- 17 Nov 2009, 22:37
#4126
Você é um campeão de jiu-jitsu e seu oponente não saca nada de artes marciais, mas sabe atirar muito bem um AR-15 de última geração. Quais são suas chances? Remotas...
Mas, e se você conseguir desarmar o adversário e levá-lo pro chão, quais serão suas chances agora? Bem melhores, porque você estará lutando com as SUAS armas, num campo em que domina.
Tudo bem, é um péssimo exemplo. A sedução não é uma guerra, nem mesmo um jogo, mas uma arte e uma dança. Mas, foi a melhor coisa que ocorreu ao falar daquela que é a maior arma de sedução de uma mulher desde os tempos imemoriais: sua beleza.
Ocorreu-me uma história melhor: na mitologia grega, o herói Ulisses, quando em sua Odisséia, teve que entrar no território das encantadoras sereias. Só que os pobres que eram enfeitiçados pelo canto das sereias caíam, hipnotizados, no mar, e eram devorados pelas nada amigáveis sereias quando os navios, desgovernados, se lançavam contra as rochas.
Ulisses, que era um valoroso guerreiro, queria ouvir o canto das sereias, mas para que não tivesse o mesmo fim que os menos astuciosos homens antes dele, pediu que seus homens o amarrassem num mastro, e colocassem cera nos próprios ouvidos, assim que se aproximassem das sereias. Ele instruiu a seus homens que, mesmo que enlouquecesse e ordenasse que os homens o soltassem, eles não deveriam obedecê-lo, pois ele estaria enlouquecido pelo canto enfeitiçador das adoráveis e assassinas sereias.
E assim aconteceu. Quando o barco de Ulisses se aproximou da ilha onde estavam as sereias, ele ele estava bem amarrado numa haste bem no meio do navio, e seus homens surdos ao maravilhoso canto. Ele pôde aproveitar o canto, enlouqueceu, ameaçou seus homens, que, a despeito de o admirarem, seguiram as ordens prévias de não obedecê-lo nesse transe. A história continua dizendo que o valente Ulisses conquistou o coração de Circe, uma das sereias, e que esta muito insistiu que ele permanecesse com ela, mas ele resistiu e seguiu viagem.
O que essa história nos ensina? Que a beleza de uma mulher é como o canto da sereia: ela nos embriaga, nos fascina, e nos tenta a nos lançar no mar atrás de sua bela miragem. A maioria dos homens, diante das sereias da vida real, se comporta como cachorrinhos abanando o rabo, como famintos mendigos implorando uma esmola, e não se admira que só consigam o desprezo dessas sereias, isto é, se afoguem em suas frustrações.
A solução que nos aponta Ulisses é o de nos imunizarmos à sua beleza, nos amarrando ao nosso barco, protegidos pelos nossos amigos. Como artistas da sedução, queremos e iremos ouvir o canto das sereias, e iremos nos apaixonar: mas nossos amigos devem nos lembrar de que a única forma de ignorar os encantos da beleza da sereia é nos amarrar ao barco, isto é, evitar lançar nosso interesse e atenção apenas em função de sua beleza.
Ignorando sua beleza, seu canto, o que ela tem a nos oferecer? Como queremos que ela se comporte? Quais são nossos valores, nossas expectativas e padrões que ela tem que atingir?
Mesmo que ela seja bela, aja como se ela não fosse... se ela fosse feia, você se humilharia e demonstraria interesse sem que ela fizesse algo por merecer? Sairia por aí abanando o rabo se ela agisse mal, o maltratasse?
Sim, Ulisses, grande lição... se nos é impossível ignorar o canto da bela sereia, amarremo-nos ao barco de nossos valores e padrões, e nos demovemos de lá a não ser que ela mereça.
Que ela cante para nós, que ela se mostre, que ela busque aprovação, mas nós, ainda que não surdos a seu canto, seremos guerreiros e heróis, lutando na nossa arena com as NOSSAS armas de sedução, e imunes às dela. Assim, poderemos vencer em nosso próprio território, em que somos hábeis: em nossa arte da sedução.
