- 17 Jun 2016, 18:11
#1002353
Eai Puazada Blzz?
Estou lendo um livro chamado (Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin). No início do livro fala sobre experimentos feitos por psicólogos, e teve um que me chamou atenção, sobre as falsas noçoes de tempo, ensinada pelo Mystery no livro Mystery Method, a tecnica chamada pelos psicólogos chama pé-na-porta quando aceita a falsa noção de tempo e porta-na-cara quando a técnica não for usada, segue trecho da pesquisa apresentada no livro:
"Pé na porta
Freedman e Fraser, em 1966, trazem à luz um fenômeno conhecido como pé-na-porta. Tratemos brevemente de duas de suas experiências.
Com a primeira delas, se buscava conhecer, em função da maneira como era
formulada a pergunta, o percentual de donas de casa dispostas a responder a uma enquete
a respeito de seus hábitos de consumo. Estimando que tal enquete deveria ser longa e
aborrecida, somente 22% aceitaram dela participar quando se lhes convidou a isso
diretamente. Mas os autores, dirigindo-se a uma segunda amostragem, fizeram preceder à
pergunta um processo preparatório bastante simples: três dias antes de formulá-la,
telefonaram aos membros desse grupo, solicitando-lhes que respondessem a oito
perguntas acerca de seus hábitos de consumo em matéria de produtos de limpeza.
Quando, três dias mais tarde, se lhes pediu para que se submetessem à mesma enquete
que fora feita com os membros da primeira amostragem, a taxa de aceitação elevou-se a
52%. Chama a atenção o fato de que um procedimento tão simples possua tamanho poder.
Portanto, o princípio do pé-na-porta é o seguinte: começa-se por pedir ao sujeito
que faça algo mínimo (ato aliciador), mas que esteja relacionado ao objetivo real da
manipulação, que se trata de algo bem mais importante (ato custoso). Assim, o sujeito
sente-se engajado, ou seja, psicologicamente preso por seu ato mínimo, anterior ao ato
custoso.
...
Técnica complementar à precedente, a “porta-na-cara” consiste em apresentar,
de início, um pedido exorbitante, que naturalmente será recusado, depois do que se
formula um segundo pedido, então aceitável. Em uma experiência clássica, Citaldini et al.
solicitaram a alguns estudantes que acompanhassem, por duas horas, um grupo de jovens
delinquentes em uma visita ao zoológico. Formulada diretamente, essa solicitação obteve
somente 16,7% de aceitação. Entretanto, colocando-a após um pedido exorbitante, a taxa
elevou-se a 50%. Naturalmente, um “pé-na-por ta” ou uma “porta-na-cara” podem ser úteis
para se extorquir um ato custoso, o qual, por sua vez, consistirá em um ato aliciador, no
caso de um próximo pé-na-por ta. Com tal expediente, é possível obter comprometimentos
cada vez mais significativos. Essa técnica de “bola de neve” é efetivamente aplicada."
Qualquer dúvida escreve aí!!!
Espero ter ajudado.
Flw!!!
Estou lendo um livro chamado (Maquiavel Pedagogo - Pascal Bernardin). No início do livro fala sobre experimentos feitos por psicólogos, e teve um que me chamou atenção, sobre as falsas noçoes de tempo, ensinada pelo Mystery no livro Mystery Method, a tecnica chamada pelos psicólogos chama pé-na-porta quando aceita a falsa noção de tempo e porta-na-cara quando a técnica não for usada, segue trecho da pesquisa apresentada no livro:
"Pé na porta
Freedman e Fraser, em 1966, trazem à luz um fenômeno conhecido como pé-na-porta. Tratemos brevemente de duas de suas experiências.
Com a primeira delas, se buscava conhecer, em função da maneira como era
formulada a pergunta, o percentual de donas de casa dispostas a responder a uma enquete
a respeito de seus hábitos de consumo. Estimando que tal enquete deveria ser longa e
aborrecida, somente 22% aceitaram dela participar quando se lhes convidou a isso
diretamente. Mas os autores, dirigindo-se a uma segunda amostragem, fizeram preceder à
pergunta um processo preparatório bastante simples: três dias antes de formulá-la,
telefonaram aos membros desse grupo, solicitando-lhes que respondessem a oito
perguntas acerca de seus hábitos de consumo em matéria de produtos de limpeza.
Quando, três dias mais tarde, se lhes pediu para que se submetessem à mesma enquete
que fora feita com os membros da primeira amostragem, a taxa de aceitação elevou-se a
52%. Chama a atenção o fato de que um procedimento tão simples possua tamanho poder.
Portanto, o princípio do pé-na-porta é o seguinte: começa-se por pedir ao sujeito
que faça algo mínimo (ato aliciador), mas que esteja relacionado ao objetivo real da
manipulação, que se trata de algo bem mais importante (ato custoso). Assim, o sujeito
sente-se engajado, ou seja, psicologicamente preso por seu ato mínimo, anterior ao ato
custoso.
...
Técnica complementar à precedente, a “porta-na-cara” consiste em apresentar,
de início, um pedido exorbitante, que naturalmente será recusado, depois do que se
formula um segundo pedido, então aceitável. Em uma experiência clássica, Citaldini et al.
solicitaram a alguns estudantes que acompanhassem, por duas horas, um grupo de jovens
delinquentes em uma visita ao zoológico. Formulada diretamente, essa solicitação obteve
somente 16,7% de aceitação. Entretanto, colocando-a após um pedido exorbitante, a taxa
elevou-se a 50%. Naturalmente, um “pé-na-por ta” ou uma “porta-na-cara” podem ser úteis
para se extorquir um ato custoso, o qual, por sua vez, consistirá em um ato aliciador, no
caso de um próximo pé-na-por ta. Com tal expediente, é possível obter comprometimentos
cada vez mais significativos. Essa técnica de “bola de neve” é efetivamente aplicada."
Qualquer dúvida escreve aí!!!
Espero ter ajudado.
Flw!!!