- 01 Out 2015, 01:53
#960438
Fala galera, beleza?
Estou aqui hoje para desabafar, espero que vocês tenham paciência para ler meu relato, vou começar do começo.
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Era meados de 2011 quando conheci o PUA. Na época pus em prática vários conceitos e técnicas, li e reli MM, PNL. Perdi AA. Saia para sargear em shoppings, e aos poucos comecei a ter sucesso na Arte de Ser PUA. Peguei algumas gatas, tinha umas 3 ou 4 na lista de peguetes.
Até que nesse meio tempo conheci minha ex. Foi algo imediato, ela era uma legitima HB10 - linda, gostosa, inteligente e engraçada. Nossa conexão foi algo instantaneo - eu tinha 21 anos, ela 19. No começo ela fugia de mim, mas logo deu pra ver que aquele sentimento que ela sentia na realidade era uma atração muito forte.
Ela tava no fim de um relacionamento, o então namorado dela tinha a traído duas vezes, e tavam brigando muito. Eu apareci na vida dela como um raio de sol. Nesse começo sempre demonstrei DVS.
Depois que ela terminou o namoro eu a chamei pra sair, ela topou. Conversamos, rimos, beijei ela e dois dias depois já dei FC. Como foi bom, em apenas uma noite comi ela 5 vezes. Era época de natal e, num misto de loucura de ambas as partes, passamos o reveillon juntos na praia na casa da família dela. Uma semana depois já estavamos namorando.
Não sei se foi esse o meu erro (pedir em namoro muito rápido), talvez devesse ter sumido por um tempo, mas a gente grudou e não se desgarrou mais.
Eu nunca tinha namorado antes. Confesso que meu sentimento por ela, no começo, era mais carnal. Ela não era minha paixonite, mas sim uma gata em que tudo fluiu naturalmente. A gente transava todo dia, umas 3 vezes por dia. Ficavamos no quarto o dia inteiro - transando, transando e transando.
E aqui eu me fodi. Comecei a me apaixonar. Era inseguro, achava que ia a perder. Foi meu primeiro namoro, eu não sabia como lidar (principalmente por não ter tido pai, nunca tive uma referência masculina).
Com 3 meses de namoro, veio nossa primeira grande briga. Era meu aniversário e eu fiquei puto com ela porque ela ficou conversando com um amigo meu. Sai da festa e na minha casa tive um acesso de ciúmes. Ela chorou. Cortei relações com meu amigo.
Com o tempo fiquei um cara ciumento e possessivo, e fui perdendo valor. Tiveram várias ocasiões em que ela demonstrou falta de respeito por mim - e eu fui reativo. Vou listar algumas delas:
[list=] - Teve uma vez que me mostrou uma foto de um cara bombado, cheio de tatuagens. A legenda da foto era do tipo "cuidado com o gato preto". Eu briguei com ela e pedi que me respeitasse.
- Outra vez ela sugeriu que fizessemos sexo a três: primeiro com duas mulheres, mas depois teria que ser com dois homens. Eu fiquei puto, briguei, ela disse que era só uma brincadeira para me testar.
- Ela gostava de dançar, mas não tinha paciência para me ensinar. Uma vez numa balada sertaneja eu tava bebendo e ela dançou com outro cara. Fiquei puto e novamente briguei com ela.
- Outro dia, depois de uma briga, ela foi na balada escondida com uma amiga. Eu descobri e quase terminamos, e tivemos uma briga muito feia. Ela mentia na cara dura. E eu sempre a pegava nas mentiras. [/list]
Enfim, ao mesmo tempo em que ela fazia essas atitudes para mim, eu ficava muito puto, mas não conseguia terminar. Sempre ameaçaca, ameaçava - e nada. Ao mesmo tempo, ela tinha atitudes amorosas, me mandava cartas e declarações. Isso me deixava confuso - o chamado reforçamento intermitente do Behaviorismo (ela é psicóloga cuidado com psicólogas).
Enfim, passei a viver para ela, em função dela. Meus sentimentos e o que rolava na minha vida era em função dela. COMO PUDE SER TÃO BURRO?????
Com o tempo nossa relação desgastou. Eram muitas brigas. A fiz minha pior betisse: a trai. Comi uma guria que me ajudou no trabalho final da minha faculdade. Aquilo me deixou com um peso muito grande na minha consciência, e isso refletiu no nosso namoro. Fiquei estranho, nossa relação ficou pesada (toda ação tem uma reação, ainda que cosmica).
Na minha cabeça, era melhor eu trair antes do que ser traído. Cai na armadilha do ego, do orgulho, da insegurança. Agi como um patife. Se ela me traiu? Confesso que não sei, pode ser que sim, pode ser que não. Mas isso não importa - eu passei por cima dos meus principios, e a vida cobra mais cedo ou mais tarde.
Ano passado foi um ano muito atribulado. Era final de faculdade, tinha trocentas provas e trabalhos para fazer. Demos um tempo e nesse tempo ela foi pra balada com as amigas quase todo dia. Voltamos mas logo depois - quando descobri, vasculhando seu celular - eu terminei com ela.
