- 06 Jul 2016, 16:30
#1007822
O homem planta em si mesmo a própria infelicidade que há de se colher depois.
Abel era guarda de transito numa das faixas mais movimentadas do bairro da Lapa o bairro mais boêmio do Rio De Janeiro, mesmo com toda movimentação dali vivia do trabalho pra casa e de casa pro trabalho todos os dias. Afinal não haveria ele de fazer percurso algum além desse ainda mais com a mulher que tinha casa, Abel era casado com Norma uma morena quente ao auge de seus 30 anos e homem nenhum negaria fogo a ela. Norma era gostosa de ponta a ponta e vestia-se inteiramente provocativa atiçando assim a imaginação de seu marido ou de qualquer um que tiver o prazer de avistar a sua imagem.
Abel havia conhecido sua mulher numa famosa gafieira do seu bairro. Norma por sua vez já observava Abel muito antes dele notá-la, em seu desfile na parada como militar a mulher já o fitava nos olhos e idealizava tal homem em sua vida.
A rotina do casal era bem simples a um olhar mais surreal, Norma saia para fazer sua xepa pela manhã e enriquecer o almoço de seu marido; Abel por sua vez saia para trabalhar e retornava para almoçar para dar seguimento ao resto do longo dia de trabalho. Ao chegar em casa Abel era recebido pelo carinho de sua mulher que o deitava a cabeça sobre suas coxas no sofá, o beijava e dava todo o amor que ele merecia. Chegava o raiar da noite e nas belas quartas feiras o time de coração de Abel entrava em campo, o Botafogo. Sua mulher em seu papel agradava o marido, o preparando um belo copo de leite quente para relaxar os ânimos daquele trabalhador agitado que assistia tenso o seu time perder gol atrás de gol. Já bebendo o leite, Abel percebia que era temperado com canela fazendo o seu gosto se tornar divino e com sabor tão leve que derretia sua delícia em sua língua. Ao fim do jogo Abel sentia sono e como num estalar de dedos caia no sono brevemente no sofá de sua sala; Sua mulher não o incomodava e o deixava ali a descansar do duro dia de trabalho que tivera.
Logo mais em seu acordar no raiar da manhã, Abel ia para a sua cama e avistava sua mulher deitada de bruços o esperando. Lindo era aquele tamanho volume que escondia a linda Bunda empinada de sua bela mulher por debaixo de sua baby doll vermelha e folgadinha. Abel não resistia a sua sensualidade e beijava a mulher inteira, a acordava em meio aos beijos e eles transavam por boa parte da manhã. O bom guarda ia trabalhar com um sorriso que dava pra ver até de costas.
Era notado que além de agradar seu marido, Norminha muitas vezes demonstrava grande ciúme por Abel quando via alguma das mulheres que passavam pela faixa o fitando com os olhos, Norma era de certa forma muito exagerada e até obsessiva em seus ataques de ciúme. O que de fato acontecia era que o medo tomava conta dela, era o medo de perde-lo. Abel se sentia o melhor homem do mundo, afinal uma mulher tão linda quanto Norma tendo tanto ciúme assim dele? Isso era uma verdadeira massagem no ego de qualquer homem nesse mundo.
A mulher de Abel era um verdadeiro tesouro, que mulher é essa que prepara um almoço tão gostoso e a noite nem cobra a atenção do marido o deixando dormir tranquilamente? Que mulher é essa que não nega fogo e faz tudo que o marido manda entre 4 paredes? Depois de tudo ainda acorda cedo e vai pra xepa para enriquecer mais ainda os ingredientes de preparo do almoço de seu Marido? Até brigar ela brigava por ele.
Afinal quem é essa mulher?
Essa mulher é o tesouro do homem inocente. Aquele que escolhe enxergar apenas o que vê só enxerga um pólo apenas.
Numa bela tarde Abel recebeu uma carta anônima com as seguintes escritas ‘’ Abel, sua mulher está te traindo, muito cuidado, é um amigo que o escreve’’. Abel ridicularizara a carta tal como um homem ridiculariza uma notícia absurda que vera no jornal.
- Como poderia existir alguém tão invejoso assim? – Relutava Abel com um sorriso sarcástico.
