, o desejo forte que impede até o ato que mais odiamos, a velha brochada da qual tratamos aí acima.
Caros, esqueçamos até mesmo o temor de decepcioná-las, no caso dos exemplares mais generosos do nosso clube.
Não há decepção maior no mundo do que a nossa covardia em fugir do que poderia representar os bons momentos da felicidade possível, repito, não a felicidade utópica, que é bem polêmica, mas a felicidade que escapa covardemente entre nossos dedos a toda hora.
Acordemos, amigos homens!
Rapazes, o amor acaba, o amor acaba em qualquer esquina, de qualquer estação, depois do teatro, a qualquer momento, como dizia Paulo Mendes Campos, mas ter medo de enfrentá-lo é ir desta para a outra mascando o jiló do desprazer e da falta de apetite na vida.
Falta de vergonha na cara e de se permitir ser chamado de homem para valer e de verdade.
Eu tava dando uma olhada no blog do Xico Sá e encotrei um texto muito interessante, que fala sobre os homens frouxos e sem atitude, com um puta bom humor.
Além disso dá pra perceber vários assuntos discutidos aqui. VALE A PENA LER!
Abraços!
"Carta (escancarada) ao homem frouxo
Coragem, meu filho, coragem. Epístola dirigida é comigo mesmo. Como esta, atendendo a pedidos de pelo menos 30 fiéis leitoras do blog. Uma carta, fruto da encomenda afetiva das moças, pelo encorajamento do macho perdido:
***
Amigas, peço a devida licença para me dirigir exclusivamente aos meus semelhantes de sexo, esses moços, pobre moços, neste panfleto testosteronizado.
Sim, amigas, esses seres que andam tão assustados, fracos e medrosos, beirando a covardia amorosa de fato e de direito.
Destemidas fêmeas, caso observem que eles não leram, não estão nem ai para a nossa carta aberta, mostrem aos seus homens, namorados ou pretendentes, esfreguem uma cópia impressa nos narizes insensíveis para os bons cheiros da vida.
Uma cópia colada na tv antes do clássico não funciona. Ele vai esquecer de ler depois.
Agora falando sério, e só para estes moços, pobres moços:
Amigos, chega dessa pasmaceira, chega dessa eterna covardia amorosa. Amigos, se vocês soubessem o que elas andam falando por ai. Horrores ao nosso respeito.
O pior é que elas estão cobertas de razão como umas Marias Antonietas cobertas de longos e impenetráveis vestidos.
Caros, estamos sendo tachados simplesmente de frouxos, medrosos, ensaios de macho, rascunhos de homens, além de tolos, como quase sempre somos, uns Joões Sorrisões, como esse boneca panaca dos gols da rodada.
Prestem atenção, amigos, faz sentido o que elas dizem. A maioria de nós anda correndo delas diante do menor sinal de vínculo, diante da menor intimidade, logo após a primeira ou segunda manhã de sexo. O que é isso companheiros? Fugir à melhor das lutas?
Nem vou falar na clássica falta de educação do dia seguinte. Aí já é nosso paleolítico, história datada. Como sim um lacônico SMS - “noite linda,gracias!”- fosse nos tirar pedaço. Francamente, hombres.
Delicadeza, macho, não custa nada, não terá nem mesmo que roubar ou quebrar teu infantil porquinho de economias.
Amigos, estamos errados quando pensamos que elas querem urgentemente nos levar ao altar ou juntar os trapos urgentemente. Nos enganamos. Erramos feio. Em muitas vezes, elas querem apenas o que nós também queremos: uma bela noitada!
Por que praticamente exigimos uma segunda chance apenas quando falhamos, quando brochamos, algo demasiadamente humano? Ah, eis o ego do macho, o macho ferido por não ter sido o garanhão que se imagina na cama.
Sim, muitas querem um bom relacionamento, uma história com firmes laços afetivos. Primeiro que esse desejo é legítimo, lindo, está longe de ser um crime, e além do mais pode ser ótimo para todos nós.
Enquanto permanecermos com esse medinho de homem, nesse eterno e repetido “estou confuso” –“eu tô CAFUSO”, como dizia Didi Mocó!-, a vida passa e perdemos mil oportunidades de viver, no mínimo, bons momentos do gozo e da felicidade de varejo possível. Afinal de contas para que estamos sobre a terra, apenas para morrer de trabalhar e enfartar com a final do campeonato?
Amigos, mulher não é pra medo, é para nos dar o melhor da existência. Nada melhor do que a lição franciscana do “é dando que se recebe”, como cai bem nessa hora.
Amigos, até sexo pra valer, aquele de arrepiar, só vem com a intimidade, os segredos da alcova, as pornodevoções, o desejo forte que impede até o ato que mais odiamos, a velha brochada da qual tratamos aí acima.
Caros, esqueçamos até mesmo o temor de decepcioná-las, no caso dos exemplares mais generosos do nosso clube.
Não há decepção maior no mundo do que a nossa covardia em fugir do que poderia representar os bons momentos da felicidade possível, repito, não a felicidade utópica, que é bem polêmica, mas a felicidade que escapa covardemente entre nossos dedos a toda hora.
Acordemos, amigos homens!
Rapazes, o amor acaba, o amor acaba em qualquer esquina, de qualquer estação, depois do teatro, a qualquer momento, como dizia Paulo Mendes Campos, mas ter medo de enfrentá-lo é ir desta para a outra mascando o jiló do desprazer e da falta de apetite na vida.
Falta de vergonha na cara e de se permitir ser chamado de homem para valer e de verdade.