Meu orgulho tava ferido: como ela podia me enganar, mentir para mim? Eu que sempre fazia de tudo para ela! (outra armadilha do ego, pois eu fazia as coisas esperando ser correspondido)
Logo depois que terminamos, ela passou 20 dias fora, viajando a trabalho. Esse tempo nos afastou. Era dezembro de 2014. Quando ela voltou, não fui falar com ela. Falamos apenas no dia do natal - e nos demos bem, até parecia que iriamos voltar.
Até que, chegando perto do reveillon, ela parou de falar comigo. Depois disse que iria passar o reveillon com a familia, em Florianopolis. Eu fui pra praia sozinho. Passei o reveillon sozinho, pensando nela.
Depois descobri que, na realidade, ela passou o reveillon com um cara que tinha conhecido num dos trabalhos dela. Aconteceu o mesmo que aconteceu comigo em 2011: trocou de namorado como trocou de roupa. E, mais uma vez, ela tinha mentido para mim.
Isso me abalou. Foi como se cinquenta facas entrassem no meu coração. Como pode? Menos de uma semana depois de terminar comigo já estava com outro?
Depois disso muitas coisas aconteceram. Nos quase voltamos. Brigamos mais uma trocentas vezes. Eu contei para ela que a tinha traido. Ela contou pra mim que estava firme com esse novo cara.
O fato é: me rebaixei. Esqueci tudo que aprendi aqui no PUA. Virei um cara inseguro, ciumento e possessivo. Aquele cara que demonstrava ser fodão, no fundo, virou um bosta, cheio de mimimi's e lamurios por não ter um amor correspondido.
Hoje sinto como se aquelas feridas das cinquentas facadas bem cicatrizadas. O problema é que parece que meu coração ficou duro, de tantas cicatrizes. Parece que o que era quente e umido virou seco e frio.
Hoje estou aqui, me recuperando de uma cirurgia e tentando recuperar meus amigos que deixei por causa dela. Estou aqui me analisando, recluso no meu quarto, pensando nos meus erros e em tudo que quero mudar. Vou ter que ficar seis meses sem fazer o que mais gosto: surfar. Ou seja: sem namorada, sem amigos, sem diversão. É sem dúvidas o momento mais dificil da minha vida.
Procuro pensar que tudo tem um motivo, e se está acontecendo era para eu aprender. Está na hora de eu virar homem de verdade, já tenho 25 anos.
Espero que esse relato abra os olhos: nunca mude por causa de uma mulher. Nunca esqueça de si proprio. Não deixe de amar, mas não viva para outra pessoa. Viva por si, para si, e para quem te respeita de verdade.
Estou aqui hoje para desabafar, espero que vocês tenham paciência para ler meu relato, vou começar do começo.
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Era meados de 2011 quando conheci o PUA. Na época pus em prática vários conceitos e técnicas, li e reli MM, PNL. Perdi AA. Saia para sargear em shoppings, e aos poucos comecei a ter sucesso na Arte de Ser PUA. Peguei algumas gatas, tinha umas 3 ou 4 na lista de peguetes.
Até que nesse meio tempo conheci minha ex. Foi algo imediato, ela era uma legitima HB10 - linda, gostosa, inteligente e engraçada. Nossa conexão foi algo instantaneo - eu tinha 21 anos, ela 19. No começo ela fugia de mim, mas logo deu pra ver que aquele sentimento que ela sentia na realidade era uma atração muito forte.
Ela tava no fim de um relacionamento, o então namorado dela tinha a traído duas vezes, e tavam brigando muito. Eu apareci na vida dela como um raio de sol. Nesse começo sempre demonstrei DVS.
Depois que ela terminou o namoro eu a chamei pra sair, ela topou. Conversamos, rimos, beijei ela e dois dias depois já dei FC. Como foi bom, em apenas uma noite comi ela 5 vezes. Era época de natal e, num misto de loucura de ambas as partes, passamos o reveillon juntos na praia na casa da família dela. Uma semana depois já estavamos namorando.
Não sei se foi esse o meu erro (pedir em namoro muito rápido), talvez devesse ter sumido por um tempo, mas a gente grudou e não se desgarrou mais.
Eu nunca tinha namorado antes. Confesso que meu sentimento por ela, no começo, era mais carnal. Ela não era minha paixonite, mas sim uma gata em que tudo fluiu naturalmente. A gente transava todo dia, umas 3 vezes por dia. Ficavamos no quarto o dia inteiro - transando, transando e transando.
E aqui eu me fodi. Comecei a me apaixonar. Era inseguro, achava que ia a perder. Foi meu primeiro namoro, eu não sabia como lidar (principalmente por não ter tido pai, nunca tive uma referência masculina).
Com 3 meses de namoro, veio nossa primeira grande briga. Era meu aniversário e eu fiquei puto com ela porque ela ficou conversando com um amigo meu. Sai da festa e na minha casa tive um acesso de ciúmes. Ela chorou. Cortei relações com meu amigo.