Abel rasgou a carta e continuou o seu dia. Porém, mais dias se passavam e mais cartas iam chegando.
Ele que antes as ridicularizava começou a comentar com a dona indiana do bar próximo a faixa que trabalhava, ela bem espiritualizada também acreditava que era inveja. Abel acabou se chateando, mas ainda assim continuou ridicularizando tal informação da carta mesmo que forçadamente.
Mais tarde Abel acabou olhando para sua mulher, começou a pensar no conteúdo da carta, por uns segundos sua consciência o atacou, ele não conseguia mais pensar naquilo sem sentir remorso por desconfiar de sua esposa, então pediu desculpas a sua mulher sem motivos a enchendo de beijos e carícias. Norminha sem entender nada apenas sorria e se entregava ao seu homem que ela acreditava estar em um surto de amor por ela.
Mais tempo se passou e as cartas vinham com cada vez mais detalhes, uma chamou a atenção de Abel: ‘’ Cuidado quando ela vai a feira pela manhã’’. Noutra mais ênfase ainda: ‘’ Cuidado com o leite que ela te dá a noite para você dormir’’. Tomado por seu senso emocional, Abel começou a despertar certa desconfiança em seu peito e decidiu investigar.
Como parte do cotidiano, Norminha chegou em casa de sua xepa, acabou percebendo certa estranheza na forma de tratamento de Abel para com ela que de homem caloroso com sua esposa passou a ser mais frio e de poucas palavras. Naquele dia Abel quase não falou. Caía a noite e Abel assistia sua novela. Norma por sua vez o ofereceu seu leite quente e Abel aceitou, mesmo o bebendo apenas fingiu que estava a dormir, ficou com um rabo de olho a observar a mulher que se arrumava para sair. Abel desconfiou e achou bem estranho a atitude de Norma, decidiu segui-la. Ao chegar ao local que Norma se encontrava, Abel a viu nos braços de outro homem e lembrou-se de todas as cartas que havia lido, o que antes era mentira, hoje eram verdades absolutas na mente de Abel que jogou todas as roupas de sua mulher pela janela ao chegar em casa, e rompera com sua amada.
Os dias se passaram e mesmo com o apoio de seu amigo de farda, Abel não conseguia esconder o rancor de sua mulher. Com o passar dos dias o rancor deu lugar a falta da presença da mulher da casa, Abel não sabia viver sem ela e muitas vezes era pego tendo alucinações com sua imagem só de olhar para uma de suas peças de roupa no canto do sofá.
Abel tentava resistir, em bela noite na gafieira dançou com uma dama na tentativa de esquecê-la, mas isso foi a lenha que causou um ataque de ciúmes de Norminha que passou a persegui-lo nas noites.
Abel resistiu a saudade, mas a sua solidão o atacava e ele acabou cedendo.
Abel reatou com norminha e se entregou a mulher novamente.
PENSAMENTO LOBO:
Pobre Abel.... por ter medo da solidão se entrega a uma situação que confronta os seus ideais, prefere ser traído a ficar sozinho, isso o torna o carrasco de si mesmo e refém de suas próprias carências.
Se olharmos a fundo existem muitos Abel’s por aí. Mesmo que eu tenha reconstruído esse conto de uma ficção retratada em uma tele novela que reprisou recentemente chamada caminho das índias, é notado que existe muito da ficção aplicada a realidade também. Os tais Abel’s são aqueles que temem tanto a só presença de si mesmos que se entregam a qualquer um apenas para não ter que lidar com a solidão. Mas existe outra analogia pouco observada por trás disso, é a analogia do inocente que se sente feliz pela máscara que a sua realidade veste e o engana.
Será mesmo que ele não era feliz dentro do mundo dele?
A verdade por trás de sua felicidade era nada mais nada menos do que o seu maior pesadelo. Tal face real seria o oposto da máscara que ele venerava diariamente.
