- 29 Out 2015, 07:43
#964552
Ninguém duvida que um bebê deveria nascer tão somente numa boa família, capaz de cuida-lo até a vida adulta e ensina-lo a seguir os melhores caminhos Do que adianta o tão aclamado direito de vida para um elemento sem família, pobre, sem segurança e sem saúde?
Todos nós gostaríamos de não ter nascido, caso nossa família não tivesse condições para nos cuidar.
Não estamos preocupados em saber quando o embrião humano se tornará uma pessoa, mas sim no que se deveria fazer para um Homem receber bons tratos de sua família e ter uma vida digna.
O recém nascido é tao inocente quanto a mãe; não pediu para nascer assim como a mãe não pediu para ser mulher e ter aparelhos geradores de filhos indesejados.
Algum homem que amasse verdadeiramente sua mulher seria por acaso contra um aborto necessário para sanidade e estabilidade financeira desta? E se ele soubesse que há métodos cirúrgicos que não trazem nenhum risco à sua amada e que ainda remove todo um sofrimento e arrependimento que talvez ficasse para o resto da vida? Pois toda gravidez tem seus riscos.
Até os caçadores são mais benevolentes do que esse farçantes da "perservação universal da vida", pois aqueles executam suas presas, logo eliminando as primeiras dores, enquanto estes ficariam somente na torcida para o mal não piorar.
Lembrando que as mulheres mais pobres são as mais prejudicadas pela criminalização do aborto, porque a insegurança das clínicas clandestinas a preços baixos é tão grande quanto as chances de cair nas mãos de golpistas.
O aborto causa danos psicológicos à mãe, pois sua proibição faz com que ela se seja vista socialmente como "a mulher que se deixa engravidar por qualquer um" ou "a mulher que não fecha as pernas". Quanto mais jovem for a mãe, mais preconceito sofrerá.
A seguinte história é muito comum: "(...) de um casal que estavam muito afobados, um pouco bêbados e muito inseguros, transando sem camisinha." Pois bem, o estupro não necessariamente é um ato bruto de violência, e pode acontecer por planejamentos meticulosos onde a vítima é submetida a desmaios e violada sem nem saber como aconteceu e quem a enganou, e nada disso difere de relações onde a parceira se encontrava bêbeda e pouquíssimo controle tinha de si. Portanto, se o estupro justifica o aborto, então todos os casos em que se decorra gravidez indesejada também justificam, pois em nenhum dos casos citados houve uma livre e lúcida autorização de conceder um filho.
Enfim, danos psicológicos poderiam surtir até da pressão que os pscicólogos do governo fazem para a mãe não doar o seu bebê. O que é, no meu ponto de vista, desumano e hipocrisia do trabalho deles, que deveriam confortar antes de mais nada.
Quantas crianças foram obrigadas a trabalhar cedo porque seus pais pobres não tinham opção de recusar o seu nascimento?
Nenhuma mulher deve assumir consequências ruins de um erro que é totalmente reparável, pois em nossa época já se tem estudo e técnica para evitar sofrimentos que acompanham a humanidade desde os confins. Aliás, o preço de uma cirurgia de aborto já é punição suficiente, se é que tal ato seja ruim em uma sociedade onde há abundância de pessoas mal instruídas e postas às margens.
Se já existe médicos e clínicas especializados em abortar, será um erro do Estado fiscalizar tais clínicas para que não haja procedimentos arriscados, e daí regulamentar as clínicas corretas e fazer as pessoas serem atraídos para o bom serviço?
E se o Estado preza a vida da mãe em primeiro lugar, deveria então facilitar a operação de remoção do elemento indesejado, antes que ela se obrigue a necessitar de serviços clandestinos ou tomar remédios perigosos.
"a morte impede que a pessoa tenha um futuro que ela gostaria de viver"
É absurdo dizer uma uma pessoa antes de nascer já tem planos; será que quando eu ainda era um feto já pensava em escrever a favor do aborto?
Toda gravidez é um risco, e, se não me engano, é mais expensiva do que uma operação de aborto ainda nos primeiros meses de gestação. E acredito que seria antiético necessitar de aparelhos, médicos e enfermeiras para fazer um parto de um indivíduo que será obrigado a morar com uma família que lhe estranha.