Com o tempo fiquei um cara ciumento e possessivo, e fui perdendo valor. Tiveram várias ocasiões em que ela demonstrou falta de respeito por mim - e eu fui reativo. Vou listar algumas delas:
[list=] - Teve uma vez que me mostrou uma foto de um cara bombado, cheio de tatuagens. A legenda da foto era do tipo "cuidado com o gato preto". Eu briguei com ela e pedi que me respeitasse.
- Outra vez ela sugeriu que fizessemos sexo a três: primeiro com duas mulheres, mas depois teria que ser com dois homens. Eu fiquei puto, briguei, ela disse que era só uma brincadeira para me testar.
- Ela gostava de dançar, mas não tinha paciência para me ensinar. Uma vez numa balada sertaneja eu tava bebendo e ela dançou com outro cara. Fiquei puto e novamente briguei com ela.
- Outro dia, depois de uma briga, ela foi na balada escondida com uma amiga. Eu descobri e quase terminamos, e tivemos uma briga muito feia. Ela mentia na cara dura. E eu sempre a pegava nas mentiras. [/list]
Enfim, ao mesmo tempo em que ela fazia essas atitudes para mim, eu ficava muito puto, mas não conseguia terminar. Sempre ameaçaca, ameaçava - e nada. Ao mesmo tempo, ela tinha atitudes amorosas, me mandava cartas e declarações. Isso me deixava confuso - o chamado reforçamento intermitente do Behaviorismo (ela é psicóloga cuidado com psicólogas).
Enfim, passei a viver para ela, em função dela. Meus sentimentos e o que rolava na minha vida era em função dela. COMO PUDE SER TÃO BURRO?????
Com o tempo nossa relação desgastou. Eram muitas brigas. A fiz minha pior betisse: a trai. Comi uma guria que me ajudou no trabalho final da minha faculdade. Aquilo me deixou com um peso muito grande na minha consciência, e isso refletiu no nosso namoro. Fiquei estranho, nossa relação ficou pesada (toda ação tem uma reação, ainda que cosmica).
Na minha cabeça, era melhor eu trair antes do que ser traído. Cai na armadilha do ego, do orgulho, da insegurança. Agi como um patife. Se ela me traiu? Confesso que não sei, pode ser que sim, pode ser que não. Mas isso não importa - eu passei por cima dos meus principios, e a vida cobra mais cedo ou mais tarde.
Ano passado foi um ano muito atribulado. Era final de faculdade, tinha trocentas provas e trabalhos para fazer. Demos um tempo e nesse tempo ela foi pra balada com as amigas quase todo dia. Voltamos mas logo depois - quando descobri, vasculhando seu celular - eu terminei com ela.
Meu orgulho tava ferido: como ela podia me enganar, mentir para mim? Eu que sempre fazia de tudo para ela! (outra armadilha do ego, pois eu fazia as coisas esperando ser correspondido)
Logo depois que terminamos, ela passou 20 dias fora, viajando a trabalho. Esse tempo nos afastou. Era dezembro de 2014. Quando ela voltou, não fui falar com ela. Falamos apenas no dia do natal - e nos demos bem, até parecia que iriamos voltar.
Até que, chegando perto do reveillon, ela parou de falar comigo. Depois disse que iria passar o reveillon com a familia, em Florianopolis. Eu fui pra praia sozinho. Passei o reveillon sozinho, pensando nela.
Depois descobri que, na realidade, ela passou o reveillon com um cara que tinha conhecido num dos trabalhos dela. Aconteceu o mesmo que aconteceu comigo em 2011: trocou de namorado como trocou de roupa. E, mais uma vez, ela tinha mentido para mim.
Isso me abalou. Foi como se cinquenta facas entrassem no meu coração. Como pode? Menos de uma semana depois de terminar comigo já estava com outro?
Depois disso muitas coisas aconteceram. Nos quase voltamos. Brigamos mais uma trocentas vezes. Eu contei para ela que a tinha traido. Ela contou pra mim que estava firme com esse novo cara.
O fato é: me rebaixei. Esqueci tudo que aprendi aqui no PUA. Virei um cara inseguro, ciumento e possessivo. Aquele cara que demonstrava ser fodão, no fundo, virou um bosta, cheio de mimimi's e lamurios por não ter um amor correspondido.
Hoje sinto como se aquelas feridas das cinquentas facadas bem cicatrizadas. O problema é que parece que meu coração ficou duro, de tantas cicatrizes. Parece que o que era quente e umido virou seco e frio.
Hoje estou aqui, me recuperando de uma cirurgia e tentando recuperar meus amigos que deixei por causa dela. Estou aqui me analisando, recluso no meu quarto, pensando nos meus erros e em tudo que quero mudar. Vou ter que ficar seis meses sem fazer o que mais gosto: surfar. Ou seja: sem namorada, sem amigos, sem diversão. É sem dúvidas o momento mais dificil da minha vida.
Procuro pensar que tudo tem um motivo, e se está acontecendo era para eu aprender. Está na hora de eu virar homem de verdade, já tenho 25 anos.
Espero que esse relato abra os olhos: nunca mude por causa de uma mulher. Nunca esqueça de si proprio. Não deixe de amar, mas não viva para outra pessoa. Viva por si, para si, e para quem te respeita de verdade.