O homem que se entrega aos seus medos e carências não só se entrega a um remédio que lhe alivia a dor mas não põe os ossos no lugar, mas também o entrega ao poço mais fundo que todos os outros poços que ele já encarou, pois é fugindo de seu confronto interno com os seus medos que o homem se põe a se curvar diante deles. Esse seria o inocente feliz que não suporta a realidade e prefere viver uma ilusão suportável a uma verdade dolorida. A Norminha sabia disso, ela jamais iria deixar de ser quem era e nem deixar de fazer o que fazia. O homem já estava entregue e não detinha a sabedoria necessária para buscar curar a sua dor no único local a qual fabricam tal remédio, dentro de si mesmo. Todas as respostas se encontram lá.
Trabalhando com a verdade ele iria perceber a maldade no mundo e tal crueldade não era só para com ele mas também para com todos a sua volta.
O verdadeiro sábio é visto como louco, depressivo e até mesmo invejoso pois ele não depende da mesma dose daqueles que bebem da fonte da ilusão. Quantas não foram as vezes que você desmascarou alguém e foi chamado assim? Muitos preferem atribuir negatividade a aqueles que despertaram da matrix a reconhecer a verdade. Muito cuidado devemos ter para não sermos atacados pelos ignorantes desse mundo, mas não os culpe, você também já foi assim. A verdade é um veneno para muito, por tanto são busque só o entendimento de si, busque também o entendimento das outras pessoas, essa será a chave que irá não só torná-lo um sábio, mas sim torná-lo detentor da verdade sobre si mesmo e sobre a vida que o cerca.
O maior inocente é aquele que segue a maré e se deixa levar pela emoção, esse é o Abel da vida. Não é na namorada bonita e de caráter que se encontra a essência que preenche seu vazio. Não é no dinheiro e no emprego dos sonhos que a satisfação o consome mantendo-o pleno em felicidade, nem muito menos no reconhecimento das pessoas que o admiram ou no seu carro do ano que se encontra na garagem. Tudo é apenas prazer e prazer é momentâneo. Só oque vem de dentro de você que é oque de fato oque te preenche.
Enfrente seu vazio e abrace a solidão. Sua maior riqueza se encontra naquilo que você mais foge, dentro de si mesmo.
Jamais atribua a uma pessoa o significado da sua felicidade. Pois se um dia o fizer estará dependendo da mesma fonte daqueles que o cercam.
Abraz
Lobo
Abel era guarda de transito numa das faixas mais movimentadas do bairro da Lapa o bairro mais boêmio do Rio De Janeiro, mesmo com toda movimentação dali vivia do trabalho pra casa e de casa pro trabalho todos os dias. Afinal não haveria ele de fazer percurso algum além desse ainda mais com a mulher que tinha casa, Abel era casado com Norma uma morena quente ao auge de seus 30 anos e homem nenhum negaria fogo a ela. Norma era gostosa de ponta a ponta e vestia-se inteiramente provocativa atiçando assim a imaginação de seu marido ou de qualquer um que tiver o prazer de avistar a sua imagem.
Abel havia conhecido sua mulher numa famosa gafieira do seu bairro. Norma por sua vez já observava Abel muito antes dele notá-la, em seu desfile na parada como militar a mulher já o fitava nos olhos e idealizava tal homem em sua vida.
A rotina do casal era bem simples a um olhar mais surreal, Norma saia para fazer sua xepa pela manhã e enriquecer o almoço de seu marido; Abel por sua vez saia para trabalhar e retornava para almoçar para dar seguimento ao resto do longo dia de trabalho. Ao chegar em casa Abel era recebido pelo carinho de sua mulher que o deitava a cabeça sobre suas coxas no sofá, o beijava e dava todo o amor que ele merecia. Chegava o raiar da noite e nas belas quartas feiras o time de coração de Abel entrava em campo, o Botafogo. Sua mulher em seu papel agradava o marido, o preparando um belo copo de leite quente para relaxar os ânimos daquele trabalhador agitado que assistia tenso o seu time perder gol atrás de gol. Já bebendo o leite, Abel percebia que era temperado com canela fazendo o seu gosto se tornar divino e com sabor tão leve que derretia sua delícia em sua língua. Ao fim do jogo Abel sentia sono e como num estalar de dedos caia no sono brevemente no sofá de sua sala; Sua mulher não o incomodava e o deixava ali a descansar do duro dia de trabalho que tivera.
