- 09 Dez 2015, 01:20
#968565
Fala galera
Bom, acredito que minha história não se difere da de muitos aqui na comunidade. Como muitos, encontrei o fórum como algo para me apoiar logo após um relacionamento frustrado.
Queria então ao menos deixar algo para dizer o quanto precisamos estar o tempo inteiro dentro de nossas mentes antes de nos mergulharmos de cabeça em um relacionamento.
A ânsia pela beleza e a maciez de uma mulher não pode ser mais forte do que nossa capacidade de sermos cuidadosos com nós mesmos.
Tomei uma bota. Vou entrar no 5º mês com um monte de feridas ainda abertas. Até poderia relatar todo o acontecido mas, sinceramente, sei que é massante e inutil e, no final, vai ser sempre a mesma coisa.
Acredito que, no final das contas, a dor maior não foi da bota, mas sim da frustração da minha própria incapacidade de ter levado o relacionamento adiante.
Tenho 26 anos e sem muita experiência. Isso é o que me gera uma insegurança do tamanho do que você conseguir imaginar de maior. Hoje vejo que tenho uma incrível desabilidade em lidar com relacionamentos (acho que ela conseguiu plantar essa sementinha em mim). Pelo jeito, não tenho muito tato para saber levar e demoro muito para saber identificar as os jogos, as fases, o “timing” da empreitada, e várias outras coisas básicas. Decidi assumir toda a responsabilidade do fracasso do relacionamento, mesmo sabendo que pelejei o máximo que pude para dar certo. Errei por ter sido verdadeiro e errei pela verdade, por quem eu era. Sendo assim, acabei procurando o fórum em busca de tentar aprender sobre o assunto, ao menos na teoria. Mas acabei encontrado material muito melhor: Como melhorar como homem, como ter uma personalidade forte e blindada e ter o inner game consistente. Julgo isso sendo muito mais útil do que técnicas de sedução (que também, é claro, que são importantes).
Já li bastante coisa aqui, inclusive o Alita me ajudou bastante a amenizar um pouco o meu desentendimento das coisas. Cada dia mais, interagindo com a galera em vários tópicos, tenho aprendido muito.
Idealizar uma pessoa quando ela não é absolutamente NADA daquilo que pensamos, é a pior forma de se começar um relacionamento com alguém. A tal da paixonite não só nos cega e inebria, mas como também nos deixa mais sensíveis e suscetíveis aos sentimentos de felicidade (paixão) e tristeza (ciúmes, falta de validação, rejeição e etc). E isso tem tornado as coisas muito mais difíceis, pois não tem sido fácil lidar com a rejeição. Fui deixado sem explicação ou comunicação alguma. Ela simplesmente deixou de falar comigo, como se eu nunca tivesse existido. Só me restou um baita ponto de interrogação e minhas próprias pressuposições. Dá para imaginar o tanto de minhoca que surge no silêncio? Me lembro quando acordo, me lembro durante o dia, me lembro quando vou me deitar, e todas as lembranças remetem à mim mesmo, ao o que deveria saber fazer para mudar e não deixar uma oportunidade escapar por entre meus dedos. Mas não sei.
Hoje, continuo sem respostas, acho até que já não as procuro mais. Mas dói pra caralho. Como um parceiro disse aqui mesmo no fórum, parece um sentimento de possessão, que gruda e não te larga tão fácil, deixando um monte de feridas abertas.
Já aprendi um monte de coisa que, em teoria ao menos, me sustentam como base. Mas pelo jeito tô precisando de um soco na cara para pegar no tranco. Sinceramente, não estou sabendo lidar comigo mesmo. Não sei que raciocínio tomar para deixar de esperar por algo que eu não sei o que é. Não sei o que pensar para por um ponto final em pensar em como e porque as coisas aconteceram e engolir isso.
Sei que todos erramos e meu erro não foi maior do que o de ninguém, mas.. caralho... ??
Tentando não fazer disso um relato, mas um desabafo. Sinceramente precisava botar isso pra fora e sem saber como e sem saber o que esperar escutar. Angústia e desânimo tem tomado conta de tal forma que nem as ideias vem de maneira clara.
Meus queridos. Tenham cuidado com a maneira e profundidade que vocês abrem a vida de vocês para alguém entrar sem conhecer a pessoa e sem conhecer a si mesmo. A cura nem sempre vem com o tempo, que as vezes, ele mesmo (o tempo) acaba piorando ainda mais a situação.