"Desse modo, se é verdade que se deve evitar que se multipliquem crianças abandonadas e deseducadas pelas ruas", então aborto é uma prática justa, ética, segura e recomendada por todas as pessoas de bom entendimento sobre a vida.
Todos nós gostaríamos de não ter nascido, caso nossa família não tivesse condições para nos cuidar.
Não estamos preocupados em saber quando o embrião humano se tornará uma pessoa, mas sim no que se deveria fazer para um Homem receber bons tratos de sua família e ter uma vida digna.
O recém nascido é tao inocente quanto a mãe; não pediu para nascer assim como a mãe não pediu para ser mulher e ter aparelhos geradores de filhos indesejados.
Algum homem que amasse verdadeiramente sua mulher seria por acaso contra um aborto necessário para sanidade e estabilidade financeira desta? E se ele soubesse que há métodos cirúrgicos que não trazem nenhum risco à sua amada e que ainda remove todo um sofrimento e arrependimento que talvez ficasse para o resto da vida? Pois toda gravidez tem seus riscos.
Até os caçadores são mais benevolentes do que esse farçantes da "perservação universal da vida", pois aqueles executam suas presas, logo eliminando as primeiras dores, enquanto estes ficariam somente na torcida para o mal não piorar.
Lembrando que as mulheres mais pobres são as mais prejudicadas pela criminalização do aborto, porque a insegurança das clínicas clandestinas a preços baixos é tão grande quanto as chances de cair nas mãos de golpistas.
O aborto causa danos psicológicos à mãe, pois sua proibição faz com que ela se seja vista socialmente como "a mulher que se deixa engravidar por qualquer um" ou "a mulher que não fecha as pernas". Quanto mais jovem for a mãe, mais preconceito sofrerá.
A seguinte história é muito comum: "(...) de um casal que estavam muito afobados, um pouco bêbados e muito inseguros, transando sem camisinha." Pois bem, o estupro não necessariamente é um ato bruto de violência, e pode acontecer por planejamentos meticulosos onde a vítima é submetida a desmaios e violada sem nem saber como aconteceu e quem a enganou, e nada disso difere de relações onde a parceira se encontrava bêbeda e pouquíssimo controle tinha de si. Portanto, se o estupro justifica o aborto, então todos os casos em que se decorra gravidez indesejada também justificam, pois em nenhum dos casos citados houve uma livre e lúcida autorização de conceder um filho.
Enfim, danos psicológicos poderiam surtir até da pressão que os pscicólogos do governo fazem para a mãe não doar o seu bebê. O que é, no meu ponto de vista, desumano e hipocrisia do trabalho deles, que deveriam confortar antes de mais nada.
Quantas crianças foram obrigadas a trabalhar cedo porque seus pais pobres não tinham opção de recusar o seu nascimento?
Nenhuma mulher deve assumir consequências ruins de um erro que é totalmente reparável, pois em nossa época já se tem estudo e técnica para evitar sofrimentos que acompanham a humanidade desde os confins. Aliás, o preço de uma cirurgia de aborto já é punição suficiente, se é que tal ato seja ruim em uma sociedade onde há abundância de pessoas mal instruídas e postas às margens.
Se já existe médicos e clínicas especializados em abortar, será um erro do Estado fiscalizar tais clínicas para que não haja procedimentos arriscados, e daí regulamentar as clínicas corretas e fazer as pessoas serem atraídos para o bom serviço?
E se o Estado preza a vida da mãe em primeiro lugar, deveria então facilitar a operação de remoção do elemento indesejado, antes que ela se obrigue a necessitar de serviços clandestinos ou tomar remédios perigosos.
"a morte impede que a pessoa tenha um futuro que ela gostaria de viver"
É absurdo dizer uma uma pessoa antes de nascer já tem planos; será que quando eu ainda era um feto já pensava em escrever a favor do aborto?
Toda gravidez é um risco, e, se não me engano, é mais expensiva do que uma operação de aborto ainda nos primeiros meses de gestação. E acredito que seria antiético necessitar de aparelhos, médicos e enfermeiras para fazer um parto de um indivíduo que será obrigado a morar com uma família que lhe estranha.
"Desse modo, se é verdade que se deve evitar que se multipliquem crianças abandonadas e deseducadas pelas ruas", então aborto é uma prática justa, ética, segura e recomendada por todas as pessoas de bom entendimento sobre a vida.