Logo mais em seu acordar no raiar da manhã, Abel ia para a sua cama e avistava sua mulher deitada de bruços o esperando. Lindo era aquele tamanho volume que escondia a linda Bunda empinada de sua bela mulher por debaixo de sua baby doll vermelha e folgadinha. Abel não resistia a sua sensualidade e beijava a mulher inteira, a acordava em meio aos beijos e eles transavam por boa parte da manhã. O bom guarda ia trabalhar com um sorriso que dava pra ver até de costas.
Era notado que além de agradar seu marido, Norminha muitas vezes demonstrava grande ciúme por Abel quando via alguma das mulheres que passavam pela faixa o fitando com os olhos, Norma era de certa forma muito exagerada e até obsessiva em seus ataques de ciúme. O que de fato acontecia era que o medo tomava conta dela, era o medo de perde-lo. Abel se sentia o melhor homem do mundo, afinal uma mulher tão linda quanto Norma tendo tanto ciúme assim dele? Isso era uma verdadeira massagem no ego de qualquer homem nesse mundo.
A mulher de Abel era um verdadeiro tesouro, que mulher é essa que prepara um almoço tão gostoso e a noite nem cobra a atenção do marido o deixando dormir tranquilamente? Que mulher é essa que não nega fogo e faz tudo que o marido manda entre 4 paredes? Depois de tudo ainda acorda cedo e vai pra xepa para enriquecer mais ainda os ingredientes de preparo do almoço de seu Marido? Até brigar ela brigava por ele.
Afinal quem é essa mulher?
Essa mulher é o tesouro do homem inocente. Aquele que escolhe enxergar apenas o que vê só enxerga um pólo apenas.
Numa bela tarde Abel recebeu uma carta anônima com as seguintes escritas ‘’ Abel, sua mulher está te traindo, muito cuidado, é um amigo que o escreve’’. Abel ridicularizara a carta tal como um homem ridiculariza uma notícia absurda que vera no jornal.
- Como poderia existir alguém tão invejoso assim? – Relutava Abel com um sorriso sarcástico.
Abel rasgou a carta e continuou o seu dia. Porém, mais dias se passavam e mais cartas iam chegando.
Ele que antes as ridicularizava começou a comentar com a dona indiana do bar próximo a faixa que trabalhava, ela bem espiritualizada também acreditava que era inveja. Abel acabou se chateando, mas ainda assim continuou ridicularizando tal informação da carta mesmo que forçadamente.
Mais tarde Abel acabou olhando para sua mulher, começou a pensar no conteúdo da carta, por uns segundos sua consciência o atacou, ele não conseguia mais pensar naquilo sem sentir remorso por desconfiar de sua esposa, então pediu desculpas a sua mulher sem motivos a enchendo de beijos e carícias. Norminha sem entender nada apenas sorria e se entregava ao seu homem que ela acreditava estar em um surto de amor por ela.
Mais tempo se passou e as cartas vinham com cada vez mais detalhes, uma chamou a atenção de Abel: ‘’ Cuidado quando ela vai a feira pela manhã’’. Noutra mais ênfase ainda: ‘’ Cuidado com o leite que ela te dá a noite para você dormir’’. Tomado por seu senso emocional, Abel começou a despertar certa desconfiança em seu peito e decidiu investigar.
Como parte do cotidiano, Norminha chegou em casa de sua xepa, acabou percebendo certa estranheza na forma de tratamento de Abel para com ela que de homem caloroso com sua esposa passou a ser mais frio e de poucas palavras. Naquele dia Abel quase não falou. Caía a noite e Abel assistia sua novela. Norma por sua vez o ofereceu seu leite quente e Abel aceitou, mesmo o bebendo apenas fingiu que estava a dormir, ficou com um rabo de olho a observar a mulher que se arrumava para sair. Abel desconfiou e achou bem estranho a atitude de Norma, decidiu segui-la. Ao chegar ao local que Norma se encontrava, Abel a viu nos braços de outro homem e lembrou-se de todas as cartas que havia lido, o que antes era mentira, hoje eram verdades absolutas na mente de Abel que jogou todas as roupas de sua mulher pela janela ao chegar em casa, e rompera com sua amada.