Mas, e se você conseguir desarmar o adversário e levá-lo pro chão, quais serão suas chances agora? Bem melhores, porque você estará lutando com as SUAS armas, num campo em que domina.
Tudo bem, é um péssimo exemplo. A sedução não é uma guerra, nem mesmo um jogo, mas uma arte e uma dança. Mas, foi a melhor coisa que ocorreu ao falar daquela que é a maior arma de sedução de uma mulher desde os tempos imemoriais: sua beleza.
Ocorreu-me uma história melhor: na mitologia grega, o herói Ulisses, quando em sua Odisséia, teve que entrar no território das encantadoras sereias. Só que os pobres que eram enfeitiçados pelo canto das sereias caíam, hipnotizados, no mar, e eram devorados pelas nada amigáveis sereias quando os navios, desgovernados, se lançavam contra as rochas.
Ulisses, que era um valoroso guerreiro, queria ouvir o canto das sereias, mas para que não tivesse o mesmo fim que os menos astuciosos homens antes dele, pediu que seus homens o amarrassem num mastro, e colocassem cera nos próprios ouvidos, assim que se aproximassem das sereias. Ele instruiu a seus homens que, mesmo que enlouquecesse e ordenasse que os homens o soltassem, eles não deveriam obedecê-lo, pois ele estaria enlouquecido pelo canto enfeitiçador das adoráveis e assassinas sereias.
E assim aconteceu. Quando o barco de Ulisses se aproximou da ilha onde estavam as sereias, ele ele estava bem amarrado numa haste bem no meio do navio, e seus homens surdos ao maravilhoso canto. Ele pôde aproveitar o canto, enlouqueceu, ameaçou seus homens, que, a despeito de o admirarem, seguiram as ordens prévias de não obedecê-lo nesse transe. A história continua dizendo que o valente Ulisses conquistou o coração de Circe, uma das sereias, e que esta muito insistiu que ele permanecesse com ela, mas ele resistiu e seguiu viagem.
O que essa história nos ensina? Que a beleza de uma mulher é como o canto da sereia: ela nos embriaga, nos fascina, e nos tenta a nos lançar no mar atrás de sua bela miragem. A maioria dos homens, diante das sereias da vida real, se comporta como cachorrinhos abanando o rabo, como famintos mendigos implorando uma esmola, e não se admira que só consigam o desprezo dessas sereias, isto é, se afoguem em suas frustrações.
A solução que nos aponta Ulisses é o de nos imunizarmos à sua beleza, nos amarrando ao nosso barco, protegidos pelos nossos amigos. Como artistas da sedução, queremos e iremos ouvir o canto das sereias, e iremos nos apaixonar: mas nossos amigos devem nos lembrar de que a única forma de ignorar os encantos da beleza da sereia é nos amarrar ao barco, isto é, evitar lançar nosso interesse e atenção apenas em função de sua beleza.
Ignorando sua beleza, seu canto, o que ela tem a nos oferecer? Como queremos que ela se comporte? Quais são nossos valores, nossas expectativas e padrões que ela tem que atingir?
Mesmo que ela seja bela, aja como se ela não fosse... se ela fosse feia, você se humilharia e demonstraria interesse sem que ela fizesse algo por merecer? Sairia por aí abanando o rabo se ela agisse mal, o maltratasse?
Sim, Ulisses, grande lição... se nos é impossível ignorar o canto da bela sereia, amarremo-nos ao barco de nossos valores e padrões, e nos demovemos de lá a não ser que ela mereça.
Que ela cante para nós, que ela se mostre, que ela busque aprovação, mas nós, ainda que não surdos a seu canto, seremos guerreiros e heróis, lutando na nossa arena com as NOSSAS armas de sedução, e imunes às dela. Assim, poderemos vencer em nosso próprio território, em que somos hábeis: em nossa arte da sedução.