- 27 Mar 2016, 21:30
#982184
leoM. escreveu:Millenium escreveu:Ótimo artigo. São palavras motivacionais e que, de certa forma tem uma carga esclarecedora que, no mínimo, faz refletir.
Então, em suma, o que você quis dizer é que, se você sabe quem você é, não, melhor, se você REALMENTE ACREDITA que sabe quem você é e o que você quer, nada (medo, derrotas, frustração (ões), trauma(s), etc.) ou ninguém irá lhe impedir. É filosófico, e até mesmo motivador.
Eu parei para pensar, para encontrar uma resposta lógica do porquê de não mudar agora, e todos os meus medos se perderem em um vórtice após ler seu artigo. Eu ainda tenho dúvidas? Dúvidas é o que nos fazem crescer. Eu ainda temo? Sabe, eu só estou procurando onde entra aquele ponto nevrálgico onde o vilão vira mocinho, o perdedor se torna ganhador, a tristeza se torna felicidade, a angústia se torna paz. "E aí vem a condição de pensar, sempre no se fosse, se antes não fosse, se agora fosse, mudaria alguma coisa no final?".
Então vem me pergunta: Qual foi seu ponto nevrálgico leoM.?
Sem mais delongas, ótimo artigo.
See Ya
Primairamente, esse quesito de vilão, mocinho, perdedor ou ganhador é apenas questão de ponto de vista. Hitler foi considerado o salvador da Alemanha no século passado, assim como jesus foi condenado pelos religosos de sua época. Portanto a transcendencia do ser começa quando ele se liberta da busca em ser o mocinho ou vencedor e foca-se apenas em seu ser interior, naquele quem ele realmente é (tenho um artigo chamado SE LIBERTE já postado, se quiser, te aconselho a ler)
Segundo, percebo um conflito interior em você relacionado ao passado. Quando você fala sobre o "se fosse, ou se não fosse assim, mudaria o final?" você faz um questionamento que qualquer pessoa no mundo faz. E a resposta é: Não sei. Você não sabe. Ninguém nunca vai saber como seria, e o que mudaria no final, se fosse diferente. E esse questionamento não passa de perda de energia. Quando você pensa no como seria, você cria em sua vida uma vida paralela aquela que você vive, e esse paralelo não passa de suposições, pois a única vida que existe é essa que você está vivendo, portanto seu passado, juntamente seus atos, se tornam imútaveis (tenho um artigo que trata do passado já postado, se quiser procure O PASSADO e leia)
E por último, mas não menos importante, vem sua questão do meu ponto nevrálgico. Se bem entendi sua questão, você quer saber qual foi meu ponto de mudança. E minha resposta é : eu não mudei. Por anos eu busquei ser alguém quem eu não era, mas sempre acabava voltando a mim. Foi quando eu entendi que ao invés de eu buscar ser quem eu não era, eu deveria focar em quem eu era, focar na minha essênci. E esse fato foi o impulso final para mim transcender minha identidade. Hoje, ao mesmo tempo que continuo ser o mesmo ser de antes, sou também um ser totalmente diferente, não mudei, apenas fiquei diferente.
No mais, qualquer crítica, sugestão ou dúvida, tanto sua, como de qualquer outra pessoa, estou aberto para conversar. Abraços...
Antes de tudo, obrigado pela resposta e pelo suporte.
A questão é: Quem é você? A conversa aqui pode debandar um pouco para o que se intitula de "viajado", mas quero mostrar-lhe meu ponto.
Você disse que você não mudou, pois, na verdade, você começou a buscar sua essência, e então continua a ser o mesmo de sempre, embora, paradoxalmente, é também um ser totalmente diferente. Para mim, há apenas uma interpretação para este fato:
"X estava com medo quando foi falar com o grupo de pessoas" ou "o medroso do X foi falar com as pessoas"? O que quero dizer é: O medo é um integrante do que você é, e você deve aceitá-lo como uma característica, ou você deve deixá-lo, pois ele é um estado passageiro e limitador? Por isso, interpreto que antes você tinha medo de não ser algo na qual você colocava todas suas expectativas, até que você parou de focar nesse ser idealizado, e passou a se concentrar em seu eu interior, o que fez você parar de se importar com as validações exteriores, e o medo, portanto, perdeu toda sua força. Você sempre foi o que foi. O medo somente embaçava. Estou correto?
Sabe, as causas impeditivas da mudança estão na minha cabeça, creio eu. Penso muito no passado, realmente, e creio que minha inabilidade social veio porquê interiorizei ensinamentos de minha mãe, que me ensinou a me importar com o que os outros pensam de mim, a pensar duas vezes antes de fazer algo, a pedir desculpas por ser eu mesmo, a mudar se necessário, nem que um pouco, para agradar os outros, a ser seletivo com quem eu posso fazer amizades, entre outros. E hoje, arranjo outras desculpas, como, "já estou nesse estado atual, de poucos amigos, e para fazer amigos precisa de amigos", ou "como estou no tal status de 'baixo valor social', qualquer tentativa de mudança poderá parecer 'carência'"... tudo isso acaba diminuindo a minha confiança. Mas como você disse, é questão de perspectiva. Se você pensa que necessita da validação dos outros para ter confiança, ou que você precisa de "x" coisa para ser aceito, então você não é confiante, ou ao menos não o é onde realmente importa.
Sua dica, portanto, de parar de se importar com as consequências de seus atos no que tange a esfera externa, e mudar o "fluxo", ao invés de permitir que o exterior atual lhe dite as regras de como você deve ser no interior atual, para mudar, você deve se concentrar no seu interior e contagiar seu exterior atual, para então mudar sua realidade... É uma dica preciosa, devo lhe agradecer então.
Mas textões e palavras bonitas ainda são o que são. Eu quero acreditar, para que amanhã eu consiga completar o Day 4 do desafio Stylelife para provar para mim mesmo que me libertei das correntes externas, das correntes que me fazem segurar ser seja lá o que for. E que a tarefa de taxar quem eu sou (se mocinho ou vilão), que esta tarefa fique para os outros que me verão com outros olhos (tomara)
Agradeço, de coração, todas suas dicas (li todos os textos que vc recomendou), e qualquer dica que quiser acrescer, sou todo a ouvidos, artista do Inner Game (posso lhe taxar assim?
)
See Ya