Os dias se passaram e mesmo com o apoio de seu amigo de farda, Abel não conseguia esconder o rancor de sua mulher. Com o passar dos dias o rancor deu lugar a falta da presença da mulher da casa, Abel não sabia viver sem ela e muitas vezes era pego tendo alucinações com sua imagem só de olhar para uma de suas peças de roupa no canto do sofá.
Abel tentava resistir, em bela noite na gafieira dançou com uma dama na tentativa de esquecê-la, mas isso foi a lenha que causou um ataque de ciúmes de Norminha que passou a persegui-lo nas noites.
Abel resistiu a saudade, mas a sua solidão o atacava e ele acabou cedendo.
Abel reatou com norminha e se entregou a mulher novamente.
PENSAMENTO LOBO:
Pobre Abel.... por ter medo da solidão se entrega a uma situação que confronta os seus ideais, prefere ser traído a ficar sozinho, isso o torna o carrasco de si mesmo e refém de suas próprias carências.
Se olharmos a fundo existem muitos Abel’s por aí. Mesmo que eu tenha reconstruído esse conto de uma ficção retratada em uma tele novela que reprisou recentemente chamada caminho das índias, é notado que existe muito da ficção aplicada a realidade também. Os tais Abel’s são aqueles que temem tanto a só presença de si mesmos que se entregam a qualquer um apenas para não ter que lidar com a solidão. Mas existe outra analogia pouco observada por trás disso, é a analogia do inocente que se sente feliz pela máscara que a sua realidade veste e o engana.
Será mesmo que ele não era feliz dentro do mundo dele?
A verdade por trás de sua felicidade era nada mais nada menos do que o seu maior pesadelo. Tal face real seria o oposto da máscara que ele venerava diariamente.
O homem que se entrega aos seus medos e carências não só se entrega a um remédio que lhe alivia a dor mas não põe os ossos no lugar, mas também o entrega ao poço mais fundo que todos os outros poços que ele já encarou, pois é fugindo de seu confronto interno com os seus medos que o homem se põe a se curvar diante deles. Esse seria o inocente feliz que não suporta a realidade e prefere viver uma ilusão suportável a uma verdade dolorida. A Norminha sabia disso, ela jamais iria deixar de ser quem era e nem deixar de fazer o que fazia. O homem já estava entregue e não detinha a sabedoria necessária para buscar curar a sua dor no único local a qual fabricam tal remédio, dentro de si mesmo. Todas as respostas se encontram lá.
Trabalhando com a verdade ele iria perceber a maldade no mundo e tal crueldade não era só para com ele mas também para com todos a sua volta.
O verdadeiro sábio é visto como louco, depressivo e até mesmo invejoso pois ele não depende da mesma dose daqueles que bebem da fonte da ilusão. Quantas não foram as vezes que você desmascarou alguém e foi chamado assim? Muitos preferem atribuir negatividade a aqueles que despertaram da matrix a reconhecer a verdade. Muito cuidado devemos ter para não sermos atacados pelos ignorantes desse mundo, mas não os culpe, você também já foi assim. A verdade é um veneno para muito, por tanto são busque só o entendimento de si, busque também o entendimento das outras pessoas, essa será a chave que irá não só torná-lo um sábio, mas sim torná-lo detentor da verdade sobre si mesmo e sobre a vida que o cerca.
O maior inocente é aquele que segue a maré e se deixa levar pela emoção, esse é o Abel da vida. Não é na namorada bonita e de caráter que se encontra a essência que preenche seu vazio. Não é no dinheiro e no emprego dos sonhos que a satisfação o consome mantendo-o pleno em felicidade, nem muito menos no reconhecimento das pessoas que o admiram ou no seu carro do ano que se encontra na garagem. Tudo é apenas prazer e prazer é momentâneo. Só oque vem de dentro de você que é oque de fato oque te preenche.
Enfrente seu vazio e abrace a solidão. Sua maior riqueza se encontra naquilo que você mais foge, dentro de si mesmo.
Jamais atribua a uma pessoa o significado da sua felicidade. Pois se um dia o fizer estará dependendo da mesma fonte daqueles que o cercam.
Abraz
Lobo