- 11 Nov 2015, 03:11
#966042
Quando tinha 12 anos me senti atraído por uma garota da minha sala (quem nunca?), seu nome era Ana, ela era a garota mais bonita da sala e provavelmente do colégio. Eu era baixo, gordo, cabelinho de ''Boi lambeu" e o pior tinha quase nota 0,5 em experiência com garotas... aquele típico menino criado com avó.
Como a maioria maçante dos garoto, eu tinha atitude e era alegre com meus amigos e capacho com as garotas... Logo, uma pessoa como eu jamais iria tentar algo com uma garota como a Ana, sendo que nem as menos simpáticas davam muita bola. Porém com cerca de 1 mês de aula, eu percebi que ela ia caminhando para casa pelo mesmo caminho que eu (minha vizinha por 2 ruas, cerca de 200m). Não demorou muito para começar a voltar para casa juntos e conversando, afinal é melhor que voltar sozinho... Mas infelizmente esse era nosso único contato, na sala malmente ocorria uma troca de olhares (certo dia, fui indagado pela mesma por que estava "encarando" ela...). Porém tudo mudou quando ela mandou uma mensagem para o meu Orkut (eu sei, pode rir...) perguntando se eu não possuía MSN (okay, pode rir novamente...).
Após ter passado o meu MSN começamos a conversar bastante (todas às noites por horas) até aí tudo parecia transcorrer para uma história feliz, que engano, por que nosso contato na escola ainda continuava o mesmo. E essa rotina foi mantida até o final do ano, quando encerramos as aulas troquei o turno do colégio e achei que iria perder o contato com ela, mas continuamos conversando pelo MSN e o único contato ''físico'' que eu tinha era quando ela voltava do colégio passando pela minha rua e eu estava jogando bola, por vezes esse breve contato me destruía por dentro, pois havia dias em que eram acompanhados de um lindo sorriso e outros, de um rapaz (ela estava namorando) ...
Para a história não ficar mais longa, no final daquele ano eu fui estudar em outro Estado, sempre mantendo contato com ela. Perto dos 15 anos (não perca as contas; estudei com ela aos 12, tinha 13 quando ela passava na minha rua, agora estou caminhando para os 15 anos, ainda em outro estado). Ela estava passando por uma fase delicada no relacionamento (não é o mesmo namorado de antes), eu havia feito progresso com as mulheres de 0,5 para 1 ou seja, quase nada. Então em mais uma noite de conversas rotineiras com ela (agora pelo Facebook, bem melhor), ela aleatoriamente me faz uma clássica indagação seguida de uma pergunta, pergunta essa que iria abalar todo minha estrutura, me arrepiar ao último fio de cabelo e fazer brotar coragem do chão, ultrapassando emoção e razão para conseguir respondê-la da forma que eu queria:
- Ei, posso te fazer uma pergunta???
- Claro que pode ora...
- De quem você gostava na escola?
Sla.. por que você foi sempre quieto na sua
- Ahh eu gostava de você...
- Oq como assim (Meu nome)??? Deixa eu respirar...
- Foi isso que você leu
- Eu tô confusa, por que nunca me contou?
- Pra quê Ana? Não ia mudar em nada.
- Deixa de ser idiota, claro que ia.. eu também gostava de você!
Nesse dia trocamos telefones (sim ela estava namorando ainda, passando aquela fase de crise que antecede o fim do relacionamento) começamos a conversar mais ainda. Pouco tempo depois ela terminou o relacionamento, eu fiquei ao "lado" dela... ela voltou novamente, eu me afastei e era minha hora de ficar mal. Porém terminaram pouco tempo depois e ela voltou atrás de mim. Nós voltamos a conversar, porém agora de uma forma mais íntima.
Como eu estava fora do Estado e voltava para casa apenas a cada 6 meses, pelo menos eu ia ver ela em algum momento. O que eu havia esquecido é que a experiência que ela tinha não se comparava nem de perto a minha, pois nunca tive se quer uma ficante de médio prazo até aquele momento. Quando chegou as férias juninas, voltei para a cidade e como esperado o meu medo e receio se mostrou mais poderoso que minha força de vontade e autoconfiança, fazendo com que não me encontrasse com ela.