Grande abrç
Jäger
Bom, acredito que minha história não se difere da de muitos aqui na comunidade. Como muitos, encontrei o fórum como algo para me apoiar logo após um relacionamento frustrado.
Queria então ao menos deixar algo para dizer o quanto precisamos estar o tempo inteiro dentro de nossas mentes antes de nos mergulharmos de cabeça em um relacionamento.
A ânsia pela beleza e a maciez de uma mulher não pode ser mais forte do que nossa capacidade de sermos cuidadosos com nós mesmos.
Tomei uma bota. Vou entrar no 5º mês com um monte de feridas ainda abertas. Até poderia relatar todo o acontecido mas, sinceramente, sei que é massante e inutil e, no final, vai ser sempre a mesma coisa.
Acredito que, no final das contas, a dor maior não foi da bota, mas sim da frustração da minha própria incapacidade de ter levado o relacionamento adiante.
Tenho 26 anos e sem muita experiência. Isso é o que me gera uma insegurança do tamanho do que você conseguir imaginar de maior. Hoje vejo que tenho uma incrível desabilidade em lidar com relacionamentos (acho que ela conseguiu plantar essa sementinha em mim). Pelo jeito, não tenho muito tato para saber levar e demoro muito para saber identificar as os jogos, as fases, o “timing” da empreitada, e várias outras coisas básicas. Decidi assumir toda a responsabilidade do fracasso do relacionamento, mesmo sabendo que pelejei o máximo que pude para dar certo. Errei por ter sido verdadeiro e errei pela verdade, por quem eu era. Sendo assim, acabei procurando o fórum em busca de tentar aprender sobre o assunto, ao menos na teoria. Mas acabei encontrado material muito melhor: Como melhorar como homem, como ter uma personalidade forte e blindada e ter o inner game consistente. Julgo isso sendo muito mais útil do que técnicas de sedução (que também, é claro, que são importantes).
Já li bastante coisa aqui, inclusive o Alita me ajudou bastante a amenizar um pouco o meu desentendimento das coisas. Cada dia mais, interagindo com a galera em vários tópicos, tenho aprendido muito.
Idealizar uma pessoa quando ela não é absolutamente NADA daquilo que pensamos, é a pior forma de se começar um relacionamento com alguém. A tal da paixonite não só nos cega e inebria, mas como também nos deixa mais sensíveis e suscetíveis aos sentimentos de felicidade (paixão) e tristeza (ciúmes, falta de validação, rejeição e etc). E isso tem tornado as coisas muito mais difíceis, pois não tem sido fácil lidar com a rejeição. Fui deixado sem explicação ou comunicação alguma. Ela simplesmente deixou de falar comigo, como se eu nunca tivesse existido. Só me restou um baita ponto de interrogação e minhas próprias pressuposições. Dá para imaginar o tanto de minhoca que surge no silêncio? Me lembro quando acordo, me lembro durante o dia, me lembro quando vou me deitar, e todas as lembranças remetem à mim mesmo, ao o que deveria saber fazer para mudar e não deixar uma oportunidade escapar por entre meus dedos. Mas não sei.
Hoje, continuo sem respostas, acho até que já não as procuro mais. Mas dói pra caralho. Como um parceiro disse aqui mesmo no fórum, parece um sentimento de possessão, que gruda e não te larga tão fácil, deixando um monte de feridas abertas.
Já aprendi um monte de coisa que, em teoria ao menos, me sustentam como base. Mas pelo jeito tô precisando de um soco na cara para pegar no tranco. Sinceramente, não estou sabendo lidar comigo mesmo. Não sei que raciocínio tomar para deixar de esperar por algo que eu não sei o que é. Não sei o que pensar para por um ponto final em pensar em como e porque as coisas aconteceram e engolir isso.
Sei que todos erramos e meu erro não foi maior do que o de ninguém, mas.. caralho... ??
Tentando não fazer disso um relato, mas um desabafo. Sinceramente precisava botar isso pra fora e sem saber como e sem saber o que esperar escutar. Angústia e desânimo tem tomado conta de tal forma que nem as ideias vem de maneira clara.
Meus queridos. Tenham cuidado com a maneira e profundidade que vocês abrem a vida de vocês para alguém entrar sem conhecer a pessoa e sem conhecer a si mesmo. A cura nem sempre vem com o tempo, que as vezes, ele mesmo (o tempo) acaba piorando ainda mais a situação.
Grande abrç
Jäger