- 20 Mai 2015, 20:50
#940144
E aí, galera! Bora papear! Gostaria de compartilhar com vocês um artigo que escrevi para o blog de reviews de artigos masculinos e sedução www.nabarbearia.amo puabase.com
Você já deve ter ouvido da sua mãe, da sua irmã, da professora do primário, do padre, da Mara Maravilha e até do He-Man aquela frase maldita: "seja você mesmo". Então você tem feito isso por todos esses anos, mas com aquela sensação de que você não comunica o que gostaria.
Na infância, você jogou bola, bateu na irmã, apanhou na escola, destruiu todos os seus carrinhos de fricção e jogou muito vídeo-game. Aí você se transformou em um monstro disforme, mais conhecido como adolescente, brincou de salada mista, deu vários rolês no shopping, vestiu preto, deixou o cabelo crescer, ficou escroto pra caralho e começou a perceber que aquele mundo baseado na sinceridade e objetividade, é muito mais uma invenção das pessoas. Ou, nas suas palavras: uma grande mentira.
E chegamos a idade adulta, toda aquela ladainha de faculdade, as leituras obrigatórias, e outras nem tanto. Você passou a se reconhecer como um ser revolucionário e portador da verdade libertadora de todo esse jogo social. As conversas que você teve, ou se pareceram com entrevistas de emprego, ou foram seu palanque eleitoral, mesmo que a música estivesse altíssima e a pegação comendo solta.
Se as coisas mais acaloradas na sua vida têm sido os debates acadêmicos e as brigas conseguidas tentando impor ao mundo a sua sabedoria, a ideia de ser você mesmo não tem lhe trazido muitas experiências edificantes. Mas, calma! Fazer o oposto e sair concordando com todo mundo não vai te fazer mais interessante.
Depois de muitas decepções e choques de realidade você percebeu que há bastante gente além de você nesse mundão. Essa é a deixa pra você entender que enquanto você escreve a sua história, bilhões de pessoas fazem o mesmo com a vida delas. Esse é o princípio pra você pensar os personagens que fazem parte da sua narrativa, entender suas ambições e considerar a imprevisibilidade como componente das interações que você tem com as pessoas a todo momento.
A única coisa que você tem sob controle são as suas ações. E saber o que você quer é um critério importante para estruturar a sua forma de agir. Assim, se o seu objetivo é relatar uma experiência do passado, tenha em conta que só você conhece aquela experiência, e ela é comum, ou banal, apenas dentro dos seus pensamentos. Para o grupo que está prestando atenção na sua história há uma expectativa muito grande sobre os desdobramentos daquilo que você está contando, então haja colocando as melhores cores na sua narrativa, controle as pausas, o tom de voz, para trazer à tona os sentimentos que você teve no ato da experiência.
Percebemos que dá pra jogar um jogo ganha/ganha, no qual você resgata e reafirma valores importantes através das histórias que contém detalhes emocionantes da sua vida, ao mesmo tempo que reconhece a influência do sentimento das pessoas no mundo que você constrói, uma vez que esses vários mundos são revelados em cada interação, com regras e lugares próprios, montados e desmontados como um tabuleiro cheio de peças.
Em resumo, o que todo mundo sempre te falou é pra não diminuir os seus feitos, suas qualidades e a intensidade de suas experiências; é ter consciência de que se é bom em algo e ruim e outras tantas coisas; é apostar em você e se jogar na experiência de cada dia, sem saber ao certo onde tudo isso vai dar. Enfim, ser você mesmo é saber ter e perder o controle.
Você já deve ter ouvido da sua mãe, da sua irmã, da professora do primário, do padre, da Mara Maravilha e até do He-Man aquela frase maldita: "seja você mesmo". Então você tem feito isso por todos esses anos, mas com aquela sensação de que você não comunica o que gostaria.
Na infância, você jogou bola, bateu na irmã, apanhou na escola, destruiu todos os seus carrinhos de fricção e jogou muito vídeo-game. Aí você se transformou em um monstro disforme, mais conhecido como adolescente, brincou de salada mista, deu vários rolês no shopping, vestiu preto, deixou o cabelo crescer, ficou escroto pra caralho e começou a perceber que aquele mundo baseado na sinceridade e objetividade, é muito mais uma invenção das pessoas. Ou, nas suas palavras: uma grande mentira.
E chegamos a idade adulta, toda aquela ladainha de faculdade, as leituras obrigatórias, e outras nem tanto. Você passou a se reconhecer como um ser revolucionário e portador da verdade libertadora de todo esse jogo social. As conversas que você teve, ou se pareceram com entrevistas de emprego, ou foram seu palanque eleitoral, mesmo que a música estivesse altíssima e a pegação comendo solta.
Se as coisas mais acaloradas na sua vida têm sido os debates acadêmicos e as brigas conseguidas tentando impor ao mundo a sua sabedoria, a ideia de ser você mesmo não tem lhe trazido muitas experiências edificantes. Mas, calma! Fazer o oposto e sair concordando com todo mundo não vai te fazer mais interessante.
Depois de muitas decepções e choques de realidade você percebeu que há bastante gente além de você nesse mundão. Essa é a deixa pra você entender que enquanto você escreve a sua história, bilhões de pessoas fazem o mesmo com a vida delas. Esse é o princípio pra você pensar os personagens que fazem parte da sua narrativa, entender suas ambições e considerar a imprevisibilidade como componente das interações que você tem com as pessoas a todo momento.
A única coisa que você tem sob controle são as suas ações. E saber o que você quer é um critério importante para estruturar a sua forma de agir. Assim, se o seu objetivo é relatar uma experiência do passado, tenha em conta que só você conhece aquela experiência, e ela é comum, ou banal, apenas dentro dos seus pensamentos. Para o grupo que está prestando atenção na sua história há uma expectativa muito grande sobre os desdobramentos daquilo que você está contando, então haja colocando as melhores cores na sua narrativa, controle as pausas, o tom de voz, para trazer à tona os sentimentos que você teve no ato da experiência.
Percebemos que dá pra jogar um jogo ganha/ganha, no qual você resgata e reafirma valores importantes através das histórias que contém detalhes emocionantes da sua vida, ao mesmo tempo que reconhece a influência do sentimento das pessoas no mundo que você constrói, uma vez que esses vários mundos são revelados em cada interação, com regras e lugares próprios, montados e desmontados como um tabuleiro cheio de peças.
Em resumo, o que todo mundo sempre te falou é pra não diminuir os seus feitos, suas qualidades e a intensidade de suas experiências; é ter consciência de que se é bom em algo e ruim e outras tantas coisas; é apostar em você e se jogar na experiência de cada dia, sem saber ao certo onde tudo isso vai dar. Enfim, ser você mesmo é saber ter e perder o controle.