Ainda assim continuamos nosso "pseudo relacionamento" pelo celular. A breve ''Luz no Fim do Túnel'', nas férias eu saí com ela e a prima para o cinema, ocorreu tudo bem (eu já havia lido umas dicas supérfluas de conquista em uns Blog's) até o momento que deixei elas em casa, a prima dela subiu enfim o tão esperado momento, estava somente ela e eu no portão de casa em uma rua escura e tranquila - Para muitos esse seria aquele momento romântico em que tem um beijo quente, caindo rosas do nada e subindo o letreiro ''THE END" mas não estamos em Hollywood - naquele momento eu estava com as mesmas sensações que senti quando li aquela pergunta tal pergunta, porém agora 1000x pior afinal era um momento crítico talvez meu primeiro beijo (que realmente dependeu de mim ou valeu a pena):
- Gostei do dia hoje (Meu nome), foi muito divertido!
- Eu também Ana, fico feliz em poder te ver pessoalmente.
- Sim, eu também estava morrendo de saudade de você.
- Acho que temos algumas coisas pra resolver. (Olha quanta atitude, agora vai...)
- Verdade, você vai querer conversar agora?
- Ahh melhor não, está tarde né! Depois conversamos. (Estava bom demais...)
- Okay, tchau!
- Tchau e boa noite!
- Pra você também!
Naquele momento estavam ambos confusos e decepcionados, talvez eu mais ainda, afinal deveria ter tomado atitude para o beijo. Nem tudo estava perdido! Eu ainda tinha um restinho de férias para consertar isso, porém não aproveitei, (como não é difícil de imaginar) mais uma vez fugi e não marquei mais nada com ela. Enfim, voltamos para o nosso "pseudo relacionamento" pelo telefone, eu estava com a mesma sensação de derrota das férias juninas, eu estava sentindo raiva, decepção, desprezo e pena de mim mesmo, me considerei um incompetente de 16 anos incapaz de receber uma recompensa por uma batalha já ganha.
Porém em meio a tantos sentimentos negativos havia um resquício de esperança que logo se transformou em força de vontade, rapidamente em atitude, atitude essa para uma mudança de vida (exagero? Talvez, para você que não passou por isso...), afinal não queria que aquilo se repetisse nas próximas férias, e se possível em lugar e momento nenhum. Foi pensando assim que fui novamente para o Google pesquisar e estudar um pouco mais e descobri o "Mysthery Method" e "O Jogo" devorei e fiz resumos deles, assisti as duas temporadas de "The Pick Up Artist" e logo me encontrei envolvido nesse mundo PUA, lendo livros introdutórios a PNL, Linguagem Corporal e Relações Humanas em geral.
Sobre o final dessa história, eu não preciso falar detalhadamente.... Afinal se não tivesse funcionado naquela situação (e ainda hoje em várias) eu não estaria aqui dois anos depois, ainda estudando e desenvolvendo habilidades PUA.
Sneaky.
Como a maioria maçante dos garoto, eu tinha atitude e era alegre com meus amigos e capacho com as garotas... Logo, uma pessoa como eu jamais iria tentar algo com uma garota como a Ana, sendo que nem as menos simpáticas davam muita bola. Porém com cerca de 1 mês de aula, eu percebi que ela ia caminhando para casa pelo mesmo caminho que eu (minha vizinha por 2 ruas, cerca de 200m). Não demorou muito para começar a voltar para casa juntos e conversando, afinal é melhor que voltar sozinho... Mas infelizmente esse era nosso único contato, na sala malmente ocorria uma troca de olhares (certo dia, fui indagado pela mesma por que estava "encarando" ela...). Porém tudo mudou quando ela mandou uma mensagem para o meu Orkut (eu sei, pode rir...) perguntando se eu não possuía MSN (okay, pode rir novamente...).
Após ter passado o meu MSN começamos a conversar bastante (todas às noites por horas) até aí tudo parecia transcorrer para uma história feliz, que engano, por que nosso contato na escola ainda continuava o mesmo. E essa rotina foi mantida até o final do ano, quando encerramos as aulas troquei o turno do colégio e achei que iria perder o contato com ela, mas continuamos conversando pelo MSN e o único contato ''físico'' que eu tinha era quando ela voltava do colégio passando pela minha rua e eu estava jogando bola, por vezes esse breve contato me destruía por dentro, pois havia dias em que eram acompanhados de um lindo sorriso e outros, de um rapaz (ela estava namorando) ...
Para a história não ficar mais longa, no final daquele ano eu fui estudar em outro Estado, sempre mantendo contato com ela. Perto dos 15 anos (não perca as contas; estudei com ela aos 12, tinha 13 quando ela passava na minha rua, agora estou caminhando para os 15 anos, ainda em outro estado). Ela estava passando por uma fase delicada no relacionamento (não é o mesmo namorado de antes), eu havia feito progresso com as mulheres de 0,5 para 1 ou seja, quase nada. Então em mais uma noite de conversas rotineiras com ela (agora pelo Facebook, bem melhor), ela aleatoriamente me faz uma clássica indagação seguida de uma pergunta, pergunta essa que iria abalar todo minha estrutura, me arrepiar ao último fio de cabelo e fazer brotar coragem do chão, ultrapassando emoção e razão para conseguir respondê-la da forma que eu queria:
- Ei, posso te fazer uma pergunta???
