- 01 Jun 2016, 19:05
#996835
Sai do exercito recentemente, graduei lá dentro até terceiro sargento, fui para um cursinho pois por mais que o salário me agradasse, prezo por ambições maiores.
E neste cursinho conheci uma professora, logo me tornei o "preferido" dela, todos perceberam, tivemos poucas oportunidades de conversa, tentei me aproximar algumas vezes, ela cedia espaço e assim foi durante algum tempo, ela sorria, e buscava assunto, e não era algo restrito a situação hierarquica de professora aluno, era diferente. Por vezes parecia enciumada, e se lembrou de um fato anterior ao curso sobre mim e ela.
Soube de relatos de alguns alunos que já tinha ficado com ela, mesmo que só de beijo.
Ela é noiva, algo que nunca pensei em quebrar foi um de meus principios de conquistar o que já foi conquistado por outro, por isso demorei tanto para de fato me aproximar.
Há um mês, ela anuciou o casamento em sala, e olhando diretamente para mim citou com enfase a data.
Até que por fim, de modo sutil me aproximei, chamei ela para conversar, parecia que ela sabia oque ia acontecer e tão logo partiu.
De fato isso foi contra meu modos operanti nunca fui de temer perder o que não tinha, e de fato não temi, se fui sutil pois a circunstancias exigiam que eu fosse.
Fiquei estarrecido confesso.
Eu tinha certeza que ela queria o mesmo que eu, CERTEZA. Mas constatei que confundi, um apreço por um aluno com interesse romantico.
De fato isso foi contra meu modos operanti nunca fui de temer perder o que não tinha, e de fato não temi, se fui sutil pois a circunstancias exigiam que eu fosse.
Foi a primeira vez que ocorreu isso.
Mas será que existe uma fórmula para evitar isso?
E se eu não confundi?
Seria soberba reafirmar que estive certo desde o inicio?
NÃO existe formula, SIM confundi, SIM é soberba querer estar certo.
Héraclito de Efeso discorria que a unica constante é a mudança.
Mudar, aceitar os erros, não querer estar certo mesmo que errado, pois se assim for o unico que sairá perdendo é aquele que não mudou, aquele que não evoluiu.
Se eu buscasse pensar profundamente sobre isso, acreditando que estive certo o tempo todo isso me levaria a uma paixão, (se já não estiver) pois a paixão busca significado nos gestos mais simples, insignificante as vezes, para se validar e existir.
Não sei se de fato estive certo, é uma duvida que terei comigo que não buscarei resolver, se ela quis algo e por motivos maiores desistiu, ou se nunca quis e eu que confundi. Porém isso me mostrou que Sócrates ao dizer que se julgava mais sábio, pois aceitava que nada sabia de fato, nos deu a resposta para como devemos proceder com a vida.
"APRENDER, DESAPRENDER, REAPRENDER DE FORMA DIFERENTE."
"Sabio mesmo é aquele que se julga tolo, e é capaz de aprender todo o dia algo novo, e tolos são que se julgam sabios e nada tem a aprender"
Sai do exercito recentemente, graduei lá dentro até terceiro sargento, fui para um cursinho pois por mais que o salário me agradasse, prezo por ambições maiores.
E neste cursinho conheci uma professora, logo me tornei o "preferido" dela, todos perceberam, tivemos poucas oportunidades de conversa, tentei me aproximar algumas vezes, ela cedia espaço e assim foi durante algum tempo, ela sorria, e buscava assunto, e não era algo restrito a situação hierarquica de professora aluno, era diferente. Por vezes parecia enciumada, e se lembrou de um fato anterior ao curso sobre mim e ela.
Soube de relatos de alguns alunos que já tinha ficado com ela, mesmo que só de beijo.
Ela é noiva, algo que nunca pensei em quebrar foi um de meus principios de conquistar o que já foi conquistado por outro, por isso demorei tanto para de fato me aproximar.
Há um mês, ela anuciou o casamento em sala, e olhando diretamente para mim citou com enfase a data.
Até que por fim, de modo sutil me aproximei, chamei ela para conversar, parecia que ela sabia oque ia acontecer e tão logo partiu.
De fato isso foi contra meu modos operanti nunca fui de temer perder o que não tinha, e de fato não temi, se fui sutil pois a circunstancias exigiam que eu fosse.
Fiquei estarrecido confesso.
Eu tinha certeza que ela queria o mesmo que eu, CERTEZA. Mas constatei que confundi, um apreço por um aluno com interesse romantico.
De fato isso foi contra meu modos operanti nunca fui de temer perder o que não tinha, e de fato não temi, se fui sutil pois a circunstancias exigiam que eu fosse.
Foi a primeira vez que ocorreu isso.
Mas será que existe uma fórmula para evitar isso?
E se eu não confundi?
Seria soberba reafirmar que estive certo desde o inicio?
NÃO
SIM
SIM
SIM
SIM
NÃO existe formula, SIM confundi, SIM é soberba querer estar certo.
Héraclito de Efeso discorria que a unica constante é a mudança.
Mudar, aceitar os erros, não querer estar certo mesmo que errado, pois se assim for o unico que sairá perdendo é aquele que não mudou, aquele que não evoluiu.
Se eu buscasse pensar profundamente sobre isso, acreditando que estive certo o tempo todo isso me levaria a uma paixão, (se já não estiver) pois a paixão busca significado nos gestos mais simples, insignificante as vezes, para se validar e existir.
Não sei se de fato estive certo, é uma duvida que terei comigo que não buscarei resolver, se ela quis algo e por motivos maiores desistiu, ou se nunca quis e eu que confundi. Porém isso me mostrou que Sócrates ao dizer que se julgava mais sábio, pois aceitava que nada sabia de fato, nos deu a resposta para como devemos proceder com a vida.
"APRENDER, DESAPRENDER, REAPRENDER DE FORMA DIFERENTE."