Depoimentos de mudança com o PUABASE.
Conte nos nessa área um pouco da sua evolução atingida com os conhecimentos adquiridos no PUABASE. Adoraremos ler a evolução de um membro da nossa irmandade.

O primeiro é fazer você refletir sobre o seu desenvolvimento e o segundo é conhecer um pouco mais a evolução dos outros membros.

Criador do tópico

Lobo78

Aprendiz

#962886 Galera sou novo aqui, e nem sei ao menos se esse é o lugar certo de postar esse tópico! Mas vamos la... :)

Sou um cara boa pinta, sempre ganhei e ganho concursos de beleza (modestia parte) e isso é até as vezes "meu ganha pão" por enquanto que nao me formo, consequentemente ,mulheres nunca foram difícil pra mim, porém , estou namorando uma hb nota 10... sou o primeiro namorado dela e estamos juntos há 1 ano, ela tem um problema herdado de família , tipo uma sindrome de depressão , por isso tenho medo de magoa-la , entretanto , a tentação vem até mim muitas mulheres bonitas e gostosa me dando mole, e eu por respeito a minha namorada tento me controlar ao maximo para nao deixar o desejo falar mais alto, as vezes bato até uma para a gostosa para diminuir o desejo, mas isso ta acabando comigo, será que vou ter que bater uma toda vez ? Alguem me ajudaria com alguma ideia , gosto muito dessa HB e nao teria coragem de fazer nada com ela e to com medo de isso explodir. :grump
P.S ela ja até me mandou video de suicidio, mas ela ja esta boa pelo menos por enquanto, so pra ter uma idéia mesmo
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LupusInsanus

Aprendiz

#962900 Já namorei uma garota que tinha depressão,eu na época também tinha mas era moderada.Ela era linda,a menina mais perfeita pra mim,mas eu simplesmente não consegui aguentar,era muito foda pra mim ver ela daquele jeito,era bem desgastante ,hoje nos falamos vez ou outra e ela está um pouco melhor ,mas eu me arrependo de não ter investido nela,então,cara,ajude sua namorada a sair dessa,pode ter certeza de que ela nunca vai esquecer o que você fez por ela.Agora,se ficar muito pesado pra ti,estiver roubando a tua alegria também,tenta ajudar ela nos bastidores ,mais como amigo mesmo e tal .
kjay

Veterano - nível 9

#963174
Lobo78 escreveu:Galera sou novo aqui, e nem sei ao menos se esse é o lugar certo de postar esse tópico! Mas vamos la... :)

Sou um cara boa pinta, sempre ganhei e ganho concursos de beleza (modestia parte) e isso é até as vezes "meu ganha pão" por enquanto que nao me formo, consequentemente ,mulheres nunca foram difícil pra mim, porém , estou namorando uma hb nota 10... sou o primeiro namorado dela e estamos juntos há 1 ano, ela tem um problema herdado de família , tipo uma sindrome de depressão , por isso tenho medo de magoa-la , entretanto , a tentação vem até mim muitas mulheres bonitas e gostosa me dando mole, e eu por respeito a minha namorada tento me controlar ao maximo para nao deixar o desejo falar mais alto, as vezes bato até uma para a gostosa para diminuir o desejo, mas isso ta acabando comigo, será que vou ter que bater uma toda vez ? Alguem me ajudaria com alguma ideia , gosto muito dessa HB e nao teria coragem de fazer nada com ela e to com medo de isso explodir. :grump
P.S ela ja até me mandou video de suicidio, mas ela ja esta boa pelo menos por enquanto, so pra ter uma idéia mesmo




Muita honra da sua parte não ter traido ela nem faça isso, se fizer pode ate ser bom na hora mais depois vira o arrependimento e não vai ser pequeno, vai ser mais forte que você, como vc disse ela tem sindrome e vc não quer magoar ela se ela descobrisse que vc bate pra outras concerteza ela seria magoada como se vc estive traindo....
Entao em vez de bater pra outras bate pra ela mesmo que vc ficará muito melhor com você, as outras são só desejos pasajeiros e se o seu amor por ela é verdadeiro não faça isso sera pior pra você mesmo você ira se sentir um lixo a não ser que não tenha sentimentos por ela.... Espero ter ajudado.
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pensador