- Claro que pode ora...
- De quem você gostava na escola?
Sla.. por que você foi sempre quieto na sua
- Ahh eu gostava de você...
- Oq como assim (Meu nome)??? Deixa eu respirar...
- Foi isso que você leu
- Eu tô confusa, por que nunca me contou?
- Pra quê Ana? Não ia mudar em nada.
- Deixa de ser idiota, claro que ia.. eu também gostava de você!
Nesse dia trocamos telefones (sim ela estava namorando ainda, passando aquela fase de crise que antecede o fim do relacionamento) começamos a conversar mais ainda. Pouco tempo depois ela terminou o relacionamento, eu fiquei ao "lado" dela... ela voltou novamente, eu me afastei e era minha hora de ficar mal. Porém terminaram pouco tempo depois e ela voltou atrás de mim. Nós voltamos a conversar, porém agora de uma forma mais íntima.
Como eu estava fora do Estado e voltava para casa apenas a cada 6 meses, pelo menos eu ia ver ela em algum momento. O que eu havia esquecido é que a experiência que ela tinha não se comparava nem de perto a minha, pois nunca tive se quer uma ficante de médio prazo até aquele momento. Quando chegou as férias juninas, voltei para a cidade e como esperado o meu medo e receio se mostrou mais poderoso que minha força de vontade e autoconfiança, fazendo com que não me encontrasse com ela.
Ainda assim continuamos nosso "pseudo relacionamento" pelo celular. A breve ''Luz no Fim do Túnel'', nas férias eu saí com ela e a prima para o cinema, ocorreu tudo bem (eu já havia lido umas dicas supérfluas de conquista em uns Blog's) até o momento que deixei elas em casa, a prima dela subiu enfim o tão esperado momento, estava somente ela e eu no portão de casa em uma rua escura e tranquila - Para muitos esse seria aquele momento romântico em que tem um beijo quente, caindo rosas do nada e subindo o letreiro ''THE END" mas não estamos em Hollywood - naquele momento eu estava com as mesmas sensações que senti quando li aquela pergunta tal pergunta, porém agora 1000x pior afinal era um momento crítico talvez meu primeiro beijo (que realmente dependeu de mim ou valeu a pena):
- Gostei do dia hoje (Meu nome), foi muito divertido!
- Eu também Ana, fico feliz em poder te ver pessoalmente.
- Sim, eu também estava morrendo de saudade de você.
- Acho que temos algumas coisas pra resolver. (Olha quanta atitude, agora vai...)
- Verdade, você vai querer conversar agora?
- Ahh melhor não, está tarde né! Depois conversamos. (Estava bom demais...)
- Okay, tchau!
- Tchau e boa noite!
- Pra você também!
Naquele momento estavam ambos confusos e decepcionados, talvez eu mais ainda, afinal deveria ter tomado atitude para o beijo. Nem tudo estava perdido! Eu ainda tinha um restinho de férias para consertar isso, porém não aproveitei, (como não é difícil de imaginar) mais uma vez fugi e não marquei mais nada com ela. Enfim, voltamos para o nosso "pseudo relacionamento" pelo telefone, eu estava com a mesma sensação de derrota das férias juninas, eu estava sentindo raiva, decepção, desprezo e pena de mim mesmo, me considerei um incompetente de 16 anos incapaz de receber uma recompensa por uma batalha já ganha.
Porém em meio a tantos sentimentos negativos havia um resquício de esperança que logo se transformou em força de vontade, rapidamente em atitude, atitude essa para uma mudança de vida (exagero? Talvez, para você que não passou por isso...), afinal não queria que aquilo se repetisse nas próximas férias, e se possível em lugar e momento nenhum. Foi pensando assim que fui novamente para o Google pesquisar e estudar um pouco mais e descobri o "Mysthery Method" e "O Jogo" devorei e fiz resumos deles, assisti as duas temporadas de "The Pick Up Artist" e logo me encontrei envolvido nesse mundo PUA, lendo livros introdutórios a PNL, Linguagem Corporal e Relações Humanas em geral.
Sobre o final dessa história, eu não preciso falar detalhadamente.... Afinal se não tivesse funcionado naquela situação (e ainda hoje em várias) eu não estaria aqui dois anos depois, ainda estudando e desenvolvendo habilidades PUA.
Sneaky.