Aprendiz

#963829 3 argumentos de Hume já são suficientes para destruír todo e quasiquer edifícios superticiosos contra o suicídio:
1 Nenhum Homem jogou a vida fora enquanto ainda valia a pena vivê-la.
2 Para a natureza, a vida de um Homem não vale mais que a vida de uma ostra.
3 Ninguém deve prolongar sua vida depois que ela se tornou desonrosa.
A vida de um homem não tem uma importância maior para o universo que a vida de uma ostra: e, se tiver uma importância tão grande, a verdade é que a ordem da natureza humana submeteu-a efectivamente à prudência humana e reduziu-nos a uma necessidade, em qualquer incidente, de decidir a seu respeito.
Mas eu agradeço à providência, tanto pelo bem de que já desfrutei como pelo poder de que estou dotado para escapar aos males que me ameaçam. Só podem queixar-se da providência aqueles que tolamente imaginam não ter tal poder, e precisam de prolongar uma vida detestada, apesar de carregada de dor e de doença, de vergonha e de pobreza.
Se a minha vida não fosse minha, seria para mim um crime colocá-la em perigo, bem como dispor dela; e não mereceria ser chamado herói um homem a quem a glória ou a amizade transportasse para os maiores perigos.
Foi certamente a providência que me colocou neste presente momento neste quarto: mas não poderei deixá-lo quando considerar apropriado sem estar sujeito à imputação de ter abandonado o meu posto ou posição? Quando estiver morto, os princípios de que sou composto continuarão a desempenhar o seu papel no universo, e serão tão úteis na grande fábrica como o eram quando compunham esta criatura individual. A diferença para o todo não será maior que a diferença entre eu estar num quarto e estar ao ar livre. A primeira mudança tem mais importância para mim do que a outra, mas não tem mais importância para o universo. É uma espécie de blasfémia imaginar que qualquer ser criado pode perturbar a ordem do mundo ou invadir os assuntos da providência!
Um homem que se retira da vida não faz qualquer mal à sociedade: só deixa de fazer bem, o que, se é uma injúria, é do género menos grave.
Suponha-se que um malfeitor é condenado justamente a uma morte vergonhosa. Poder-se-á imaginar alguma razão para que ele não possa antecipar o seu castigo, e salvar-se de toda a angústia de pensar nas suas terríveis aproximações? Ele não invade mais os assuntos da providência que o magistrado que ordenou a sua execução; e a sua morte voluntária é igualmente vantajosa para a sociedade, que assim se vê livre de um membro pernicioso.
Acredito que nunca nenhum homem jogou fora a vida enquanto valia a pena mantê-la, pois tal é o nosso horror natural à morte que pequenos motivos nunca serão capazes de nos reconciliar com ela; e embora talvez a situação da saúde ou fortuna de um homem não tenham parecido exigir este remédio, podemos pelo menos estar seguros de que qualquer um que, sem razão aparente, tenha recorrido a ele, estava amaldiçoado com uma depravação ou melancolia de temperamento de tal maneira incurável que tinha de envenenar todo o prazer, e torná-lo igualmente miserável como se estivesse estado tão carregado com o mais doloroso infortúnio.
Se se supõe que o suicídio é um crime, só a cobardia pode impelir-nos para ele. Se não é um crime, tanto a prudência como a coragem devem levar-nos a livrar-nos de vez da existência quando esta se torna um fardo. É só dessa maneira que, então, poderemos ser úteis à sociedade, dando um exemplo que, se fosse imitado, faria qualquer um mantiver a hipótese de ter felicidade na vida e libertá-lo-ia eficazmente de todo o perigo ou miséria
Hume afirma que todos os eventos (...) podem ser ditos ações do Todo Poderoso e todos os eventos são igualmente importantes aos olhos daquele ser infinito, donde se segue que ao cometer suicídio, uma vez que o homem não usa senão as capacidades que Deus lhe concedeu.
Assim, tendo em vista que a providência guiou todas essas causas, e nada ocorre no universo sem o seu consentimento e cooperação, então minha morte voluntária não acontece sem o seu consentimento, uma vez que se incorro no desagrado divino por tirar a minha vida, também incorreria em desagrado ao me desviar de uma árvore que desaba, ou construir casas ou navegar no oceano, pois essas ações visam preservar a minha vida e minha saúde, e, assim, tanto em um caso como em outro, modifico o curso original da natureza. As ações humanas são todas, portanto, igualmente inocentes ou igualmente criminosas.
Eu não cometeria um crime se desviasse o Nilo ou o Danúbio de seu curso, se fosse capaz de realizar tal propósito. Que há de criminoso, então, em desviar gotas de sangue de seus canais naturais?
Não sou obrigado a fazer um pequeno bem para a sociedade à custa de um grande mal para mim mesmo. Porque deveria, então, prolongar uma existência miserável em troca de algumas vantagens frívolas que a coletividade pode talvez receber de mim?
Nietzsche afirmava que "não está em nós impedir nosso nascimento, mas podemos corrigir esse erro: pois às vezes é um erro. Quando alguém se suprime, pratica a coisa mais respeitável que há... Morrer de uma maneira orgulhosa quando não é mais possível viver de uma maneira orgulhosa". Nietzsche criticava a chamada "morte natural", que para ele não existia morte natural, "toda morte é um suicídio". No livro “O viajante e sua sombra” ele incentiva a morte voluntária quando um indivíduo consegue concretizar sua missão a qual ele próprio criou para si. Nietzsche critica o que o cristianismo fez com a consciência das pessoas, enchendo-as de medo e remorso sobre suas ações, as quais poderiam ser punidas após a morte por Deus, e que também só Deus tinha o direito de tirar a vida de alguém.
Então, deveríamos descartar a vida antes que ela decida nos descartar.
A ideia do suicídio é uma grande consolação: ajuda a suportar muitas noites más.
Guardemo-nos de dizer que a morte é oposta à vida. O vivente é somente uma espécie de morto, e uma espécie muito rara.
Schopenhauer - Se a tentativa de suicídio é punida, o que se pune é a falta de habilidade que o fez fracassar.